SEGREDOS – CAPÍTULO X
SEGREDOS
– CAPÍTULO X
CAPÍTULO IX
“…Mas
enfim, ela lá terá tido as suas razões para guardar segredo.
E…
quem é que não guarda algum segredo da sua vida qua não revela a ninguém?
Infelizmente sei-o bem, por experiência própria…”
Ruminando
estes pensamentos acercou-se do prédio onde morava. O Tejo, pressentindo-a,
começou logo a raspar o chão por detrás da porta… “
CAPÍTULO X
Nanda
teve alguma dificuldade em abrir a porta tal era a ansiedade do Tejo do lado de
dentro. Quando por fim conseguiu entrar quase era derrubada por ele. À
manifestação de alegria juntava-se a necessidade de ir aliviar a bexiga; Nanda
não perdeu tempo – foi de imediato buscar a trela e saiu rapidamente.
Tejo
conhece perfeitamente o caminho para o parque. A pressa de lá chegar leva-o a
quase arrastar Nanda, tal é a força que exerce sobre a trela. Não há como
resistir. O melhor é deixar-se levar…
A
verdade é que o pobre cão estava tão aflito que, mal se apanhou na rua, alçou a perna no
arbusto mais próximo, não tendo já capacidade vesical para aguentar até à
árvore que normalmente regava com os seus fluídos urinários. Agora, aliviado do
mais urgente, continua com pressa de chegar ao parque. Ele lá sabe porquê… O
seu faro não o engana, e emite-lhe sinais a longa distância.
Arrastada pelo animal, Nanda acabou por
quase chocar com a vizinha do 1º.esquerdo, Adelaide, também ela dona de um
canídeo, mas do sexo oposto.
A Diana era uma cadelinha que vivia
apaixonada pelo Tejo, o qual correspondia, com fidelidade canina, a esse amor.
Feitos os cumprimentos, das donas e
principalmente dos seus estimados animais, estes, com encostos de focinhos e
outras expressões de afecto, preparavam-se para ir mais longe nas suas
manifestações, mas foram severamente interrompidos pelas respectivas donas que,
de momento, não estavam com disposição para lhes permitir grandes efusões.
Puxando-os com força pelas trelas
conseguiram que se afastassem. Os pobres animais, contrariados, tiveram que
obedecer, mas ficaram mirando-se um ao outro, com um ar muito desconsolado e
infeliz.
Conversando animadamente Nanda e
Adelaide tentam pôr a conversa em dia, pois, apesar de viverem no mesmo prédio
há muitos anos, não se encontram com muita frequência.
Adelaide trabalha como recepcionista
num consultório médico, das 13 às 21 horas, o que a faz regressar bastante
tarde, com a maioria dos vizinhos já recolhidos em suas casas.
Dá-se bem com toda a vizinhança. É
uma mulher muito simpática e gentil por natureza, e talvez o facto de ser
bombeira voluntária, a faça ser ainda mais atenciosas com toda a gente.
Gosta muito de Nanda e não perde
nenhuma oportunidade de conversar com ela. Por isso ficou muito contente quando
a viu aparecer no parque “conduzida” pelo Tejo…
Caminhando lado a lado, cada uma com
o seu animal firmemente preso pela trela, começam por falar do netinho da
Nanda, que esta espera ter junto de si muito em breve.
Afastam-se para o lado para darem
passagem a um grupo de crianças pequenas, em idade pré escolar, que seguem duas
a duas, precedidas por uma educadora, que leva, segura pela mão, uma mais
pequenina. A fila de meninos e meninas termina com a presença de uma outra
adulta, que, na retaguarda, presta atenção para que nenhuma se desvie. Parecem
um bando de pardais, nos seus bibes coloridos, chapelinhos a condizer, falando
alto e rindo alegremente.
Nanda olha-os, extasiada, e comenta:
- Adoro
crianças! Não me importaria nada de trabalhar numa Escola Infantil…
- São
realmente encantadoras. Eu também gosto muito. – responde Adelaide - Mas não estou a ver a Nanda, com a sua formação escolar, enfiada numa
escolinha… Penso que depois de algum tempo sentiria a falta de algo mais desafiante…
- Pois fique
sabendo que, quando fiz a Faculdade, ainda hesitei entre “Gestão e
Administração”, que foi o que segui, e o “Ensino”. Sempre tive esta paixão,
desde muito nova.
