SEGREDOS – CAPÍTULO IX
“- Realmente,
não se compreende que uma pessoa, com formação superior, especialmente na área
de gestão financeira, tenha tanta dificuldade em arranjar trabalho…
Foi ao ouvir
isto que eu pensei:
- Ora
aí está a pessoa que eu procuro! “
SEGREDOS – CAPÍTULO IX
“Como eu não
disse nada, ele continuou:
- O que se passa
é que eu regressei há pouco do estrangeiro onde tenho vivido. E, como tive a
sorte de a vida me correr bem, consegui fazer umas economias que pensei aplicar
na terra onde fui criado, ou seja, esta onde nos encontramos.
Tenho feito
várias diligências no sentido de abrir um negócio. Para isso, obviamente, vou
precisar de pessoas que colaborem comigo. Uma, pelo menos, terá que ser bem
qualificada para poder ficar à frente do negócio sempre que eu tiver que me
ausentar, o que, em princípio, acontecerá, pelo menos, uma vez por mês.
- E o Sr.
Engenheiro já tem alguma coisa em vista? Algum negócio… quero eu dizer…
-Antes de mais
nada, por favor, acabe com esse tratamento de Sr. Engenheiro… - disse ele rapidamente.
- Mas… - eu ia justificar-me, mas ele
interrompeu:
- A não ser que
exija que eu a trate por Sr.ª Doutora… o que, noutras circunstâncias, seria
perfeitamente justo até porque, tanto quanto me apercebi, as suas qualificações
são maiores do que as minhas…
- Isso eu não
sei… Mas não, de modo algum, não gosto que me tratem por doutora. Eu até me
esqueço que tenho um canudo – respondi com um meio sorriso, involuntário.
- Eu
compreendo-a, mas olhe que às vezes é bom não o esquecer. Infelizmente há
pessoas com quem contactamos que têm tendência para abusar, e é preciso pô-las
no seu lugar – dizia isto com um ar meio ausente, como se estivesse a lembrar-se
de algo acontecido. Depois continuou, com toda a naturalidade:
- Então… esse
pormenor da “doutora” e do “engenheiro” já está ultrapassado. Tratamo-nos por
você, e apenas pelo nome. Concorda?
- Não vejo
inconveniente…
- Sendo assim,
Nanda, - posso trata-la assim ou prefere Fernanda?
- Nanda está
perfeito. São tão poucas as pessoas me tratam por Fernanda que até me esqueço
que é esse o meu nome… - respondi eu, meio a sorrir.
- Então… Nanda,
podemos falar de negócios? – agora o seu tom era cem por cento
profissional.
- Podemos, sim,
embora eu tenha que analisar muito bem a sua proposta – que o senhor ainda não
fez – e só depois disso lhe darei uma resposta – respondi eu, na defensiva.
- Ai, ai, ai… “o
senhor”? Então não combinámos tratarmo-nos pelo nome? Trate-me por Araújo. O
meu nome é Fernando Manuel Carvalho Araújo, mas gosto que me tratem
simplesmente por Araújo.
- Tudo bem,
Araújo. Posso então saber qual é a sua proposta? – perguntei, também em tom
completamente profissional.
- Bom, Nanda, por
enquanto não posso adiantar muito. Eu quis contactá-la já apenas para a pôr de
sobreaviso, não fosse aparecer-lhe alguma oportunidade de trabalho, e eu perder
a sua colaboração. O que posso dizer para já – e peço-lhe que não faça uso
desta informação, pois, como sabe, o segredo é a alma do negócio – acrescentou com um meio sorriso – eu estou em negociações com o dono da ourivesaria
do Centro Comercial, a “Orvalho de Ouro”, no sentido de ele me vender tudo,
isto é, o espaço (a loja é dele) e o recheio. A dificuldade de acerto está em
que ele é também dono da outra ourivesaria, a “Orvalho de Prata”, e não quer
desfazer-se de uma separadamente da outra…
Como a Nanda pode
calcular desse modo o investimento seria enorme, e eu tenho um certo receio de
que não compense… Está em jogo um valor bastante avultado… e em negócios é
preciso ter os pés bem assentes na terra…
- Tem toda a razão,
é preciso ponderar bem e não se atirar de olhos fechados – respondi.
