(Ficção baseada em factos reais)
…Depois da refeição todos se retiraram para a sala.
Anita sentia o coração apertado. Não adivinhava nada de bom. Tinha um mau pressentimento…
Anita sentia o coração apertado. Não adivinhava nada de bom. Tinha um mau pressentimento…
SEGUNDO EPISÓDIO
Pouco tempo depois o prometido noivo fez a sua aparição, sorridente, feliz, impecavelmente vestido para a ocasião.
Justino chamou Anita, e disse:
- Minha filha, este é o teu noivo. Já combinamos tudo. Ele está aqui esta noite apenas para, na presença da nossa família e amigos, confirmar e oficializar o vosso noivado.
- Mas, meu pai…o senhor Mindelo??? Foi este o noivo que vocês escolheram para mim?
- Sim, minha filha, o senhor Vicente Mindelo já há muito tempo tinha manifestado o desejo de se casar contigo.
Depois de eu conversar com a tua mãe, ambos decidimos que seria um óptimo marido para ti, e acertamos o casamento.
Anita mal conseguia respirar.
Vicente Mindelo era um homem que, embora com muito boa aparência, tinha, seguramente, mais vinte ou trinta anos do que ela. Possuidor de uma grande fortuna, divorciado há alguns anos, tinha cinco filhos, três rapazes e duas raparigas.
Estas, apenas um pouco mais novas do que Anita, viviam com a mãe. Dos três rapazes, filhos dum primeiro casamento do qual Vicente enviuvara, os dois mais velhos tinham já a sua independência, vivendo em casa própria; o mais novo, com apenas dois anos mais do que a própria Anita, vivia com o pai.
Vicente, um homem muito bem conservado, boa figura, esbanjando simpatia onde quer que se encontrasse, era muito requisitado pelas mulheres. Muitas aventuras lhe eram atribuídas. Com ou sem fundamento é que não se sabia, pois Vicente era uma pessoa muito discreta.
A vida o ensinara a ser assim.
Jovem ainda, chegara à Ilha para onde fora deportado, sob a acusação de crime político. Nunca ninguém conseguira saber ao certo de que era acusado. Muito se conjecturou, várias hipóteses foram levantadas, mas sem qualquer resultado. Sabia-se apenas que jamais poderia regressar à sua terra natal, e tão pouco ausentar-se da Ilha, onde teria que permanecer até ao fim dos seus dias.
Cabelo loiro, olhos claros, atraente e educado, simpático, uma aura de mistério relativamente ao seu passado, facilmente os habitantes da Ilha o aceitaram, sem restrições.
Em breve se aperceberam de que era pessoa com vastos conhecimentos, provavelmente com formação académica.
Não teve, portanto, dificuldade em conseguir sociedade para um pequeno negócio, que rapidamente floresceu. Em poucos anos tornou-se o maior negociante de jóias das redondezas, acumulando uma fortuna considerável.
Conhecia Anita desde criança, e quando ela se transformou numa linda mulher, começou a admirá-la e a desejá-la em segredo.
Agora, com mais de cinquenta anos, resolvera falar com o pai de Anita, propondo-lhe pedi-la em casamento.
Justino recebeu – o com aparente reserva:
- Falarei com a minha mulher.
Mas quando comunicou a notícia a Eulália, deu largas ao seu contentamento.
Os seus negócios não andavam nada bem, e a perspectiva de vir a ter um genro tão rico era por demais tentadora.
Eulália ouviu-o em silêncio. Por fim levantou uma dúvida:
- E Anita? Como irá reagir?
- Como queres que reaja, mulher? Numa terra como esta, os bons partidos não abundam. Um homem rico como Vicente, com a bela aparência que tem, bem-falante, culto… Não vês quantas mães com filhas casadoiras o convidam para suas casas? Pensas o quê??? Só o querem para genro! A nossa filha nem sabe a sorte que tem! Tenho a certeza que vai ficar muito feliz.
Eulália acabou por concordar com o marido, que, disfarçando a impaciência, só alguns dias mais tarde informou Vicente:
- Já falei com a minha mulher. Decidimos aceitá-lo para genro, com uma condição: fazer a nossa Anita muito feliz.