- Não fazia a
mínima ideia… Sempre a vi como uma mulher
de negócios – comentou Adelaide com um sorriso.
- Na vida
temos que fazer opções… e eu, para o bem e para o mal, decidi-me pela parte dos
negócios. Mas pode haver alguma coisa mais importante do que ver desabrochar a
mente de uma criança? – respondeu
Nanda, com um ar de encantamento.
- Bem, visto
por esse prisma… até parece bastante aliciante… - Adelaide olha para Nanda como se a visse pela
primeira vez.
- Pode
acreditar que é. Uma criança é
um projecto de vida, no qual o professor pode ter - e tem! - uma importância
enorme!
- Sim, sem dúvida. Embora eu seja uma leiga no assunto,
penso que ao professor cabe a tarefa de moldar esse projecto… - adiantou Adelaide.
- Não concordo, minha amiga. Isso seria muito fácil. Já Bernard Shaw, que faleceu em 1950, com 94 anos de
idade, deixou escrito: - O mais vil deformador é aquele, que tenta moldar o
carácter de uma criança.
Uma criança é um ser muito importante, ainda em
desenvolvimento. Cabe ao professor, não moldar o projecto que a criança
representa, mas sim fornecer, a cada uma, todos os meios necessários para que
ela própria consiga moldar-se a si mesma, e construir o seu caminho.
- Nanda, minha amiga, isso não me parece nada fácil…
- Não, não é fácil, mas para que a criança possa vir a
ser uma pessoa livre, com capacidade para escolher o que quer fazer na vida,
que saiba dizer sim e dizer não… é preciso que o professor lhe forneça as
ferramentas necessárias. Porque não há duas crianças iguais, não há um molde
que sirva a todas… - Nanda falava com um ar sonhador.
- Deixe-me dizer-lhe uma coisa: a Nanda sabe que eu gosto
muito de falar consigo, e nunca perco uma oportunidade de o fazer. Mas… hoje,
particularmente, estou a adorar ouvi-la. Está a fazer-me ver as coisas duma
maneira nova, que me agrada muito. Até parece que estou sentadinha na escola lá
da minha aldeia onde passei a infância, e onde a professora era uma senhora que
respeitávamos muito – Adelaide ostentava um sorriso de satisfação.
- Fico muito contente por ouvir isso, Adelaide. Antigamente
havia pelos professores um respeito muito grande. Hoje as coisas são muito diferentes.
No tempo da
minha Mãe, por exemplo – segundo ela me contava – as crianças só iam para a
escola quando tinham sete anos. Muito excepcionalmente poderiam ir – se o
professor concordasse – quando tinham seis anos, se completassem os sete até ao
dia 31 de Dezembro. Aos poucos foi-se encurtando a idade; quando eu fui para a
escola primária já o fiz com seis anos; presentemente os encarregados de
educação podem requerer a matrícula no primeiro ano, para as crianças que
completem os seis anos até ao fim do ano, ou seja, podem entrar para a escola
com cinco anos.
Isto
parece-me um absurdo. Quando é que as crianças têm tempo para ser crianças?
Aliás, elas vão para os infantários quase que acabadas de nascer…
Eu percebo
que a vida que se vive actualmente exige que os dois pais trabalhem
para sustentar a casa. Isso reverte em desfavor dos filhos que não podem ter,
da parte dos pais, o acompanhamento que tão necessário é, especialmente durante
o período de formação das crianças. Essa tarefa, tão importante, e que deveria
ser exercida pelos pais – volto a frisar – é relegada para os professores.
Estes, por sua vez, não têm, normalmente, condições para ensinar, educar, e
formar. Turmas com um número exagerado de alunos, horários demasiado carregados
– tanto para alunos como professores – resultam em completa exaustão para os
professores e saturação para os alunos. E, claro, o aproveitamento escolar não
é, muitas vezes, o mais desejável.
Nanda foi
interrompida por Adelaide:
- É
fantástico o ar sonhador com que a Nanda fala…
- Talvez
porque, enquanto lhe enchi a cabeça com tanta conversa – respondeu, sorridente – eu estava a imaginar-me no papel de professora. E, para além de um
profissional competente, independentemente da matéria que ensina, o professor
tem que ser um sonhador.
- Um sonhador?
