O analista esperava confissões pungentes sobre horrores vários e infantis.Nada tinha para lhe dizer.
E essa ausência de esqueletos no armário começou a alimentar uma angústia sem nome. Eu era um caso dramático de ansiedade por falta de ansiedade. E ainda sou .
E assim se entende o meu estado de espírito sempre que o ano avança e não existe nenhum apocalipse pronto para exterminar a raça humana. Os meses passavam : janeiro , fevereiro, março . E as autoridades mundiais não lançavam gritos lancinantes sobre uma doença, uma anomalia técnica, um vírus descontrolado e mortal. Nem sequer um espirro!
Sei do que falo. Vocês, leitores, também.
Nos últimos dez, 15 anos, praticamente não tivemos sossego. Basta consultar “Scared to Death”, um livro notável que Christopher Booker e Richard North publicaram recentemente no Reino Unido.
Antes mesmo do século 21 começar, os perigos estavam nas vacas e na carne delas. A doença tinha nome divertido (“doença da vaca louca”)
e conseqüências menos divertidas: uma doença neurológica degenerativa e incurável que prometia condenar meio milhão de seres humanos a uma morte precoce e terrível.
Lembro-me bem: imagens de vacas trêmulas, a dançar o twist; a matança de milhares delas, com ou sem sintomas; os criadores de gado arruinados. Muitos optaram pelo suicídio. Pobrezinhos. Ainda hoje está por provar que a encefalopatia espongiforme bovina seja a causa da doença de Creutzfeld - Jacob nos seres humanos.
Veio o milênio. E com o milênio vieram novos perigos. Não de origem animal. Mas humana. Ou, se preferirem,tecnológica. Na virada de 1999 para 2000, um “bug” informático iria paralisar as cidades, os transportes, o sistema bancário e financeiro.
Aviões cairiam do céu. Milhões de doentes não resistiriam á paragem das máquinas. Os países mais desenvolvidos gastaram US$300 bilhões de dólares (estimativa conservadora) para evitarem o colapso. Quando a meia-noite soou, o mundo , inexplicavelmente, continuou. Suspirou-se de alívio. Ou de desilusão ?
Os suspiros duraram pouco tempo . Se a humanidade resistira ao “bug”informático, não iria sobreviver à “gripe das aves”. A Organização Mundial de Saúde garantia que 7 milhões de pessoas estavam condenadas. As Nações Unidas , não contentes com 7 milhões, falavam já em 150 milhões.
Moral da história ?
Morreram 200 pessoas, sobretudo na Ásia rural, onde a pobreza e a desnutrição não ajudam. Morreram incomparavelmente menos pessoas do que as vítimas normais que a gripe normal provoca todos os anos, em todos os paises do mundo.
Eis a verdade; andamos há muito tempo a fantasiar a nossa própria destruição coletiva.
São as vacas.
As aves.
O “bug” informático.
A pneumonia atípica.
A catástrofe ecológica e climatérica nos espera.
Ou para sermos mais atuais,uma gripe de origem suína e mexicana que, nas palavras de Margaret Chan, diretora-geral da Organização Mundial de Saúde,coloca toda a humanidade em risco.
Que essa “gripe suína” esteja sobretudo confinada ao México, pouco importa.
Que as vítimas do México sejam praticamente insignificantes quando comparadas com as vítimas regulares de gripe regular, também não.
E que os infectados fora do México estejam a responder aos medicamentos disponíveis, muito menos.
A realidade dos fatos não altera a nossa histeria.
E não altera porque a nossa histeria é profunda e incurável.
Hoje vivemos melhor. Mas apesar disso, ou sobretudo por causa disso, entramos em pânico sempre que a morte ameaça o nosso único deus : o corpo, o nosso corpo, e a “Religião da Saúde” que substituiu todas as outras teologias tradicionais.
Tememos a nossa destruição física. Mas, como em qualquer temor, recriamos e até desejamos essa mesma destruição, como se isso redimisse a radical solidão dos homens de hoje.
Tão modernos que somos.
E tão entediados que nos sentimos.
Um conselho: nada nesta vida se faz sem perseverança. Quem sabe? Se desejarmos muito que algo aconteça, talvez um dia alguém lá de cima se lembre de responder às nossas preces...
