(Ficção baseada em factos reais)
…
Foi nesse preciso momento que começou a amar o pequenino ser que trazia no ventre.
FIM DO.EPISÓDIO VIII
EPISÓDIO IX
Alguns dias passados começaram as indisposições próprias da gravidez – enjoos, tonturas, sono…
Todas as manhãs, quando ia para a sala tomar o pequeno-almoço, invariavelmente levantava-se precipitadamente para ir vomitar à casa de banho, donde saía também a correr porque enjoara terrivelmente a água-de-colónia que Vicente usava no dia-a-dia.
O marido trocou de perfume várias vezes, mas de nada valeu a mudança: Anita enjoava-os todos.
Vicente desistiu, embora relutante, de usar água-de-colónia, hábito que adquirira quando jovem.
Anita passou a enjoar…o cheiro do marido!
As amigas diziam-lhe que isso era normal, muitas mulheres passavam por isso, mas depois que os bebés nasciam, esse enjoo desaparecia.
Vicente sentiu um certo consolo ao ouvir isto, e acabou por aceitar, resignado, dormir num quarto separado, para não prejudicar o descanso da sua mulher e, consequentemente, do seu próprio filho.
Quatro ou cinco meses depois as indisposições desapareceram, mas Anita fingiu que ainda não se sentia muito bem. Dessa forma conseguiu que Vicente continuasse a dormir no outro quarto, evitando, assim, qualquer contacto mais íntimo com o marido.
Vicente, ao princípio, mostrava-se desgostoso com o afastamento da mulher, embora aceitasse, conformado, as imposições, em forma de pedido, que lhe eram feitas.
Em breve começou a jantar fora, alegando que Anita precisava alimentar-se bem, o que, com a sua presença, não acontecia, já que, além do enjoo normal, também o cheiro dele mesmo a obrigava a interromper a refeição para ir vomitar.
Começou a vir para casa cada vez mais tarde. “Já que tinha que jantar fora, aproveitava e tratava de negócios”, que se iam prolongando a cada noite que passava.
Antes de terminar a gravidez, algumas vezes chegou ao ponto de passar a noite toda fora de casa.
Sem se dar ao trabalho de uma justificação, logo que chegava a casa , de manhã, dirigia-se para a casa de banho. Aparecia depois, lavado e vestido com outra roupa, deixando atrás de si um rasto de perfume barato de mulher.
Anita fingia não perceber; simulava, até, acreditar nas desculpas de Vicente, quando ele as dava. Na realidade sentia-se aliviada por não ter que suportar a presença do marido.
Queria viver em pleno, mas a sós, para melhor a apreciar, a sua gravidez.
Alguns dias passados começaram as indisposições próprias da gravidez – enjoos, tonturas, sono…
Todas as manhãs, quando ia para a sala tomar o pequeno-almoço, invariavelmente levantava-se precipitadamente para ir vomitar à casa de banho, donde saía também a correr porque enjoara terrivelmente a água-de-colónia que Vicente usava no dia-a-dia.
O marido trocou de perfume várias vezes, mas de nada valeu a mudança: Anita enjoava-os todos.
Vicente desistiu, embora relutante, de usar água-de-colónia, hábito que adquirira quando jovem.
Anita passou a enjoar…o cheiro do marido!
As amigas diziam-lhe que isso era normal, muitas mulheres passavam por isso, mas depois que os bebés nasciam, esse enjoo desaparecia.
Vicente sentiu um certo consolo ao ouvir isto, e acabou por aceitar, resignado, dormir num quarto separado, para não prejudicar o descanso da sua mulher e, consequentemente, do seu próprio filho.
Quatro ou cinco meses depois as indisposições desapareceram, mas Anita fingiu que ainda não se sentia muito bem. Dessa forma conseguiu que Vicente continuasse a dormir no outro quarto, evitando, assim, qualquer contacto mais íntimo com o marido.
Vicente, ao princípio, mostrava-se desgostoso com o afastamento da mulher, embora aceitasse, conformado, as imposições, em forma de pedido, que lhe eram feitas.
Em breve começou a jantar fora, alegando que Anita precisava alimentar-se bem, o que, com a sua presença, não acontecia, já que, além do enjoo normal, também o cheiro dele mesmo a obrigava a interromper a refeição para ir vomitar.
