ANITA – EPISÓDIO V
(Ficção baseada em factos reais)
…Anita ouvia-o, com um leve sorriso ausente, acenando, em sinal de concordância.
Havia, contudo, um ponto, em que Anita exigia que a sua vontade fosse respeitada.
FIM DO EPISÓDIO IV
EPISÓDIO V
Sabendo que o filho mais novo de Vicente, dois anos mais velho do que ela própria, vivia em casa do pai, Anita declarara que não gostaria que essa situação se mantivesse depois do casamento.
Vicente mostrou-se muito compreensivo, e de imediato se comprometeu a arranjar uma casa para o seu filho.
Sempre que Anita tocava neste assunto, respondia que andava a procurar uma casa para o filho viver, mas ainda não encontrara nada de jeito.
Um dia chegou mesmo a dizer:
- Estou a ver que tenho que mandar construir uma casa para o meu filho. Não encontro nada para alugar.
Não se tratava de desculpa. Numa cidade onda a maioria da população vivia em casa própria, era muito raro haver casas para alugar.
Apesar de o saber, Anita mostrava-se inflexível: depois de casada não queria mais ninguém a viver na casa que iria ser a sua.
Bem mais rápido do que ela desejaria, chegou o dia aprazado para o matrimónio,

que se realizou com toda a pompa e circunstância.
A mãe não medira esforços nem dinheiro para que tudo estivesse à altura de acontecimento tão importante: o casamento da sua única filha.
A igreja encontrava-se ricamente ornamentada: toalhas de renda nos altares, passadeira de veludo vermelha… Uma profusão de flores importadas enchiam o ar com o seu perfume.
Anita entrou na igreja pelo braço do seu pai, visivelmente emocionado, ao som da marcha nupcial.
O noivo, radiante, aguardava junto ao altar-mor.
Não podendo estampar no rosto uma felicidade que não sentia, conseguiu manter um aspecto calmo, tranquilo, sereno, que não deixava adivinhar a tristeza que toldava o seu coração.
Depois de uma cerimónia demasiado longa, noivos, familiares e demais convidados dirigiram-se para a casa da noiva, onde foi servido um verdadeiro banquete.
O pai empenhara-se até onde pudera para fazer desta festa um verdadeiro acontecimento social, evidenciando uma situação financeira que estava longe de possuir.
Esperava, a curto prazo, recuperar tudo, envolvendo o genro nos seus negócios, que atravessavam uma fase muito difícil. Sem o investimento de Vicente, em breve teria que declarar falência.
Enquanto os convidados alegremente se divertiam, os noivos, discretamente, retiraram-se.
À porta aguardava-os o carro de Vicente, que os transportou à sua casa de campo.
Ali permaneceram por uma semana, em lua-de-mel, que Anita suportou estoicamente. Se, por um lado, não sentia qualquer prazer na companhia de Vicente, por outro assustava-a a ideia de regressar à cidade e assumir a sua condição de mulher casada, com todos os compromissos que essa situação implicava.
Vicente não parecia muito interessado em regressar, pelo menos na companhia de Anita. Chegou mesmo a sugerir-lhe passarem ali mais algum tempo:
- Eu podia ir à cidade tratar dos meus negócios, e regressaria a tempo de jantar contigo e passar a noite aqui…
A ideia não agradou a Anita. Ficar ali o dia inteiro, apenas na companhia dos criados? A perspectiva não a seduzia. Por isso respondeu a Vicente que preferia voltar à cidade, e iniciar a sua vida normal de dona de casa e mulher casada.
Contrafeito, Vicente teve que sujeitar-se.
De regresso à cidade Vicente sugeriu:
- Pensei em irmos primeiro a casa dos teus pais. A tua mãe deve estar cheia de saudades, e com certeza tu gostarás também de a ver…
Anita anuiu, agradecendo a atenção do marido.
Eulália, mãe de Anita, recebeu a filha com enorme alegria, perscrutando-lhe o rosto com disfarçada ansiedade.
Não se atrevia a enunciar a pergunta que lhe escaldava os lábios:
- Minha filha, sentes-te feliz?
Seu pai, Justino, mostrava-se radiante com a presença da filha. Contudo, também, disfarçadamente, tentava descobrir no rosto da filha até que ponto ela se sentiria feliz.
Um remorso surdo o atormentava desde que impusera à filha um casamento que ela não desejava, remorso que tentava calar ao verificar o melhor andamento dos seus negócios.
