Já aqui falamos várias vezes de Amor, Amizade, e, pelo menos afloramos, muitos outros sentimentos.
Hoje vamos debruçar-nos sobre a “Sinceridade”.
Hoje vamos debruçar-nos sobre a “Sinceridade”.
Comecemos por ver o que nos diz Malba Tahar sobre a origem da palavra «sincera».
A ORIGEM DA PALAVRA SINCERA
Sincera é uma palavra doce e confiável.
Sincera é uma palavra que acolhe.
E essa é uma palavra que deveria estar no vocabulário de toda a gente.
Sincera foi uma palavra inventada pelos romanos.
Sincero vem do velho, do velhíssimo latim…
Eis a poética viagem que fez “sincero” de Roma até aqui:
Os romanos fabricavam certos vasos de uma cera especial.
Essa cera era, às vezes, tão pura e perfeita, que os vasos se tornavam transparentes.
Em alguns casos chegava-se a distinguir um objecto – um colar, uma pulseira ou um dado – que estivesse colocado no interior do vaso.
Para o vaso, assim fino e límpido, dizia o romano vaidoso:
- Como é lindo! Parece até que não tem cera!
“Sine-cera” querida dizer “sem cera”, uma qualidade de vaso perfeito, finíssimo, delicado, que deixava ver através das suas paredes.
Da antiga cerâmica romana, o vocábulo passou a ter um significado muito mais elevado.
Sincero é aquele que é franco, leal, verdadeiro; que não oculta, não usa disfarces, malícias ou dissimulações.
O sincero, à semelhança do vaso, deixa ver, através de suas palavras, os nobres sentimentos de seu coração.
A maioria dos escritores e pensadores manifestaram, ao logo dos tempos, a sua opinião acerca da sinceridade.
Vejamos alguns exemplos:
André Gide, conhecido escritor francês, autor de inúmeros livros e Prémio Nobel de Literatura de 1947, disse:
“Não se pode, ao mesmo tempo, ser sincero e parecê-lo”
“Em geral consideram-se sinceros todos os rapazes com convicções, e incapazes de criticar”
Por seu lado, François La Rochefoucaud, também escritor francês, pensava:
“A sinceridade é uma abertura do coração. Encontramo-la em muito poucas pessoas, e essa que vulgarmente por aí se vê, não passa de uma astuta dissimulação para atrair a confiança alheia”.
“As pessoas fracas não podem ser sinceras”.
“Alguma desconfiança que tenhamos da sinceridade de quem nos fala, não impede que julguemos sempre que são mais sinceros connosco que com os outros”
E, por último, vejamos o que pensava da sinceridade o nosso Fernando Pessoa:
“Nunca sabemos quando somos sinceros. Talvez nunca o sejamos. E mesmo que sejamos sinceros hoje, amanhã podemos sê-lo por coisa contrária”.
“Quando falo com sinceridade, não sei com que sinceridade falo. Sou variamente outro do que um eu que não sei se existe”.
“Custa tanto ser sincero quando se é inteligente! É como ser honesto quando se é ambicioso”.
“No teatro da vida quem tem o papel de sinceridade é quem, geralmente, mais bem vai no seu papel”.
“Toda a sinceridade é uma intolerância. Não há liberais sinceros. De resto, não há liberais”.
Sem quaisquer pretensões a escritora ou pensadora…"penso" que a sinceridade deve ser usada com conta, peso e medida.
Quantas vezes, por uma questão de piedade, não podemos ser completamente sinceros?
E também, às vezes, por uma questão de prudência, temos que calar a verdade sincera, porque:
“Quem diz o que quer ouve o que não quer”!
A ORIGEM DA PALAVRA SINCERA
Sincera é uma palavra doce e confiável.
Sincera é uma palavra que acolhe.
E essa é uma palavra que deveria estar no vocabulário de toda a gente.
Sincera foi uma palavra inventada pelos romanos.
Sincero vem do velho, do velhíssimo latim…
Eis a poética viagem que fez “sincero” de Roma até aqui:
Os romanos fabricavam certos vasos de uma cera especial.
Essa cera era, às vezes, tão pura e perfeita, que os vasos se tornavam transparentes.
Em alguns casos chegava-se a distinguir um objecto – um colar, uma pulseira ou um dado – que estivesse colocado no interior do vaso.
Para o vaso, assim fino e límpido, dizia o romano vaidoso:
- Como é lindo! Parece até que não tem cera!