– estranhou Adelaide
- Sim, A
educação sem sonho nunca será satisfatória para nenhum dos intervenientes. A
escola, logo de início, é invadida pelos sonhos das crianças, os alunos. E o
professor que não saiba acompanhá-los nesses sonhos… jamais será um verdadeiro
professor…
Embaladas
pela conversa nem se aperceberam que já tinham percorrido a distância entre o
parque e a casa onde moravam.
Despedindo-se,
Adelaide subiu para o 1º.andar e Nanda entrou no rés-do-chão, de novo puxada
pelo Tejo, desta vez ansioso por matar a sede.
Ainda
no hall de entrada pareceu-lhe ouvir a voz do vizinho do 2º.andar esquerdo, o
Joaquim, um viúvo dos seus 60 anos, que adora implicar com Adelaide, e até
parece estar sempre de tocaia, esperando que ela apareça.
Nanda
sorri pensando, como sempre, que ali anda paixão encoberta…
Seguindo
o exemplo do Tejo também ela vai saciar a sede e, cansada do longo passeio,
sentou-se no sofá da sala, rememorando a conversa que tivera com Adelaide. Como
consequência lógica, lembrou-se de Alessandro e das vezes que com trocara
impressões sobre o mesmo assunto. Mas isso só aconteceu algum tempo depois de
se conhecerem…
***
[Depois
do “encontrão” que lhes permitiu o primeiro contacto, Alessandro insistira com
Nanda para que fosse jantar com ele…
- Por quem me
tomas tu? Achas que eu ia aceitar jantar com uma pessoa que acabei de conhecer,
que, além do mais, me ia quase matando?
- Mas que
exagerada! Apenas te dei um lieve tocco, e tu já
falas em mortos e feridos? Mamma mia! - Alessandro falava com o seu forte sotaque
italiano, agora com um misto de espanto e indignação.
- Ligeiro
encosto? Tu tens cá uma lata! Imagina tu a deitares-me ao chão com o encontrão
que me deste… Eu podia ter caído, e esse teu corpanzil em cima desta frágil
criatura… esborrachavas-me, tenho a certeza. – Nanda parecia querer esticar a conversa,
sem ela própria entender bem porquê. Alguma coisa a fazia reter naquele lugar…
- Mais um
exagero teu- Essa tua fragilidade é só aparente, pois pareces-me uma pessoa até
muito forte.
– respondeu Alessandro, continuando: Mas
não respondeste ao meu convite… Aceitas jantar comigo? Se não quiseres jantar…
pode ser almoço. Vá lá! Será uma forma de me redimir de qualquer dano que te
possa ter causado.
Nanda não respondeu de
imediato. Se a razão lhe dizia que não devia aceitar… qualquer coisa a
impulsionava a dizer sim. Para desviar o assunto declarou:
- Eu vou
encontrar-me com uma amiga, que foi à Universidade, para irmos almoçar. E ela
já se aproxima… portanto, adeus!
- Addio no!
Per favore! Acabo de ter uma ideia: Porque não almoçamos os três? – sugeriu, rapidamente,
Alessandro.
- Mas tu és
sempre assim, tão persistente? Não, não podemos almoçar os três. Tenho assuntos
particulares a tratar com a minha amiga.
- Claro!
Desculpa o meu atrevimento – disse ele, com ar contrito. Mas não me afasto de ti enquanto não
prometeres jantar comigo – acrescentou, adoptando um ar suplicante.
Nanda sentia grande
dificuldade em resistir-lhe. Resolutamente arrancou uma folha do bloco de notas
que trazia consigo, e escreveu o seu número de telefone. Entregou-lha, dizendo:
-
Telefona-me!
E afastou-se rapidamente,
sem olhar para trás, mas pensando: “Será
que ele vai telefonar?”
Bela aproximava-se em passo
ligeiro, pelo que, em poucos minutos, estavam juntas.
- Tenho todas
as informações de que precisamos – disse Bela, depois de se terem abraçado e
beijado efusivamente, como era habitual nelas.
- E anotaste
tudo para eu ver, espero…
- Não, não
anotei nada, e já me esqueci de tudo – respondeu Bela, com uma gargalhada.
- Que
engraçadinha! Só não levas já um tabefe porque estou muito bem-disposta…
- Na verdade
estás muito sorridente. O que te aconteceu? Ganhaste na lotaria? – perguntou Bela.
- Mais ou
menos –
respondeu Nanda, com um sorriso de orelha a orelha. Conheci um príncipe encantado…
- E isso aconteceu-te enquanto vinhas ao meu encontro? Não sabia que os
príncipes encantados andavam por aí “à fartazana”… Onde foi que o encontraste?
