SEGREDOS – CAPÍTULO XXIX – PENÚLTIMO CAPÍTLO
SEGREDOS – CAPÍTULO XXVIII
- Só a ideia de ficar perto de ti já me agrada – respondeu Bela, finalmente com um
grande sorriso a iluminar-lhe o rosto.
- Vou pôr-me em campo, a ver se descubro alguma coisa – Nanda esboçou um sorriso misterioso.
Um pouco antes da hora normal da saída o engenheiro apareceu,
levando-a para o restaurante.
- É melhor irmos um pouco mais cedo para podermos escolher a
mesa à nossa vontade
– justificou ele, disfarçando a ansiedade.
Logo que encomendaram o almoço, Nanda, sem mais delongas, foi
directa ao assunto.
- Araújo… – gaguejou, sem bem saber como iniciar a
conversa.
Notando a sua hesitação, ele incentivou-a:
- Nanda, fale à vontade. Diga tudo o que tem a dizer –
encorajou-a, mas um pouco receoso.
- O melhor é pôr as cartas na mesa. O que acontece é que eu
ando muito cansada. Ele
interrompeu-a, pressentindo o pior:
- Mas qual é a admiração? A Nanda trabalha como uma escrava;
nestes anos todos em que está na Ourivesaria nunca tirou férias, apesar de eu
tanto ter insistido nisso.
- Não, o problema não está aí. O que acontece, e você sabe
melhor que eu, é que o negócio progrediu como ninguém poderia imaginar, e há
dias em que eu não tenho mãos a medir – são fornecedores para atender, são as
atendedoras constantemente a porem-me dúvidas, é a contabilidade propriamente
dita… enfim, há alturas em que eu penso que o dia devia ter 48 horas!
Araújo deixou-a falar sem a interromper, unindo as
sobrancelhas com ar de preocupação. Manteve-se uns momentos em silêncio, e por
fim disse:
- Sinto-me extremamente culpado por nunca ter pensado nisso! Relativamente
ao tempo que passou, nada posso fazer. Mas, daqui em diante, vou obrigá-la a
ter férias. Nem que tenha de a impedir, fisicamente, de entrar na Ourivesaria –
terminou, com um
meio sorriso.
Nanda ficou calada, procurando as palavras para o que lhe
queria dizer.
- Não será preciso chegarmos a esse extremo – começou, sorrindo. E nem é bem
isso que está em causa. Eu tenho uma ideia melhor. Que tal arranjarmos uma
pessoa para me ajudar no dia a dia?
Araújo olhou para ela, pensativo. Interiormente sentiu um
enorme alívio – chegou a recear que ela quisesse despedir-se. Depois murmurou:
- É interessante como, tantas vezes, os nossos pensamentos
coincidem!
Ela olhou-o, com ar interrogativo.
- Já várias vezes pensei nisso, mas nunca falei no assunto
por dois motivos: Primeiro, acho que seria muito difícil arranjar alguém em
quem eu pudesse confiar totalmente como acontece consigo – a Nanda sabe que me
merece total confiança, confio em si
cegamente. Em segundo lugar, sempre receei que interpretasse isso como uma
falta de confiança nas suas capacidades, nas suas qualidades de trabalho, na
sua fidelidade – como se estivesse a vigiá-la - enfim… Sorriu timidamente e rematou a meia voz, como se falasse
consigo mesmo: o mais certo é ser insegurança minha
Nanda respirou fundo, aliviada. Agora já podia avançar com a
sua ideia.
- Então, deixe-me dizer-lhe que estou em condições de
terminar com todas essas inseguranças. Conheço uma pessoa com as qualidades
necessárias para ocupar o lugar. Responsabilizo-me inteiramente por ela.
- Se é assim… nada mais me resta do que aceitar. E eu
conheço-a?
- Não, mas vai conhecer. É a minha melhor amiga, quase posso
dizer a minha alma gémea.
E Nanda contou, resumidamente, a história de Bela,
focando-se, especialmente, no aspecto profissional, nas suas habilitações e
competências, e no motivo que a levava a estar desempregada. Não entrou em
grandes pormenores, deixando isso para a sua amiga fazer quando e se quisesse.