- Afinal, pensava, que futuro seria o da minha querida filha, casando com um pobretanas qualquer, sem ao menos poder contar com o meu apoio financeiro? Porque, a verdade é que, se não fosse o dinheiro que Vicente injectou nos meus negócios, eu já estaria na bancarrota. Com o tempo Anita vai aprender a amar o marido, e vai até agradecer-me ter-lhe posto a felicidade nas mãos, mesmo contra sua vontade.
Anita procurava mostrar a alegria que seria normal numa recém-casada, mas que estava longe de sentir.
Passaram a tarde em amena conversa. Eulália pôs a filha ao corrente das últimas novidades; Anita ouvia, fazendo um ou outro comentário.
Vicente mantinha-se um pouco aparte, conversando com o sogro, inteirando-se da situação dos negócios.
Ao fim da tarde resolveram dirigir-se a casa.
Depois de estacionar o carro e abrir a porta de casa, Vicente, delicadamente, fez sinal a Anita para que entrasse.
Mal deu dois passos no corredor, Anita estacou de repente, com uma expressão de espanto e indignação estampadas no rosto.
Sabendo que o filho mais novo de Vicente, dois anos mais velho do que ela própria, vivia em casa do pai, Anita declarara que não gostaria que essa situação se mantivesse depois do casamento.
Vicente mostrou-se muito compreensivo, e de imediato se comprometeu a arranjar uma casa para o seu filho.
Sempre que Anita tocava neste assunto, respondia que andava a procurar uma casa para o filho viver, mas ainda não encontrara nada de jeito.
Um dia chegou mesmo a dizer:
- Estou a ver que tenho que mandar construir uma casa para o meu filho. Não encontro nada para alugar.
Não se tratava de desculpa. Numa cidade onda a maioria da população vivia em casa própria, era muito raro haver casas para alugar.
Apesar de o saber, Anita mostrava-se inflexível: depois de casada não queria mais ninguém a viver na casa que iria ser a sua.
Bem mais rápido do que ela desejaria, chegou o dia aprazado para o matrimónio,


que se realizou com toda a pompa e circunstância.
A mãe não medira esforços nem dinheiro para que tudo estivesse à altura de acontecimento tão importante: o casamento da sua única filha.
A igreja encontrava-se ricamente ornamentada: toalhas de renda nos altares, passadeira de veludo vermelha… Uma profusão de flores importadas enchiam o ar com o seu perfume.
Anita entrou na igreja pelo braço do seu pai, visivelmente emocionado, ao som da marcha nupcial.
O noivo, radiante, aguardava junto ao altar-mor.
Não podendo estampar no rosto uma felicidade que não sentia, conseguiu manter um aspecto calmo, tranquilo, sereno, que não deixava adivinhar a tristeza que toldava o seu coração.
Depois de uma cerimónia demasiado longa, noivos, familiares e demais convidados dirigiram-se para a casa da noiva, onde foi servido um verdadeiro banquete.
O pai empenhara-se até onde pudera para fazer desta festa um verdadeiro acontecimento social, evidenciando uma situação financeira que estava longe de possuir.
Esperava, a curto prazo, recuperar tudo, envolvendo o genro nos seus negócios, que atravessavam uma fase muito difícil. Sem o investimento de Vicente, em breve teria que declarar falência.
Enquanto os convidados alegremente se divertiam, os noivos, discretamente, retiraram-se.
À porta aguardava-os o carro de Vicente, que os transportou à sua casa de campo.
Ali permaneceram por uma semana, em lua-de-mel, que Anita suportou estoicamente. Se, por um lado, não sentia qualquer prazer na companhia de Vicente, por outro assustava-a a ideia de regressar à cidade e assumir a sua condição de mulher casada, com todos os compromissos que essa situação implicava.
Vicente não parecia muito interessado em regressar, pelo menos na companhia de Anita. Chegou mesmo a sugerir-lhe passarem ali mais algum tempo:
- Eu podia ir à cidade tratar dos meus negócios, e regressaria a tempo de jantar contigo e passar a noite aqui…
A ideia não agradou a Anita. Ficar ali o dia inteiro, apenas na companhia dos criados? A perspectiva não a seduzia. Por isso respondeu a Vicente que preferia voltar à cidade, e iniciar a sua vida normal de dona de casa e mulher casada.
Contrafeito, Vicente teve que sujeitar-se.
De regresso à cidade Vicente sugeriu:
- Pensei em irmos primeiro a casa dos teus pais. A tua mãe deve estar cheia de saudades, e com certeza tu gostarás também de a ver…
Anita anuiu, agradecendo a atenção do marido.