Começou a vir para casa cada vez mais tarde. “Já que tinha que jantar fora, aproveitava e tratava de negócios”, que se iam prolongando a cada noite que passava.
Antes de terminar a gravidez, algumas vezes chegou ao ponto de passar a noite toda fora de casa.
Sem se dar ao trabalho de uma justificação, logo que chegava a casa , de manhã, dirigia-se para a casa de banho. Aparecia depois, lavado e vestido com outra roupa, deixando atrás de si um rasto de perfume barato de mulher.
Anita fingia não perceber; simulava, até, acreditar nas desculpas de Vicente, quando ele as dava. Na realidade sentia-se aliviada por não ter que suportar a presença do marido.
Queria viver em pleno, mas a sós, para melhor a apreciar, a sua gravidez.
Como seria de prever, o comportamento de Vicente acabou por se tornar notado; primeiro nos restaurantes, onde ia todas as noites, e depois em lugares menos respeitáveis, em companhias ainda menos respeitáveis.
Em terras pequenas como aquela cidade tudo se sabia, e as notícias corriam céleres.
Não faltaram pessoas bem intencionadas querendo insinuar, junto de Anita, o que estava acontecendo.
Mas ela, que se tornara hábil na arte do fingimento, aparentava um ar tão inocente e confiante, que ninguém se atreveu, nunca, a falar claramente.
Até mesmo a amiga mais íntima apenas se limitou a abordar o assunto, insinuando que “as pessoas” podiam começar a murmurar acerca das noites em que Vicente era visto fora de casa…
À amiga Anita respondeu:
- As pessoas arranjam sempre pretextos para comentar…Vicente é um homem novo, cheio de energia, faz bem em divertir-se. Eu, neste estado, não posso acompanhá-lo. Portanto, acho muito bem que ele não passe as noites enfiado em casa, como uma velha!
Com os pais de Anita, os informadores, “sempre por bem e com a melhor das intenções”, não estiveram com rodeios e forneceram todos os pormenores.
Mais tarde, conversando com Eulália, Justino comentou:
- Não se pode dizer que o nosso genro ande a proceder muito bem. Mas a verdade é que, com a nossa filha naquele estado…que diabo, um homem não é de pau!
Passar nove meses em banho-maria até lhe podia subir alguma coisa à cabeça e fazer-lhe mal.
E lá se iam os excelentes negócios que ele faz…e que tanto jeito me dão!
FIM DO EPISÓDIO IX
Estou a gostar de te ler. Beijos.
ResponderEliminarAnita quis que o marido dela se afastasse, mesmo saindo com mulheres mal faladas. Decididamente, ela não o ama. E duvido que o filho seja dele.
ResponderEliminarMariazita:
Tenho outro Blog, onde publico só poemas meus, Poemas de Renata:
http://poemas-renata.blogspot.com
Publico poemas em francês, com tradução, e poemas em português.
Apareça, querida, será muito benvinda.
Um beijo,
Renata
Querida Paula
ResponderEliminarObrigada. Brevemente há mais...
Beijinhos
Mariazita
Querida Renata
ResponderEliminarEstou a ver que tenho que ir a sua casa contar tudo! -:)))
Apanhou o bonde em andamento...
A Anita foi obrigada, pelos pais, a casar-se com um homem 20 anos mais velho do que ela, a quem ela não ama, é claro. Já amava outro antes do casamento.
Pronto, não digo mais nada, acho que com esta achega vc vai perceber melhor a continuação da história.
Irei visitar o seu blog de poesia, sim. Eu gosto imenso de poesia. Terei muito prazer em ir lá.
Beijinhos
Mariazita
Querida Maria,
ResponderEliminarPassando por aqui para ler mais um episódio de "Anita" e aproveitando para lhe desejar um excelente final de dia. Um beijo carinhoso.
Cara amiga, também eu apanhei o bonde em andamento, mesmo assim vou atrever-me a comentar.
ResponderEliminarEstamos, inequivocamente, perante um texto que nos faz pensar. Pensar, em particular, na dimensão... ou não... da nossa humanidade: connosco próprios e em relação aos outros. Fico indignado quando ouço dizer que no nosso país, ainda há mulheres que não tem o direito de escolher com quem casar-se, ou que são obrigadas a manter um casamento de fachada por causa dos pais. Penso que se trata de uma flagrante violação dos direitos da mulher e consequentemente dos direitos humanos. Já nos basta os muçulmanos que são responsáveis por esses vícios criados por tradições.