Araújo ficou agradavelmente convencido, deixando ao critério
de Nanda o dia em que Bela lhe seria apresentada.
- Muito brevemente – informou Nanda, dando o assunto por
terminado.
Na semana seguinte Bela estava sentada ao lado de Nanda, no
escritório da Ourivesaria, tomando o primeiro contacto com o trabalho. Nunca,
em toda a sua vida profissional, se sentira tão feliz como agora, ao lado da
sua melhor amiga.
Miguel e Farida regressaram do Algarve onde tinham passado
uma semana. Ela vinha encantada com a beleza das inúmeras praias que visitaram.
Os dias voavam. Com Bela no escritório da Ourivesaria Nanda
passou a estar lá menos horas, disfrutando a companhia do filho e da nora.
Tinha pensado meter férias nestes dias em que eles se encontravam cá, aproveitando
o facto de Bela a poder substituir, mas um motivo forte a levou a protelar a ideia.
Um dia em que os três foram almoçar a um restaurante, a certa
altura Miguel, olhando para Farida com um sorriso, disse à mãe:
- Mãezita, temos um presente para ti.
- Um presente? Ainda mais? Achas que vocês não me deram já
presentes bastantes? Para além de que, não pode haver presente melhor do que a
vossa presença aqui. –
estendeu as mãos tocando nos braços de ambos.
- Tu é que és o melhor presente que eu recebi ao nascer – respondeu Miguel, emocionado.
- Vamos deixar-nos de salamaleques, senão ainda me ponho a
chorar e estrago a maquilhagem – cortou Nanda.
- Tens razão, Mãezita, vamos ao que interessa – o nosso
presente para ti.
E, metendo a mão no bolso do blazer retirou de lá um envelope
que entregou à mãe. Farida olhava-os em silêncio, com um sorriso.
Intrigada, Nanda abriu o envelope e de dentro retirou um
bilhete de avião para a Bélgica.
Abriu a boca , não querendo acreditar no que via.
- Mas o que é isto? O seu espanto era enorme.
- Não me digas que não sabes o que isso é - Miguel e Farida olhavam-na,
sorrindo.
- Claro que sei que é um bilhete de avião. Para a Bélgica. O que não percebo é a que propósito vocês mo estão
a oferecer – a
incredibilidade dela era autêntica.
- Eu explico, Mãezita. Tu sabes que a Farida está grávida. E
também sabes que o seguimento lógico, se tudo correr bem, será nascer um bebé,
daqui por uns seis meses. E, tanto ela
como eu queremos – mas queremos mesmo! – que tu assistas ao nascimento do teu
segundo neto.
Nanda estava de tal modo comovida que nem se deu ao trabalho
de esconder uma lágrima que rolou na sua face. A custo conseguiu dizer:
- Meus queridos filhos, essas palavras são as mais lindas que
vocês me disseram desde que cá estão. O gesto de me oferecerem o bilhete foi
muito bonito, mas nada me faria mais feliz do que vocês quererem que eu assista
ao nascimento do vosso primeiro filho. Tenho de urgentemente falar com o Araújo
para tomar as necessárias providências para a minha ausência.
- Faça isso, sim – dirigiu-se-lhe Farida – e resolvam tudo o que houver para
resolver. Mas não se esqueça duma coisa: eu recuso-me a dar à luz o seu neto se
a Nanda não estiver presente.
Neste ponto Nanda não se conteve. Levantou-se e dirigiu-se à
nora, que logo se pôs de pé. O abraço
apertado demonstrava um verdadeiro amor de mãe e filha.
Miguel, também ele bastante comovido, murmurou:
- Então, meninas, não se esqueçam que estão no restaurante.
Tenham maneiras! Ora esta!
Separaram-se limpando os olhos disfarçadamente.
Nanda, já recomposta, começou a raciocinar. “Fazendo as
contas ao tempo que falta para o parto, e contando com mais duas ou três
semanas que eu lá passe depois de o bebé nascer, isso vem a dar uns seis meses…”
Miguel interrompeu-lhe os pensamentos:
- O que tanto pensas, Mãe? Não me digas que te estamos a
criar problemas.