- No meio de tudo
isto a certeza que eu tenho é que, se a Nanda aceitar trabalhar comigo, terá
uma remuneração condigna. Mas como eu não faço caridade – acrescentou, meio a sorrir - as suas responsabilidades também serão
grandes… Eu pago bem mas exijo… - frisou
Eu apenas respondi:
- Parece-me
justo. Nem eu me sentiria bem a receber o que não merecesse…
- Eu tinha razão
quando pensei em apostar em si. Algo me dizia que a Nanda era a pessoa certa
para tomar conta do meu empreendimento.
De qualquer modo,
se o negócio da ourivesaria não se concretizar, já tenho outra coisa debaixo de
olho…
E rematou:
- Por agora
ficamos assim. A Nanda vai pensando na hipótese de que lhe falei, vai amadurecendo
a ideia, e logo que eu tenha algo de concreto – que espero não demore muitos
dias – voltamos a contactar. “
- E
pronto. Cumprimentou-me e foi-se embora. Ah! – acrescentou Nanda com um
sorriso – e pagou os cafés…
Bela, fazendo o gesto de bater palmas, aplaudiu,
em silêncio, muito séria. Depois disse, tentando disfarçar o tom manifestamente
ciumento:
- Aplausos para a
doutora Fernanda, que conseguiu conquistar um desconhecido!
- Porque é que eu
vejo nas tuas palavras um mal disfarçado ciúme? – perguntou Nanda, em jeito de
comentário.
- Ciúmes, eu?
Estás a precisar de pôr óculos! – Bela falava num tom meio desabrido – O que me espanta é como uma mulher com
quase cinquenta anos (e acentuou o “cinquenta), mãe de filhos e agora com um
neto, com tanta experiência de vida, ainda vai em cantigas…
- Oh minha menina
(Bela tremia cada
vez que a amiga se lhe dirigia tratando-a por “minha menina”, pois isso só
acontecia quando ela estava verdadeiramente zangada) em primeiro lugar eu não tenho cinquenta anos – e ninguém me dá os
quarenta e sete que tenho, essa é que é a verdade. Depois… tu não estavas lá,
não conheces o Araújo, não assististe à conversa… portanto, não vejo com que
fundamente falas em “cantigas”…
Bela emudeceu. Acabava de receber uma
reprimenda da sua melhor amiga, e o pior é que o raspanete era mais que justo.
Nanda agira com toda a correcção – nada havia a censurar no que lhe contara da
conversa com o engenheiro. Sentia-se aborrecida consigo mesma por ter dito
aquelas barbaridades. Tinha que reconhecer que fora apenas o ciúme que a levara
a falar assim. A verdade é que, no fundo, nunca perdera a esperança de que
Nanda fosse trabalhar na empresa do seu pai, e assim passassem a maior parte do
tempo juntas. E agora esse sonho começava a esfumar-se e perder-se no
horizonte.
Bela não tinha muitas amigas, e nenhuma se
comparava a Nanda, desde sempre a sua melhor amiga. Juntas na escola primária,
assim tinham continuado no liceu e depois na universidade.
Tinham muitos pontos em comum. Ambas eram
filhas únicas; gostavam imensos das mães, mas… adoravam os pais. Preferiam a
praia ao campo; o seu ideal de lazer era passado à beira mar. Nas férias,
enquanto os pais de Bela não iam para a quinta, passavam as tardes deitadas na
areia, a bronzearam os belos corpos juvenis, dando mergulhos de vez em quando
para se refrescarem. Até tinham tirado o mesmo curso, de tal modo os seus
gostos eram comuns. Só no trabalho é que sempre tinham estado separadas.
Logo que se formaram Bela foi trabalhar para a
empresa do pai, não tendo conseguido convencer a sua amiga a seguir-lhe o
exemplo. Nanda recusou.
Naquela altura até compreendeu e não insistiu.
Quando acabaram o curso a amiga já estava casada e tinha um bebé de três anos,
o Miguel. Casara quase em segredo com o Tó Zé, uma decisão repentina que ela
não entendera muito bem… É certo que eles eram grandes amigos mas Bela nunca
sentira que entre eles houvesse mais do que amizade – pelo menos por parte da
Nanda.
Tó Zé e Nanda conheciam-se quase desde que
tinham nascido, viviam na mesma rua, brincavam juntos, foram colegas na
Primária, e aí separaram-se. Ele não era muito dado a estudos; preferiu seguir
um curso profissional, qualquer coisa relacionada com química, o que o levou a
afastar-se um pouco da amiga de ambos, Bela. Contudo continuou a conviver com
Nanda, com quem falava praticamente todos os dias.