Também já ouvi comentar, que agora uma pessoa se divorcia com a mesma facilidade com que vai ao supermercado, o que até é bastante útil para mim, porque como bom cidadão Português, vou todos os dias ao supermercado comprar produtos frescos...
A gravidez, também para nós homens, é realmente um sentimento inexplicável, mesmo que existam alguns problemas de enjoos. Ainda bem que desaparecem.
Um abraço
Querido amigo Francisco
ResponderEliminarSabe o que tenho andado a pensar?
Nao publicar os "finalmentes".
É que tremo à lembrança da sentença que me espera -:)))
Um resto de tarde e de semana óptimos.
Abraço carinhoso e
beijinhos
Mariazita
Caro Darwin
ResponderEliminarO facto de ter apanhado o ”bonde em andamento” não o impediu de fazer um comentário bastante pertinente…
A amiga Renata tem vindo a “censurar” a Anita pelas suas atitudes. Acontece que ela (Renata) não deve ter acompanhado desde o início, e tira conclusões erradas.
(Isto seria tema para um debate muito interessante – os juízos por vezes errados que fazemos, baseando-nos nas aparências…
Mas isso não é, agora, para aqui chamado).
O que aconteceu com a Anita é que estava enamorada de um rapaz da sua idade, colega de curso, e foi “obrigada” pelos pais a fazer um casamento contrariado.
Não se assuste, não vou contar-lhe os episódios anteriores… Só estou a tentar situá-lo.
Esta história passa-se no início dos anos 50 (século passado), numa ilha não muito grande, em que a obediência aos pais era cega. A mulher passava directamente do domínio dos pais (autoridade do pai) para o domínio do marido. Pode-se pensar que não, mas estes casos eram frequentes – casamentos por interesse.
Felizmente as coisas evoluíram bastante neste aspecto, e hoje, os casamentos que se fazem por conveniência – porque ainda se fazem – tem, normalmente, a aquiescência da noiva.
Para não abusar da sua paciência…dir-lhe-ei apenas que se trata de uma história verídica, que me foi contada há uns anos, por alguém que a acompanhou de perto, e cujos intervenientes já não existem – pelo menos os principais.
Claro que não é uma biografia, por isso há certos pormenores que não são absolutamente fieis –isso é propositado. Mais tarde, se continuar a acompanhar a história, perceberá porquê.
Mas…isso pertence aos próximos capítulos.
Obrigada por ter vindo. Deu-me muito prazer a sua visita.
Boa noite, e um abraço.
Mariazita
Querida amiga,
ResponderEliminara história continua interessante desde o primeiro episódio.
Não admira que Anita não se preocupe com as saídas nocturnas do marido, como não há amor, acaba por ser um descanso não o ter por perto.
Beijinhos,
Ana Martins
Estou adorar.
ResponderEliminarAbraços.
Afinal eu vou colocar as coisas no seu devido, ou duvido, lugar.
ResponderEliminarNasci assim, sou assim, vivo assim e morrerei assim.
Como não posso enjoar, vomitar, perfumar, amar (como na descrição), também vou fingir ... (isto para ser sincero).
Nunca consegui seguir nada em episódios ... só o namoro.
Depois tudo o resto é de enfiada.
Ou é agora ou acabou-se.
Não ando com rodriguinhos, que nem sei bem o que querem dizer, ou melhor, sei, mas não sei bem.
Tenho dificuldade em acompanhar coisas partidas e vê-las aos bocadinhos.
Que saudades da série, "Colditz".
Mas nesse tempo, o meu filho, impecavelmente gravou-me todos os episódios ... vi tudo de seguida e duma só vez.
Até para ler ... livros com muitos nomes e muitos actores ... ou é muito interessante e até pego num papel e numa caneta e vou assentando os nomes ... tenho esta deficiência, mas é de nascença.
Sei que só tem cura um dia qualquer, lá mais para a frente.
Mas concordo piamente com a indiferença dela ... e com as escapadelas dele.
Quem não sabe assumir compromissos, demite-se.