- Nada disso, só estava aqui a fazer contas para dizer ao
Araújo quanto tempo vou ter de me ausentar. Devem ser aí uns seis meses.
- Eu acho que o melhor é não lhe falares em tempo. Diz-lhe
quando vais; quanto a regressares, depois se verá. Penso que é melhor assim,
Mãezita, para não ficares amarrada a datas.
Na conversa com Araújo Nanda falou-lhe, efectivamente, na
data em que queria embarcar – daí a cerca de um mês, sensivelmente. Mas não se
referiu ao regresso.
Ele ouviu-a em silêncio, sentindo, antecipadamente, as
saudades que iria ter dela. A verdade é que a amava profundamente, mas nunca
sentira coragem para se declarar e nem sequer para, com um ou outro gesto, lho
dar a entender.
Sendo uma pessoa tão desinibida nos contactos sociais e
profissionais, era, no entanto, extremamente tímido em assuntos de amor. Nunca
ninguém lhe conhecera uma namorada, nem sequer um simples flirt. E, no entanto,
como homem tão bem sucedido na vida, com
boa aparência e com aquela idade, não lhe faltavam pretendentes. Quantas
clientes iam à Ourivesaria com o pretexto de comprar qualquer coisa, mas, no
fundo, apenas para o verem!?
Este amor por Nanda, verdadeiro mas nunca confessado, era o
seu segredo; acompanhá-lo-ia, até ao fim dos seus dias, sem nunca ser revelado.
O
único sentimento que demonstrava era uma grande amizade, consolidada ao longo
dos anos, e uma enorme cumplicidade, fruto da total concordância entre eles
sempre que apreciavam algum negócio.
Nunca imaginou que ela poderia ausentar-se da sua vida por
muitos dias, o que era suficiente para viver feliz, conformado e em paz com os
seus sentimentos. Agora, perante a ideia de não poder vê-la por bastante tempo
– calculava que uma viagem daquelas seria demorada – começava a deixar-se
invadir por enorme tristeza.
Manteve-se em silêncio por alguns momentos, o que levou Nanda
a supor que ele iria pôr algum entrave à sua ida.
Mas tal não aconteceu. Com um ar muito sério, com o qual
pretendia esconder os seus verdadeiros sentimentos, respondeu-lhe:
- Evidentemente que eu acho que a Nanda tem todo o direito a férias.
E tem muitos dias acumulados – esboçou um ligeiro sorriso - Ainda há pouco tempo falámos sobre isso. O que
me preocupa é que, uma viagem dessas não se faz numa semana, e receio que a sua
amiga não consiga substituí-la convenientemente – mentiu, ocultando o
verdadeiro motivo.
- Quanto a isso não precisa preocupar-se, Araújo. Na empresa
do pai, onde ela sempre trabalhou, geria uma secção das de maior
responsabilidade, na qual tinha total autonomia. E sei que o pai, pessoa muito
exigente em questões de trabalho, nunca teve nada a apontar-lhe. Pode confiar
nela como em mim.
- Isso é que não sei se
será possível – respondeu
ele, sorrindo. A verdade é que eu confio mais em si do que em mim mesmo.
Nanda deu uma gargalhada, como forma de esconder o embaraço
que essa declaração lhe causava, pois detestava ser alvo de elogios.
- E agora, meu querido chefe, se me dá licença vou trabalhar.
Este intervalo para um cafezinho está a prolongar-se demais, e arrisco-me a
apanhar um raspanete da nova gerente.
Aquele “querido chefe”, caiu como mel no coração de Araújo
mas, ao mesmo tempo, deixou-o triste por saber que ela o dizia por simples
brincadeira.
Rapidamente chegaram ao fim as férias de Miguel. Farida, com
três meses e meio de gravidez, estica a barriga para mostrar o seu estado, que
ainda mal se nota. Magra como é, tem apenas uma ligeira saliência no ventre, de
que ela muito se orgulha.