Apesar disso aquele casamento inesperado
surpreendera-a bastante. É certo que às vezes Nanda lhe contava que o Tó Zé lhe
dissera que a amava, que nunca iria encontrar ninguém que gostasse dela como
ele… e coisas desse género. Mas ela levava tudo isso à conta de brincadeira,
não lhe atribuindo qualquer importância. Até porque ele dizia essas coisas mas
nunca tivera qualquer gesto tentando uma maior aproximação.
Afinal… um dia, por telefone, Nanda
comunicara-lhe a sua decisão de se casar com o Tó Zé. E, apesar do seu espanto
perante tal notícia e pedido de justificações, Bela não obteve da amiga
qualquer resposta que a elucidasse. Apenas soube que tudo estava decidido e que
o casamento se realizaria dentro de poucos dias.
Soube, depois, que fora uma cerimónia simples,
apenas no Cartório, com a presença dos pais e testemunhas. Ela própria, a sua
melhor amiga, não tinha estado presente. É certo que, na altura, encontrava-se
com os pais na quinta, onde eles passavam sempre dois meses, de meados de
Agosto a meados de Outubro. E de nada valeu Bela insistir para que Nanda
aguardasse o seu regresso à cidade. Ela mostrava-se decidida a casar-se o mais
rapidamente possível, como se disso dependesse a salvação do mundo.
“Já passaram muitos anos, mas ainda me
lembro que, da única vez que lhe perguntei o porquê daquele casamento, Nanda me
respondeu: Por favor não me faças perguntas a que não posso responder-te”
Agora Bela olhava para a amiga que mostrava um
rosto fechado, verdadeiramente aborrecida com as suas palavras. Raramente se
zangavam, e eram sempre arrufos “de pouca dura” (1). Mas desta vez Bela ultrapassara os limites e Nanda não parecia
disposta a perdoar facilmente.
- Sinto-me tão
mal com o que te disse… Sei que é difícil perdoares-me… mas, por favor, não
fiques zangada comigo. Sabes que não o suporto… - havia lágrimas na voz de Bela.
Nanda também não se sentia bem por ter levado
tanto a peito o que a amiga dissera. Ela própria não entendia o porquê do seu
desagrado. Afinal… a sua amiga não dissera nada assim tão grave. Sentia-se
mesquinha, e isso incomodava-a. A verdade é que andava com os nervos à flor da
pele. Eram coisas a mais a acontecerem ao mesmo tempo. Mas não podia deixar que
isso interferisse na sua amizade. Respirou fundo e, com um sorriso contristado,
respondeu:
- Vamos passar
uma borracha sobre tudo isto. Eu também reagi exageradamente. No fundo eu sei
que não falaste por mal…
Apertaram as mãos por cima da mesa e, mais
sorridentes, sentiram-se, de repente, esfomeadas.
- Vamos
a um restaurante ou comemos aqui mesmo? – perguntou Bela
- Sabes
que para mim uma salada é suficiente. E eles aqui têm-nas muito boas… -
respondeu Nanda.
- Tu e
as saladas… Sempre a preocupação com a linha… Como se precisasses, com esse teu
corpinho escultural – Bela falava com carinho e admiração.
- Se não
fosse a minha preocupação onde é que já ia este corpinho escultural!, como tu
dizes – riu Nanda.
- Digo
eu e diz qualquer pessoa que olhe para ti com olhos de ver. Garanto-te que
ninguém adivinha que já foste mãe duas vezes… -insistiu Bela.
- Nem
que tenho quase cinquenta anos? – Nanda brincou com a anterior frase da
amiga, mostrando assim que não estava nada ressentida.
- Não me
faças envergonhar mais… Como pude ser tão parva e injusta contigo? – Bela
mostrava-se verdadeiramente contrita.
- Vamos
pedir e comer em paz? – propôs Nanda.
- Boa ideia! – Bela chama o empregado e encomendam
o almoço.
Enquanto comem vão conversando amenamente. Por
fim é chegado o momento de se separarem. Despedem-se com um abraço apertado,
como é habitual entre elas. No abraço de hoje sentem que não há entre elas o
menor ressentimento pelo que aconteceu, o que constitui para ambas um enorme
alívio. Amigas há tanto tempo só muito raramente tiveram discussões com
verdadeiro azedume, como hoje.