Pouco tempo depois o prometido noivo fez a sua aparição, sorridente, feliz, impecavelmente vestido para a ocasião.
Justino chamou Anita, e disse:
- Minha filha, este é o teu noivo. Já combinamos tudo. Ele está aqui esta noite apenas para, na presença da nossa família e amigos, confirmar e oficializar o vosso noivado.
- Mas, meu pai…o senhor Mindelo??? Foi este o noivo que vocês escolheram para mim?
- Sim, minha filha, o senhor Vicente Mindelo já há muito tempo tinha manifestado o desejo de se casar contigo.
Depois de eu conversar com a tua mãe, ambos decidimos que seria um óptimo marido para ti, e acertamos o casamento.
Anita mal conseguia respirar.
Vicente Mindelo era um homem que, embora com muito boa aparência, tinha, seguramente, mais vinte ou trinta anos do que ela. Possuidor de uma grande fortuna, divorciado há alguns anos, tinha cinco filhos, três rapazes e duas raparigas.
Estas, apenas um pouco mais novas do que Anita, viviam com a mãe. Dos três rapazes, filhos dum primeiro casamento do qual Vicente enviuvara, os dois mais velhos tinham já a sua independência, vivendo em casa própria; o mais novo, com apenas dois anos mais do que a própria Anita, vivia com o pai.
Vicente, um homem muito bem conservado, boa figura, esbanjando simpatia onde quer que se encontrasse, era muito requisitado pelas mulheres. Muitas aventuras lhe eram atribuídas. Com ou sem fundamento é que não se sabia, pois Vicente era uma pessoa muito discreta.
A vida o ensinara a ser assim.
Jovem ainda, chegara à Ilha para onde fora deportado, sob a acusação de crime político. Nunca ninguém conseguira saber ao certo de que era acusado. Muito se conjecturou, várias hipóteses foram levantadas, mas sem qualquer resultado. Sabia-se apenas que jamais poderia regressar à sua terra natal, e tão pouco ausentar-se da Ilha, onde teria que permanecer até ao fim dos seus dias.
Cabelo loiro, olhos claros, atraente e educado, simpático, uma aura de mistério relativamente ao seu passado, facilmente os habitantes da Ilha o aceitaram, sem restrições.
Em breve se aperceberam de que era pessoa com vastos conhecimentos, provavelmente com formação académica.
Não teve, portanto, dificuldade em conseguir sociedade para um pequeno negócio, que rapidamente floresceu. Em poucos anos tornou-se o maior negociante de jóias das redondezas, acumulando uma fortuna considerável.
Conhecia Anita desde criança, e quando ela se transformou numa linda mulher, começou a admirá-la e a desejá-la em segredo.
Agora, com mais de cinquenta anos, resolvera falar com o pai de Anita, propondo-lhe pedi-la em casamento.
Justino recebeu – o com aparente reserva:
- Falarei com a minha mulher.
Mas quando comunicou a notícia a Eulália, deu largas ao seu contentamento.
Os seus negócios não andavam nada bem, e a perspectiva de vir a ter um genro tão rico era por demais tentadora.
Eulália ouviu-o em silêncio. Por fim levantou uma dúvida:
- E Anita? Como irá reagir?
- Como queres que reaja, mulher? Numa terra como esta, os bons partidos não abundam. Um homem rico como Vicente, com a bela aparência que tem, bem-falante, culto… Não vês quantas mães com filhas casadoiras o convidam para suas casas? Pensas o quê??? Só o querem para genro! A nossa filha nem sabe a sorte que tem! Tenho a certeza que vai ficar muito feliz.
Eulália acabou por concordar com o marido, que, disfarçando a impaciência, só alguns dias mais tarde informou Vicente:
- Já falei com a minha mulher. Decidimos aceitá-lo para genro, com uma condição: fazer a nossa Anita muito feliz.
FIM DA SEGUNDA PARTE
Cara Mariazita
ResponderEliminarDevo dizer que tive que ler o seu texto de um fôlego só, de tanto a atenção ficou presa.
Que situação complexa foi criada à pobre Anita!
Estava a ler e senti que estava a ficar com uma cara meio abananada, imaginando o quão estarrecida teria ficado aquela jovem.
Um texto perfeito, na cadência, na riqueza de pormenores, na descrição de sentimentos e ambientes!
