Puxa, meu Deus... por que é que a gente sofre tanto?
...por que é que o pranto chega sem ser convidado?
Por que é que a vida é feita de desencanto?
Por que o encanto mostra sempre o outro lado?
Puxa, meu Deus, por que é que o sonho se dissipa?
... por que é que a dor se antecipa ao sorriso ?
Por que é, Senhor, que o nosso amor não participa
Da emoção de um coração tão... indeciso?
Puxa, meu Deus, há tanto sonho em cada peito
Insatisfeito, procurando a alegria
Da emoção de ser feliz, quando é desfeito
Todo o desejo de dar vida à fantasia...
Puxa, meu Deus, se a verdade é tão cruel,
Que a gente minta a solidão e, nos espelhos,
A gente veja um anjo vindo lá do céu
E nunca um homem solitário... de joelhos.
Puxa, meu Deus, é muito triste ser adulto
E ver o sonho envelhecer dentro de nós...
Ver os desejos transformarem-se no vulto
Da solidão humanamente tão atroz...
Puxa, meu Deus, há um milagre em cada prece
Que arrefece quando a angústia é poderosa,
Mas teu amor supera a dor que entristece
O nosso amor, quando a tristeza é mais teimosa.
E se o milagre improvável acontece,
Puxa, meu Deus, a sensação que nos invade
É tão bonita que cativa e enternece
O coração com a mais subtil felicidade...
Por isso, Deus... faz com que a gente realize
Nossos desejos de maneira natural
E que o amor que há em ti nos tranquilize
Quando a angústia nos trouxer a dor e o mal.
Que o teu milagre surja sempre em cada irmão
Que nos ensine até mesmo sem querer
Que é no pulsar do mais tristonho coração
Que cada sonho faz o amor sobreviver.
Que cada amigo, cada irmão, cada pessoa
Nos surpreenda e nos faça acreditar,
Que cada sonho é uma alma que voa
Quando a intenção de ser irmão nos faz voar.
Luiz Poeta
Às 19 h e 25 min do dia 25 de Fevereiro de 2007
Luiz Gilberto de Barros – Luiz Poeta - é Director Cultural da Associação Cultural Encontros Musicais, Quinto Académico da Academia Virtual Luso Brasileira de Letras.Por que o encanto mostra sempre o outro lado?
Puxa, meu Deus, por que é que o sonho se dissipa?
... por que é que a dor se antecipa ao sorriso ?
Por que é, Senhor, que o nosso amor não participa
Da emoção de um coração tão... indeciso?
Puxa, meu Deus, há tanto sonho em cada peito
Insatisfeito, procurando a alegria
Da emoção de ser feliz, quando é desfeito
Todo o desejo de dar vida à fantasia...
Puxa, meu Deus, se a verdade é tão cruel,
Que a gente minta a solidão e, nos espelhos,
A gente veja um anjo vindo lá do céu
E nunca um homem solitário... de joelhos.
Puxa, meu Deus, é muito triste ser adulto
E ver o sonho envelhecer dentro de nós...
Ver os desejos transformarem-se no vulto
Da solidão humanamente tão atroz...
Puxa, meu Deus, há um milagre em cada prece
Que arrefece quando a angústia é poderosa,
Mas teu amor supera a dor que entristece
O nosso amor, quando a tristeza é mais teimosa.
E se o milagre improvável acontece,
Puxa, meu Deus, a sensação que nos invade
É tão bonita que cativa e enternece
O coração com a mais subtil felicidade...
Por isso, Deus... faz com que a gente realize
Nossos desejos de maneira natural
E que o amor que há em ti nos tranquilize
Quando a angústia nos trouxer a dor e o mal.
Que o teu milagre surja sempre em cada irmão
Que nos ensine até mesmo sem querer
Que é no pulsar do mais tristonho coração
Que cada sonho faz o amor sobreviver.
Que cada amigo, cada irmão, cada pessoa
Nos surpreenda e nos faça acreditar,
Que cada sonho é uma alma que voa
Quando a intenção de ser irmão nos faz voar.
Luiz Poeta
Às 19 h e 25 min do dia 25 de Fevereiro de 2007
Membro da União Brasileira de Trovadores e filiado à Sociedade Brasileira de Autores, Compositores e Escritores de Música ( sbacem-rj ), é poeta, trovador, cronista, contista, artista plástico, compositor, intérprete, violonista e guitarrista, sendo também Professor de Literatura, Língua Portuguesa e Produção de Textos, leccionando actualmente na Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro.
Considera-se um poeta compulsivo, possuindo um acervo literário pessoal de mais de dez mil trabalhos diversificados, incluindo textos em prosa e poesias, tendo sido premiado com a publicação de várias antologias.