- Ainda vou
passar pelo escritório para assinar uns documentos que deixei com a minha
secretária –
informa Bela, à laia de despedida.
- E eu tenho o meu
secretário Tejo à minha espera para ir dar um passeio – respondeu Nanda, rindo.
Afastaram-se seguindo direcções opostas.
Bela, rememorando o que acontecera nessa manhã
e pensando como fora desagradável com a sua amiga, sentia-se mal consigo mesma.
“Conhecemo-nos há tanto tempo que cenas destas
são inconcebíveis. A minha reacção não tem desculpa. A Nanda é para mim como
uma irmã, a irmã que tanto desejei e nunca tive. A vida dela é para mim como um
livro aberto. Bem… totalmente aberto não será… Até hoje ela não me contou o que
a levou a casar-se com o Tó Zé, demais a mais com aquela urgência toda. A mim
ninguém me convence que ali havia amor, pelo menos da parte da Nanda; já ele
sempre viveu apaixonado por ela, desce criança. Mas isso não justifica um casamento.
É certo que ela engravidou logo a seguir… mas
até isso me pareceu estranho. Era tão nova… Cheguei a pensar que já tinham tido
“alguma coisa” antes do casamento… Isso explicaria toda aquela pressa… Mas se
fosse isso ela não me contava? Sempre achei tudo muito misterioso.
É a única coisa em que sinto que Nanda não foi
totalmente franca comigo. Mas a verdade é que isso nunca interferiu na nossa
amizade.
Enfim… quem é que não guarda algum segredo da
sua vida qua não revela a ninguém?”
Embrenhada nestes pensamentos, sem se
aperceber, tinha chegado à porta da empresa.
Nanda caminhava apressadamente. Já passava das
três horas e o pobre Tejo devia estar aflito para ir dar o seu passeio
higiénico. Entretanto veio-lhe à ideia o acontecido no café onde passara a
manhã com a sua amiga.
“Que reacção tão intempestiva, a da Bela! Eu
sei que o sonho dela era que trabalhássemos juntas, e Deus sabe que era também
o que eu mais gostaria. Mas, onde ela trabalha, na empresa do pai, é que nunca!
Claro que ela nem sonha qual o motivo que me tem feito sempre recusar os seus
convites … E por mim jamais o saberá.
Afinal… conhecemo-nos há tantos anos! -
Quarenta? Sim… mais coisa menos coisa… - somos como duas irmãs (que há irmãs
que se dão pior do que nós…) e no entanto nunca consegui contar-lhe esse
segredo.
A verdade é que eu também tenho vivido há mais
de vinte anos, com a sensação de que a Bela guarda um segredo que nunca me quis
contar. Aquela ausência tão prolongada… na altura do meu casamento, sempre me
deixou desconfiada. E não me convenceu a conversa de que estava a acompanhar a
mãe que, por desavenças conjugais, resolvera fazer umas férias no estrangeiro.
Ná! (2)
Pareceu-me uma desculpa muito esfarrapada.
Mas enfim, ela lá terá tido as suas razões
para guardar segredo.
E… quem é que não guarda algum segredo da sua
vida qua não revela a ninguém? Infelizmente sei-o bem, por experiência
própria…”
Ruminando
estes pensamentos acercou-se do prédio onde morava. O Tejo, pressentindo-a,
começou logo a raspar o chão por detrás da porta.
(1) - Que
acaba muito depressa.
(2) – Ná = Não
Maria Caiano
Azevedo
Son excelentes bosquejos de la vida real, Mariazita, como siempre muy bien hurgados por ti y muy condimentados.
ResponderEliminarAbrazo.
Querida Mariazita
ResponderEliminarQue história tão interessante! Fico sempre à espera de ler mais, mas entendo que não pode publicar episódios mais longos.
Aproveito a minha vinda aqui para lhe agradecer as visitas ao meu espaço e as palavras carinhosas que sempre me deixa. É tão gentil para comigo! Até parece que somos amigas de longa data! Fico muito feliz por sermos contemporâneas, por a ter conhecido e por ter a possibilidade de ler o que publica.Bem haja.
Um bom feriado.
Um beijinho
Beatriz
Querida amiga, há muito que leio seus contos, você tem uma maneira especial de dizer, de formar os diálogos, tudo muito natural. Há dias que estou assistindo histórias reais, documentários de gente procurando emprego em todos os países, fazendo e acontecendo coisas incríveis. Nada como a vida real para dar veracidade nos contos, não?