Também passei por uma fase muito menos turbulenta.
Felizmente há luar e, eu sabia cozinhar ...
Quantas vezes a dama ia para o café por debaixo do andar, até passarem os cheiros.
Por isso é que um par, são dois.
Um para fazer, outro para ver ...
Ou um para enjoar, outro que desenjoe ...
Mariazita
Não é por desconsideração, nem menosprezar a casa que tanto me dá de beber e comer ... (também não quero ser o cão que morde a mão de quem o alimenta) mas vou voltar ... mais logo, depois dos enjoos.
Estou a ver o pijama que não uso e a cama que não vejo, no quarto que está longe e a m/mulher, que à sexta não tem aulas ... mas me "cravou" para preencher umas fichas.
Perdi tudo o que tinha ... fiquei com o disco em branco ... nem uma letra.
Tenho-me visto em palpos de aranha, mas os pps e idênticos, que nos animam o e-mail, vou tentar reconstruir.
Eram muitos e muitos.
Já os poemas ... foram-se e nunca mais voltarei a tê-los empilhados e já no prelo ...
Ando meio "zaruca"
Não sei se fui inconveniente.
Nem penso no que escrevo, nem escrevo o que penso, é o que sai e por vezes digo o que não faço e faço o que não digo ...
Olhe, até amanhã!
Mas o k é k se passa aqui?! Ó Renata, então o filho não é dele?... Olha pergunta à Mariazita, k por acaso estava lá a alumiar naquela noite!
ResponderEliminarLá por uma mulher num estado engraçado dar autorização ao marido para ir às inimigas públicas número um das " Mães de Bragança", não quer dizer que o não ame... Pelo contrário, quere-o ver bem-disposto.. pronto pr'á vida... sorriso no rosto.
Renata, anda,pergunta à Mariazita?
Bjs
Querida amiga Ana Martins
ResponderEliminarGosto da tua análise da situação.
Penso exactamente como tu. Parece-me a maneira mais correcta e isenta, imparcial, de ver os factos.
Obrigada.
Um dia feliz
Beijinhos
Mariazita
Caro David
ResponderEliminarObrigada pelas tuas palavras.
Volta sempre.
Um abraço
Mariazita
Meu caro Zé Torres
ResponderEliminarPela enésima vez vou dizer:
Com educação e respeito, sem ser ofensivo ou provocador, sem obscenidades (isto acima de tudo!)
qualquer comentador pode expressar livremente a sua maneira de ver os assuntos tratados neste espaço.
Aqui reina a verdadeira democracia!
Portanto, meu amigo, sinta-se à vontade para concordar, discordar (de preferência - dá mais luta...), desabafar, enfim...faça o que lhe vier à real gana -:)))
Um dia feliz.
Um abraço
Mariazita
Meu caro Carlos Gil
ResponderEliminarTu, sim, um verdadeiro democrata, é que entendes as mulheres!
Eu, como testemunha ocular (tu é que acabaste de me conferir esse estatuto...) poso confirmar tudo o que dizes (mas o que é que tu dizes???).
Acompanha os próximos capítulos, e verás quem tem razão.
Aquele beijinho
Mariazita
Vou linkar-te mm sem a tua permissão. O blog encontra-se parado porque estou a terminar outro livro. Logo que termine voltarei. Obrigado por teres passado por lá!
ResponderEliminarBeijinhos
Linda Amiga:
ResponderEliminarUm texto precioso e perfeito sobre a gravidez das lindas mulheres.
Como popderá existir tanta insensatez perante um maravilhoso estado que sucede com encanto nelas?
A indiferença, a infedelidade e as condutas desajustadas em face de uma situação comovedora e extraordinária que acontece aos seres maravilhosos femininos.
Bem-Haja, uma lição de vida. Ingrata de comportamentos desajustados e adversos.
Adorei. Parabéns sinceros.
Beijinhos.
Fantástico o seu poder narrativo.
Com cordialidade e simpatia.
OBRIGADO pela ternura expressa no meu "cantinho".
Sempre a admirá-la
pena
OBRIGADO pela sua linda amizade, amiga notável.
Mariazita minha querida ...
ResponderEliminarSabe que estou com pena de Vicente?
Poxa Anita sequer dá um especinho para ver se consegue sentir algo eplo seu marido ...