“Sine-cera” querida dizer “sem cera”, uma qualidade de vaso perfeito, finíssimo, delicado, que deixava ver através das suas paredes.
Da antiga cerâmica romana, o vocábulo passou a ter um significado muito mais elevado.
Sincero é aquele que é franco, leal, verdadeiro; que não oculta, não usa disfarces, malícias ou dissimulações.
O sincero, à semelhança do vaso, deixa ver, através de suas palavras, os nobres sentimentos de seu coração.
A maioria dos escritores e pensadores manifestaram, ao logo dos tempos, a sua opinião acerca da sinceridade.
Vejamos alguns exemplos:
André Gide, conhecido escritor francês, autor de inúmeros livros e Prémio Nobel de Literatura de 1947, disse:
“Não se pode, ao mesmo tempo, ser sincero e parecê-lo”
“Em geral consideram-se sinceros todos os rapazes com convicções, e incapazes de criticar”
Por seu lado, François La Rochefoucaud, também escritor francês, pensava:
“A sinceridade é uma abertura do coração. Encontramo-la em muito poucas pessoas, e essa que vulgarmente por aí se vê, não passa de uma astuta dissimulação para atrair a confiança alheia”.
“As pessoas fracas não podem ser sinceras”.
“Alguma desconfiança que tenhamos da sinceridade de quem nos fala, não impede que julguemos sempre que são mais sinceros connosco que com os outros”
E, por último, vejamos o que pensava da sinceridade o nosso Fernando Pessoa:
“Nunca sabemos quando somos sinceros. Talvez nunca o sejamos. E mesmo que sejamos sinceros hoje, amanhã podemos sê-lo por coisa contrária”.
“Quando falo com sinceridade, não sei com que sinceridade falo. Sou variamente outro do que um eu que não sei se existe”.
“Custa tanto ser sincero quando se é inteligente! É como ser honesto quando se é ambicioso”.
“No teatro da vida quem tem o papel de sinceridade é quem, geralmente, mais bem vai no seu papel”.
“Toda a sinceridade é uma intolerância. Não há liberais sinceros. De resto, não há liberais”.
Sem quaisquer pretensões a escritora ou pensadora…"penso" que a sinceridade deve ser usada com conta, peso e medida.
Quantas vezes, por uma questão de piedade, não podemos ser completamente sinceros?
E também, às vezes, por uma questão de prudência, temos que calar a verdade sincera, porque:
“Quem diz o que quer ouve o que não quer”!
"“Nunca sabemos quando somos sinceros. Talvez nunca o sejamos. E mesmo que sejamos sinceros hoje, amanhã podemos sê-lo por coisa contrária”.
ResponderEliminarescolho esta frase de Fernando Pessoa, para dizer que como não conhecemo a a verdade uma vez que ela é dubia, tambem devemos ser prudentes quando falamos e somos sinceros pois o que para nós pode ser sinceridade os outro podem levar como afronta
beijinhos
Boa noite, Luna
ResponderEliminarÉ exactamente isso. A grande dificuldade que a sinceridade enfrenta, sempre, é saber até que ponto pode chegar.
Por muito que queiramos ser sinceros, é necessário ser prudentes, para não ofendermos com a nossa sinceridade...
Beijinhos (estes sinceros...)
Mariazita
Foi pena o significado da palavra se ter desviado do seu sentido original.
ResponderEliminarSem cera, que tomou banho, seria algo muito mais fácil de avaliar, do que esse sentimento, para poetas e pensadores escreverem, mas não para homens e mulheres viverem.
Mariazita,
ResponderEliminarque texto espetacular, juro que não sabia o sentido da palavra sincera, isto é, de onde surgiu ...
Muito logeal,
Agora falando sobre sinceridade, eu sou muito sincera sabia?
E acho que nós somos um bando de hipócritas, pois qdo alguém é sincero, é muito mal interpretado, qdo alguém diz a verdade, sem ser falso, omisso, se assustam.
Sempre fui mal interpretada por sempre ser sincera, falar na lata o que eu acho ... e cheguei a conclusão que ninguém gosta da sinceridade.
Não sou aquele tipo de sincera que magoa, que machuca, sou sincera para reclamar e falar o que eu não gostei.
Sou sincera qdo digo a verdade sobre meus defeitos e qualidaes.
Sou sincera qdo digo o que eu realmente sinto em relação há muitas coisas ...
Mas, infelizmente, não são todos que gostam da sinceridade...
A maioria prefere a falsidade ...
Um bj enorme e tenha um lindo fim de semana,
Com carinho,
Gi
Olá, Táxi
ResponderEliminarNão concordo que a sinceridade não seja boa para homens e mulheres viverem.
A alternativa é a hipocrisia, a mentira...
Não acredito que você considere isso melhor.
Um abraço
Mariazita
Gi, minha querida
ResponderEliminarSe olharmos com atenção à nossa volta todos os dias aprendemos qualquer coisita, não é mesmo???
Que bom que eu consegui prestar-lhe um tiquitinho de conhecimento!...
De verdade, a sinceridade nem sempre é apreciada.´
É preciso muita prudência e bom senso para saber quanto, com quem, e em que circunstâncias a podemos usar.
Para quem tem um coração aberto como você...nem sempre isto é fácil, porque nem todas as pessoas o sabem apreciar.
Terá que ser você mesma a aprender a dosear as coisas.
Não tem que passar a ser mentirosa ou hipócrita. Não! Não faça isso.
Apenas...modere um pouco a sua sinceridade, e ficará...PERFEITA!!!
Gi, isto hoje não está muito bom...tou com um pouco de tonturas. Cliquei antes de tempo e nem deixei um beijinho...
ResponderEliminarDeixo agora, muitossssssssss.
Mariazita
Mariazita:
ResponderEliminarHoje aprendi uma coisa que não sabia: a origem da palavra "sincero". Tenho apenas uma ressalva: para mim, às vezes, o excesso de sinceridade pode virar sinônimo de falta de educação. Vc me entende, não?
Como está, querida? Melhorou da saúde? Fiquei preocupada quando esteve de visita ao meu Blog. Espero que tenha descoberto a causa e que cure rápido o mal.
Fiz uma postagem bonita e saborosa hoje, cheia de comidinhas. Estou à sua espera, cheia de sinceridade.
Um beijo terno,
Renata
Mariazita
ResponderEliminarQuem tem necessidade de estar simpre a afirmar sinceridade, há que desconfiar o contrário. Quem é sincero, é-o sem ser preciso dizê-lo. Afirmá-lo hoje e tornar palavra vã de sentido.
Parece já ter acabado há muito a cera pura!
Beijos,
Daniel
Mariazita,
ResponderEliminarminha linda passeu aqui para lhe desejar melhoras tá?
POde ter certeza que amanhã tudo vai estar bem ...
Um bj enorme e se cuida,ok?
Olá Mariazinha, boa noite.
ResponderEliminarVim somente agradecer a sua visita.
Em breve, creio, terei mais algum tempo para poder vir ler e comentar os posts de Amigas e Amigos com quem estou em falta.
Beijo e bom fim de semana.
Maria Mamede
Querida Renata
ResponderEliminarObrigada pelo seu cuidado.
Não é nada de grave, apenas uma crise de vertigens (que tenho de vez em quando) mas está quase passada.
Mais logo vou fazer-lhe uma visitinha.
Beijinhos
Mariazita
Meu caro Daniel
ResponderEliminarInfelizmente, nao deixa de ter razão.
Há demasiada hipocrisia, e as pessoas que mais usam a palavra sincera...talvez sejam as que menos o deviam fazer.
O mundo não é perfeito...e o ser humano é o mais imperfeito de todos os sers que o habitam.
Beijinhos
Mariazita
Gi, minha querida
ResponderEliminarEstou melhor, sim, obrigada.
Tudo passa...lembra?
Mais um ou dois dias e estou pronta para a farra...rsrsrssss
Beijo carinhoso
Mariazita
Olá, Maria Mamede
ResponderEliminarVenha quando quiser e puder.
Será sempre bem recebida.
Bom fim de semana.
Beijinhos
Mariazira
Cara Mariazita,
ResponderEliminarA tragédia em que sinceramente (!) ando metido tem me impedido de visitar blogs. Nem o meu computador nem, principalmente, a Microsoft são sinceros comigo, e sinto-me traído na confiança que nestas «coisas» tinha depositado.
Sinceramente a Mariazita continua aqui um apostolado de moral e ética que irão contribuir para que o futuro da humanidade seja melhor.
Parabéns. E obrigado, na medida em que sendo eu uma parcela, embora muito minúscula, da humanidade, também irei beneficiar das melhorias que daqui resultam. Será bom que todos façamos um pouco de força nesse sentido, para melhorar o nosso mundo!
