Na Cimeira de Milão de 1985 os chefes de Estado decidiram celebrar o dia 9 de Maio como Dia da Europa, baseados na declaração feita em Paris, 35 anos antes.
Foi precisamente no dia 9 de Maio de 1950 que, em Paris, Robert Schuman, ministro dos Negócios Estrangeiros de França, fez uma declaração à imprensa realçando a necessidade da criação duma federação europeia, indispensável à preservação da paz.
Pairava no ar a ameaça de uma Terceira Guerra Mundial, quando ainda estavam bem presentes na memória de todos os horrores da Segunda Guerra Mundial, opondo países que se destruíram mutuamente, causando inúmeros prejuízos, não só materiais mas sobretudo morais: ódios, rancores e preconceitos.
Na sua longa história o «Velho Continente» conta, sem dúvida, momentos de glória, mas também episódios trágicos, de uma desumanidade total. É o caso do HOLOCAUSTO, um dos acontecimentos mais negros da história da humanidade.
É precisamente nas maiores adversidades que se revelam os verdadeiros heróis.
Eis a história duma HEROÍNA.
Enquanto a figura de Óscar Schindler era aclamada pelo mundo graças a Steven Spielberg, que se inspirou nele para rodar a película que conseguiria sete Óscares em 1993, narrando a vida deste industrial alemão que evitou a morte de 1.000 judeus nos campos de concentração, Irena Sendler continuava a ser uma heroína desconhecida fora da Polónia e apenas reconhecida no seu país por alguns historiadores, já que nos anos de obscurantismo comunista, tinham apagado a sua façanha dos livros oficiais de história.
Além disso, ela nunca contou a ninguém nada da sua vida durante aqueles anos. Contudo, em 1999 a sua história começou a ser conhecida, curiosamente, graças a um grupo de alunos de um instituto do Kansas e ao seu trabalho de final de curso sobre os heróis do Holocausto.
Na sua investigação conseguiram muito poucas referências sobre Irena. Só tinham um dado surpreendente: tinha salvo a vida de 2.500 crianças.
Como era possível que houvesse tão escassa informação sobre uma pessoa assim? A grande surpresa chegou quando, depois de procurar o lugar do túmulo de Irena, descobriram que a mesma não existia porque ela ainda vivia…e de facto ainda vive…
Hoje é uma anciã de 98 anos (nascida em 15 de Fevereiro de 1910), que reside num asilo do centro de Varsóvia, num quarto onde nunca faltam ramos de flores e cartas de agradecimento procedentes do mundo inteiro.
Quando a Alemanha invadiu o país em 1939, Irena era enfermeira no Departamento de Bem estar Social de Varsóvia, o qual administrava as cozinhas sociais comunitárias da cidade.
Em 1942 os nazis criaram um ghetto em Varsóvia. Irena, horrorizada pelas condições em que se vivia ali, uniu-se ao Conselho para Ajuda de Judeus. Conseguiu identificação da repartição de saúde, de cujas tarefas consistia a luta contra as doenças contagiosas.
Como os alemães invasores tinham medo de uma possível epidemia de tifo, permitiam que os polacos controlassem o recinto.
De imediato se pôs em contacto com as famílias, às quais ofereceu levar os filhos para fora do ghetto. Mas não lhes podia dar garantias de êxito. Era um momento horroroso - devia convencer os pais a que lhe entregassem os seus filhos, e eles perguntavam-lhe: “Podes prometer-me que o meu filho viverá…?”
Mas como podia alguém prometer, quando nem sequer se sabia se conseguiriam sair do ghetto? A única certeza era que as crianças morreriam se permanecessem nele.
As mães e as avós não queriam separar-se dos filhos e netos.
Irena entendia-as muito bem, pois ela mesma era mãe, e sabia perfeitamente que, de todo o processo que ela levava a cabo com as crianças, o momento mais duro era o da separação.
Cada vez que lhe acontecia algo deste género, lutava com mais força para salvar mais crianças.
Começou a tirá-las em ambulâncias como vítimas de tifo, mas de imediato se valeu de tudo o que estava ao seu alcance para escondê-las e tirá-las dali: caixotes de lixo, caixas de ferramentas, carregamentos de mercadorias, sacos de batatas, ataúdes…Nas suas mãos qualquer elemento se transformava numa via de escape.