Eulália, mãe de Anita, recebeu a filha com enorme alegria, perscrutando-lhe o rosto com disfarçada ansiedade.
Não se atrevia a enunciar a pergunta que lhe escaldava os lábios:
- Minha filha, sentes-te feliz?
Seu pai, Justino, mostrava-se radiante com a presença da filha. Contudo, também, disfarçadamente, tentava descobrir no rosto da filha até que ponto ela se sentiria feliz.
Um remorso surdo o atormentava desde que impusera à filha um casamento que ela não desejava, remorso que tentava calar ao verificar o melhor andamento dos seus negócios.
- Afinal, pensava, que futuro seria o da minha querida filha, casando com um pobretanas qualquer, sem ao menos poder contar com o meu apoio financeiro? Porque, a verdade é que, se não fosse o dinheiro que Vicente injectou nos meus negócios, eu já estaria na bancarrota. Com o tempo Anita vai aprender a amar o marido, e vai até agradecer-me ter-lhe posto a felicidade nas mãos, mesmo contra sua vontade.
Anita procurava mostrar a alegria que seria normal numa recém-casada, mas que estava longe de sentir.
Passaram a tarde em amena conversa. Eulália pôs a filha ao corrente das últimas novidades; Anita ouvia, fazendo um ou outro comentário.
Vicente mantinha-se um pouco aparte, conversando com o sogro, inteirando-se da situação dos negócios.
Ao fim da tarde resolveram dirigir-se a casa.
Depois de estacionar o carro e abrir a porta de casa, Vicente, delicadamente, fez sinal a Anita para que entrasse.
Mal deu dois passos no corredor, Anita estacou de repente, com uma expressão de espanto e indignação estampadas no rosto.
FIM DO EPISÓDIO V
Parabéns, antes de mais nada, Mariazita! Que narrativa clara, concisa e que nos expõe uma situação tão corrente entre muitas famílias:a intromissão dos pais (no caso, a mãe) nas questões "de coração" dos filhos. Nunca deu certo e não dará, jamais!
ResponderEliminarBoas palavras de incentivo, Amiga, te agradeço!
Decorrer de um domingo de Paz pra você e os seus!!!Bejinhos
Mariazita ...
ResponderEliminarnão me mate de curiosdiade, vc está conseguindo me deixar curiosa e louca para ler o próximo pedacinho ...
O que será que de fato ela viu?
Ai ai que curiosidade ...
Minha linda, me desculpe pela demora em postar as verdadeiras flores que tu me destes ...
Postei-a hj de manhã, e agradeço imensamente, pois elas são lindas demais ...
Divinas ...
Desculpe o mal entendido ...
Má, tenha uma semana belíssima ...
beijos com carinho,
Gi
E o suspense continua. Será que que...?
ResponderEliminarBeijos
João
Uau, que novela!
ResponderEliminarTenho que ler os episódios atrasados para juntar as pontas da novela, digo, do novelo!
Beijos.
Mariazita,
ResponderEliminarExímia no suspense, pelo que vejo (leio).
E qu não consigo descortinar nem um arsinho do que poderá ter acontecido.
Lá teremos de esperar, que remédio!
Um abraço
Querida Vanuza
ResponderEliminarObrigada pelos parabéns e pelas tuas palavras elogiosas.
Fazem bem ao ego :)))
A maior parte das vezes essas intromissões não resultam mesmo.
Estará aqui uma excepção???
Beijinhos, amiga, e obrigada.
Mariazita
Gi, minha querida
ResponderEliminarQue bom que vc gostou das flores.
Quanto ao "mal entendido", esquece!
E o que foi que Anita viu, o que foi???
Terá sido um fantasma? Uma bruxa? Uma mula sem cabeça???
rsrsrsssssssssss
Brevemente vais descobrir, acalma teu coraçãozinho.
Beijos, querida loirinha.
Mariazita
Querido amigo João
ResponderEliminarAndo a treinar para Ágata...
Mistérios são o meu forte :)))
Até amanhã
Beijinhos
Mariazita
Olá, João Paulo
ResponderEliminarSe leres só assim na diagonal, ficas logo a par dos acontecimentos...
Até porque são poucos episódios e a história é muito simples.
Beijinhos
Mariazita
Olá Meg
ResponderEliminarViste o que respondi ao meu amigo João?
Tenho o futuro garantido: escritora de livros de mistério!
O que quer que seja que ela viu...já viu! Não há como alterar os factos.
Beijinhos
Mariazita
Mariazita.