– perguntou Bela. Quero ir já a esse sítio
para ver se encontro algum para mim…
- Ao virar da
esquina. Deu-me um encontrão que quase me derrubou… - informou Nanda, sorridente.
- Imagina se
em vez de um príncipe fosse um “ gigante encantado” – comentou Bela, com uma
gargalhada.
- Não, não era um gigante, mas era bastante alto. Foi a mais linda visão
que já tive… Uns olhos azuis do outro mundo – respondeu Nanda, com um ar
sonhador.
- Muito me contas… E, pelos vistos, o senhor Cupido andava pelas
redondezas…
- És completamente parva!
Achas que o “VER-TE E AMAR-TE FOI OBRA DE UM MOMENTO” liga comigo? – perguntou
Nanda.
- Realmente… não é costume…
Tu até és muito esquisitinha, bem difícil de contentar … Mas, como para tudo há
uma primeira vez, quem sabe se a tua “primeira vez” não é esta? - Bela
continuava a rir.
- Vai gozando, que logo
ajustamos contas – Nanda aderiu à brincadeira.
Conversando alegremente e
caminhando num passo estugado, em breve chegaram ao restaurante. Sentaram-se,
fizeram o pedido, e começaram logo a falar do assunto que as levara a almoçar
juntas.]
***
O toque do telefone
interrompeu os seus pensamentos. Contrariada, Nanda levantou-se e viu, no
visor, que a chamada era do Tó Zé. Naquele momento teria preferido continuar a
recordar o passado tão distante. Já haviam decorrido 30 anos! Mas na sua
memória tudo continuava muito nítido, como se o estivesse vivendo de novo…
Clicou no “atender” e ouviu
do outro lado a voz inconfundível do seu ex-marido:
- Por onde anda a flor mais linda do meu jardim, que demorou tanto tempo
a atender?
Nanda sentiu um friozinho
na barriga ao ouvir aquela voz carregada de mel…
Maria
Caiano Azevedo
Com muita pena minha, não consegui ler o capítulo de hoje. Com este calor os meus olhos têm estado piores.
ResponderEliminarAbraço e bom fim-de-semana
ResponderEliminarBom dia, Mariazita!
Belo presente, logo pela manhã. Adorei :)
Muito bom ler este excelente texto carregado de optimismo e com a quase "certeza" de que o amor anda no ar. O "encontrão" do Alessandro com a Nanda e a troca de palavras cheias de mel mais o convite para jantar, isso tudo traz água no bico. Além disso, apareceu o seu ex-marido e, segundo me pareceu, ele não a deixa indiferente. Mistério...
Gostei muito da conversa da Nanda com a Adelaide sobre as crianças e a forma de as educar, focando o papel dos pais e dos professores. Nada mais oportuno, hoje que se celebra o Dia da Criança. Muito obrigada, minha amiga.
E muito obrigada também pelo grande apoio que me tens dado. Apreciei imenso a tua presença sempre amiga.
Bom fim-de-semana.
Beijinhos
Olinda
Querida Mariazita, hoje revi-me na convers da Nanda com Adelaide; também a minha paixão sempte foi o eensino e também, como ela, mor motivos que só a vida explica, tirei o curso de secretariado e não gostei; Também a vida me deu a oportunidade de deixar esse oficio que nos faz viver a vida do patrão e deixar a nossa para segundo plano , permitindo-me assim ser a " auxiliar " dos professores dos meus filhos: pude acompanhá-los diariamente nos estudos, satisfazendo assim parte dessa minha paixão. Quanto ao resto do novo capitulo, concordo com a Olinda, anda muito amor no ar e com certeza a vida da Nanda vai mudar para melhor. Hoje, dia das criança, deixo um beijinho para as tuas crianças e um grande abraço para ti, com votos de um dia bem passado e muita saúde sempre
ResponderEliminarEmilia
Corrigindo...conversa, sempre, por,
ResponderEliminarDesculpa, Amiga! Beijinho
Emilia
Mais um capítulo bem escrito, empolgante e que nos traz momentos de ansiedade por mais ler! beijos, ótimo JUNHO! chica
ResponderEliminarCorrigindo...conversa, sempre, por,
ResponderEliminarDesculpa, Amiga! Beijinho
Emilia
Mais um interessante capítulo com uma boa narrativa.