Ai ai como sempre mal posso esperar pelo próximo capítulo, rs...
Beijos e lindo fim de semana
Olá Spectrum
ResponderEliminarEstá explicado porque não se avista vivalma por lá!!!
Pois e linkas muito bem!
Eu fiz-me tua seguidora, e só depois é que reparei que não tens essa opção na tua sidebar.
Então...linkei-te também.Tás linkado 2 vezes...
A gente vai se vendo por aí.
Beijinhos
Mariazita
Caro amiga Pena
ResponderEliminarPara a mulher, penso que para a maioria, a gravidez é um estado de Graça.
Lamentável é que por vezes aconteça em situações indesejáveis, que tornam uma coisa tâo linda num acontecimento triste e doloroso.
Mas a vidaé mesmo assim, feita de momentos bons e outros...menos bons.
Um belo fim de semana.
Beijinhos
Mariazita
Minha querida Gi
ResponderEliminarO coração tem razões que a razão desconhece...
Anita tem mais que motivos para proceder assim.
Ela casou forçada, amando outro homem, esqueceu???
Vc já se imaginou a ser obrigada a viver com um homem, tendo outro no pensamento???
Eu não estou aqui para defender ninguém...mas o que não tenho MESMO é pena do Vicente.
Um bom fim de semana.
Beijinhos de sua
Má
Continuo a seguir a história que me parece cada dia mais interessante.
ResponderEliminarAguardo o próximo episódio.
Um abraço e um bom fim de semana.
NUNCA tratei menos cortesmente ninguém que conhecia de lidar com ele, quanto mais quem não conheço.
ResponderEliminarPor vezes a liberdade da palavra leva-nos a palavras mais ímpias.
Mas ao correr da pena.
Não ia magoar ou ferir susceptibilidades.
Tenho este feitio.
Se calhar digo o que não devo ..., mas se o penso ...
O "nosso" visitante:
"o que me vier à real gana", também escreveu em episódios.
O que disse aqui, disse lá.
Talvez se ficasse calado fosse melhor ... (mais politicamente correcto) mas sou um maldito para mim próprio ... não me calo.
Um dia vou emendar-me ...
Não pense que é por não acreditar ou não gostar de ler o artigo.
Não gosto é de coisas em fascículos, já chega a vida que todos os dias nos abre um novo e diferente capítulo.
Tive em casa o mesmo problema.
À hora das refeições, o dono do café que ficava no r/chão dum andar onde morei, já sabia que a minha mulher ia para lá ...
Passei um inverno que tinha que ligar a ventoinha para saírem os cheiros que o exaustor não dava vazão e eram só cozidos ...
Fui vacinado pela vida em muitos e muitos aspectos, talvez por isso a impulsividade.
Vou emendar-me.
Nem necessito de dizer mais nada.
Um bom fim de semana e que não encontre um "chato" como este!
Mariazita
ResponderEliminarGosto muito de ir acompanhado, aprecio o género e esta tem ingredientes que prendem. Vai lendo-se e questionando, o que vem a seguir e como será o epílogo. Dá para tentar adivinhar, se bem que se guarde já uma hipótese.
Beijinho,
Daniel
________________________________
ResponderEliminar...é! Histórias da vida...
Não acredito muito nessa história de "enjoar do cheiro do marido". Quando isso acontece, é porque já estava lá a semente, pronta para germinar...
Muito boa a sua história, narrativa fluida e gostosa de ler...Voltarei!
Beijos no coração e um final de semana feliz...
__________________________________
Passei. Deixo um abraço e votos de bom fim de semana
ResponderEliminarA palavra mágica
ResponderEliminardorme na sombra
de um livro raro.
Como desencantá-la?
É a senha da vida
a senha do mundo.
Vou procurá-la.
Vou procurá-la a vida inteira
no mundo todo.
Se tarda o encontro, se não a encontro,
não desanimo,
procuro sempre.
Procuro sempre, e minha procura
ficará sendo
minha palavra.
Carlos Drummond
Lindo domingo!
abraços
Boa Tarde Mariazita
ResponderEliminarSó hoje pude aqui vir e deparo com mais um episódio da Anita.
Este episódio teve, para além do mais, a caracteristica de ver que a "caça" se transforma em "caçador" e que a Anita está de alguma forma a manipular o destino.
