quarta-feira, 2 de junho de 2021

LIVRO EM CONSTRUÇÃO - SEGREDOS XXX

SEGREDOS – CAPÍTULO XXX –ÚLTIMO CAPÍTLO

 

Segunda e última parte do capítulo anterior

Vinte anos se passaram.

Nanda é agora uma senhora com quase todos os cabelos brancos, que as mãos de uma exímia cabeleireira conseguem manter com um lindo tom castanho dourado, brilhante, não deixando adivinhar a sua cor natural.

Mas a sua beleza e o corpo ainda bem modelado fazem lembrar a linda mulher de outros tempos.

A estadia em Antuérpia emprestou-lhe uma outra elegância e “saber estar” que a tornam notada onde quer que se encontre.

De novo em Lisboa para umas férias de dois meses, dá consigo mesma a apreciar, com renovado interesse, os encantos da bela cidade, onde, nos últimos vinte anos, apesar das visitas com alguma frequência, apenas permanecia por poucos dias.

Agora, sem quaisquer compromissos que a prendam, instalada num bom hotel, pode ocupar o tempo da forma que melhor lhe apetecer.

Nos primeiros dois dias limitou-se a passear pelas ruas, sem destino, observando, de vez em quando, aquele céu azul que não se vê em mais nenhum local do mundo, deixando-se beijar pelos raios de sol que sentia como uma verdadeira carícia, aspirando e respirando Lisboa.

Quando considerou que era tempo de dar início ao assunto que trazia em mente, telefonou à sua velha amiga Bela, que convidou para jantar no restaurante do hotel onde se encontrava hospedada.

Ela chegou à hora combinada. Vinha vestida com esmero.

Tal como a sua amiga, era ainda uma mulher bonita, elegante.

Nanda recebeu-a de braços abertos. Estreitaram-se comovidas, beijaram-se carinhosamente, dirigindo-se depois para o restaurante.

Enquanto comiam iam trocando banalidades, sabendo, no entanto, tanto uma como outra, que era chegada a hora de fazerem as suas confidências, e restaurar a confiança total e profunda amizade que as unira durante tantos anos, mas que saíra um pouco beliscada com a ida de Nanda para a Bélgica.

 Bela ficara muito magoada porque a amiga não a informara de que ficaria a residir lá; Nanda não gostou da reacção da amiga, garantindo-lhe que, quando viajara, não sabia das intenções de Miguel.

 

Finda a refeição dirigiram-se para a saleta contígua ao quarto de Nanda.

E, comodamente instaladas, dispuseram-se a abrir os corações e libertarem-se das mágoas que, involuntariamente, guardavam, e a que tanto desejavam pôr fim.

Nanda começou a conversa:

- Bela, minha querida amiga, desde que fui viver para a Bélgica vim algumas vezes a Lisboa, como sabes. É certo que foi sempre por muito poucos dias, apenas os necessários para estar com o meu filho Luís e a minha nora Catarina, e matar as saudades do meu Nani.  Contigo limitava-me a  um almocinho rápido, sempre com falta de tempo para mais.

- Eu sempre compreendi isso, e nunca me aborreci por não estares mais tempo comigo. A família estava em primeiro lugar. Mas agora, que não temos pressa, vamos esclarecer algumas dúvidas que levaram a um certo afastamento entre nós.

Sei que guardei segredos que deveria ter-te confiado, já que as nossas vidas, até determinada altura, tinham sido livros abertos para ambas. Mas qualquer coisa, que nunca consegui definir, me impediu de confiar em ti.

Por outro lado, ao longo de todos estes anos – não sei quantos… vinte, talvez… - sempre tive a sensação de que também tu me escondias alguma coisa. E isso fazia-me retrair, e nunca terminar e muito menos enviar-te, as várias cartas que te escrevi.

- Estás absolutamente certa, querida Bela. Portanto, vamos falar “com o coração nas mãos” e não deixar nada por dizer. A nossa velha amizade assim o exige.

Começando pelo princípio tenho de te dizer que a minha vida na Bélgica não podia ter sido mais feliz.

O Miguel comprou a tal casa de que te falei, junto ao lago, uma zona muito bonita. Algum tempo depois a Farida arranjou-me trabalho lá na Secretaria da Universidade. Não me lembro se alguma vez te disse, mas eles trabalham na Universidade de Antuérpia, que tem um destaque especial na investigação de doenças infecciosas e nas neurociências, que são as áreas deles. A Giuliana também trabalha lá, mas noutro departamento.

 O meu filho não queria, de maneira nenhuma, que eu trabalhasse, mas a minha nora compreendeu os meus motivos e ficou ao meu lado. Eu não podia estar completamente dependente deles para comprar nem que fosse um alfinete. E as economias que eu tinha, que, felizmente não eram poucas – e isso tenho de agradecer , em grande parte, ao Araújo – (que Deus o tenha em seus braços), estavam destinadas aos meus três netos, quando eu morresse.

Encontrávamo-nos muitas vezes com a Giuliana, a filha do Alessandro, e a nossa amizade crescia a toda a hora.

No Verão seguinte teve a grande alegria de convencer o pai a vir passar férias à Bélgica.

Eu nem sei dizer o que senti quando ela, eufórica, nos comunicou a novidade.

Mas enfim, Alessandro chegou e quando nos encontrámos não sei qual dos dois estava mais emocionado. De início ele fez um enorme ar de espanto, pois nem sequer suspeitava que a “tal” amiga da filha fosse a sua tão antiga namorada. Rapidamente se recompôs, adoptando uma postura de quem está a conhecer alguém que nunca antes tinha visto.  Não sabíamos se havíamos de rir se chorar, ao mesmo tempo que tentávamos disfarçar para que ninguém percebesse.

No meio de toda aquela excitação conseguimos não dar nas vistas. A Giuliana apresentou-me como a sua “grande e querida amiga Nanda” ao mesmo tempo que que se virava para mim e dizia:

- Este é o meu velho casmurro, o meu Pai.

Sorrimos, cumprimentámo-nos com um cerimonioso beijo na cara, e tudo ficou em ordem.

Nos meses que se seguiram não passou um dia sem que o Alessandro não arranjasse um pretexto para nos encontrarmos.

A partir de certa altura começaram os jovens a mandar piadas porque perceberam o prazer que sentíamos em estar juntos.

E tudo evoluiu naturalmente, até ao ponto em que ele resolveu reformar-se e passar a viver na Bélgica.

Daqui para a frente tu já conheces a história. O Alessandro comprou lá um apartamento e fomos viver juntos. A nossa vida foi um verdadeiro paraíso. Fomos muito, muito felizes. Mas… a vida prega-nos partidas… e, como sabes, um dia o Alessandro sentiu-se muito mal, e acabou por falecer. E já lá vai um ano!

Como a mãe da Giuliana já tinha morrido há uns anos, ele tinha feito testamento, dividindo os seus bens entre mim e a filha, o que só viemos a saber depois de ele ter partido. Como resultado, fiquei numa situação económica muito confortável, pois o Alessandro era senhor duma considerável fortuna.

Quando ele fez a grande viagem fiquei muito transtornada, pois nós amávamo-nos muito, para além de haver um grande entendimento e enorme cumplicidade entre nós. Mas…a vida continua e, com o passar do tempo, fui-me conformando com a minha nova situação. Para todos os efeitos considero-me viúva. Mas, à medida que o meu desgosto ia acalmando, comecei a pensar nas voltas que o mundo dá.

Raciocina comigo, Bela. Vê se entendes o meu problema e se me podes aconselhar.

- Claro, meu amor, fala, e se eu puder ajudar-te, sabes que podes contar comigo.

- Eu sei, minha querida amiga, não esperava de ti outra coisa. Mas, para me poderes dizer seja o que for,  tenho de te revelar um segredo que sempre escondi de toda a gente, até de ti. Apenas eu e o Tó Zé sabemos.

Bela manteve silêncio ao mesmo tempo que pensava que também ela tinha um segredo que nunca revelara a ninguém.

Nanda fez uma pausa um pouco prolongada, como se estivesse a ganhar coragem para o que iria dizer.

- Não é nada fácil, mas hoje os segredos têm de acabar entre nós. Portanto, aí vai. O pai do meu filho Miguel não é o Tó Zé, mas sim o Alessandro.

Bela engoliu em seco. Nunca lhe passara pela cabeça que o que ela pressentia que a amiga lhe escondia fosse tal coisa. Suspeitara sempre que ela estivesse grávida quando se casara com o Tó Zé, e por isso mesmo o casamento tinha sido feito tão inesperadamente. E que não queria que isso se soubesse. Naquela época uma coisa dessas não era muito bem vista. Mas… o pai do Miguel ser o Alessandro é que nunca poderia imaginar.

- Mas como é que escondeste isso de toda a gente? A tua mãe, pelo menos, devia desconfiar.

- Não, porque quando ela descobriu que eu estava grávida , como eu me recusei a dizer-lhe quem era o pai do filho que eu esperava,  a minha mãe reagiu muito mal, ameaçando-me pôr-me fora de casa se não tratasse rapidamente do casamento. E como o Alessandro já não estava em Lisboa, o Tó Zé prontificou-se a casar comigo. Tu sabes que ele sempre foi apaixonado por mim, já desde os tempos da escola primária.

Casámos – na altura tu estavas com a tua mãe fora de Lisboa, lembras-te? – registámos o Miguel como filho do Tó Zé, e nunca ninguém soube a verdade.

- Bom, mas isso agora que importância tem?- indagou Bela.

- O que se passa é que eu tenho andado a pensar que esta pequena fortuna que eu herdei do Alessandro, em boa verdade pertence, pelo menos em parte, ao Miguel. E como é que eu faço para lhe dar o dinheiro? Com que pretexto?

Se lhe conto quem era o seu pai biológico, é o mesmo que dizer-lhe que a Giuliana é sua irmã. Como é que ele irá reagir a uma notícia dessas?

Vai acusar-me, com certeza, de não lhe ter contado a verdade enquanto o Alessandro era vivo, e não ter permitido, assim, que ambos pudessem desfrutar doutro tipo de convivência muito mais agradável para ambos…Até porque sabes que o relacionamento dele com o Tó nunca foi dos melhores…

Estás a ver o meu problema, minha amiga? Tenho passado noites e noites acordada, a pensar nisto, e não consigo encontrar solução…

Bela manteve-se em silêncio por algum tempo, fingindo pensar na forma de ajudar a amiga. Na verdade, o seu pensamento estava bem longe disso.  Comparado com o que Nanda acabara de lhe contar, o seu próprio segredo era muito mais grave. Tomando fôlego, titubeou:

- Minha querida, em conjunto havemos de encontrar forma de resolver esse problema que, na realidade, não me parece demasiado grave. E, já que estamos a falar de coração aberto, também eu tenho um segredo para te contar. Penso que, tal como eu tinha a sensação de que me escondias algo, também contigo deve ter acontecido a mesma coisa…

- Tens razão. Eu pressentia que, embora fossemos as melhores amigas – mais do que algumas irmãs – havia-se passado qualquer coisa que te envergonhava e não querias partilhar comigo.

- De facto, foi o que aconteceu. Lembras-te de que eu não pude assistir ao teu casamento, alegadamente porque estava a acompanhar a minha mãe no estrangeiro.

- Lembro-me perfeitamente.

- Pois o que se passou foi totalmente diferente. Nós, eu e a minha mãe, estivemos todo esse tempo no Porto, a esconder uma gravidez minha.

Nanda ficou boquiaberta.

- O quê? Tu estiveste grávida ao mesmo tempo que eu? Mas tu não tens nenhum filho… O que é que aconteceu?

- Tal como sucedeu contigo também a minha mãe reagiu muito mal ao saber que eu estava grávida. Anteriormente, nós tínhamos ido as duas passar uns dias ao Porto com a tia Natércia, a irmã da minha mãe. O meu pai ficou em Lisboa.

Uma noite eu fui com a minha prima a uma festa em casa duma amiga dela. Às tantas aquilo descambou e, pela primeira e única vez na minha vida, experimentei drogas. Misturadas com álcool, podes imaginar…

Nanda estava estupefacta com o que Bela lhe contava.

- Meu Deus! Mas como é que nunca desabafaste comigo?

- Por favor, não me recrimines, senão nem terei coragem para contar o resto.

Nanda, aflita, agarrou a mão da amiga:

- Nem pensar nisso, minha querida. Quem sou eu para te recriminar? Só estava a pensar que, se tivesses falado comigo talvez te custasse menos essa recordação. Por favor, continua. Prometo não te interromper mais.

- Bem, no meio de toda aquela confusão, só sei que na manhã seguinte acordei seminua ao lado de um indivíduo que eu nunca tinha visto. E que nunca mais voltei a ver. Percebi, horrorizada, que, durante a noite, nos tínhamos envolvido.

Regressámos a Lisboa e passado cerca de um mês comecei com enjoos.

A minha mãe acabou por desconfiar, e depois confirmar com o ginecologista dela, que eu estava grávida. Sem querer saber de nada, nem sequer me perguntar quem era o pai do meu filho, agarrou em mim e levou-me para o Porto, para a casa da tia Natércia, onde passámos os meses da gravidez e mais duas semanas após o parto. Ela tratou de tudo sem me dar hipótese de reclamar. Como abortar estava fora de questão devido às suas crenças religiosas, pediu à irmã para ver se sabia de alguém que quisesse o bebé. Ele nasceu de cesariana, passei bastante mal na altura, e nem sequer cheguei a vê-lo. Sei apenas que era um menino e que foi entregue a uma família abastada, do Porto, que não podia ter filhos.

Nanda, sem poder conter a emoção, levantou-se e foi até à janela. O André! O amigo de Miguel era filho da Nanda! Certamente não haveria no Porto muitas famílias abastadas sem poderem ter filhos. Só podia ser isso!

Recomposta, voltou a sentar-se. Estava visivelmente emocionada. E uma enorme dúvida se lhe pôs. Contar o que sabia, ou simplesmente omitir? Não, tinha de falar, a hora era da verdade.

- E nunca mais soubeste nada dele?

- Não. Ainda tentei saber através da tia Natércia, mas ela respondia-me sempre que não sabia nada; que o entregara a uma pessoa conhecida que se encarregara de lhe dar destino, da qual perdera o rumo. Mas que, na altura, essa tal pessoa lhe afiançara que o menino iria ter um bom destino.

- E se eu te dissesse que, quase de certeza, conheci o teu filho? – Nanda pronunciou estas palavras muito lentamente, como que a medo da reacção da amiga.

Bela olhou-a muito séria. Não conseguia articular uma palavra. Por fim tartamudeou:

- Mas como é isso possível ?

Nanda falou-lhe de como conhecera André, da sua parecença com Alessandro, dos seus inesquecíveis olhos azuis, de como se sentira próxima dele, como se o conhecesse há muito tempo. Bela interrompeu-a:

- E porque nunca me disseste nada?

- Eu não podia adivinhar que ele era teu filho – nem sequer sabia que tinhas tido um bebé. De resto, eu não tenho confirmação de que se trate da mesma pessoa, mas, dadas as circunstâncias, parece-me que seriam coincidências a mais.

Ambas mantiveram silêncio por largos minutos. Por fim, Bela disse, com enorme mágoa na voz:

- Durante muitos anos vivi amargurada com esta recordação. E recriminava-me pelo sucedido, embora, em boa verdade, naquela altura eu não pudesse fazer nada. Era completamente dependente dos meus pais, e a minha mãe, como sabes, era extremamente autoritária. A vontade dela prevalecia sempre a tudo  e a todos.

- Sim, eu sei. Então comigo não se passava o mesmo? A Dona Lucinda sabia muito bem impor-se - e riu, querendo, com isso, aliviar a tensão que se estabelecera depois de tão inesperadas e quase inacreditáveis revelações. E continuou:

- Agora, finalmente, entre nós não há segredos.  Na verdade, tenho ainda um segredo para te revelar, mas estou convicta de que este te vai fazer feliz. Agora, infelizmente, estás sozinha, como eu. Os nossos maridos fizeram a Grande Viagem, assim como os nossos pais já tinham feito. Restam-nos as nossas mães, mas essas não sentem a nossa falta.

Bela olhou para a amiga com ar interrogativo:

- Ainda outro segredo? Mas não pusemos já a nossa alma a nu?

- Claro que sim – respondeu Nanda, ao mesmo tempo que pensava: “Todos os segredos foram revelados, menos um – o assédio de que fui vítima por parte do teu pai. Mas esse vai comigo para a cova, onde, em parte, já está”

- Mas não vou fazer suspense, vou já dizer-te do que se trata.

Quando vim agora a Lisboa comprei um bilhete para cá, mas para o regresso à Bélgica adquiri dois – um para mim e outro para ti.

Bela tinha um ar absolutamente estupefacto.

- Mas… - tartamudeou.

- Não há mas nem meio mas – interrompeu-a Nanda. Ah! Estava a esquecer-me duma coisa …

- Não aceito um não!

                         

FIM

 

Maria Caiano Azevedo

37 comentários:

Pedro Coimbra disse...

Valeu a pena acompanhar a narrativa de fio a pavio.
Beijinhos

Fá menor disse...

Muito bem. Segredos que se foram deixando adivinhar, mas sem se revelarem totalmente.
Gostei muito de seguir esta saga.

Beijinhos, Mariazita. Continue a escrever. Muita saúde!

chica disse...