ResponderEliminarGostei muito desse. Mas nunca esqueci daqueles em que você era a protagonista, lembra?? Faz anos!
Grande beijo, amiga, uma ótima semana pra você!
(Quero deixar aqui o meu carinho e agradecimento pelo belo vídeo que você fez pra mim, e teve um trabalhão, já está lá, lhe enviei um e-mail.)
Minha querida
ResponderEliminarTenho acompanhado todos os episódios, apesar de não deixar comentário a maior parte das vezes.
Estou a gostar muito. Os personagens, embora de ficção (calculo eu...) retratam fielmente a realidade.
Continuarei a vir, só não prometo comentar sempre - mas é apenas por falta de tempo...
Abraço apertado e amor fraterno do teu
Manuel
Gosto muito do modo como desenvolve a história, as falas... tudo tão natural! Ao ler é como se estivesse ali a viver o momento. Parabéns!
ResponderEliminarBeijinhos.
E finalmente a Nanda chegou de feiras, Mariazita! Com certeza que correram bem e agora, pelo que aqui nos contas, a vida dela vai ter uma mudança bastante boa. Esperemos para ver!
ResponderEliminarHá algum temp que ando para te dizer uma coisa,..gosto de ver nos teus escritos a pontuação como nos foi ensinada. Gosto muito de ler Saramago, mas aborrece-me bastante que ele tenha acabado com a pontuação, aliás, não acho certo para a lingua portuguesa e além disso faz com que a gente se perca e tenha de voltar ao inicio da página. Bem...é só a minha opinião; quem sou eu para criticar a escrita que o grande Saramago usa em alguns dos seus livros? Beijinhos, Querida Amiga e tudo de bom para ti e para os teus. Boa noite
Emilia
Nanda voltou! Oi Mariazita! A historia vai tomando rumo, em conversas e situações muito bem detalhadas pela grande capacidade da autora . A leitura vai nospuxando para dentro, nos fazendo parte da trama. Parabens. Esperamos pelo outro capitulo. Grande beijo.
ResponderEliminarAcredita que só hoje reparei que havia actualização??
ResponderEliminarMia culpa, mia maxima culpa.
Bjs, bfds
Será que a amiga tem razão e aquela proposta do Eng.º não passa de um estratagema para envolver a Nanda?
ResponderEliminarCreio que não, mas quem escreve é que manda...
Continuo a gostar do romance (penso que a totalidade dos capítulos darão um bom romance).
Mariazita, bom fim de semana.
Beijo.
O que eu acho mais extraordinário é essa amizade tão antiga e profunda entre Nanda e Bela. Mesmo assim, ainda há pensamentos nebulosos que fazem a Nanda não acreditar piamente na amadamiga. Mas isso faz parte do enredo, que fica à cada capítulo mais interessante!
ResponderEliminarJá vou 'voltar' pro meu Ceará, deixando aqui o meu beijo, amiga!
Se fosse uma novela brasileira, Mariazita, a Nanda ou a Bela teria engravidado do pai da Bela. Isso se não tivessem ambas engravidado dele. A Nanda teria se casado para ter o filho. E a Bela, que teria concebido sob hipnose, teria parido num lugar distante e entregado o bebé para adoção. Depois de adultos, esses filhos se apaixonariam e formariam um lindo casal homossexual. Somos os mestres do exagero. :) Mas você não é. Você escreve lindamente. Admiro seu estilo. Obrigada por me avisar sobre a Volta da Nanda! Beijinhos!
ResponderEliminarHá "coisas" que são só nossas; não são de partilhas. Mas não é estranho a Nanda não querer trabalhar na Empresa do Pai da Bela. Estranho é o que se terá passado com esse Pai, Não?
ResponderEliminarO Tejo é que tem razão. Passear!
Beijo
SOL
Querida Mariazita, não sei se a Nanda vai passar o dia da Mãe com os filhosos, mas tu, com certeza, terás um lindo dia com teus filhos e netos. Ue seja um dia abençoado e que te sintas sempre muito amada por eles. Parabéns, querida amiga e aqui te deixo o meu abraço carregadinho de amizade
ResponderEliminarEmilia
Que segredos guardarão a Bela e a Nanda no seu coração?
ResponderEliminarO que terá acontecido no passado que ainda hoje influência o presente?
Fico a aguardar os próximos capítulos e o desenrolar do enredo.
Bom fim de semana
Beijinhos
Maria
Divagar Sobre Tudo um Pouco
Uma narrativa que me prendeu do princípio ao fim e me aguçou a curiosidade.
ResponderEliminarUma boa semana.
Um beijo.
Mais um belíssimo capitulo que nos agarra e nos prende à leitura.
ResponderEliminarMuito bom
Um abraço e bom Domingo
Ora, então temos a Nanda empregada! Começam a resolver-se os assuntos... mas vamos aguardar as próximas peripécias, para ver o que nos trazem! :) Meu abraço, amiga; boa semana.
ResponderEliminarTus lectores, Mariazita, tenemos la seguridad que cada vez que nos entregas tus creaciones literarias, habrá buena lectura para largo, con tramas muy intensas, pasión y conceptos muy a tono.
ResponderEliminarUn beso austral.
Boa noite Mariazita!
ResponderEliminarGostei muito desse capitulo, e pra entender melhor preciso voltar atrás. Volto depois pra ler os anteriores.
Enfim eu voltei depois um tempo ausente.
Boa semana cheia de coisas boas!
Bjs!
OLá Mariazita:
ResponderEliminarsua narrativa é sempre muito boa e nos traz muita curiosidade do que vai se passar.
espero que estejas bem e com muita saúde.
grande abraço.
:o)
Mais um capítulo muito bem construído, com os diálogos muito bem estruturados, e com um enredo que nos prende a atenção... e permite entrar no âmago das personagens!...
ResponderEliminarBelíssimo trabalho, Mariazita! E já ansiando pelos novos desenvolvimentos da história!...
Beijinhos! Votos de uma excelente semana, para si e todos os seus!
Ana
Olá Mariazita!
ResponderEliminarMais um belíssimo capitulo que dá gosto de ler. A curiosidade é grande ansiando pelo desenrolar do novo capitulo.
Votos de uma excelente semana.
Beijinhos
¡Hola Mariazita!
ResponderEliminarLástima que pudiera segur todos los capitulas para saber bien de qué va, pero me doy una pequeña idea. Es verdad eso de que siempre llevamos un secreto en el alma que no contamos a nadie.
Me ha encantado leerte, he pasado un rato muy entretenido, gracias por tu buen hacer.
Te dejo un abrazo y mi inmensa gratitud.
Se muy, muy feliz.
Olá, Mariazita! Mais um belo capítulo nessa narrativa. Beijo
ResponderEliminarQuerida Mariazita
ResponderEliminarMais um capítulo, o qual vem acicatar a nossa curiosidade com os segredos da Nanda e da Bela e a juntar a isso as intenções do Senhor Carvalho de Araújo... Até pode ser um senhor honesto que só pretende abrir um negócio e ter alguém competente à liderar a coisa. Estou a ver que a Bela está a transmmitir-me as suas desconfianças...
Minha querida, muito obrigada pelas tuas palavras amigas e cheias consolo que me dedicaste.
Beijinhos 😘
Olinda
Olá!
ResponderEliminarSó agora consegui ler o post! Está uma beleza, como dizem os brasileiros! Escreve lindamente e prende muito a atenção. A ver vamos o que vai suceder-se.
Espero que a Mariazita esteja bem.
Agradeço as suas visitas ao meu blog!
Até breve!
Bjo!
Amiga, isto promete, que capacidade narrativa a tua!
ResponderEliminarEstou a gustar.
Entre os seus segredinhos da Nanda e da Bela, e o comportamento do Carvalho, estou intrigadissimo.
Abraços de vida, querida amiga.
Mais um excelente capitulo que me deixa curiosa pelo próximo! :) Beijinhos
ResponderEliminar--
O diário da Inês | Facebook | Instagram
Como sabia que não haveria novo post, a menos que alteres a periodicidade da publicação dos capítulos, vim aqui "apenas" para te desejar um bom fim de semana.
ResponderEliminarBeijo, querida amiga Mariazita.
Querida Mariazita ,
ResponderEliminartenho andado um tanto " sumida " , no que se refere ás visitas devidas ás Amigas , mas tal não é sinónimo de esquecimento .
Como agradeço as suas palavras . Bem haja .
Um forte abraço e fique bem ,
Maria
Um dia terei que ler todos estes capítulos .