ResponderEliminarUma das partes que apreciei foi a conversa sobre as crianças, a sua educação, etc.
A parte negativa é ter de esperar mais 1 mês para novo capítulo... não consegues um por semana? Seria o ideal...
Mariazita, um bom fim de semana.
Beijo.
Mais um interessante capítulo que adorei ler. "Gostosa" a conversa entre as duas vizinhas.
ResponderEliminarAbraço e bom fim-de-semana
Amiga querida, não consegui acompanhar essa história nos capítulos, teria de pegar desde o começo para entender, o que não me foi possível.
ResponderEliminarMas um abraço e um beijo hoje te deixo.
Me aguarde! beijinho.
Minha querida Mariazita terei que voltar as postagens para poder pegar o fio da meada, mas esta última parte que li me deixou ansiosa para vê logo este livro pronto e saindo do forno e melhor ainda receber um de vossas mãos autografado. Tua escrita encanta por demais. Um bem haja e um grande beijo no ♥ além mares!
ResponderEliminarAh! ainda estou a te esperar na Ilha do Amor para tua rica contribuição em nossa brincadeira. https://ilha-do-amor.blogspot.com/p/blog-page_25.html
Tal como a Adelaide, tambem eu fiquei presa à "conversa" da Nanda! Estou a gostar muito; pena que seja só de mês a mês.
ResponderEliminarBom fim-de-semana!
Beijinhos.
Querida Mariazita
ResponderEliminarComo gostei do seu diálogo Nanda/vizinha a propósito dos professores!
Todos os que lerem este artigo vão ficar a gostar muito pelo realce que dá a esta tão nobre profissão!
Eu estou muito interessada em saber o que vai acontecer a seguir: a história promete! E como sabe prender os leitores! Parabéns.
Um beijinho
Beatriz
ResponderEliminarQue bela escrita Mariazita!
um texto repleto de vivacidade e de diálogos muito bem construídos :)
gostei da personalidade das senhoras :)
é um prazer seguir a história e aguardo com muito interesse que se saiba como
vão ser tratadas as recordações amorosas !
beijinhos amiga, bom fim de semana
Angela
deixo o meu link na BC da profª Lourdes Duarte:
https://poesiesenportugais.blogspot.com/
Que texto maravilhoso! Como me prende tuas histórias! Sabe Nanda ficaria horrorizada com as leis que o presidente quer impor a educação! Já cortou verbas das universidades federais, quer que as crianças sejam doutrinadas para aceitar suas ideias e por aí vai! Nanda ia bater nele! Parabéns linda, até o continuação do capítulo. Bjo
ResponderEliminarContinuando a acompanhar atentamente.
ResponderEliminarBjs, boa semana
Mais um excelente capítulo, Mariazita! De todo ele, o que mais me ficou na mente foi esta frase: "Uma criança é um projecto de vida, no qual o professor pode ter - e tem! - uma importância enorme!". Perfeita, amiga! E fico feliz ao ver a Nanda encaminhando os próximos passos. :) Meu abraço, boa semana!
ResponderEliminarQuerida amiga, hoje vim ler, digo, um capítulo como se fosse uma história independente, pois não consegui acompanhar todos os capítulos! Pois não é que deu!? É completamente independente, como se fosse um conto. Gostei do encontro das vizinhas com seus cachorritos, igualzinho como acontece aqui, os cachorros nos levam a fazer amizade, seja do mesmo prédio ou da mesma rua. Fiz algumas amizades na base dos meus cachorros. É que os cachorreiros se entendem muito.É fato. E quanto à conversa sobre as crianças novinhas ainda já na escola... não gosto! Os meus não os coloquei em creches, mas maiorzinhos já no Jardim de Infância - 5 anos. Depois já rumaram ao básico etc. E hoje estão formados, trabalhando e com nora e genro. É, a vida flui... E com seus gatos e cachorros, rsss.
ResponderEliminarProfessores moldarem o carácter? Não, sou contra, professor é para dar aula, dar as matérias do currículo e só, nada de influenciar a cabecinha das crianças. Aliás aqui no Brasil está um rolo sobre isso, não é aceito, apesar... da política. Luta-se pela escola sem partido.
Querida amiga, sempre te falei que és uma ótima contadora de histórias e essa, um capítulo, é muito cristalina! Ótima!!!
Uma linda semana, beijo!!!
Oi, Mariazita!