ResponderEliminarFalas de mim, mas o mesmo fazes comigo: uma maldade!
Já estou curiosa.
Coitadinha desta moça. Eu no lugar dela já tinha fugido, me escondido em qualquer lugar. Deve ser horrível tal situação. E o Vicente que nem percebe o "fingimento"? Parece cego.
Beijos.
Ana
P.S.: Minha linda, quando o último de "Crônicas" ficar pronto (breve) volto aqui e te convoco.
Querida amiga,
ResponderEliminara história está cada vez mais empolgante, o suspense que ficou no ar, obriga-nos a tentar adivinhar... O que será que Anita viu? Quase que me atrevia a adivinhar!
Mais uma vez parabéns, estou adorando esta novela.
Beijinhos
Mariazita:
ResponderEliminarGostei muito da narrativa. Vc nem sabe, mas fiquei sem PC, por isso estive ausente. Gostaria que fosse apreciar meu novo post e que conhecesse meu novo blog, que começo com a minha tradução, com notas explicativas, do primeiro soneto de Shakespeare.
http://poemasscancoes.blogspot.com
Um abraço,
Renata
Querida Ana Diniz
ResponderEliminarImagina que ontem, quando já estava deitada, de repente fez-se luz no meu espírito :) e percebi essa cena da maldade.
Isto é para veres como anda a minha pobre cabeça...
No lugar da Anita já terias fugido???`Para onde? Esqueces que à volta de uma ilha só há mar?...
O Vicente, coitado, estava apaixonado...ou, pelo menos, estava convencido disso.
E pessoas apaixonadas são cegas mesmo...
Até breve.
Beijo carinhoso
Mariazita
Querida Ana Martins
ResponderEliminarAgrada-me que estejas gostando.
No próximo episódio já ficaremos a saber o que foi que Anita viu.
Mas vais ter de me dizer se é o que estás imaginando, combinado?
Obrigada, amiga
Beijinhos
Mariazita
Oi, Renata
ResponderEliminarAs máquinas às vezes avariam-se...
O seu PC se calhar trabalha demais...
Mais logo passo lá, ok?
Beijinhos
Mariazita
Lindamente bem descrita toda a situação. Estou a gostar, embora não venha aqui há tempos, retomei o fio à meada. As imposições (quanto a mim) nunca dão bom resultado, mas quem sabe?!! Beijos para ti.
ResponderEliminarMariazita
ResponderEliminarA narração continua agradável, cria suspense, para ver até que ponto vai o estoicismo da Anita.
A senhora terá planos?
Agora que o pai, recebeu a ajuda, com que contava.
Fico à espera de ver.
Beijos,
Daniel
adorei o blog
ResponderEliminarvou procurar as outras 4 partes deste texto
Jokas
Paula
Mariazita,
ResponderEliminarfica combinado sim, não conheço a história, sei no entanto que é baseada em factos verídicos, e há qualquer coisa em mim que me diz que o que estou a pensar aconteceu.
Beijinhos e mais uma vez parabéns, a história é excelente!
Obrigado pelas palavras que disse no meu blog.
ResponderEliminarBoa noite!
Bjs
Querida Paula
ResponderEliminarFacilmente entras na história outra vez.
Tens razão, dão sempre melhor resultado as acções consentidas do que as impostas.
Veremos o que vai acontecer.
Beijinhos
Mariazita
Olá, Daniel
ResponderEliminarO que se sabe, para já, é que o casamento da Anita trouxe vantagens económicas para o pai.
Quanto a ela...o futuro dirá...
Beijinhos
Mariazita
Intimidades
ResponderEliminarObrigada pela visita e palavras de apreço.
Bjs
Mariazita
Então está combinado, querida amiga Ana Martins.
ResponderEliminarCombinado e juramentado!
Obrigada.
Beijinhos
Mariazita
Olá, Vieira Calado
ResponderEliminarNão tem o que agradecer.
Fui por gosto...
Abraço
Mariazita
Estimada e Imprescindível Amiga:
ResponderEliminarUm conto poderoso. Sensível. Que ainda se assiste por todo o lado.
Amar sem amor.
Este "Anita" comporta uma magia literária de intenso fulgor num desencanto da protogonista triste e que saba o que quer para a sua vida em felicidade.
Creio, linda Amiga que o Amor não se "compra", Sente-se!
Uma brilhante atitude de alerta e de revolta perante uma situação que não se poderá concordar.
Todo o tipo de "violência" indesejada e, que tão bem descreve, fazendo sofrer e magoar quem vive o momento, o instante.