Beijos
João
Maravilhoso post sobre a sinceridade, que me fez reflectir.
ResponderEliminarSendo a sinceridade, a transparência da "alma", dos pensamentos e sentimentos de quem a manifesta, por vezes esta pode trazer dissabores, já que mostra tudo o que temos e somos e segundo o ditado "a ocasião faz o ladrão" podemos ser despojados do que nos é querido, por valoroso. A génese romana da palavra e do seu sentido é interessante. As citações remetem à nossa reflexão, principalmente Fernando Pessoa. No entanto a sinceridade, nunca vende “gato por lebre”, que é negócio em expansão nos nossos dias, infelizmente.
Obrigado
Beijos
Carlos Rebola
Sempre falo assim: Quem fala o que quer,ouve o que não quer.
ResponderEliminarPois bem amiga,visitando seu blog pela primeira vez,e vc abordando sobre uns dos sentimentos que mutios tem, mas poucos os usam(sinceridade).
Não nos custa nada sermos sinceros,mas infelizmente nos deparamos com pessoas assim em nossos caminhos.
Desculpe pela minha invasão no seu cantinho,mas gostei daqui.
Um gde domingo.
beijooo.
Querido amigo João
ResponderEliminarTodos têm os seus motivos para, de vez em quando, não fazerem o que querem ou acham que devem.
O João, com as suas "guerras" com a informática; eu, com uma crise de vertigens que dura há três dias (mas já estou muito melhor)...
Enfim, vamos sobrevivendo!
E continuaremos a apregoar o bem para afastar o mal...
Beijinhos
Mariazita
Olá, Carlos
ResponderEliminarA tua observação está muito certa.
Uma pessoa que seja completamente sincera, põe a sua alma a nú, ficando, portanto, vulnerável.
Por isso eu digo que a sinceridade tem que ser usada com moderação. Sobretudo...é preciso conhecer bem os interlocutores...para não se correrem riscos desnecessários.
Beijinhos
Mariazita
A mais essencial das qualidades do ser humano.
ResponderEliminarMuito curioso a origem da palavra, não a conhecia.
Um beijo!
Pelos caminhos da vida
ResponderEliminarNão tem que pedir desculpa pela invasão do meu cantinho...
Gostei de ser invadida...e para me vingar...brevemente irei invadir o seu espaço!
Obrigada por ter vindo e por suas palavras gentis.
Volte sempre.
Beijinhos
Mariazita
Oi, Oliver
ResponderEliminarQue bom que eu consegui lhe transmitir um pouquito de conhecimento...
Fico contente por isso.
Beijinhos
Mariazita
Q texto maravilhoso sobre esta virtude, querida.
ResponderEliminarAcredito que, frente a toda esta problemática humana, existem vários graus de sinceridade. Mas eu acho que a nossa intuição nos pode revelar muito sobre isso. A gente sente quando está sendo ludibriado, adulado, basta querer se despir da própria vaidade e ver-se como ser imperfeito que somos - aí vê-se realmente a própria face, e nenhuma outra pode nos dissimular do Real.
A verdadeira verdade está no fundo do coração. Ouça.
Como eu gosto de vc, Mariazita.
É sincero, amiga.
Bjos de luz.
Ana.
Sinceridade....... é uma palavra que quando aplicada é rara. Mas, é o que mais me fascina nos meus amigos verdadeiros!
ResponderEliminarMariazita minha querida para este texto só tenho uma coisa a dizer , está repleto de sinceros sentimentos, continua.
Querida Ana
ResponderEliminarÉ certo que, em muitos casos, podemos avalaiar a sinceridade das pessoas, especialmente quando nos elogiam.
Se somos conscientes, SABEMOS se somos ou não merecedores das loas que nos tecem...
Nesse caso poderemos perceber se é sinceridade ou apenas amabilidade, ou, no pior dos casos, hipocrisia.
Por exemplo, eu acredito em você...
Porquê? Não me pergunte. Instinto, eu acho...
Beijinhos, querida amiga.
Mariazita
Querida Sté
ResponderEliminarHá uma frase que eu costumo usar, de que gosto muito.
Referindo-me à sinceridade dos amigos, eu digo:
Amigos (sinceros) são como estrelas:
nem sempre os spodemos ver, mas sabemos que eles estão "lá".
Assim como eu sei que estás "aí"...
Uma tarde feliz, querida.
Beijinhos
Mariazita