Transportou-nos pois, de forma soberba para o interior de uma situação que imagino bem poder ter acontecido.
A Mariazita foi magnífica, mais uma vez e mais uma vez me sinto "pendurado" na curiosidade pelo continuar desta história!
Bem-haja!
Um beijinho com amizade.
Pode comentar no meu blog lagospt.
ResponderEliminarObrigado.
Bjs
Situação complicada a da Anita, ver-se comprometida com um homem tão mais velho! Ainda bem que os tempos agora são outros! :P
ResponderEliminarMais uma vez gostei muito, tenho de concordar com os comentários anteriores ao elogiarem a descrição. E fico outra vez curiosa de saber o destino da personagem que vou interpretar. ahah
beijinho *
Eu também procurei uma viúva rica mas nem a aproximação me saiu. O Castelo Branco chegou primeiro.
ResponderEliminarVou juntar este endereço aos links do meu blog para ler o resto da história. A drop box anda a comer endereços e antes que desapareça...
Pobre menina ...
ResponderEliminarTerá um fim feliz ou acabará se apaixonando eplo tal noivo, estou louca para ler o restinho da história ...
beijinhos
Caro Com senso
ResponderEliminarÉ sempre um prazer imenso receber as sua visitas e ler as suas apreciações. Faz muito bem ao ego.
Obrigada!
O "original" tem muito mais pormenores, como, por exemplo, a descrição da ilha - "Por muito que gostasse da cidade grande, onde estudava, Anita amava a sua ilha. O terreno acidentado dava lugar a elevações donde se desfrutavam paisagens luxuriantes..." etc., etc...
Tive que fazer "cortes"; senão, quando eu fosse velhinha, já mal podendo ver as teclas e muito menos manejá-las com mãos trémulas, a Anita ainda andaria por aí a contar as suas aventuras e desventuras!!!
Veremos o desenrolar duma história (baseada num caso real) que se passou há mais de 50 anos e mais tarde me foi confidenciado.
Beijinhos muito amigos
Mariazita
Olá, Vieira Calado
ResponderEliminarObrigada pela informação.
Mais tarde passarei por lá.
Beijos
Mariazita
Nádia, minha querida
ResponderEliminarDizes bem, felizmente que agora os tempos são diferentes!
Já imaginaste imporem-te um casamento que não desejavas??? Davas pulos de corça...
Vai estando atenta que a Anita vai voltar.
Precisas "meter-te" bem no papel, para desempenhares a personagem na perfeição -:)))
Beijinhos, amor.
Tua
Vó Tita
Olá, Táxi
ResponderEliminarA sorte não é para quem a quer, mas para quem a merece. E nem todos são Castelos Brancos :-)))
Mas continue procurando... quem sabe não encontra? Há sempre um chinelo velho para um pé cansado...rsrss
NÃO PERCA O MEU ENDEREÇO, e do SEMPRE JOVENS também. Estarei lá amanhã, como sempre à terça-feira.
Um abraço
Mariazita
Oi, Giselle
ResponderEliminarA "pobre menina" vai continuar a contar a sua história.
A outra menina apaixonou-se pelo sapo que virou príncipe... tudo pode acontecer...
Aguardemos.
Beijinhos
Mariazita
Uma situação complicada a da Anita, encarar uma pessoa mais velha. Vem a aceitação.
ResponderEliminarObrigada pelas visitas.
Beijinhos!
E agora a história pode ter o fim que a autora desejar, mas se atender às opiniões da audiência aqui manifestadas em comentários, ou manda a Anita para um convento para curtir o desgosto, ou a leva ao suicídio, como acto mais corajoso!!!
ResponderEliminarMas, se sai aos pais, aceita a fortuna e os bons modos do velho conquistador de jovenzinhas.
História muito bem contada e usando bem o suspense das telenovelas, muito em moda.
Beijos
João
Se necessitar de ajuda para a boda, é só dizer.
ResponderEliminarEla casa com o ricaço, leva-o a ver a ilha ... não sei se são as Berlengas, ou alguma ilha das Canárias ou Açores.