Conseguiu recrutar pelo menos uma pessoa de cada um dos dez centros do Departamento de Bem estar Social. Com essa ajuda elaborou centenas de documentos falsos com assinaturas falsificadas, dando identidades temporárias às crianças judias.
Irena vivia os tempos da guerra pensando nos tempos de paz. Por isso não lhe bastava somente manter essas crianças com vida. Queria que um dia pudessem recuperar os seus verdadeiros nomes, a sua identidade, as suas histórias pessoais, as suas famílias.
Então idealizou um arquivo que registava os nomes das crianças e das suas novas identidades. Anotava os dados em pequenos pedaços de papel e guardava-os dentro de frascos de conserva, que depois enterrava debaixo de uma macieira, no jardim da sua vizinha.
Ali guardou, sem que ninguém o suspeitasse, o passado de 2.500 crianças, até que os nazis se foram embora.
Mas um dia os nazis souberam das suas actividades. Em 20 de Outubro de 1943, Irena Sendler foi detida pela Gestapo, e levada para a prisão de Pawiak, onde foi brutalmente torturada.
Num colchão de palha da sua cela encontrou uma estampa de Jesus Cristo. Conservou-a como o resultado de um acaso milagroso naqueles duros momentos da sua vida, até ao ano de 1979, em que se desfez dela e a ofereceu a João Paulo II.
Irena era a única que sabia os nomes e as direcções das famílias que albergavam as crianças judias. Suportou a tortura e recusou-se a atraiçoar os seus colaboradores ou qualquer das crianças ocultas. Quebraram-lhe os pés e as pernas, além de lhe imporem inumeráveis torturas. No entanto ninguém pôde domar a sua vontade.
Assim, foi sentenciada à morte. Uma sentença que nunca se cumpriu porque, a caminho do lugar da execução, o soldado que a levava deixou-a escapar. A Resistência tinha-o subornado porque não queriam que Irena morresse com o segredo da localização das crianças. Oficialmente figurava nas listas dos executados, daí que, a partir de então, Irena continuou a trabalhar, mas com uma identidade falsa.
Ao findar a guerra, ela mesma desenterrou os frascos e utilizou as notas para encontrar as 2.500 crianças que colocara em famílias adoptivas.
Reuniu-as aos seus parentes disseminados por toda a Europa, mas a maioria tinha perdido os seus familiares nos campos de concentração nazis.
As crianças só a conheciam pelo seu nome de código: Jolanta.
Anos mais tarde, a sua história apareceu num jornal, acompanhada de fotos suas da época. Várias pessoas começaram a telefonar para dizer-lhe: “Recordo a tua cara…sou uma dessas crianças, devo-te a minha vida, o meu futuro, e gostaria de ver-te…”
Irena tem no seu quarto centenas de fotos com algumas daquelas crianças sobreviventes ou com filhos delas.
O seu pai, um médico que faleceu de tifo, quando ela era ainda pequena, inculcou-lhe o seguinte: “Ajuda sempre o que se está a afogar, sem levar em conta a sua religião ou nacionalidade. Ajudar cada dia alguém, tem que ser uma necessidade que saia do coração”.
Há muitos anos que Irena Sendler está presa a uma cadeira de rodas, devido às lesões provocadas pelas torturas sofridas às mãos da Gestapo.
Não se considera uma heroína.
Nunca se atribuiu crédito algum pelas suas acções.
Sempre que a interrogam sobre o assunto, Irena diz: “Poderia ter feito mais, e este lamento continuará comigo até ao dia em que eu morrer”
“Não se plantam sementes de comida. Plantam-se sementes de bondades.
Tratem de fazer um círculo de bondades, estas vos rodearão e vos farão crescer mais e mais”.
Irena Sendler
Em Novembro de 2003 o Presidente da República, Aleksander Kwasniewski, outorgou-lhe a mais alta distinção civil da Polónia – a Ordem da Águia Branca.
Irena foi acompanhada por familiares e por uma das meninas salvas.
Foi precisamente no dia 9 de Maio de 1950 que, em Paris, Robert Schuman, ministro dos Negócios Estrangeiros de França, fez uma declaração à imprensa realçando a necessidade da criação duma federação europeia, indispensável à preservação da paz.