ResponderEliminarTriângulo amoroso canino: Diana, Tejo e Nero? :) Confesso que não me lembro do Nero. O Tejo, porém, é inesquecível porque acho seu nome um charme.
A cada capítulo, gosto mais da Nanda. Se dependesse de mim, ela seria ministra da educação no Brasil.
Beijinhos!
Querida Mariazita ,
ResponderEliminarcomecei a ler este capítulo , e claro que aconteceu o que esperava . . .
" tenho " que ler os anteriores :) .
Um beijo e boa semana ,
Maria
Oi Mariazita! O livro continua a todo vapor, com sua escrita esmera e refinada. Eu também confesso, não me lembrar do Nero. Tejo e Diana sendo podados no amor foi uma pena. Rsrs Gostei imenso dos diálogos bem produzidos pela autora. Parabens! E vamos acompanhando o desenrolar da historia. Grande beijo.
ResponderEliminarEste romance em expansão é muito interessante.
ResponderEliminarSó hoje consegui vir...
Beijinho
Mariazita, passei "apenas" para te desejar um bom fim de semana.
ResponderEliminarBeijo.
Olá Mariazita
ResponderEliminarAntes de mais mil desculpas pela minha ausência. Ser mãe a tempo inteiro de duas crianças é uma luta contra o tempo... Penso que este mês já voltarei à normalidade, assim espero.
Estive agora a ler o que me faltava e até fiquei com a lágrima no olho com o capítulo de hoje...
"o professor tem que ser um sonhador"
Concordo tanto... Sou Professora do 1°ciclo mas há anos que não consigo colocação, e é o trabalho que mais adoro no Mundo inteiro... Mas não tive a sorte... Então ler as palavras da Nanda sobre as crianças, os pais, os professores, a educação, a liberdade, o respeito que havia e já não há... Revi-me tanto e fiquei com tantas saudades de ensinar... Era tão bom se todos os Professores pudessem contribuir para a educação das crianças...
Adorei o capítulo. Escreve tão bem, fico ansiosa pelo seguimento da história. Vamos lá ver se o Príncipe Encantado também vai ligar 😊
Beijinho grande
Os animais são fonte de ligação e amizade. Quem não sabe disto? Juntam as pessoas nos afectos e nas tristezas. A Nanda sabe (sente) esse elo.
ResponderEliminarVamos tentando seguir os caminhos do parque.
Beijo
SOL
Mariazita, dou aulas a miúdos de duas faixas etárias diferentes e digo que é preciso realmente vocação. Prefiro mil vezes dar aulas aos miúdos em idade universitária do que aos outros (rondam entre 10 a 12 anos). Mas isso são gostos pessoais.
ResponderEliminarContinuo a acompanhar a história, na expectativa de saber para onde nos conduzes.
Mil beijos
Ruthia d' O Berço do Mundo
Mais um belíssimo capítulo que deu gosto ler! :)
ResponderEliminarE é como conta, já não se respeitam os professores como antes e sem dúvida que com a entrada cada vez mais cedo na escola e os muitos trabalhos de casa que trazem para fazer não deixam as crianças, hoje em dia, serem crianças.
Beijinhos
--
O diário da Inês | Facebook | Instagram
Um capítulo super agradável... e de leitura imparável!...
ResponderEliminarJá ansiando pelos novos desenvolvimentos... de tantos encontros e assuntos... que este capítulo, deixou no ar... adorei!!!
Deixo um beijinho e votos de um bom fim de semana... alargado, com o feriado de amanhã!... :-)
Ana
Bom dia querida Mariazita.
ResponderEliminarMais um delicioso capítulo que dá gosto ler. Adorei ler do inicio ao fim.
Beijinhos,um bom feriado.
Meu abraço, amiga; boa semana. Aguardo o prosseguimento das aventuras da nossa Nanda! :)
ResponderEliminarNão há fidelidade maior do que dos nossos amigos Caninos.
ResponderEliminarEstimada Amiga.
ResponderEliminarGostei da naturalidade com que é narrado este capítulo, bem
inscrito nas vivências e conceitos normais dos portugueses.
Então, temos um novo personagem, alto, bonito e misterioso
e um ex-marido com voz maviosa... Promete... e muito.
Rendo-me ao suspense...
Foi uma leitura muito agradável...
Dias iluminados e felizes.
Terno abraço.
~~~
Querida amiga Mariazita, passei para te desejar um bom fim de semana.
ResponderEliminarBeijo.