Bem se ele foi deportado, talvez seja a Madeira, para ter que aturar o soba.
mas uma espreitadela por um alcantilado e um empurrãozito no marido, dão-lhe direito a umas notas grandes e depois "ajunta-se" ao amor da sua vida.
Casam e são felizes para sempre ...
Uma boa semana para todos, a contadora de histórias, (extensível aos mais queridos), mas também para a Anita.
Foi assim que casei com uma viúva rica, a ilha só tinha 4 pequenas ligações a terra!!!
Mariazita:
ResponderEliminarTive que fazer novo post, pois fui vilmente atacada por pessoas da Blogosfera que não me querem aqui. Só que o post não basta, preciso do apoio dos amigos. Vá ao meu Blog, ver o meu novo post, não precisa ler tudo, mas não se esqueça de pegar seu buquê de flores e de deixar um comentário, ok? Conto imensamente com vc.
Um beijo,
Renata
wwwrenatacordeiro.blogspot.com
Olá, Zé Torres
ResponderEliminarE, em duas penadas, acaba uma linda história de amor, com um homicídio à misture, que em nada ensombra um final feliz!!!
Obrigada pela ajuda. Eu já não sabia que voltas dar a isto!
Acabou-se a história.
Agora só tenho que acrescentar, no próximo capítulo - "com a preciosa ajuda do meu amigo Zé" -:)))
Agora a sério: uma boa semana também para si e para a viúva rica que tem a sorte de ser sua mulher.
Um abraço
Mariazita
Meu caro João
ResponderEliminarSe a autora quiser ser fiel ao caso verdadeiro em que se baseia, a história não poderá ter o fim que à mesma aprouver.
Não se trata de uma biografia. Mas sendo um caso da vida real, ainda que com nomes fictícios e “adornado” pela autora, há que manter as traves mestras.
Tenho que começar a ver novelas (que não vejo, mas já vi no “antigamente”), para usar, com sapiência, esse tal de suspense.
Beijinhos
Mariazita
Olá, Renata
ResponderEliminarMais logo passo lá por casa...
Conta comigo para o chá...
Beijinhos
Mariazita
Mariazita,
ResponderEliminarNão se apresenta fácil o futura da bela e inteligente Anita.
Tempos que já já vão não há tanto tempo assim... creio mesmo que hoje essas situações ainda acontecem com outras roupagens, para unir fortunas e famílias de elite.
Esperemos pela sorte de Anita.
Um abraço
Olá, Ana Maria
ResponderEliminarA vida às vezes é complicada mesmo!
E, quando não é, as pessoas encarregam-se de a complicar.
Esperemos para ver as "complicações" da Anita.
Beijinhos
Mariazita
Olá, Meg
ResponderEliminarÉ verdade que ainda hoje se fazem casamentos por conveniência, especialmente nas "altas esferas".
A diferença é que agora há a concordância da noiva.
Isto é apenas o que eu penso... não ando lá metida, graças a Deus!
Beijos
Mariazita
Mariazinha
ResponderEliminarE a pobre da Anita, lá teria de se sacrificar, pela saúde financeira do pai,
Bem até ver, porque ela, já estudara, mas ainda estaria noutros tempo, em que a mulher tinha de submeter á vontade dos pais, até ao casamento, pada depois ser dominada pelo marido.
A seguir esperamse outras cenas.
Beijos,
Daniel
É uma história que retrata bem um passado bem recente, e a meu ver, bem terrivel!...
ResponderEliminarBeijocas grandes
Serás possível alguém fazer o outro feliz sem que o outro se permita a este propósito?
ResponderEliminarQlá, amiga!
ResponderEliminarObrigado pelas palavras no meu blog.
Bjs
Mariazita:
ResponderEliminarSão 3 horas da manhã. Mas como as coisas se acalmaram, fiz um post sobre um filme que todo mundo no mundo já viu e sempre vê de novo. Tirei aquele monte de flores e só deixei as do João. Esta postagem dá para ser bem apreciada.
Um abraço,
Renata
wwwrenatacordeiro.blogspot.com
Olá, Daniel
ResponderEliminarDe facto acontecia, antigamente.
Muitas vezes, a maior parte das vezes...a mulher saía do jugo paterno para a mesma situação com o marido.
Felizmente as coisas mudaram!
A Anita viveu em tempos antigos...veremos o que vai acontecer.
