Para ele o meu beijo de agradecimento.
Obrigada, meu querido Poeta.
Obrigada, meu querido Poeta.
Mãe!
Humberto Rodrigues Neto
(Humberto - Poeta)
Tu foste, mãe, na treva a claridade,
na dor meu riso e na tormenta o norte,
a doce companheira e a consorte
das minhas horas de infelicidade!
Que anjo não foste, toda vez que a sorte
não me sorriu! E com que imensidade
de amor, desvelo e angelical bondade
tu me ensinaste a ser paciente e forte!
E hoje a alegria anda a sorrir nos ares...
é o “Dia das Mães” numa porção de lares
e eu vou fingindo que inda o comemoro!
Mas teu espírito, a me amar afeito,
vem doer tão docemente no meu peito,
que eu cerro os olhos... pendo a fronte... e choro!
Humberto Rodrigues Neto
(Humberto - Poeta)
Tu foste, mãe, na treva a claridade,
na dor meu riso e na tormenta o norte,
a doce companheira e a consorte
das minhas horas de infelicidade!
Que anjo não foste, toda vez que a sorte
não me sorriu! E com que imensidade
de amor, desvelo e angelical bondade
tu me ensinaste a ser paciente e forte!
E hoje a alegria anda a sorrir nos ares...
é o “Dia das Mães” numa porção de lares
e eu vou fingindo que inda o comemoro!
Mas teu espírito, a me amar afeito,
vem doer tão docemente no meu peito,
que eu cerro os olhos... pendo a fronte... e choro!
E porque conheço o apurado senso de humor do Poeta, sei que, depois de nos brindar com versos tão comoventes, vai apreciar que eu termine este tema com uma “gracinha” para nos fazer sorrir.
Toca o telefone:
- Estou? Mãe? Posso deixar os meninos consigo hoje à noite?
- Vais sair?
- Vou.
- Com quem?
- Com um amigo.
- Não entendo porque é que te separaste do teu marido, um homem tão bom...
- Mãe! Eu não me separei dele! ELE é que se separou de mim!
- Pois ... ficas sem marido e agora sais com qualquer um...
- Eu não saio com qualquer um. Posso deixar aí os meninos?
- Eu nunca te deixei com a minha mãe, para sair com um homem que não fosse o teu pai!
- Eu sei, mãe. Há muita coisa que a mãe fez e que eu não faço!
- O que é que queres dizer com isso?
- Nada, mãe ! Só quero saber se posso deixar aí os meninos.
- Vais passar a noite com o outro? E se o teu marido vier a saber?
- Meu EX-marido! Não acho que se importe, ele não deve ter dormido uma única noite sozinho desde a separação!
- Então sempre vais dormir com o vagabundo!
- Não é um vagabundo!!!
- Um homem que sai com uma divorciada com filhos, só pode ser um
vagabundo, um oportunista!
- Não vou discutir, mãe. Posso deixar aí os meninos ou não?
- Coitaditos dos miúdos…com uma mãe assim...
- Assim como?
- Irresponsável! Inconsequente! Por isso é que o teu marido te deixou!
- Chega, mãe!
- Ainda por cima gritas comigo! Aposto que com o vagabundo com quem vais sair, tu não gritas.
- Agora está preocupada com o vagabundo?
- Eu não disse que era um vagabundo!? Eu percebi logo!
- Tchau, mãe!
Desconheço a autoria
Querida Mariazita
ResponderEliminarPrecisamos de rir e chorar: dizem que faz bem.
Comoveu-me imenso o poema que apresentou, até porque já não posso comemorar este Dia com a minha querida Mãe.
Quanto ao segundo texto, é, infelizmente, um fiel retrato de parte da nossa actual sociedade.
Aproveito para lhe agradecer os votos de Feliz Natal que me deixou e desejar-lhe um excelente 2019, com muita saúde. Estou em dois serviços de «voluntariado» que me não deixam vir, muito
frequentemente, como gostaria,visitar os blogues das amigas.
Um grande abraço
Beatriz