Texto de João Pereira Coutinho. Publicado na Folha de São Paulo (ILUSTRADA) em 05/05/2009
E essa ausência de esqueletos no armário começou a alimentar uma angústia sem nome. Eu era um caso dramático de ansiedade por falta de ansiedade. E ainda sou .
E assim se entende o meu estado de espírito sempre que o ano avança e não existe nenhum apocalipse pronto para exterminar a raça humana. Os meses passavam : janeiro , fevereiro, março . E as autoridades mundiais não lançavam gritos lancinantes sobre uma doença, uma anomalia técnica, um vírus descontrolado e mortal. Nem sequer um espirro!
Sei do que falo. Vocês, leitores, também.
Nos últimos dez, 15 anos, praticamente não tivemos sossego. Basta consultar “Scared to Death”, um livro notável que Christopher Booker e Richard North publicaram recentemente no Reino Unido.
Antes mesmo do século 21 começar, os perigos estavam nas vacas e na carne delas. A doença tinha nome divertido (“doença da vaca louca”)
e conseqüências menos divertidas: uma doença neurológica degenerativa e incurável que prometia condenar meio milhão de seres humanos a uma morte precoce e terrível.
Lembro-me bem: imagens de vacas trêmulas, a dançar o twist; a matança de milhares delas, com ou sem sintomas; os criadores de gado arruinados. Muitos optaram pelo suicídio. Pobrezinhos. Ainda hoje está por provar que a encefalopatia espongiforme bovina seja a causa da doença de Creutzfeld - Jacob nos seres humanos.
Veio o milênio. E com o milênio vieram novos perigos. Não de origem animal. Mas humana. Ou, se preferirem,tecnológica. Na virada de 1999 para 2000, um “bug” informático iria paralisar as cidades, os transportes, o sistema bancário e financeiro.
Aviões cairiam do céu. Milhões de doentes não resistiriam á paragem das máquinas. Os países mais desenvolvidos gastaram US$300 bilhões de dólares (estimativa conservadora) para evitarem o colapso. Quando a meia-noite soou, o mundo , inexplicavelmente, continuou. Suspirou-se de alívio. Ou de desilusão ?
Os suspiros duraram pouco tempo . Se a humanidade resistira ao “bug”informático, não iria sobreviver à “gripe das aves”. A Organização Mundial de Saúde garantia que 7 milhões de pessoas estavam condenadas. As Nações Unidas , não contentes com 7 milhões, falavam já em 150 milhões.
Moral da história ?
Morreram 200 pessoas, sobretudo na Ásia rural, onde a pobreza e a desnutrição não ajudam. Morreram incomparavelmente menos pessoas do que as vítimas normais que a gripe normal provoca todos os anos, em todos os paises do mundo.
Eis a verdade; andamos há muito tempo a fantasiar a nossa própria destruição coletiva.
São as vacas.
As aves.
O “bug” informático.
A pneumonia atípica.
A catástrofe ecológica e climatérica nos espera.
Ou para sermos mais atuais,uma gripe de origem suína e mexicana que, nas palavras de Margaret Chan, diretora-geral da Organização Mundial de Saúde,coloca toda a humanidade em risco.
Que essa “gripe suína” esteja sobretudo confinada ao México, pouco importa.
Que as vítimas do México sejam praticamente insignificantes quando comparadas com as vítimas regulares de gripe regular, também não.
E que os infectados fora do México estejam a responder aos medicamentos disponíveis, muito menos.
A realidade dos fatos não altera a nossa histeria.
E não altera porque a nossa histeria é profunda e incurável.
Hoje vivemos melhor. Mas apesar disso, ou sobretudo por causa disso, entramos em pânico sempre que a morte ameaça o nosso único deus : o corpo, o nosso corpo, e a “Religião da Saúde” que substituiu todas as outras teologias tradicionais.
Tememos a nossa destruição física. Mas, como em qualquer temor, recriamos e até desejamos essa mesma destruição, como se isso redimisse a radical solidão dos homens de hoje.
Tão modernos que somos.
E tão entediados que nos sentimos.
Um conselho: nada nesta vida se faz sem perseverança. Quem sabe? Se desejarmos muito que algo aconteça, talvez um dia alguém lá de cima se lembre de responder às nossas preces...