Giuliana acabou as suas investigações na Torre do Tombo, e
aprecia a semana que falta para o regresso para conhecer Lisboa.
Chega a azáfama de fazer as malas. Os visitantes, com o dobro
da bagagem que trouxeram, tal foi a vontade de comprar presentes para levar
para os amigos; Nanda, a encher as malas de roupa porque “três meses
não são três dias”. O filho bem lhe diz que, para onde vai, há muitas lojas
onde comprar roupas, mas ela responde-lhe sempre que “mais vale prevenir do que
remediar”.
Finalmente no aeroporto, cumprem as formalidades de embarque,
e umas horas depois desembarcam em Antuérpia. Metem-se numa Van/táxi , que fica
a abarrotar, e dirigem-se para a zona da Universidade, onde Miguel e Farida têm
um amplo apartamento.
Nanda sente-se como num sonho. Nascida e criada em Lisboa,
tudo o que conhecia de “estrangeiro” era Espanha, onde foi várias vezes. Quando
os filhos eram pequenos ela e Tó iam, todos os anos, passar duas semanas no sul
de Espanha, onde há excelentes praias de águas cálidas. Alugavam “una casa
con dos habitaciones” não muito longe do mar e, comendo em casa, conseguiam
fazer férias bastante económicas. Quando
os filhos eram crescidos e já podiam ficar sozinhos, iam ambos a Madrid
e outras cidades espanholas, fazendo fins de semana prolongados.
“Naquele tempo ainda o Tó Zé não tinha arranjado as galdérias
com quem depois se enrolou.
Fizemos lindos passeios, diga-se em abono da verdade” - pensava Nanda
enquanto passeava, sozinha, pelas ruas da cidade, apreciando a arquitectura das
casas, tão diferentes de Lisboa.
Miguel e Farida já haviam regressado ao trabalho. Giuliana,
que tinha ainda uma semana de férias, vinha sempre juntar-se a Nanda para
almoçar e depois passavam a tarde juntas. Giuliana adorava fazer de cicerone,
mostrando-lhe o que considerava mais bonito.
Sentadas, tomando um café e uma água, Nanda ouviu a sua jovem amiga dizer:
- Quando falei ontem com o meu pai pelo telefone – a Nanda
sabe que falo com ele todos os dias - pedi-lhe para vir passar um tempinho connosco.
Gostava muito que o conhecesse.
Ela estava precisamente naquele momento a levar a chávena do
café à boca. Engasgou-se de tal modo que parecia asfixiar. Tossiu fortemente,
até que um empregado se acercou e, ajudando-a a levantar-se, aplicou-lhe a
chamada manobra de Heimlick. Rapidamente
ela se recompôs.
Já a respirar normalmente, limpando as lágrimas que,
involuntariamente, escorreram dos seus olhos, sentia o coração a cavalgar-lhe
no peito.
“Encontrar-me com Alessandro estava completamente fora dos meus
planos” – pensava,
excitadíssima.
Maria Caiano Azevedo
Intrigante e bem ewcrito
ResponderEliminarCom vários twists
Gostei do caminho que está a levar
E estamos quase, quase a conhecer todos os segredos, querida Marizita! Aproveito a oportunidade para te desejar um feliz dia das Mães, junto dos teus queridos Que todos estejam bem de saúde para que o dia seja passado com muita alegria. Um beijinho muito, muito especial e parabéns pela excelente Mãe que és
ResponderEliminarEmilia 🌻 🌷 💝
Gostei de ler mais este capítulo.
ResponderEliminarAbraço saúde e feliz 1º de Maio.
passando para desejar um feliz feriado e um feliz fim de semana bjs saude
ResponderEliminarGostei de ler sua historia.
ResponderEliminarFeliz fin de semana e día da nai.
Beijinhos
Convídoa a visitar minha postagem
www.leriasdebea.blogspot.com
Mais um bom momento de leitura!!! 👏👏👏
ResponderEliminarThanks and praise be at all times to the most holy and most holy sacrament of amen
ResponderEliminarQuerida Mariazita.
ResponderEliminarMais um delicioso capítulo que gostei muito de ler, assim se vai desvendando todos os segredos.
