Em tempos passados existiram duas crianças, um menino e uma menina, que tinham entre quatro e cinco anos de idade.
O menino chamava-se Amor e a menina Loucura.
O menino chamava-se Amor e a menina Loucura.
O Amor sempre foi uma criança calma, doce e compreensiva.
Já a Loucura era muito emotiva, passional e impulsiva, enfim, do tipo que jamais levava desaforo para casa.
Entretanto, apesar de todas as diferenças, as crianças cresciam juntas, inseparáveis, brincando, brigando...
Mas houve um dia em que o Amor não se sentia muito bem, e acabou respondendo às provocações de Loucura, com a qual teve uma discussão muito feia.
Ela não deixava nada barato, estava furiosa como nunca com o Amor. Começou a agredi-lo, mas não só verbalmente, como de costume.
A menina estava tão descontrolada que agrediu o garoto fisicamente, e, antes que pudesse perceber, arrancou os olhos do Amor.
O Amor, sem saber o que fazer, chorando, foi contar à sua mãe, a deusa Afrodite, o que havia acontecido.
Inconsolada, Afrodite implorou a Zeus que ajudasse seu filho, mas que não castigasse Loucura.
Zeus, por sua vez, ordenou que chamassem a garota para uma conversa.
Ao ser interrogada, a menina respondeu, como se estivesse com toda a razão, que o Amor a tinha aborrecido, e que foi merecido tudo o que aconteceu.
Embora soubesse que não fora justa com o seu amigo, a menina, que nunca soube desculpar-se, concluiu dizendo que a culpa havia sido do Amor e que não estava nem um pouco arrependida.
Zeus, perplexo com a aparente frieza daquela criança, disse que nada poderia fazer para devolver a visão do Amor, mas ordenou que Loucura ficasse condenada a guiá-lo por toda a eternidade, estando sempre junto ao Amor, em cada passo que este desse.
E, até hoje, eles caminham juntos: onde quer que o Amor esteja com ele estará Loucura, quase que fundidos um no outro.
São tão unidos que por vezes não se consegue definir onde termina o Amor e onde começa a Loucura.
É também por isso que se costuma dizer que o Amor é cego; mas isso não é verdade, pois o Amor vê com os olhos da Loucura.
Autor desconhecido
Veja o vídeo
O AMOR É LOUCO...
Já a Loucura era muito emotiva, passional e impulsiva, enfim, do tipo que jamais levava desaforo para casa.
Entretanto, apesar de todas as diferenças, as crianças cresciam juntas, inseparáveis, brincando, brigando...
Mas houve um dia em que o Amor não se sentia muito bem, e acabou respondendo às provocações de Loucura, com a qual teve uma discussão muito feia.
Ela não deixava nada barato, estava furiosa como nunca com o Amor. Começou a agredi-lo, mas não só verbalmente, como de costume.
A menina estava tão descontrolada que agrediu o garoto fisicamente, e, antes que pudesse perceber, arrancou os olhos do Amor.
O Amor, sem saber o que fazer, chorando, foi contar à sua mãe, a deusa Afrodite, o que havia acontecido.
Inconsolada, Afrodite implorou a Zeus que ajudasse seu filho, mas que não castigasse Loucura.
Zeus, por sua vez, ordenou que chamassem a garota para uma conversa.
Ao ser interrogada, a menina respondeu, como se estivesse com toda a razão, que o Amor a tinha aborrecido, e que foi merecido tudo o que aconteceu.
Embora soubesse que não fora justa com o seu amigo, a menina, que nunca soube desculpar-se, concluiu dizendo que a culpa havia sido do Amor e que não estava nem um pouco arrependida.
Zeus, perplexo com a aparente frieza daquela criança, disse que nada poderia fazer para devolver a visão do Amor, mas ordenou que Loucura ficasse condenada a guiá-lo por toda a eternidade, estando sempre junto ao Amor, em cada passo que este desse.
E, até hoje, eles caminham juntos: onde quer que o Amor esteja com ele estará Loucura, quase que fundidos um no outro.
São tão unidos que por vezes não se consegue definir onde termina o Amor e onde começa a Loucura.
É também por isso que se costuma dizer que o Amor é cego; mas isso não é verdade, pois o Amor vê com os olhos da Loucura.
Autor desconhecido
Veja o vídeo
O AMOR É LOUCO...
Canção. Intérprete: Carlos Ramos.
Mariazita,
ResponderEliminaresse texto explica o porque o AMOR toma atitudes incorretas, absurdas ...
Adorei seu texto ...
Triste o que vem acontecendo com os amores ...
Linda, tenha um lindo domingo,
súper beijos
Mariazita,
ResponderEliminarEste é um belo texto, aparentemente inocente, mas bom para nos fazer pensar nas suas entrelinhas.
Um abraço
Mariazita:
ResponderEliminarVenho dizer-lhe que tenho um novo Blog chamado "Resenhas antigas", onde postei agora as resenhas de maio (Across the universe, Blade Runner, Asas do Desejo e a sinopse de Cidade dos Anjos). Eu as tinha retirado do Galeria porque ia fechá-lo. Não o fechei e a única solução para postar as resenhas de maio a setembro foi fazer um novo Blog. Também reforço o convite para apreciar meu novo post na Galeria.
Um beijo,
Renata Cordeiro
Adorei esta história!
ResponderEliminarBeijo grande
Mariazita
ResponderEliminarEste texto, sobre o amor e a loucura, baseado na mitologia grega, é uma pérola e termina com uma chamada de reflexão, porque o amor é cego e é guiado pela loucura vê com os olhos desta, ao contrário da paixão o amor é mais racional e prudente e por isso mais duradouro.
Beijos
Carlos Rebola
Mariazita
ResponderEliminarMuito interessante, algo edificante. De facto o amor, para o ser, exige uma certa dose de loucura qb. Ontem era assim, hoje com outras nuaces, creio que também. A atestá-lo o fado, na voz de Carlos Ramos, que me fez recordar a última vez, que o ouvi e onde, haverá 50 anos. Teria iniciado a adolescência e confesso ser muito romântico, de tal maneira, que o "Amor é Louco", era uma das canções preferidas.
Fico grato por me fazeres reviver, simplesmente reviver.
Beijo,
Daniel
Mariazita.
ResponderEliminarOs mitos contêm muita sabedoria.
Acredito nesta união eterna entre Amor e Loucura. Já amei e já me senti realmente dominada por esta "loucura". Como é irracional, meu Deus! Depois que passa, a gente vê: como fui fazer isto? como fui agir assim? como eu era boba, meu Deus!
É humano.
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A sua Luz fulgura linda no meu blogue. Obrigada pela surpresa tão cheia de vida. Vc me trouxe muita alegria no dia de hj! E muita emoção com os seus textos inspiradores.
Beijos e abraços da amiga,
Ana.
Boa tarde, Amiga!
ResponderEliminarUma importante reflexão; ótimo tema para ser debatido...AMOR CEGO, AMOR LOUCO, AMOR PAIXÃO e até...AMOR RAZÃO...Vou refletir melhor, teus textos sempre merecem um pausa para tanto. Guarde bem seu edelweiss!!!Bjsss
Interessante , interessante...
ResponderEliminarAqui fica o convite para apreciar a civilização maia no SÃO. E não ficará só por aqui...
Feliz semana.
Não conhecia, mas gostei bastante,
ResponderEliminarpois não é uma simples história.
é um texto bastante reflexivo
beijinhos
O engraçado é que este texto apesar de contar uma história entra duas crianças, tornam-se adultas e com maldade. Todos nós aprendemos a ter alguma( senão muita) maldade. Grande lição! Muitos beijos Mariazita.
ResponderEliminarDesculpa pelo atraso, mas por motivos de tempo não tenho visitado tudo o que quero( vida familiar leva tempo heheheh)
Mas, já comentei o post anterior, que , claro, adorei, e deixo-te aki muitos abraços de uma fã para a vida !
Stériuéré
Querida Giselle
ResponderEliminarPor alguma razão se diz que
"de louco, todos temos um pouco"!!!
É o amor, minha querida, é o amor...
Beijinhos
Mariazita
Olá, Meg
ResponderEliminarÉ exactamente isso!
Inocente só na aparência, mas nas entrelinhas lê-se muito...
Bjs
Mariazita
Oi, Renata
ResponderEliminarLogo que eu possa, apareço.
Bjs
Mariazita
Olá, Maria João
ResponderEliminarAinda bem que gostaste.
Obrigada.
Beijinhos
Mariazita
Olá, Carlos
ResponderEliminarNo amor é frequente haver uma pontinha de loucura.
Eu penso que, qundo a loucura é em doses elevadas, deixa de ser amor.
Passará talvez a ser paixão...
Muitas vezes confundimos os sentimentos...
Mais segura é a amizade destes beijinhos que aqui te deixo
Mariazita
Meu caro Daniel
ResponderEliminarOs tempos mudam, mas o amor mantém-se.
As suas manifestações é que se vão adaptando à modernidade.
Eu gosto muito de fado, e o Carlos Ramos cantava-o muito bem.
Era um óptimo fadista, com uma voz bastante peculiar, para mim, inconfundível.
Aquele pequeno "toque" de rouquidão tornava a sua voz ainda mais romântica.
Este é, na minha opinião, um dos seus melhores fados.
Fico feliz por ter-te ajudado a recordar...
Beijinhos
Mariazita
Querida Ana
ResponderEliminarHá quem diga que o amor pode levar a cometer loucuras.
Mas...será isso AMOR???
Em doses certas, a loucura pode dar beleza ao amor, levá-lo a ter gestos que doutra forma talvez não tivesse.
Mas...tudo se quer na medida certa.
Para depois não termos que nos lamentar e pensar: como fui capaz???
Fico muito feliz por ter contribuído para que te sintas bem.
É gratificante sabê-lo.
Beijinhos, querida.
Mariazita
Querida Vanuza
ResponderEliminarÉ uma história bonita, sim, mas que pode servir para reflectir.
Pelo menos para quem souber ler nas entrelinhas...que é o teu caso!
Obrigada pela recomendação...rsss
Eu disse: é uma relíquia!
Beijinhos
Mariazita
Olá, São
ResponderEliminarNão só "espretei", como já vi com a maior atenção e interesse.
Aguçaste a minha curiosidade...
Fico à espera do resto...
Beijinhos
Mariazita
Olá, Luna
ResponderEliminarQue bom que gostaste!
Faz bem pensar nestas coisas.
Beijinhos
Mariazita
Querida Sté
ResponderEliminarPodia dizer-te que a maldade não faz falta nenhuma à vida.
Pessoalmente, acho que não. Mas ela existe, faz parte da vida...
Temos é que aprender a conviver com ela, a contorná-la, a não nos deixarmos contagiar...
Vem quando puderes, que serás sempre bem recebida.
Mas, por favor, não fiques preocupada, nem atrapalhes a tua vida se não te der geito aparecer...
Não é por isso que vou te esquecer...
Beijinhos carinhosos
Mariazita
Viva Mariazita!
ResponderEliminarGostei imenso do texto-Amor e loucura-com sonoridades e fantasias da sempe inesgotável mitologia grega...Onde termina cada qual e começa o outro...na vida que os renascer...é a segunda visita que faço ao seu cantinho...e fico feliz por por descobrir na blogosfera mais uma marca de qualidade indiscutível...
bjinhos
errata:
ResponderEliminar...na vida ue os faz renascer...
;)
IMPORTANTE:
ResponderEliminarO espírito de Eloá falou comigo pela madrugada.
Vai lá no blogue.
Bjos,
Ana.
Um belo e reflexivo texto!
ResponderEliminarInfelizmente, muitas vezes o amor é confundido com a loucura e sofrimentos resultam disto!
Beijos te deixo!
Caro Luís
ResponderEliminarÉ tão bom "ouvir" palavras elogiosas!
Dá alento para continuar, e tentar fazer cada vez melhor.
E há alturas em que uma palavrinha de alento faz muita falta...
Obrigada, amigo. Volta sempre.
Beijinho, beijinho
Mariazita
Tá bom, querida.
ResponderEliminarMe aguarda...
Beijinhos
Mariazita
Oi, Gerlane
ResponderEliminarMuitas loucuras se cometem em nome do amor, até atrocidades.
Vê o que fazem os fundamentalistas em nome do amor ao seu deus...
Isso é amor??? Claro que não, embora eles digam que é por amor...
E daí resulta muito sofrimento.
O amor só por si, ainda que com uma pitadinha de loucura, é sempre belo, e não faz mal a ninguém.
Beijinhos
Mariazita
O amor, sempre o amor louco, porque é cego. É preciso cuidar.
ResponderEliminarMariazita:
Fiz nova postagem sobre um filme de dança. Vá apreciá-la porque a anterior vc não foi.
Beijos,
Renata
Belíssimo texto, magnifico mesmo, talvez por isso mesmo se costuma dizer que " o coração tem razões que a razão desconhece "
ResponderEliminarAdorei o texto.
Beijinhos
Venho-lhe desejar uma noite de paz e descanso, Maria.
ResponderEliminarAguardo com serenidade a sua resposta.
Sonhos suaves...
PAX
Ana
Do casamento do Amor com a Loucura nasceu o Marco Paulo.
ResponderEliminarQuerida Mariazira, o texto já o conhecia mas a canção não. Muito linda, iclusive as imagens. Parabéns pela escolha!
ResponderEliminarBeijos brasileiros, Teresa
Oi, Renata
ResponderEliminarJá lá fui, viu?
Bjs
Mariazita
Olá, Ana
ResponderEliminarQue bom que o texto agradou.
Fico feliz por isso.
Beijinhos
Mariazita
Obrigada, querida Ana
ResponderEliminarDepois falaremos com calma.
Beijo grande
Mariazita
Olá, Táxi
ResponderEliminarVocê gosta mesmo do Marco Paulo, não?
Já não é a primeira vez que fala nele...
Não tenho nada contra, entenda!
Até acho que ele tem uma voz muito bonita.
Só não entendi a alusão...
Cump.
Mariazita
Querida Teresa
ResponderEliminarEste fado é realmente muito bonito.
O fadista, Carlos Ramos, infelizmente já faleceu.
Tinha uma voz muito bonita e cantava muito bem.
Beijinhos
Mariazita
Que bonita essa história!
ResponderEliminarÉ mesmo... O amor por vezes é cego e impede de enxergarmos a realidade, por vezes, nem um pouco promissora!
Adorei o seu texto, amiga!
Beijos de luz e um dia muito feliz...
Um excelente texto que descreve, de forma metafórica e mitológica, situações bem presentes.
ResponderEliminarE foi bom aqui recordar a o inesquecível Carlos Ramos numa das suas mais conhecidas criações.
Diria mais; oamor é cego, surdo e mudo.
ResponderEliminarOlá, Zélia
ResponderEliminarÉ isso mesmo. Se o amor fica completamente cego...não vê! E muitas vezes o que ele imagina, sem ver, é bem diferente da realidade.
Por isso penso que tudo se quer na medida certa.
Obrigada, amiga.
Uma noite tranquila e feliz.
Beijinhos
Mariazita
Olá, António
ResponderEliminarA mitologia tem histórias muito interessantes. Acho que esta é uma delas.
E recordar Carlos Ramos é sempre agradável, não?
Que bom teres gostado!
Uma noite boa.
Beijocas
Mariazita
Vilma, minha querida,
ResponderEliminarNão sei se concordo consigo...
Acha mesmo que o amor é mudo???
Ele farta-se de refilar, às vezes!
Gostei muito de a ver por cá.
Já tinha saudades...
Beijinhos
Mariazita
Pronto! Ninguém mais precisa de horas e horas de analista. Está tudo explicado!
ResponderEliminarUm beijo!
Oi, Oliver
ResponderEliminarÉ isso aí!
Para quê analista?
Vem aqui. Nesta Casa encontra solução para tudo...-:)))
Beijocas
Mariazita