Texto de João Pereira Coutinho. Publicado na Folha de São Paulo (ILUSTRADA) em 05/05/2009
JOÃO PEREIRA COUTINHO
João Pereira Coutinho, nascido no Porto em 1976, é jornalista e comentador político português.
Licenciou-se em História, na variante de História da Arte, na Universidade do Porto, e obteve o grau de Doutor em Ciência Política na Universidade Católica Portuguesa, onde lecciona, como Professor Convidado.
Frequentou igualmente a Escola Superior de Teatro e Cinema, em Lisboa.
“João Pereira Coutinho é uma alma pura, um conversador de primeira, um performer artist, um excelente professor, um humorista impagável, um grande conferencista , um escritor de primeira”…tudo isto dito em entrevista à Folha de S.Paulo.
Se quiser, assista à entrevista em vídeo no youtube
http://www.youtube.com/watch?v=6QKNT917dSE
Licenciou-se em História, na variante de História da Arte, na Universidade do Porto, e obteve o grau de Doutor em Ciência Política na Universidade Católica Portuguesa, onde lecciona, como Professor Convidado.
Frequentou igualmente a Escola Superior de Teatro e Cinema, em Lisboa.
“João Pereira Coutinho é uma alma pura, um conversador de primeira, um performer artist, um excelente professor, um humorista impagável, um grande conferencista , um escritor de primeira”…tudo isto dito em entrevista à Folha de S.Paulo.
Se quiser, assista à entrevista em vídeo no youtube
http://www.youtube.com/watch?v=6QKNT917dSE
É, realmente, fiz terapia 19 anos com profissionais de todas as correntes, exceto a lacaniana, que não faria mesmo, e era sempre a mesma coisa: previsível. Eu já sabia o que todos iriam dizer se eu lhes dissesse esta ou aquela coisa. Tempo e dinheiro gasto à toa.
ResponderEliminarConcordo, o homem sempre cria sensacionalismo em torno de fatos pontuais, a exemplo da gripe suína. E tenta precaver-se ao máximo de todos os malefícios que o possam atingir.
Mas isso é mera ilusão. Em se tratando de homens comuns, quem poderia conceber que um bando de alucinados, em 11 de setembro de 2001, iria lançar-se, dentro de aviões cheios de passageiros, nos baluartes do capitalismo, as Torres Gêmeas do World Trade Center?
É claro que houve quem tivesse previsto um ataque iminente, mas potências superpoderosas não dão a mínima para o que os especialistas que estão ao seu serviço relatam.
Podem-se prever várias coisas e precaver-se contra elas, mas jamais quando se darão.
Quanto ao sensacionalismo, esse é um mal terrível. Aqui no Brasil, temos, aos domingos, no horário nobre, na emissora de TV mais poderosa do país, o famoso "Fantástico", em que qualquer bagatela é transformada numa bomba.
Não ligo nem um tico para essa gripe suína, assim como tampouco liguei para a gripe aviária. Logo isso passa, e inventam outra coisa.
Belo post, Mariazita, meus parabéns!
Postei no Galeria e no Feminina, ficaria muito contente se visse seu comentário nesses meus Blogs depois que tomasse o café da manhã.
Um beijo,
Renata
Li atentaente e gostei.
ResponderEliminarCurioso o nome do Prof. JOAO PEREIRA COUTINHO.
Não há por cá nome igual? Precisa-se ajuda...
Mariazita
É oportuno, este texto
bj.
Querida Maria,
ResponderEliminarMuito bom divulgar esse artigo do seu compatriota - pelo assunto e pelo autor. Lia quinzenalmente Coutinho na edição online da FSP., mas deixei de ler esse jornal desde o dia que em que, num editorial, ele minimizou as atrocidades e demais malefícios praticados pela ditadura militar no nosso país. Veja o título do editorial do jornal: "Ditabranda", um neologismo de péssimo achado e que é um insulto a todos aqueles que sofreram os horrores daquele período que durou 22 anos. Mas gosto do Coutinho. Um beijo grandoso.
Olá Mariazita!
ResponderEliminarBrilhante sua publicação desta
crónica interessantíssima.
Tenho um pensamento (poderei
estar errado), que os perigos
anunciados, têm o nome associado
talvez aos interesses comerciais de
cadab momento.Alcançados os objectivos definidos, todos os perigos se debelam. Como vimos este último em que afinal o triunfo foi dos porcos.