Muito lindo,Mariazita e um final que pode nos deixar a pensar...LINDO! beijos, tudo de bom,chica

Porventura escrevo disse...

Um final que nos deixa a pensar, e bem conseguido
Gostei
😊

Beatriz Pin disse...

Gostei muito da sua historia. Un estilo que me fai lembrar a Casteo Branco, polas coincidencias que vão merjendo no relato. Isses secretos revelados...
Mas, diz que iste capítulo é o fibal?
Parabems por tamto logro!
Bejinhos

Beatriz Pin disse...

(Camilo Castelo Branco)

Daniel Costa disse...

Querida Amiga Mariazita realmente a tua excelente novela tem o epílígo bem claro bem claro. Não claramente com o Eu, leitor atento previa, mas que o Alexandro fazia parte previa.Ainda assim há um desvio, um imprevisto para mim,é o caso da revelação da Bela.
Uma suma: uma grande história ficcional que por certo atrairá muitos os possíveis leitores. Beijos de amizade.

Emília Pinto disse...

E chegou o final, com alguns segredos já meio revelados durante a história. Sempre achei que o sumiço da Bela fosse gravidez e agora, espero que ela vá conhecer o filho. Também espero que tu, Amiga querida , não desapareças, como tinhas anunciado. Não podemos ficar sem ti!!! Obrigada pela bela história e, com o final, vai saber-me muito bem ler tudo de seguida. Irei fazer isso! Beijinhos e espero que estejam todos de saúde
Emilia

Simon Durochefort disse...

Olá,
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Carla Ceres disse...

Acabou muito bonito! Mesmo assim, que pena! Demorei pra vir ler. Adiei a saudade o quanto pude. Agora é esperar o próximo livro. Parabéns pelo fôlego, Mariazita! Em situação normal, já é difícil escrever um romance. Escrevê-lo como "ciberfolhetim", durante uma pandemia e superando a covid-19 merece aplausos. Você é incrível. Mais parabéns!

Olinda Melo disse...


Querida Mariazita

Valeu a pena. Um final em grande em que as duas amigas
põem a alma a nu.
Muito obrigada por este belo romance. Adorei.
Fico à espera da sua edição.
Boa saúde junto aos teus.
Beijinhos
Olinda

Jaime Portela disse...

Gostei do final, tal como gostei de todo o romance desde o início.
A qualidade da narrativa e a criatividade do enredo são notáveis, pelo que o livro respetivo só pode ter um grande sucesso.
E venham os poemas e, quem sabe, mais outro romance.
Continuação de boa semana, querida amiga Mariazita.
Beijo.

Regina Magnabosco disse...

Parabéns, Mariazita! Você costurou a história muito bem desde o princípio. Algumas pedrinhas ficaram guardadas como segredos para a Nanda... é o fiozinho do romance que também fica em nós, leitores. São os nós da vida que não devem ser desembaraçados.
👏👏👏👏👏

Amélia disse...

Parabéns querida Mariazita.
Excelente romance que gostei muito de ler desde o início ao fim, sempre anciosa pela revelação da Bela.
Muito sucesso para o livro.
Beijinhos, querida amiga,tudo de bom.

Dalva Rodrigues disse...

Parabéns, Mariazita, para escrever um livro é preciso muita dedicação, horas a fio e muita inspiração, ficou ótimo seu romance!
Gostei muito do final, a vida tem dessas coisas...segredos, idas e vindas, desistências, aceitações, enfim, tudo muda o tempo todo e as história de cada um só tem fim quando morremos.
Mais uma vez, parabéns, foi um prazer a leitura do livro tão bem escrito!
Abraço!

As Mulheres 4estacoes disse...

Olá, Mariazita!

Às vezes passo aqui para acompanhar o desenrolar da história, mas nem sempre deixo comentário.
Gostei de tudo que li, acho que é preciso muita criatividade e concentração para dar sequência nos capítulos sem perder o fio da história.
Parabéns.

Um abraço

Beatriz Pin disse...

Eu quiz dizer soedade. Bejs

Maria Rodrigues disse...

Minha amiga, nunca pensei que seria esse o segredo da Bella, adorei o final.
Foi um prazer acompanhar a evolução da toda a história tão brilhantemente narrada.
Desejo-lhe o maior sucesso para o seu livro.
Beijinhos

Isa Sá disse...

Vou cuscar os outros capítulos!

Isabel Sá  
Brilhos da Moda

Lúcia disse...