OBRIGADO pelo texto e pela terna e carinhosa realidade expressa com uma genialidade gigante.
Beijinhos amigos de admiração, respeito e enorme estima.
Admiro-a, sabe?
Obrigatoriamente presente aqui, pela forma fatástica como concebe Posts que fazem pensar.
peter pan
Maria.
ResponderEliminarPubliquei novos versos.
Compostos pela madrugada.
Beijos, minha linda!
Até segunda-feira, com Nix, e muito fogo, se Deus quiser.
Ana
Maria,
ResponderEliminarvc tem toda a razão. Mas acho que iria me afogar no mar então (rsss). Fugir com um pescador, sei lá, só pra ir embora desta imposição. Usar o barco dele, como transporte, é claro, e ele como mero transportador da minha fuga.
O Vicente é um bobo mesmo, vc tem razão. Coitado.
Beijinhos.
Te adoro!
Ana
Querido Peter Pan
ResponderEliminarAs suas palavras deixam-me...sem palavras!
E agora, como vou continuar a postar??? :)))
Muito, muito obrigada por toda a sua gentileza.
Beijinhos com muito carinho
Mariazita
Querida Ana Martins
ResponderEliminarEu tenho sempre razão, minha querida! Esquece que eu conheço a história? :)))
Mais logo irei ver as novidades; não esqueci que hoje é quarta feira...
E quanto ao resto...ficarei aguardando, meu bem.
Um resto de semana proveitoso.
Beijinhio carinhoso
Mariazita
Minhas queridas Anas - Martins e Diniz
ResponderEliminarPeço mil perdões às duas!
À Ana Martins porque usei abusivamente o teu nome :))) quando queria dirigir-me à Ana Diniz.
À Ana Diniz porque te troquei o nome.
O meu último comentário é, EFECTIVAMENTE para a Ana Diniz.
Estou perdoada pelas duas???
Beijinhos culpados
Mariazita
PS - A Ana Martins é uma vítima na minha boca. É a 2ª.vez que lhe troco o nome...
Só para te desejar que estejas bem.
ResponderEliminarOlá, São
ResponderEliminarEu estou muito bem.
Obrigada pelo teu cuidado...
Bjs
Mariazita
Baseada em fatos reais, amiga?...Conheço muitas histórias assim. Ainda bem que nunca vivi uma. Não me imagino em uma relação sem sentir satisfação e prazer.
ResponderEliminar* Beijinhos!
Querida Gerlane
ResponderEliminarÉ isso mesmo, baseada em factos reais, mas não é uma biografia.
De facto não é tão invulgar como se pensa.
Especialmente naquela época, a primeira metade do século passado, eram até bastante comuns os casamentos por interesse.
Beijinhos
Mariazita
Não querem lá ver que o rapaz que ela gostava é também namorado do marido... algo muito comum no Portugal passado e presente, e, espero, futuro. Uma situação varrida para debaixo do tapete, foi preciso o "escândalo" Casa Pia para aflorar, mas mesmo assim as pessoas continuam em negação.
ResponderEliminarOlá, Táxi
ResponderEliminarNão seria situação única.
Embora naquele tempo houvesse menos "abertura" para esses casos, eles sempre existiram; apenas eram menos divulgados.
Casa Pia??? O que é isso??? Quem já se lembra???
Um abraço
Mariazita
Li a história desde o inicio. Em relação à história, isso nunca aconteceria comigo. Nunca entendi como é que os pais podiam fazer casamentos aos filhos, sem o consentimento destes. Eu falaria com meus pais, e se eles não repensassem a situação, na frente do padre eu diria não alto e bom som para que não houvessem duvidas.
ResponderEliminarEm relação à maneira comop a história é descrita, eu acho que ela está bem escrita, os episódios terminam sempre num ponto de suspense que faz com que as pessoas voltem no dia seguinte, à procura da continuação. Além disso a escrita é agradável, tem ritmo.
Eu gostei bastante e esta é a minha opinião sincera.
Um abraço, e a surpresa é o antigo noivo, não é?
Bom fim de semana
Olá Elvira
ResponderEliminarQuero, acima de tudo, agradecer ter vindo aqui comentar e, com a "agravante" de ter lido tudo.
Para o seu estado de saúde isso dever ter representado um grande esforço.
Por isso, um GRANDE obrigada!
Até sempre, amiga.
Obrigada. Fique bem.
Beijinhos
Mariazita
Estou mesmo a ver que o enteado ainda lá está!
ResponderEliminarVou já ler a continuação...
Pobre Anita!
Beijinhos