Felicito-a por esta postagem.
Desejo-lhe a continuação de um
um bom Domingo.
Beijos
Alvaro Oliveira
OI querida Mariazita, gostei do texto.
ResponderEliminarO homem ainda é um ser muito primitivo! Há um longo percurso para evoluir!
Beijos brasileiros, Teresa
Mariazita
ResponderEliminarSempre pensei esses "fenómenos" como falsos alarmes.
Evidentemente, vão aparecendo epidemias. Para tentar debelá-las, estão os cientistas, porque pandemias, sempre houve.
Seria necessário pensar em todos os males que originam milhares de mortos em todo o mundo, como a fome e outros.
Sendo assim, só posso estar de acordo com o Doutor João Pereira Coutinho.
Beijinhos,
Daniel
A humanidade é movida a ícones de maus presságios, Mariazita. E o famoso 666 ainda é um dos mais cultuados.
ResponderEliminarUm beijo!
Hoje, as consequências para a saúde dos consumidores são mais do foro dos malabarismos da química do que do racional. Facto denunciado ao longo de anos pelas mais respeitadas instituições.
ResponderEliminarA agro-indústria e as farmacêuticas formam claramente um complexo industrial (independentemente da sua intencionalidade) que se alimentam mutuamente. A agro-indústria depende dos produtos farmacêuticos para assegurar a sua progressiva intensificação da produção; a indústria farmacêutica não só enriquece com estes produtos, como ainda tem a oportunidade de beneficiar do alarme lançado perante cada nova pandemia. De facto, sai mais barato encher os animais com antibióticos e deixá-los num ambiente propício à emergência de novas doenças a que estão submetidos nas fábricas de produção intensiva, do que assegurar condições de vida adequada.
Deixem os porcos apanhar um pouco de ar fresco, que sempre ouvi dizer aos antigos, que faz bem à saúde.
É definitivamente o Triunfo dos Porcos
Pois fiz terapia,há mais de 30 anos. Nessa altura não se chamava assim. Chamavam-lhe acompanhamento psiquiátrico. Porquê? Não me sentia digna de viver, já que não podia ser mãe.
ResponderEliminarQuanto à gripe que já dizem ter sido feita em laboratório, para conseguirem verbas para investigação, não parece ser mais perigosa que outras que vêm todos os Invernos.
Um abraço
Mariazita Querida,
ResponderEliminarParabéns por este magnifico post!
João Pedro Coutinho aborda muito bem o assunto e acredito que tanto alarme à volta destes pobres animais, agora culpados das epidemias, é uma grande oportunidade para certas pessoas encherem bem os bolsos.
Lembro-me na altura da gripe das aves, andar meio mundo a comprar a vacina e a guardá-la muito bem para quando a gripe viesse…como não veio agora são os suínos, porque as vacas já lá vão.
Eu sei que é preciso ser forte e ter paciência para se assistir impávido e sereno a estes alarmismos, mas é o melhor que temos a fazer.
Os Portugueses têm de acordar e deixarem de ser tão pessimistas e influenciáveis!
Minha linda,lá te espero na minha casinha, onde adoro receber-te.
Meus beijinhos de luz e carinho
Tua manita de coração
Mariazita
ResponderEliminarDesde já obrigado, pelas tuas atenções!
Quando regessar tentarei espalhar as fotos pelo, apoiado no mail.
A nova publicação, com a tentativa de a melhorar estava dependente se conseguir colocar as fotos.
Tens, razão os capítulos são extensos. Quando escrevi estava a reaprender e fiz muitas parvoíces, que comecei a remediar.
Veremos se conseguirei reduzir, sem entrar em ficção, porque não desejo alterar a realidade vivida e anotada in loco.
A palavra gratidão, para mim é inalterável, entendes?
Beijinhos,
Daniel
Meu caro Darwin
ResponderEliminarAinda que com uma certa irreverência (ele é um pouco irreverente, mas encantador) João Pereira Coutinho faz uma análise muito correcta da postura do Homem face a adversidades e/ou calamidades.
Segundo a sua óptica, ao mesmo tempo que as teme, "masoquistamente" deseja-as, chegando a ficar desapontado sempre que se verifica que tudo não passava de um falso alarme.