Pairava no ar a ameaça de uma Terceira Guerra Mundial, quando ainda estavam bem presentes na memória de todos os horrores da Segunda Guerra Mundial, opondo países que se destruíram mutuamente, causando inúmeros prejuízos, não só materiais mas sobretudo morais: ódios, rancores e preconceitos.
Na sua longa história o «Velho Continente» conta, sem dúvida, momentos de glória, mas também episódios trágicos, de uma desumanidade total. É o caso do HOLOCAUSTO, um dos acontecimentos mais negros da história da humanidade.
É precisamente nas maiores adversidades que se revelam os verdadeiros heróis.
Eis a história duma HEROÍNA.
Irena Sendler
A mãe das crianças do Holocausto
A mãe das crianças do Holocausto
Enquanto a figura de Óscar Schindler era aclamada pelo mundo graças a Steven Spielberg, que se inspirou nele para rodar a película que conseguiria sete Óscares em 1993, narrando a vida deste industrial alemão que evitou a morte de 1.000 judeus nos campos de concentração, Irena Sendler continuava a ser uma heroína desconhecida fora da Polónia e apenas reconhecida no seu país por alguns historiadores, já que nos anos de obscurantismo comunista, tinham apagado a sua façanha dos livros oficiais de história.
Além disso, ela nunca contou a ninguém nada da sua vida durante aqueles anos. Contudo, em 1999 a sua história começou a ser conhecida, curiosamente, graças a um grupo de alunos de um instituto do Kansas e ao seu trabalho de final de curso sobre os heróis do Holocausto.
Na sua investigação conseguiram muito poucas referências sobre Irena. Só tinham um dado surpreendente: tinha salvo a vida de 2.500 crianças.
Como era possível que houvesse tão escassa informação sobre uma pessoa assim? A grande surpresa chegou quando, depois de procurar o lugar do túmulo de Irena, descobriram que a mesma não existia porque ela ainda vivia…e de facto ainda vive…
Hoje é uma anciã de 98 anos (nascida em 15 de Fevereiro de 1910), que reside num asilo do centro de Varsóvia, num quarto onde nunca faltam ramos de flores e cartas de agradecimento procedentes do mundo inteiro.
Quando a Alemanha invadiu o país em 1939, Irena era enfermeira no Departamento de Bem estar Social de Varsóvia, o qual administrava as cozinhas sociais comunitárias da cidade.
Em 1942 os nazis criaram um ghetto em Varsóvia. Irena, horrorizada pelas condições em que se vivia ali, uniu-se ao Conselho para Ajuda de Judeus. Conseguiu identificação da repartição de saúde, de cujas tarefas consistia a luta contra as doenças contagiosas.
Como os alemães invasores tinham medo de uma possível epidemia de tifo, permitiam que os polacos controlassem o recinto.
De imediato se pôs em contacto com as famílias, às quais ofereceu levar os filhos para fora do ghetto. Mas não lhes podia dar garantias de êxito. Era um momento horroroso - devia convencer os pais a que lhe entregassem os seus filhos, e eles perguntavam-lhe: “Podes prometer-me que o meu filho viverá…?”
Mas como podia alguém prometer, quando nem sequer se sabia se conseguiriam sair do ghetto? A única certeza era que as crianças morreriam se permanecessem nele.
As mães e as avós não queriam separar-se dos filhos e netos.
Irena entendia-as muito bem, pois ela mesma era mãe, e sabia perfeitamente que, de todo o processo que ela levava a cabo com as crianças, o momento mais duro era o da separação.
Algumas vezes, quando Irena ou as suas ajudantes voltavam para visitar as famílias e tentar fazê-las mudar de opinião, descobriam que todos tinham sido levados de comboio para os campos de morte.
Começou a tirá-las em ambulâncias como vítimas de tifo, mas de imediato se valeu de tudo o que estava ao seu alcance para escondê-las e tirá-las dali: caixotes de lixo, caixas de ferramentas, carregamentos de mercadorias, sacos de batatas, ataúdes…Nas suas mãos qualquer elemento se transformava numa via de escape.
Conseguiu recrutar pelo menos uma pessoa de cada um dos dez centros do Departamento de Bem estar Social. Com essa ajuda elaborou centenas de documentos falsos com assinaturas falsificadas, dando identidades temporárias às crianças judias.