Olá, andei ausente, porque a inspiração tem faltado. Podia também fazer uma visita aos blogues que sigo, ao menos, mas, na verdade, tal ocupa-me algum tempo, sobretudo porque gosto sempre de deixar comentários, e isso leva tempo.
ResponderEliminarGostei imenso do capítulo, que acho muito bem redigido. O diálogo sobre a educação das crianças é muito pertinente. Quanto ao "namoros" - o Alessandro e o ex - da Nanda, vejamos no que vai dar. Estou curiosa!
Bjo e bfds
Adorei mais este capítulo.
ResponderEliminarMuito interessante a conversa da Nanda com a vizinha Adelaide.
Seria muito bom a Nanda encontrar realmente um "príncipe encantado", talvez o Alessandro seja esse príncipe.
Bom fim de semana
Beijinhos
Maria
Divagar Sobre Tudo um Pouco
Boa semana, Mariazita
ResponderEliminar; meu abraço.
Passando para dar um ola!!!!
ResponderEliminar¡Hola Mariazita!
ResponderEliminarMe encanta en este capítulo, parece que la vida de Nanda, va a dar un cambio bonito, un nuevo rumbo que mejorará su estado de ánimo, porque cuando hay amor en nuestras vidas, es como ver el arcoíris, el amor es el motor que mueve a la humanidad, gracias por esta lectura.
Ha sido muy placentero pasar por esta tu casa.
Te dejo mi inmensa gratitud y mi gran estima.
Un abrazo y se muy, muy feliz.
Saludos Mariazita, vengo a agradecerle su gentil visita a mi blog y pedirle disculpas porque no he podido leer estos dos capítulos, de su historia, pronto regresaré a leerlos con calma. Recién estoy llegando de mis vacaciones en Ecuador. Por los comentarios presiento que me va a llenar de regocijo impregnarme de sus letras.
ResponderEliminarUn gran abrazo y pase feliz fin de semana.
Bem, querida Mariazita! Antes de mais, acho o capítulo muito bom e a deixar em suspense, para o leitor, o derriço de Nanda, visto o telefonema do EX, fazer imaginar uma futura reaproximação. De resto, a narrativa é óptima, porque aproveita abordar problemas, sempre actuais, como é o da educação.
ResponderEliminarNão vim mais cedo, pelo que sabes. Durante 15 dias, andei a mostrar Lisboa, com as minhas fracas posses físicas, já que sou muito conhecedor da cidade. Fiquei com pena que não tenhas conhecido, pessoalmente, Severa Cabral, pessoa extraordinária que extravasa simpatia, como mais uma vez demonstrou
Ah fomos na mesma, almoçar a Cacilhas, como já fazia parte do roteiro.
Ela ficou encantada com Lisboa.
Beijos de amizade,
¡Vaya! Qué increíble poder hablarle así tras 30 años de separación. Interesante historia, Mariazita.
ResponderEliminarMeu abraço, Mariazita. Quando puderes, dá-me as novas notícias da Nanda! :) Boa semana, amiga.
ResponderEliminarPassando a deixar um beijinho, bem como os meus votos de uma feliz e inspirada semana, Mariazita!
ResponderEliminarAna
Mariazita, tenha um bom fim de semana.
ResponderEliminarBeijo.
Passei para desejar um bom domingo e uma excelente semana.
ResponderEliminarBeijinhos
Maria
Divagar Sobre Tudo um Pouco
Meu abraço, Mariazita; continuo no aguardo. :) Boa semana!
ResponderEliminarNo dudo de que tu libro tendrá grandes éxitos, sé lo bien que escribes aunque yo, a veces, encuentre dificultades en la traducción.
ResponderEliminarSiento que no te encuentres bien de salud, las enfermedades respiratorias son muy agobiantes pero hoy en día hay cantidad de medicamentos dilatadores para los bronquios y te ayudarán a no notar esa fatiga y ahogo, ojalá que pronto encuentres mejoría con el nuevo tratamientos y puedas ir de vacaciones.
Como habrás visto he vencido la pereza y de nuevo estoy encantada de volver con vosotros, sabes que os he echado en falta.
Y deseándote todo lo mejor, aprovecho para enviarte un fuerte abrazo con mis cariños.
Kasioles
Gostei desse blog, salvei até no meus favoritos em meu navegador.
ResponderEliminarNúmero do luccas neto
Eu aqui igualmente com friozinho na barriga :)
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