Quando há segredos a revelar e são revelados assim, numa história plena de romance, deixa um grande vazio no leitor, que sempre esperava grandes acontecimentos na sequência dos episódios. Foram trinta capítulos com grandes suspenses e muitas emoções. Adorei o final! Agora é esperar o lançamento a obra completa que, certamente será um retumbante sucesso! Beijo, Mariazitamiga!

Graça Pires disse...

Li o final desta história com o mesmo entusiasmo com que fui lendo os capítulos. E gostei muito deste final. Parabéns!
Uma boa semana com muita saúde.
Um beijo.

O Árabe disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
O Árabe disse...

Muito bom, Mariazita! Sempre promovendo mudanças e trazendo novas história a encaixar-se no enredo! És, com certeza, amiga! uma grande romancista! Vou sentir falta da Nanda, mas pelo menos a saberei feliz, com a Bela, na Bélgica!

Elvira Carvalho disse...

E tudo está bem, quando acaba bem.
Peço desculpa pela ausência, mas os olhos têm-me afastado do computador.
Abraço e saúde

Rajani Rehana disse...

Fabulous post

Maria Rodrigues disse...

Minha amiga, passei para desejar um excelente fim de semana.
Beijinhos

Ghost e Bindi disse...

Que obra de fôlego e valor...que bom ver a amizade coroada, ao fim, com o emblema do carinho e dedicação mútuos. Um grande abraço, e parabéns pela sua obra!

Isa Sá disse...

Parabéns pela escrita! Bom domingo!

Isabel Sá  
Brilhos da Moda

Jaime Portela disse...

Bom resto de semana, querida amiga Mariazita.
Beijo.

Maria disse...

Let's pray for each other WE ARE STRONGEST TOGETHER for the honor and glory of Our Lord Jesus Christ 🙌🙌🙌🙌🙌🙌🙌🙌🙌🙌

O Árabe disse...

Vim reler o post; bateu-me a saudade da Nanda! ;) Meu abraço, boa semana.

Jaime Portela disse...

Passei para te desejar a continuação de uma boa semana.
Beijo, querida amiga Mariazita.

O Árabe disse...

Cuida-te, amiga... e não te demores muito para postar! Meu abraço, boa semana.

Inês disse...

É sempre um gosto ler quem tão bem escreve. :) Fico a aguardar por mais histórias. Beijinhos
--
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Ana Freire disse...

Um grande final... com surpresas... mesmo até ao último momento!
Adorei este desfecho super agradável, feito de encontro e reencontros felizes, também na retrospectiva da Nanda, enquanto desvendava os seus "Segredos".
Adorei, seguir a história!!! Um beijinho!
Votos de um feliz domingo, e um óptimo mês de Julho, com tudo a correr pelo melhor, em relação às suas vacinas... o único inconveniente de as apanhar nesta fase, é haver mais tempo de espera, como já estão a avisar... mas vale a pena, passar uma tarde mais aborrecida, e estar bem mais protegida, que esta nova variante, também não nos dá muito sossego. Já desmarquei as consultas e exames da minha mãe para este mês... pois é atendida por gente jovem, em exames que requerem proximidade... e gente mais nova, só agora está a ser plenamente vacinanda, quando não tem ainda vacinação incompleta, o que para a variante Delta, é quase como nada...
Espero que em Agosto e Setembro, tudo volte a acalmar, em relação ao número de casos, para prosseguir com as consultas e exames dela... preocupam-me imenso os exames de holter de 24 Horas, nesta fase, dado que às vezes são entregues os equipamentos meia hora antes, vindos do paciente anterior, sem eu ter completa certeza de que estão devidamente desinfectados...
Beijinhos! Tudo de bom!
Ana

Ruthia disse...

Ah que lindo desfecho. Duas amigas, que são irmãs e que se unem para passarem juntas os seus últimos dias. Obrigada pelos momentos que me proporcionaste, ao longo dos meses, a ler esta história querida Mariazita.
Um beijinho e aguardo nova aventura
Ruthia

Kasioles disse...

Querida amiga: Pese a haber tardado en leer esta entrada, debido a mis prolongadas vacaciones de verano, ya quedo enterada del final de tu libro, algo parecido ya me sospechaba pero aún así, las declaraciones de Bela a su amiga Nanda, han sido toda una sorpresa para mí.
Y como la amistad siempre triunfa, ya me imagino a esas dos amigas de toda la vida otra vez juntas y en Bélgica.
Ya no me queda más que felicitarte por tu trabajo.
Te dejo un fuerte abrazo con mis cariños.
kasioles