Irena vivia os tempos da guerra pensando nos tempos de paz. Por isso não lhe bastava somente manter essas crianças com vida. Queria que um dia pudessem recuperar os seus verdadeiros nomes, a sua identidade, as suas histórias pessoais, as suas famílias.
Então idealizou um arquivo que registava os nomes das crianças e das suas novas identidades. Anotava os dados em pequenos pedaços de papel e guardava-os dentro de frascos de conserva, que depois enterrava debaixo de uma macieira, no jardim da sua vizinha.
Ali guardou, sem que ninguém o suspeitasse, o passado de 2.500 crianças, até que os nazis se foram embora.
Mas um dia os nazis souberam das suas actividades. Em 20 de Outubro de 1943, Irena Sendler foi detida pela Gestapo, e levada para a prisão de Pawiak, onde foi brutalmente torturada.
Num colchão de palha da sua cela encontrou uma estampa de Jesus Cristo. Conservou-a como o resultado de um acaso milagroso naqueles duros momentos da sua vida, até ao ano de 1979, em que se desfez dela e a ofereceu a João Paulo II.
Irena era a única que sabia os nomes e as direcções das famílias que albergavam as crianças judias. Suportou a tortura e recusou-se a atraiçoar os seus colaboradores ou qualquer das crianças ocultas. Quebraram-lhe os pés e as pernas, além de lhe imporem inumeráveis torturas. No entanto ninguém pôde domar a sua vontade.
Assim, foi sentenciada à morte. Uma sentença que nunca se cumpriu porque, a caminho do lugar da execução, o soldado que a levava deixou-a escapar. A Resistência tinha-o subornado porque não queriam que Irena morresse com o segredo da localização das crianças. Oficialmente figurava nas listas dos executados, daí que, a partir de então, Irena continuou a trabalhar, mas com uma identidade falsa.
Ao findar a guerra, ela mesma desenterrou os frascos e utilizou as notas para encontrar as 2.500 crianças que colocara em famílias adoptivas.
Reuniu-as aos seus parentes disseminados por toda a Europa, mas a maioria tinha perdido os seus familiares nos campos de concentração nazis.
As crianças só a conheciam pelo seu nome de código: Jolanta.
Anos mais tarde, a sua história apareceu num jornal, acompanhada de fotos suas da época. Várias pessoas começaram a telefonar para dizer-lhe: “Recordo a tua cara…sou uma dessas crianças, devo-te a minha vida, o meu futuro, e gostaria de ver-te…”
Irena tem no seu quarto centenas de fotos com algumas daquelas crianças sobreviventes ou com filhos delas.
O seu pai, um médico que faleceu de tifo, quando ela era ainda pequena, inculcou-lhe o seguinte: “Ajuda sempre o que se está a afogar, sem levar em conta a sua religião ou nacionalidade. Ajudar cada dia alguém, tem que ser uma necessidade que saia do coração”.
Há muitos anos que Irena Sendler está presa a uma cadeira de rodas, devido às lesões provocadas pelas torturas sofridas às mãos da Gestapo.
Não se considera uma heroína.
Nunca se atribuiu crédito algum pelas suas acções.
Sempre que a interrogam sobre o assunto, Irena diz: “Poderia ter feito mais, e este lamento continuará comigo até ao dia em que eu morrer”
“Não se plantam sementes de comida. Plantam-se sementes de bondades.
Tratem de fazer um círculo de bondades, estas vos rodearão e vos farão crescer mais e mais”.
Irena Sendler
Em Novembro de 2003 o Presidente da República, Aleksander Kwasniewski, outorgou-lhe a mais alta distinção civil da Polónia – a Ordem da Águia Branca.
Olá, miga
ResponderEliminarEspantada de me veres aqui? Pois fica sabendo que venho cá todas as quintas e domingos. Porquê? Adivinha. Eu tb tive que adivinhar (mas não adivinhei, apenas verifiquei, com o meu olho clínico) que a Folha da Mariazita sai sempre a esses dias. E esta, hein???
Mas deixemos os entretantos e passemos aos finalmentes, finalmente! (sabes como eu sou quando me ponho a falar... LOL
Raramente deixo comentário, como certamente já verificaste. Pronto, não batas mais!
Eu digo porquê. Para dizer alguma coisa só podia ser elogio. E sabes que o meu forte, o que me dá gozo mesmo, é dar cacetada. É o que faço, quando ando aí de blog em blog. Mas, atenção, não bato nos bloguistas, não senhora! Dou porrada (desculpa-me o termo, sei que não gostas, mas sabe tão bem!) nos gajos (outra!!!) de quem eles falam mal, com toda a razão.
Não fiques preocupada, uso sempre o anonimato. Como não tenho nenhum blog, não me podem caçar. É que dizem que a pide acabou, que Caxias e Peniche estão fechadas, mas nunca se sabe. A tua amiga Prudência também me visita de vez em quando...
Pronto, já lancei o veneno todo LOL agora deixa-me falar do teu post.
Mais uma vez constato (gostas desta???) que o teu blog mantém a característica inicial - prestar informação numa linguagem acessível, agradável de ler.
Este último post presta homenagem a uma mulher que eu não conhecia.
Apetece-me dizer - esta mulher não é deste mundo! Tal como a Madre Teresa de Calcutá e tantas outras.
São doutro planeta, só pode.
Olha, miguinha, agora ficava aqui à palheta até amanhã, mas não pode ser, este paleio já vai longo.
Aquele abraço e beijos do teu velho
Jorge
Não é menosprezar a postagem.
ResponderEliminarSó há poucos dias, talvez mesmo no dia 9, me foi dado conhecer a história de Irena Sendler.
Mais um(a) anónimo(a) que neste mundo passou despercebido, mas deixou obra.
Não recebeu condecorações nem benesses e salvou, indiferentemente, vidas.
São estas vidas que a história não conta.
Mas a história é escrita para se vender, não para se investigar.
Obrigada pela visita.
Vou tentar voltar pois gostei do que li antes ...
Cumprimentos dO
xistosa
Oi, Jorge, velho "migo"
ResponderEliminarGastaste o espaço todo! Agora mal posso responder!!!
Vou fazer uma letra pequenina, bem apertadinha, a ver se cabe qualquer coisita.
Pois é, meu velho, continuas igual a ti próprio. A irreverência é o teu prato forte, como sempre foi.
Quando fores ver o céu aos quadradinhos levo-te um maço de cigarros, prometo! E não me esquecerei das flores... sei o teu fraquinho por orquídeas, ou não fosse também o meu...
Pela parte que falaste com juízo, só posso dizer "Obrigada"!
Acho que o meu blog peca um bocado por ser demasiado sério. Deve ser a tendência natural para contrabalançar o meu espírito brincalhão. Tenho que lhe dar uma volta, publicar anedotas e coisas assim. Que tal a ideia???
Acabou o espaço :)))))))))
Só há um cadinho muito pequenino para te mandar um xi coração e muitas beijocas.
Tua miguinha
Mariazita
Xistosa
ResponderEliminarEu também não conhecia a história da Irena Sendler. E descobri-a por acaso.
Andava na Net à procura duma informação que precisava, quando me deparei com o relato da vida dela, em espanhol. Fiquei encantada, e resolvi traduzir, o melhor que pude...e publicar. Omiti muitas partes que me pareceram menos relevantes, porque o texto era muito extenso, e os posts demasiado grandes aborrecem.
E como normalmente só "publico" à 5ª. feira e ao Domingo, e o Dia da Europa calhou à 6ª.feira, pareceu-me que podia associar uma coisa à outra. E aí está!
Obrigada por ter vindo. Ainda bem que gostou.
Um abraço
Mariazita
Murió la polaca que salvó a 2.500 niños judíos de los nazis
ResponderEliminarIrene Sendler
Irena Sendler, quien rescató a los pequeños sacandolos a escondidas del gueto de Varsovia, falleció a los 98 años de edad. El año pasado le habían rendido un homenaje y la nominaron para el premio Nobel de la Paz.
Não traduzi, pois andava à procura doutra notícia e de chofre surgiu esta. Não tive etmpo.
mas para os portugueses o espanhol é mais ou menos fácil.
O inverso é que é um castigo ...
Xistosa
ResponderEliminarTambién conocida como "el ángel del Gueto de Varsovia", ha sido presentada como candidata para el premio Nobel de la Paz por el...
A minha fonte não é a mesma que a sua... :))))mas no fundo a história é igual. Nem podia ser diferente.
Quanto a ter traduzido e publicado em português, deixe-me contar-lhe uma pequena história:
Há muitos anos, em Lourenço Marques (ainda não era Maputo) eu ia na rua com minha cunhada, médica.
No exercício da sua profissão, com visitas domiciliárias, ela conhecia relativamente bem a cidade, onde vivia há 2 ou 3 anos.(eu estava de passagem)
A certa altura do nosso passeio acercou-se um sul africano que se dirigiu a ela e, em inglês, perguntou-lhe onde ficava uma determinada rua. Ela olhou, encolheu os ombros com um ar de quem queria dizer "não entendo", e afastamo-nos. Eu fiquei admirada, e perguntei se ela não sabia o que ele queria. Resposta imediata: Claro que sim! Mas quando eu vou à terra deles tenho que falar inglês, para me perceberem. Portanto, ele que fale português, que é o que se fala aqui.
Pois muito bem. Estou em Portugal, falo e escrevo em português!
Sei que a maioria dos portugueses entende o espanhol, mas sou uma defensora acérrima da língua pátria (que infelizmente anda tão maltratada...)
Mas isso é outra conversa. Fica para outra oportunidade...
Um abraço
Mariazita
No melhor pano caiu uma nódoa.
ResponderEliminarMas eu explico ...
Regularmente tenho cerca de 100 blogs que me visitam.
Gosto de retribuir.
Por lapso, ao ver umas imagens, pensei que estava a ler o El País, jornal, que conjuntamente com o El Mundo e o Faro de Vigo, tento LER TODOS os dias.
Sou um apaixonado por um bocado de Espanha, (La Manga del Mar Menor).
Tenho um filho com 32 anos que está solteiro.
É médico dentista em Manchester ... logo que case, vendo a barraca onde moro, uma pequena moradia nos arredores do Porto, mas com acesso ao centro da cidade, 100 vezes melhor que habitantes da dita.
Como a filha está arrumada, com o Curso de Gestão Hoteleira e Turismo, parece-me que é assim que se designa, já acabou a Licenciatura, depois de ter o bacharelato e está casada e tem emprego, nada me prende a este país de ladrões.
Ando em tribunal com o Fisco desde 2000.
Só pagam ao fim de 11 anos e são uns milhares, alguns ainda são contos ...
Eu votei neles, só me posso insultar quando estou ao espelho.
Mas qualquer um é enganado ...
Também tive um cunhado médico, salvo erro num hospital em Lourenço Marques, (não sei se havia mais) e outros(as), dois, professores, mas já foi no século passado e esqueci tudo.
Até 31 meses de tropa em Angola.
Agora sou um português à espera duma passagem definitiva para Espanha.
É que o meu maior sonho, eu que tirei um curso de engenharia, tive um sonho há muitos anos.
Ter um restaurante.
Não como os tradicionais ...
Uma coisa à xistosa, quero dizer, à josé torres e nisto, tenho algum apoio da minha mulher que está reformada do ensino ... mas continua num colégio.
Uma boa semana eu vou aparecer ...
Olá, Xistosa
ResponderEliminarUltimamente parece que é moda dizer mal dos espanhóis. Não sei se não haverá nisso um pouquinho de dor de cotovelo...
Pessoalmente não tenho a mínima razão de queixa.
Das muitas vezes que tenho visitado Espanha, quer continente quer ilhas (Maiorca, Canárias) sempre fui bem tratada. Coisa que não acontece no Algarve, especialmente no verão.
Ai! La Manga del Mar Menor! Já lá estive várias vezes. Praia maravilhosa! E não só La Manga, Tossa del Mar, Salou...e tantas, tantas outras! Não dispenso fazer férias lá, todos os anos. Na 2ª.quinzena de Agosto aí vou eu!
Quem andou por África já não aguenta estas águas frias daqui.
Agora vou dar uma volta, tenho umas visitinhas para fazer... :))
Um abraço
Mariazita
Querida Mariazita
ResponderEliminarEste acontecimento eu já conhecia,mas muito gostei de o ler, escrito pela minha amiga.
Há heroínas e heroínas! E esta teve um elevadíssimo mérito.
Um beijinho
Beatriz