A mente humana ainda tem muito de insondável; tanto que os maiores cientistas não encontram (ainda) explicação para determinados "fenómenos" do comportamento humano.
Até nisso, provavelmente, os porcos triunfam...
Beijinhos
Mariazita
Querida amiga...
ResponderEliminarMesmo que nos custe acreditar, existem muitos interesses em jogo nestes casos de alerta para o risco de pandemia. Interesses Industriais, Comerciais e Políticos. Quem já viu o filme " O fiel Jardineiro" compreenderá fácilmente como é que estas situações são tratadas.
Mas também é verdade que o Homem tem muitas razões para sentir medo que um dia uma pandemia, destrua a humanidade... sabes, é que as bactérias e principalmente os vírus têm cada vez mais uma virulência maior e mais "refinada", fruto não só da sua própria evolução, mas também das experiências e ensaios clínicos e do uso e abuso de pesticidas na agricultura e de antibióticos em pessoas e animais.
Mas, não é menos verdade que o homem conserva esse intimo desejo catastrófico ( tal como um dilúvio ) de que algo de grave aconteça... como dizes amiga, fenómenos do comportamento para os quais não existe ainda uma explicação muito ciêntifica.
O conjunto de todos estes factores, levam-nos hoje a considerar, no minimo, ter atitude cautelosa relativamente ao risco de contaminação e de pandemia . 1º porque devemos confiar ( à partida) na Organização Mundial de Saúde, 2º porque um dia destes, pode mesmo acontecer que um destes virus consiga vencer todas as barreiras e propagar-se mais depressa que nós de adoptarmos medidas de segurança e de prevenção, e por fim... não é pelo facto de ainda não ter havido uma verdadeira pandemia incontrolável que ela se torna impossível de acontecer.
É verdade que morrem anualmente muitas pessoas devido à gripe comum... mas não sabemos se, caso não fossem tomadas todas estas medidas preventivas o numero de vítimas não seria assustador.
Ficamos na dúvida! E na dúvida em matéria de saúde e quando a vida das pessoas está em jogo, é preferível haver medidas e alarmismos a mais, do que vidas a menos!!
Um excelente artigo, um oportuno tema!
Mil beijinhos
Mariazita,
ResponderEliminarSou uma fã do João Pereira Coutinho, das suas crónicas cheias de ironia e humor.
Ele, apesar de muito jovem, tem uma forma muito peculiar de nos fazer pensar... e sabe o que diz, põe o dedo na ferida.
Fizeste bem em trazê-lo aqui, pois é uma referência do nosso jornalismo.
Um beijo, Mariazita!
Não aprecio de modo nenhum esta criatura :acho-o preconceituoso desde o dia em que li um artigo dele acerca dos homssexuias e há dias ouviu-o falara contra o lixo blogosférico dos blogues.
ResponderEliminarPara mim, acabou.
Um abraço.
MARIAZITA
ResponderEliminarUm Beijinho e...
O VENTO
O vento voltou...
Voltou com raiva
com muita força
e com vontade
de nunca parar...
Na sua corrida louca
Leva e arrasta
Tudo consigo...
E eu olho...
E tento detê-lo
Mas não sou capaz...
!
Leva tudo e com força
Com toda a força
E levou muito de mim...
E eu...
Estendo as mãos...
Tentando apanhar...
O que me levaste!...
Lili Laranjo
Vivemos de histeria em histeria, onde a maior ameaça é o medo que as pessoas têm do suposto problema.
ResponderEliminarBeijo!
Venha Você, Também, Comemorar!
ResponderEliminar35º Aniversário do Prof. Israel Lima (23/05/2009)
e os 4 meses do [Pelo Corredor da Escola] (22/05/2009)
Ofereço a você que acompanha meu blog “Pelo Corredor da Escola” um selo comemorativo do 4º mês na net do blog e do meu 35º aniversário.
Esta foi a maneira que achei para retribuir o carinho que você tem dispensado a mim, visitando e comentando as postagens que publico no blog, que a tão pouco tempo vem crescendo, graças a você, eu só tenho que agradecer. Para mim é um privilégio ter você, lá, no meu espaço, que surgiu em 22/01/2009. No dia 22 deste mês o blog completará 4 meses na net e no dia 23 é o meu aniversário de 35 anos. Venha comemorar comigo!!!
O selo é o meu presente para você.