Nem sempre tal dá bom resultado, mas acontece... mais frequentemente do que supomos...
Um beijinho com amizade e gratidão pelos belíssimos textos que nos traz.
Querida Elvira
ResponderEliminarSurgiu-me um pequeno contratempo, por isso só hoje estou a agradecer teres vindo.
O próximo episódio será na próxima quinta-feira. Cá te aguardo :)
Um resto de bom domingo, apesar da chuva.
Beijinhos
Mariazita
Querido amigo Zé Torres
ResponderEliminarNão precisa justificar-se!
Nós não temos todos os mesmos gostos. E ainda bem. Já viu a monotonia que não seria toda a gente gostar do mesmo? E aquilo de que ninguém gostava...como é que ficava?
Há um ditado muito antigo, assim:
"Na variedade é que está o prazer".
Continue a vir cá (sabe que gosto da sua presença) continue a dizer o que pensa, e não se preocupe por estar em desacordo comigo ou com qualquer comentador.
O meu amigo sempre foi correcto nas suas intervenções, não é agora (que está a ficar velhote...) que vai deixar de o ser, certo?
Cuide-se, que tá de chuva!
Um abraço valente
Mariazita
Meu caro Daniel
ResponderEliminarE eu gosto que vás acompnhando.
É muito agradável para quem escreve qualquer coisa, ainda que uma história simples como esta, sem quaisquee pretensões a "best seller", saber que tem leitores interessados.
Obrigada, querido amigo.
Um resto de bom domingo...chuvoso.
Beijinhos
Mariazita
Querida Zélia
ResponderEliminarDe facto, essa história de enjoar o marido...pode surgir por qq coisa mal resolvida :) , mas eu conheci 1 moça que era louca pelo marido, e na 1ª.gravidez enjoou-o.
Convivemos de perto algum tempo, e ele coitado sofria como 1 desgraçado. Qd se aproximava dela, começavam logo os arrancos...
Cada um é como é. Eu, então, nunca enjoei nada! Só a comida, mas toda!
Beijinhos
Mariazita
Querida Elvira
ResponderEliminarObrigada pelos teus votos.
Mais logo passo na tua casa, para te ver e actualizar-me.
Beijinhos
Mariazita
Querida Sónia
ResponderEliminarGosto imenso de Carlos Drumond de Andrade.
Tenho bastantes textos dele guardados.
Este eu não conhecia, portanto, obrigada por partilhá-lo conosco.
Um resto de bom domingo.
Beijinhos
Mariazita
Querido amigo com senso
ResponderEliminarHá um pormenor que muitas pessoas, especialmente os homens, não sabem.
A mulher, quando grávida, fica particularmente sensível, fragilizada, a precisar protecção como nunca.
Mas...ao mesmo tempo, ganha uma força interior enorme.
A sua fragilidade é apenas física, ou porque sofre enjoos, ou falta de forças, ou qq outra indisposição física.. Mas é só!
O seu interior enriquece-se de tal forma que por vezes leva-a a libertar-se de alguns "jugos".
É, certamente, o que está acontecendo a Anita...
Não preciso dizer-lhe como fico feliz com a sua presença, sempre, mas especialmente com os condicionalismos actuais.
Um abraço e beijinhos com muita amizade
Mariazita
Enjoar o cheiro do marido, a coisa vai mesmo mal. O olfacto desempenha um papel importante na violência doméstica.
ResponderEliminarOlá, Táxi
ResponderEliminarConcordo em absoluto.
Quando o marido chega a casa a cheirar a perfume que não é da sua legítima...a coisa pode dar p'ro torto -:)))
Um abraço
Mariazita
Bem..., não sei que diga...
ResponderEliminarConvém a Anita que ele se afaste mas..., e as consequências?
Doenças?
E que rico pai a Anita tem?!
Só pensa mesmo no dinheiro!!!
Beijinhos
Passei porque a encontrei no blog da Laurinda e achei graça ao comentário...Ainda vou ler a Anita...
ResponderEliminarAbraço!
Querida Mariazita
ResponderEliminarAnita- uma personagem bem construída, diferente, sui generis!
Sempre a surpreende-nos, querida amiga, com as suas narrativas!
Gostei de ler.
Um beijinho
Beatriz