Mesmo nas grandes amizades e amores, há sempre uma parte de nós que permanece isso. Só para nós. E não há mal nenhum nisso. Neste caso, o episódio com o pai da amiga mais que justifica o seu silêncio.
ResponderEliminarQue desenvolvimentos trará esse aparecimento do senhor engenheiro?
É sempre um prazer ler-te.
Beijinhos, um bom domingo
Ruthia
O Berço do Mundo
Minha amiga! Demorei a vir! Mas quando venho procuro me colocar a par dos outros episódios! Sabe você escreve muito bem! Você sabe aguçar a nossa curiosidade! Você é demais! Obrigada pela tua mensagem no face do Dias das Mães, muito linda. Obrigada por não esquecer de mim! bjos
ResponderEliminarToca a aguardar o próximo capítulo! :) Boa semana, Mariazita; meu abraço.
ResponderEliminarBela narrativa.
ResponderEliminarTrato de leerte sin el sistema traductor, estimada Mariazita, y termino fascinado por tu frondosa imaginación.
ResponderEliminarAbrazo austral.
Querida amiga Mariazita, passei para te desejar um bom fim de semana.
ResponderEliminarBeijo.
Cá para mim a Nanda irá tornar-se Empresária...
ResponderEliminarBeijo
SOL
Passando a deixar um beijinho, e os meus votos de um excelente domingo e de uma óptima semana!...
ResponderEliminarDaqui a uns diazitos, estarei de volta! Tudo de bom!
Ana
Meu abraço, Mariazita; boa semana, amiga!
ResponderEliminarQuerida Amiga
ResponderEliminarAgradeço os bons momentos de leitura.
Foi provar e continuar a deliciar-me com uma narrativa
agradável e cheia de promessas de um enredo interessante.
Não sei explicar bem o que faz a sua prosa tão cativante,
são vários motivos, mas a promessa de uma boa história é
um deleite para o ser humano.
Foram momentos encantatórios aprazíveis.
Dias bons em harmonia e contentamento.
Abraço grande.
~~~
Penso que da próxima vez já haverá novo capítulo...
ResponderEliminarMariazita, um bom fim de semana.
Beijo.
Oi Mariazita aqui estou para prosear um pouco,
ResponderEliminarcom certeza já corri o olho no teu retorno ao conto nossa!
quanta imaginação... me motiva a fazer coisas pendentes
que ainda gostaría de terminar na área da literatura.
E novamente final de mês, quase lá daqui a pouco já estamos no inverno
mas aqui a humidade e a chuva já está castigando bastante.
Resolvi que esse ano no inverno não vou ficar direto no sítio o ano
passado foi bem difícil já tive mais resistência para o frio agora
ando penando um pouco, mas tudo faz parte normal o negócio é se encher de roupa k. enfim...
Bom final de semana.
E até breve...
Que bom retornar a este cantinho tão teu. Olá minha amiga estou voltando devagarzinho as ondas. Foi necessário este tempo após minha Mãezinha viajar para um lindo jardim no Céu. Mas vida que segue e blogar sempre foi uma terapia para mim, não será como dantes, porque nada é eterno, já é um começo. Assim te convido a passar por minha página e dá um passeio e querendo participar de uma brincadeira que resgatei do meu baú para esta volta. Beijos no coração, luz e bem!
ResponderEliminarOi linda amiga, que bom poder conhecer seu blog e mais do que isso poder ler e interpretar esa leitura de um jeito diferente, amamos seu retorno e esperemos que continue assim. Beijos.
ResponderEliminarOlá MARIAZITA! Seu conto é muito cativante. Retrata o cotidiano de muitas mulheres que, após dedicarem suas vidas à família, precisam situar-se novamente no mundo, o que não é nada fácil. Uma feliz e abençoada semana!
ResponderEliminarRetorno aos blogs e encontro esse capítulo maravilhoso de ler e encantar, parabéns!
ResponderEliminarBeijos carinhosos!
passando aqui para te desejar muita paz e muita saúde.
ResponderEliminarobrigada pela visita sempre gentil em meu blog.
Grande abraço .
:o)
Esqueci-me que hoje ainda não é o dia 1... mas eu volto amanhã (se puder).
ResponderEliminarAproveito para te desejar um bom fim de semana.
Um beijo, amiga mariazita.
Olá minha doçura!
ResponderEliminarDe onde havia parado a leitura sobre a Nandinha, continuei por aqui...