O presente que eu quero receber de você é a sua visita e VOTOS nos meus selos de participações.
Bom, agora e só copiar e usar em seu blog.
Desde já agradeço o seu carinho e consideração.
Será um prazer imenso visualizá-lo em seu blog.
Um grande abraço,
Prof. Israel Lima
Excelente artigo. O jornalista deixa claro que o sensacionalismo deixa as pessoas inseguras e à mercê de notícias infundadas. Parabenizo-o pela crítica pertinente, analisando-as com muita clareza e a problemas atuais sem partidarismo.
ResponderEliminarVilma Tavares
Excelente texto amiga.
ResponderEliminarBom dia.
beijooo.
Minha querida amiga Vilma
ResponderEliminarQue prazer enorme vê-la por aqui!
Há quanto tempo, hein?
Eu sei que você de vez em quando sai do Rio...e depois, no regresso, até que tudo volta à noemalidade, leva seu tempo.
Ainda bem que você gostou deste texto. Não sei se você conhece João Pereira Coutinho. Ele esteve no Brasil, creio que em S.Paulo, a ministrar um curso qualquer (francamente não me lemro de quê...) e foi nessa altura que a "Folha de S.Paulo" o entrevistou.
Obrigada, amiga, pela sua presença, que eu gostaria que fosse mais assídua - mas entendo que não possa ser...
Um grande e carinhoso beijinho
Mariazita
Por pudor, não transcrevo aqui o que lhe enviei para o e-mail dele e da Folha de S. Paulo.
ResponderEliminarNunca me responderam ...
Mas quando se escreve, temos que ter a caneta bem assente no papel ...
Ele que viva a sua vida e que olhe, de olhos bem abertos para a realidade.
Não sei onde terá lavado a alma, porque o resto ficou conspurcado.
Não quero acrescentar mais nada.
Quanto à gripe, vai ser outra mortandade na Humanidade.
"Menos mal que há também optimistas que junto aos que prevêem que a gripe pode chegar a afectar 50 % dos europeus, figuram os que estão convencidos de que os outros 50 % se livrarão dela".
Volta e meia ou anualmente tem que haver distracção para o público.
Alguém contou o número de mortes pelo A(H1N1) e os mortos nas estradas espanholas?
Puxa, estou encantada com a matéria, e ainda mais com este ser iluminado e agraciado por Deus por sua inteligência. Com certeza tem um espírito evoluído e sabe bem o que nos diz. O ser humano, (graça a Deus, um minoria) adora ver o caos a sua volta, guerra de nervos, e ser o centro das atenções com suas profecias puramente sensacionalistas. Se fosse pra divulgar coisas boas para o mundo, vá lá... Agora, pintar o diabo e fazê-lo mais monstruoso que por si é. Logo essa gripe passa e inventam outras doenças, como se espalhar o pânico seja pra eles uma forma sádica de diversão.
ResponderEliminarAmiga, vale aquele ditado: Ninguém morre de véspera. Mas é melhor dar sorte pro azar rss.
Bons sonhos minha querida.
Abraços e carinhos da jady
Querida amiga,
ResponderEliminarsem dúvida uma excelente crónica!
Parabéns pela escolha, que não podia ser melhor.
Beijinhos,
Ana Martins
...Consertando a frase:
ResponderEliminar"NÃO* dar sorte pro azar!
Parabéns pela matéria republicada amiga!
Mais carinhos da Jady
Não consegui amiga entrar no "BOTINHAS" quando clico em comentários dá erro de página e ela é fechada, ontem foi assim também no "Almas Douradas".
ResponderEliminarMas vou tentar outra hora ok?
Grata por tua presença linda em meu cantinho.
Adoro teu carinho e retribuo com o coração aos pulos de felicidade!
Minha linda e preciosa amizade!
Beijos e carinhos da Jady
Adorei o texto, muito interessante. Informativo, sarcástico e cheio de humor. Realmente muito legal mesmo. Valeu a indicação de leitura e obrigada pele sua honrosa visita.
ResponderEliminarBj
Ainnnnnnn já estava com saudades daqui, acredita? Mas ontem minha conexão estava péssima...
ResponderEliminarBom, eu gostei do raciocínio dele. Vivemos em função de medos. Isto não´só atrai uma atmosfera pesada, como causa uma série de disturbios físicos e psicológicos para o indivíduo.