Beijinhos
Mariazita
Olá, Maria João
ResponderEliminarRealmente, 50 anos atrás não é "tão passado" assim!
É antes um "passado recente"...
Certo é que as coisas aconteciam assim mesmo...
Beijocas
Mariazita
Olá, Cadinho
ResponderEliminarNaquele tempo, a nocão de felicidade era um pouco diferente da de hoje.
"O amor vem com o tempo" - era o que se dizia para justificar casamentos de conveniência.
Tempos obscuros, aqueles!
Beijos
Mariazita
Olá, Vieira Calado
ResponderEliminarVolte sempre que queira.
A porta está aberta...
Bjs
Mariazita
Olá, Renata
ResponderEliminarFez bem em mudar as flores. É preciso renovar...
Mais logo passo por lá.
Beijinhos
Mariazita
Chamem o CSI para investigar o episódio do enviuvamento. Cheira-me que nem tudo foi muito claro...
ResponderEliminarOlá, Rafeiro
ResponderEliminarEm que episódio é que já vais???
Saltaste muitos capítulos!!!
Isso é batota...
Quem já falou em enviuvamento?
Esse faro tá mal apurado...
Beijocas
Mariazita
Querida Mariazita
ResponderEliminartens uma escrita bonita, simples e com enredo muito bem elaborado. Lê-se de um folgo e ficamos a sentir um misto de tranquilidade pela suavidade das tuas palavras e de inquietude na dúvida do desenrolar da estória.
Quanto à situação que descreves era realmente frequente nos anos 50 do século passado (e não existirão muitos casos semelhantes hoje em dia?).
Gosto muito da tua forma de escreveres.
Beijinhos.
Olá, Victor
ResponderEliminarMuito obrigada por teres vindo, e por tuas palavras elogiosas.
Acredito que hoje não serão tão vulgares os casos de casamentos por imposição.
Em meados do século passado, altura em que se passou esta história, acontecia com alguma frequência.
Até sempre
Beijinhos
Mariazita
Minha querida!
ResponderEliminarE pensar que este mundo um dia existiu!
Escrevi um romance de umas duzentas páginas algum tempo atrás em que trato o amor entre duas mulheres, no séc. XIX. Bem sutil. Uma se separa do marido, enquanto a outra, solteira, é obrigada a casar-se. Um atmosfera bem parecida com esta história. Inspirei-me nesta mentalidade para compor a trama. Uma coisa de obrigação social, econômica... As mulheres eram objetos de decisão de suas famílias, funcionavam como coisas a serem barganhadas, condições para acordos, vendas... trocas, dotes... terrível.
Bjos...
Ana
Que terrivel situação.
ResponderEliminarA história está brilhante vou agora mesmo ler o 3º episódio, já que só hoje a descobri.
Beijinhos
Olá mariazita! Sim, excelente blog. É pr'a frequentar!
ResponderEliminarQuerida Ana Diniz
ResponderEliminarNo século XIX as coisas eram bem piores do que em meados do século XX.
Mas num aspecto, esse século, que medeia as duas épocas, não fez grande diferença - a questão da homossexualidade, tanto nos homens como nas mulheres.
Nos últimos tempos, finais do século passado e este em que vivemos, as mentalidades evoluiram muito, nesse aspecto.
O mesmo aconteceu com os casamentos por conveniência.
Hoje a mulher tem uma palavra a dizer, e, na maioria dos casos, ela é que resolve "se" ou "com quem" casar.
Os tempos do obscurantismo foram, finalmente, ultrapassados.
Tenha uma noite feliz.
Beijihos
Mariazita
Olá, Ana
ResponderEliminarUma situação terrível, diz bem.
Pior ainda se nos lembrarmos que estes casos existiram, realmente.
Aliás, a história da Anita é real, embora um pouco "adulterada", como tinha que ser...
Beijinhos
Mariazita
Olá, Carlos Gil
ResponderEliminarObrigada pelas suas palavras.
Venha mais vezes. Será sempre bem recebido.
Um beijo
Mariazita
Pobre Anita!
ResponderEliminarCondenada a um casamento de conveniência com um homem que podia ser seu pai!
Muito empolgante a forma como escreves.
Beijinhos