Desejo que passe um feliz dia da Mãe na companhia de quem mais ama.
Beijinhos
Olá, Mariazita!
ResponderEliminarUm capítulo bem escrito, gostoso de se ler.
Um abraço
Sônia
Olá Mariazita, que legal lhe ver na ativa com mais um capitulo do toda sua arte de nos inserir e amarrar na leitura.
ResponderEliminarGostei de receber a atualização e saborear esta trama.
Um bom domingo de feliz semana amiga.
Beijo e paz.
Mais um belo capítulo e que bom te ver produzindo,Mariazita! PARABÉNS pra todas mamães daí nesse dia! beijos, chica
ResponderEliminarQuerida amiga Mariazita neste capítulo, desta vez acredito que a oferta do bilhete de avião, esconde algo da história que se vai seguir. Será mais factor para embelezar a bonita história, composta de novela. Novela bem interessante e, por isso, bem recomendável.
ResponderEliminarBeijos de sincera amizade.
Oi Mariazita! Os fios vão se desenrolando nesta gostosa trama que nos presenteia. Será emocionante!
ResponderEliminarAbraço e feliz dia das mães!
Tadinho do Araújo, Mariazita! Vai perder a Nanda pro Alessandro. Mas vai ficar com a Bela? E com quem fica o Tejo? Com o Tó Zé, em Portugal? Portugueses dizem "tadinho"? Acho que dizem "pobrezinho". São tantas dúvidas e "achismos"! Que venha o próximo e tão aguardado capítulo! Beijinhos!
ResponderEliminarQuerida Mariazita
ResponderEliminarSuspense até ao final! Nem apetece acabar de ler!
Que momentos agradáveis aqui passo! Obrigada.
Muita saúde e um grande abraço da
Beatriz
A vida prega-nos surpresas.
ResponderEliminarBoa semana
Bom dia Mariazita!
ResponderEliminarHistória muito boa, gostei muito de ler esse capitulo,
Vou aguardar o próximo.
Boa semana de maio pra ti!
Beijos!
Meu Deus! Eu gostaria muito que o próximo capítulo fosse publicado já! Estou muito curiosa sobre esse reencontro de Nanda e Alessandro. Ao mesmo tempo, não quero nem um pouco que o próximo capítulo seja o último... Você precisa continuar com a gente, Mariazita, e coma a Nanda também rsrs
ResponderEliminarChegar ao penúltimo capítulo é fascinante por já se imaginar o final mas já bate uma saudade danada dos capítulos passados. Ainda bem que é possível recapitular a leitura! Mariaztamiga, até o próximo encontro, beijos!
ResponderEliminarA cena entre sogra e nora foi profundamente comovente. Pergunto-me se será possível acontecer na vida real. A minha realidade pessoal colocam essa cena nos cantos mais remotos das probabilidades...
ResponderEliminarE que grande reviravolta, como vai ser o reencontro com o Alessandro? Ansiosa pelo grande epílogo que se aproxima.
Beijinhos
Ruthia d' O Berço do Mundo
Fiquei com pena do Araújo, que manteve ao longo dos anos um amor platónico pela Nanda.
ResponderEliminarAcredito que o encontro com o Alessandro vai ser com certeza bem emocionante, mas certamente ele terá muitas justificações a dar à Nanda.
Estou bem curiosa para ver como vai ser o final.
Beijinhos
Entrando na reta final, estás tratando de deixar a Nanda bem arranjada, não é? Agora, além do netinho a caminho, cabe-lhe escolher entre os dois "As"... parece que a felicidade lhe está chegando a galope! :) O que me deixou triste, neste bem escrito capítulo, foi perceber que fui a Portugal e não pude conhecer as belas praias do Algarve! :( Meu abraço, amiga; bom resto de semana.
ResponderEliminarPena eu não ter conseguido acompanhar todos os capítulos, quando se perde alguns, perde-se muito. Mas estou feliz em ver minha amiga produzindo! Esperarei o último capítulo para ter um apanhado geral. E depois ficarei esperando seus contos avulsos que li muitos e adorei.