Confesso que tentei fazer terapia por 3x, mas não consegui. Foi hilárioooooooooooooo! Vc nem imagina! Da primeira vez estava bastante estressada e triste pelo falecimento de uma antiga secretária. E não conseguia arrumar uma que me desse por satisfeita. Cheguei, todos com cara triste, cabisbaixos na sala de espera vendo um programa sensacionalista que narrava com detalhes um crime hediondo! Aff. Pedi a secretária para mudar de canal. Ela atendeu e estava pasando uma comédia ótima rsrs. Eu ria de me escangalhar! Todosssssssss me olharam de forma estranha rsrs. Entrei o medico trocou minha ficha. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Nome, profissão, TUDO de outra pessoa. Ai nao prestou! kkkkkkkkkkkkkkkk E eu não podia olhar pra gravata do cara que era ridícula! Bom...pensando que eu era outra paciente pela troca de fichas me perguntava: Qual a diferença entre um avião e um pássaro? Da baleia com não sei o que lá. Eu respondia!!! Ate que eu disse: dr o senhor trocou minha ficha!kkkkkkkkkkkkk e ria! Ele me repreendeu pq eu ria demais! Tentei explicar e ele disse: a sra fala demais! Ate que ele disse: o que veio fazer aqui? Respondi: um serial killer de empregadas domesticas! ELE ACREDITOU hahahahahahahahahahahahah. Ri muito! E teve mais lances de morrer de rir!
Na segunda, o medico era um bam bam bam! Uma fortuna a horinha. Ele sempre triste e uma secretaria mal educada e futriqueira. Voltei e ele disse: A sra está tão bem disposta! Tão bemmmm! Respondi: dr...o sr também está ótimoooooooo!!! Ele levantou os ombros, deu vida ao ar sempre cansado, olhar alheio... Ai pensei comigo mesmo. Ja posso dar alta pra ele! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Na terceira perguntei ao medico: dr...pq preciso vir aqui? Ele se embaralhou e disse: talvez para a sra desabafar algo e contar para um medico,pessoa de confiança...Bom..Nao sei! A sra pensa e volta na semana que vem. Voltei e respondi - poxa! mas na era de informatica que contamos tudo e tantas coisas! Ele disse: ihhhhhhh é mesmo!kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Não deu certo comigo! hahahahahahaha
Beijos amiga!
Boa madrugada, Mariazita. Pelos meus cálculos, aí devem ser 4: 30 da madrugada.
ResponderEliminarPrimeiro, quero agradecer-lhe a preocupação com a minha saúde e dizer-lhe que estou muito melhor, afinal, são 4 meses de molho. Preciso só de paciência, que às vezes me falta, mas estou educando-me.
Segundo, venho comunicar que publiquei no GALERIA um post que é um conclame à paz. A começar pelo filme que foi feito na França em plena ocupação nazista. Também se baseia na lenda de Tristão e Isolda. Além disso, apresento a história de Pedro e Inês e faço, guardadas as devidas proporções, a comparação dela com a lenda de Tristão e Isolda. E, como não poderia faltar, há poemas, flores, imagens sobre a PAZ, e pinturas sobre TRISTÃO E ISOLDA.
Conto com a sua presença, pois esse saiu caprichado.
Um abraço,
Renata
Sua santidade nas novas tecnologias para agrado dos jovens e menos jovens. Lá foi o tempo em que os padres trabalhavam...
ResponderEliminarbfds
Cada vez mais as pessoas se sentem perdidas de si mesmas e precisam de alguém que as ajude a encontrar o caminho, que as liberte dos medos.
ResponderEliminarbeijinhos
Não é bem a destruição que as pessoas procuram, mas sim um motivo de conversa, até para escreve é preciso um, assim sendo, doenças ou a beleza estonteante da Michela Obama, tudo serve para um dedo de conversa no cabeleireiro.
ResponderEliminar*Mariazita !!! *
ResponderEliminar*Bom diaaaaaaaaaaa !!!
*Cheguei aqui procurando fotos
do jornalista *João Pereira
Coutinho !!! (kkkkkkkkkkkkk).
Dei um "passar de olhos" no seu
blog, gostei e ... já te sigo !!!
*Ótimo final de semana !!!
*Um abraço.