Olá. Sou, de novo, a Líria.
A nossa querida
Mariazita, que se encontra em franca recuperação (mas é isso mesmo, “em
recuperação") ainda não se sente com forças bastantes para tratar do blogue.
Decidi fazer-lhe uma
surpresa e lembrar-vos que hoje A CASA
DA MARIQUINHAS completa treze anos. (conto convosco para me defenderem no caso
de ela “me dar na cabeça” 😊)
Mas eu não tenho grande
jeito para estas coisas – haja em vista o “OLHAI OS LÍRIOS DO MACUÁ” que foi,
na sua quase totalidade, gerido pela minha amiga.
Então fui revirar o seu
baú e descobri um poema que ela compôs e publicou num outro Aniversário do
blogue. Como gosto muito dele transcrevi-o para aqui. Espero que gostem de
recordar.
Com a esperança de que no
próximo post, no dia 1 de Março, já não me ponham a vista em cima 😊, e a nossa Mariazita já possa estar
presente, deixo um beijinho.
Líria
Antes do poema,
convido-vos a fazer um brinde a esta “CASA” e à sua progenitora. (Como me
encontro no campo, devido à Covid, o brinde é feito no meio ambiente, ao ar
livre 😊)
SE EU
PUDESSE FALAR COM ESTA «CASA»
Se eu pudesse falar com esta «casa»
Há vários anos nascida,
Iria lembrar-lhe os dias,
As horas, e até os meses,
Feitos
de alegres momentos,
Também
de alguns revezes,
E
coragem desmedida,
Enganos,
desenganos,
Amores
e desamores
Juntos
amadurecemos.
As
ilusões da vida,
Os
caminhos que trilhou,
Atrevido, sem temores,
Acompanhei, enternecida.
Começa a sentir cansaço,
Dos anos já nota o peso.
As têmporas embranquecidas,
E o vigor enfraquecido,
Fazem-lhe sentir que os dias
Se revezam com as noites,
Num vaivém enlouquecido.
Eis
que se aproxima a hora
De
o espírito descansar.
Vê,
feliz, à sua volta
O
grande amor e carinho
Dos
que o vêm saudar.
Agradece, retribui,
E,
sorrindo, vai sonhar.
Mariazita