ResponderEliminarFelicidade sempre, querida Mariazita!
Beijos
Muito bom ler você aqui.
ResponderEliminarMeu abraço, amiga; boa semana. Aguardo o próximo post/capítulo! :)
ResponderEliminar
ResponderEliminarQuerida Mariazita
Que Capítulo encantador! Nele vemos as pessoas, os sentimentos,
as emoções ocuparem os seus devidos lugares. Não há pontas
soltas e vejo com agrado que não te esqueceste de Alessandro.
Veremos que fim lhe vais dar :))
Muito agradável este teu romance, querida Mariazita.
E muito bem escrito, com diálogos dinâmicos de tal forma
que nos embrenhamos na leitura como se fizéssemos parte da
trama.
Muita saúde te desejo ao lado dos teus, minha amiga.
Beijinhos
Olinda
Mais um excelente capítulo.
ResponderEliminarAcho que o Araújo vai ficar mesmo solteiro para sempre... a menos que se encante com a Bela...
O próximo capítulo não devia ser o último. Vou ter saudades de ler os teus deliciosos capítulos.
Continuação de boa semana, querida amiga Mariazita.
Beijo.
Hay veces, cuando se está leyendo un libro, que se llega a empatizar tanto con los personajes que, cuando se está llegando al final, no quisiéramos que el libro se terminase.
ResponderEliminarAlgo así me pasa a mí con tu libro que has querido compartir con todos nosotros y que yo agradezco muchísimo.
Pero como todo en esta vida es pasajero, la historía de Nanda y Bela y todo lo que las rodea, también tiene su final, ya solo me queda esperar a ese último capítulo en que aparecerá Alexandro y ver lo que ocurre como broche final.
Me alegro de que te encuentres mejor, poco a poco, estás volviendo a la normalidad, es una satisfacción para todos.
Cariños y buen fin de semana.
kasioles
Querida Amiga Mariazita cada mais acredito que o epílogo da interessante novela. Novela que revela bem a tua arte neste campo. Beijos de amizade.
ResponderEliminarDaniel Costa, digo como agora aparece Unknouw?
ResponderEliminarLendo com muito interesse. Já só falta um capítulo para acabar? Será que dá para revelar todos os segredos?
ResponderEliminarNão perderei o final.
Abraço, amiga!
Muita saúde.
Boa semana, minha amiga; grande abraço. Estou curioso para ver o que vais fazer com a Nanda! :)
ResponderEliminarÉ sempre um prazer ler quem tão bem escreve! :) Beijinhos
ResponderEliminar--
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Mariazita,
ResponderEliminarÉ sempre maravilhoso vir aqui
e ler essa sua escrita
clara e suave.
Obrigada por nos
presentar com sua
presença.
Bjins de bom domingo
pra Vc e sua Família
CatiahoAlc.
Quero crer que o Araújo, ainda tenha alguma hipótese... :-)
ResponderEliminarJá estou ansiando pelo último capítulo... mas confesso que vou ter saudades da Nanda!...
Um capítulo repleto de interesse, que nos deixa antever, muitas emoções para o final... Adorei ler!
Deixo um beijinho, e votos de continuação de uma boa semana, estimando que se encontre em boa recuperação, Mariazita!...
Tudo de bom!
Ana
Meu abraço, Mariazita; continuo no aguardo. Boa semana, amiga!
ResponderEliminarConcordo com tudo o que dizes, amigo Árabe.
ResponderEliminarSó que, infelizmente, há excepções. Vidas muito tristes e complicadas que não conseguem, não podem mesmo, pôr em prática todos os teus excelentes conselhos.
Para esses vai a minha compreensão (e compaixão...)
Meu amigo, não precisas continuar no "aguardo" por muito mais tempo. Logo, às 0 horas do dia 1 de Junho, virá à luz o último capítulo de SEGREDOS. Será apenas a primeira parte do capítulo; a segunda parte aparece na 4ª. feira. Depois de pronto, o capítulo tinha mais de 500 linhas.
(ninguém consegue aguentar 😵)
Desejo uma semana feliz
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS