domingo, 25 de janeiro de 2009

PALAVRA E PALAVRÃO

Longe vai o tempo em que palavrão era uma palavra feia, usada apenas por pessoas de condição social mais baixa, as quais não haviam recebido uma educação muito esmerada.
Usava-se, também, em círculos muito fechados, essencialmente masculinos, onde ouvidos femininos não tinham acesso.

No dicionário podíamos encontrar, como significado de palavrão:
- Palavra muito grande
- Obscenidade

Presentemente os dicionários apresentam exactamente a mesma coisa.

É sobre a palavra, com o sentido de “obscenidade”, que me ocorre tecer alguns comentários.

Hoje em dia, anedota, para ter graça, tem que incluir um ou mais palavrões. De contrário está condenada ao fracasso.

Lembro-me dos tempos em que nos reuníamos na casa de um e de outro, e passávamos o serão conversando e contando anedotas que nos provocavam alegres gargalhadas.
Havia, entre nós, um jovem com um jeito especial para o fazer. Era o rei da festa.

Recordo-me, por exemplo, da anedota do menino Pedrinho que, na procissão do Senhor dos Passos, seguia atrás do andor, tocando o seu violino.
O menino Pedrinho tocava muito mal, coitado.
Toda a gente ia farta de ouvir aqueles sons, que feriam os ouvidos e arrepiavam os cabelos!
Era tão grande o incómodo que o próprio Jesus Cristo, arrastando a Sua cruz, saturado com aquela sanfona, lá do alto do andor voltou-se para o menino e disse:
- Ó Pedrinho, e se tu fosses tocar violino para o raio que te parta?!!!

Gargalhada geral.

Hoje, na mesma cena, Jesus Cristo teria dito, no mínimo:
- Ó Pedrinho, e se tu fosses tocar violino para a p. q. t. p?

E só assim a anedota teria alguma graça.

É certo que os tempos mudam, tudo evolui, incluindo a linguagem.
Nos anos 60 havia 300.000 vocábulos na língua portuguesa; presentemente existem mais de 900.000.
Ainda não consegui ler o dicionário todo... Não sei, portanto, se os palavrões estão incluídos nesse número…
Sei é que se caiu num grande exagero do seu uso (e abuso). E penso que “não havia necessidade”…

Há dias ouvi, à porta duma escola, uma garota que aparentava doze ou treze anos, a falar com uma colega que deveria ter a mesma idade.
Em dez palavras que pronunciou, nove eram palavrões, daqueles de “fazer corar um carroceiro”, como antigamente se dizia.

É chocante ouvir estas coisas da boca duma criança.

As crianças aprendem imitando os adultos.
Ainda que, em casa, não sejam usado esse tipo de linguagem, os jovens ouvem-na na escola, na rua, em toda a parte.

Quanto ao que se passa na rua…não há como evitar. Não seria nada prático pôr tampões nos ouvidos das crianças para as proteger.

Nas escolas…os professores nada podem fazer. Estão manietados de pés e mãos.
Se algum se lembra de repreender um aluno cai-lhe em cima o representante da Associação de Pais, e sujeita-se a um processo disciplinar.
As adoráveis criancinhas são intocáveis!

O nosso raio de acção fica, assim, reduzido à nossa casa.
Seguindo o ditado que diz – «casa de pais, escola de filhos» – é aí que a nossa actuação pode e deve ser eficaz.
Não usar palavrões, especialmente em frente das crianças, e repreendê-las quando os pronunciarem, fazendo-as entender que a nossa língua é tão rica que pode perfeitamente dispensá-los.

Talvez assim consigamos contribuir para que a língua portuguesa deixe de ser tão maltratada, e volte a ser tão bela como sempre foi.

Para a malbaratar bem basta o acordo ortográfico que já entrou em vigor, mas que me recuso terminantemente a seguir.
Eu até assinei uma petição para que ele não fosse aprovado…

Também no Brasil o acordo ortográfico não foi muito bem recebido, especialmente nos meios intelectuais.
Veja um parecer, a esse respeito, do poeta/crítico/cronista Edmar Melo.

NOVA REFORMA ORTOGRÁFICA

Não se usa mais acento
No "pára", verbo parar
Pois "para" preposição
Não vai mais lhe atrapalhar
Tudo agora virou "para"
Do jeito que a gente fala
Sem se diferenciar

As palavras terminadas
Em hiato, como "enjôo"
Não vão mais ter circunflexo
Não se acentua mais "vôo".
Agora voo atrasado
Não é mais acentuado
Nem que você sinta enjoo

Não tem mais acento agudo
Quando se escreve "feiúra".
Passaram quinhentos anos
Pra fazer essa frescura.
E o português lusitano
Só descobriu este ano
Que esse mal não tem cura.

O País tá precisando
É de reforma agrária
É de reforma política
De reforma tributária
Mexer na ortografia
Por causa da geografia
Não é coisa prioritária

Pensei cá com meus botões:
A reforma é malandragem
Tem interesses ocultos
Alguém levando vantagem
Esse tira e põe acento
É um negócio nojento
Tá virando sacanagem.

Edmar Melo

41 comentários:

  1. Querida Má,
    sobre palavrões acho uma loucura como a criançada hj pronuncia sem qlq temor.
    Meu filho graças a Deus, por mais que ouça falarem palavrões ele não os repete.
    Há muitos desenhos que falam palavrões como se fossem palavras comuns, normais ...
    Idiota todos eles falam, acho um absurdo ...
    Já expliquei ao meu filho o significado da palavra e ele ficou horrorizado como se pode falar isso em um desenho ...
    Eua acho um absurdo, mas infelizmente ... como vc disse o dicionário tem palavras tão ricas e lindas para serem pronunciadas, mas quem ganha realmente são as palavras de baixo calão.
    Qto a reforma ortográfica, me desculpe Má, não tenho nada contra sua língua, mas nós já estamos acostumados com a acentuação gráfica, e o nosso querido Presidente assinando isso, nos deu impressão que o brasileiro é um povo burro, é um povo que não sabe acentuar as palavras.
    Sinceramente, fiquei revoltaa com tal reforma, tão cedo não vou me acostumar.
    Há muitas palavras ditas em Portugal que são completamente distintas para nós brasileiros, para que modificar?
    Bom, infelizmente o mal já foi feito, ou melhor assinado.
    Má, eu adorei esse texto sobre a reforma, será que vc me autorizaria para eu publicar em meu blog?
    Beijos minha querida e ótimo domingo para vcs,
    com carinho,
    Gi

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  2. Minha querida amiga Mariazita,
    Há um aspecto da Natureza qe costumo apontar como exemplo na persistência, bom senso, e competência em problemas de gestão. É a água do rio que contorna os obstáculos com a regra de ir sempre para as descidas em busca do objectivo, na foz.
    Mas tal como a água, na vida das pessoas, se não houver auto-controlo e civismo, os comportamentos vão sempre para o mais fácil, para o buraco. Isso nota-se numa época em que os valores são postos de lado e as coisas seguem ao sabor da corrente. Veja onde Portugal está, depois de governos incompetentes! Passe pelo Do Miradouro e aprecie o post «Portugal estará de parabéns?»
    O facilitismo, os caprichos e as teimosias impensadas levam para a fossa.
    Um abraço
    A. João Soares

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  3. Gi, querida,
    Parece-me que vc tá fazendo um pouquinho de confusão...
    Primeiro, eu digo, no post, que sou CONTRA o acordo ortográfico, e não tenciono segui-lo. Até assinei 1 petição para que não fosse feito.
    E segundo..."não tenho nada contra sua língua" - queridinha, a minha língua é a sua, ambas falamos português, ou não?

    Escute só - tenho uma amiga brasileira que, há 2 ou 3 anos, quando me disse qual era a profissão dela, escreveu assim: sou professora da nossa querida língua portuguesa.

    Quanto a isto, estamos tratados!
    Vc continua com seu português do Brasil, e eu com o meu português de Portugal, certo?

    É claro que vc pode "levar" do meu blog tudo o que quiser. Até pode levar-me a mim, se quiser. rsrsrssssssssssssssss

    Aproveite bem esse domingão!
    Um beijinho para Pablo, e para você,
    Beijinhos de sua

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  4. Palavrão apenas exite devido à hipocrisia do ouvinte que se choca em público e peca em privado.

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  5. Querida amiga Mariazita,
    em relação à linguagem hoje utilizada pelos nossos jovens e crianças, estou completamente de acordo. Tenho dois filhos e cá em palavrões não fazem parte do nosso vocabulário. O meu pequenito às vezes ainda diz: Mãe fulano disse... é um palavrão não é?

    Falando do acordo ortográfico, também eu assinei a petição e recuso-me a utilizá-lo.

    Beijinhos,
    Ana Martins

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  6. Querida Mariazita,
    Na verdade fiquei triste com o comentário que não merecia. Quando coloquei aquele post a minha intenção era boa. Acho que se bebe coca demais. Penso muitas vezes nas crianças e fico a pensar como estarão aqueles corpinhos por dentro com tanta cola e tanta comida de plástico!
    Felizmente ou infelizmente, os tempos agora são outros. Como podem as mães, no seu corropío diário, tratar das refeições dos filhos?
    O incidente ocorrido fez com que o meu coração se comovesse com os amigos maravilhosos que correram em meu auxílio.
    Que feliz eu ficava se pudesse abraçar todos.
    Quanto à minha saúde, neste momento tá em cima. Tenho descansado e não me sinto envelhecer. O que não posso é esquecer-me que já não tenho 20 nem 30 anos e convencer-me a viver mais calmamente e a gastar menos electricidade. Na verdade sou muita eléctrica. Se tenho um problema tenho que o resolver. Amo sair vitoriosa nem que tenha que me arranhar toda.

    Um beijo e um abraço apertadinho desta amiga que muito te admira.

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  7. Mariazita:
    Aqui no Brasil, é meio impossível evitar os palavrões entre os jovens, pois eles já os falam em inglês. Isso só pode ser feito em casa, mas duvido muito de que resulte bem. Quanto ao acordo ortográfico, não quero nem saber, escrevo do jeito que aprendi. No Brasil, como bem o diz o poema, há reformas muito mais importantes a ser feitas.
    Querida:
    Postei no Galeria. Não há novidades nos outros Blogs, a não ser no Gótico e no Tristão. Mas, por favor, vá ao Galeria e deixe sua opinião lá.
    Um abraço,
    Renata

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  8. Olá, mariazitazinha!

    Excelente post; excelente poema adverso ao controverso acordo ortográfico (estou a marimbar-me para o dito!); excelente apologia da triagem... no léxico!

    Agora pá, dizeres que anedotas com piada são só aquelas tipo Fernando Rocha, é estares a desconsiderar-me!!! Eh pá, Mariazita, então eu k gasto kilos e kilos de neurónios a inventar anedotas que fazem rir só com palavrinhas bonitas, e tu não as lês?!... O quê?! Não ris com elas?!... Eh pá, não! Vou ter k te receitar 3 caixinhas de humorix forte!

    Mesmo assim, envio-te mil milhões (os americanos teriam dito um bilião!!!) de bjs

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  9. Para refletir:
    Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
    Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
    E ter paciência para que a vida faça o resto...
    Não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo
    de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.
    (William Shakespeare)

    Faça dessa nova semana um novo início rumo à
    felicidade.
    abraços

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  10. Mariazinha

    Os palavrões muitas vezes significam, falta de vocabulário. Porquê utilizar palavreado reles se há tantas paravras bonitas, para o mesmo tipo de conversa?
    Lembro-me de um amigo, considero-o intelectual. Estávamos á conversa, passou um indivíduo, a conversa era só asneirada, diz o meu amigo: Aquele, duma penada, fica sem asneiras hoje!
    Sobre o acordo ortográfico, ainda não tenho todos os conhecimentos práticos sobre o assunto.
    Gostei do poema, que além de interessante, trousse-me mais alguns.
    Beijo
    Daniel

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  11. Má,
    me desculpe em ter lhe entnedido mal sobre sua posição na regra ortográfica, realmente eu pensei que vc fosse a favor de tal resolução, perdoe-me ...
    Sim, falamos o português, claro, mas achei um absurdo o que o nosso ataul presindente fez ...
    Ai sinceramente estou me sentindo uma burra com tal lei ...
    Abusrdo, mas fazer o quê?
    Acho que eu continuarei escrevendo errado/corretamente ...
    Não consigome conformar ... rs ...
    Vou publicar então em meu blog esse texto que descreve tão bom como nós brasieliros estamos nos sentindo, obrigada por me emprestar, rs...
    Um beijo enorme e linda semana

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  12. Meu querido João.
    Pois é, tal como as águas do rio que, quando sobem demasiado galgam as margens, assim acontece com a linguagem destemperada!
    Por mim recuso-me a usar estas modernices. Podem chamar-me antiquada, pré-histórica, até, que não me fazem mudar de ideias.

    Uma noite boa.

    Beijinhos
    Mariazita

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  13. Olá, Táxi
    Tem a certeza?
    Asseguro-lhe que a mim ninguém ouve um palavrão, nem mesmo em privado!
    E sei que não sou única...

    Um abraço
    Mariazita

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  14. Querida amiga Ana Martins
    O teu comentário vem exactamente ao encontro do que escrevi, e que reproduz a minha maneira de pensar.
    Casa de pais...escola de filhos!

    Uma noite feliz

    Beijinhos
    Mariazita

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  15. Querida Milai
    Fico feliz por saber que já te encontra bem (ou pelo menos melhor...) de saúde.
    O resto, amiga, é para esquecer; e a nossa atitude (dos teus colegas) não podia ser outra, como já tive ocasião de te dizer.
    Tu farias o mesmo, tenho a certeza.

    Agora é tocar em frente!

    Uma muito boa noite.

    Beijinhos
    Mariazita

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  16. Querida Renata
    O que me parece é que andaram a perder tempo e feitio, como se costuma dizer, fazendo um acordo que vai morrer à nascença.
    É como diz o poema, com tanta reforma necessária, vai-se agora perder tempo com reformas ortográficas!

    Beijinhos
    Mariazita

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  17. Tenho umas coisas sobre o acordo ortográfico.
    Não quero saber dele, nem de quem o inventou ou assinou.
    Todas as partes o criticam.
    EU É QUE VOU CONTINUAR A ESCREVER COMO ME ENSINARAM ...

    Não é como conduzir o automóvel que da direita passa para a esquerda, ou que numa rotunda devemos voar baixinho, para melhor sair dela quando quisermos.

    Mas o palavrão, em muitas anedotas, se o substituirmos, matamos a "graça", o chiste, a piada.

    Por isso não coloco anedotas no meu blog.

    A maioria dos visitantes são senhoras e até sentia constangimentos se usasse palavrões.

    E quando oiço aquele, que não conhece a mãe e nem sabe quem é o pai, (PENSO EU) e que comanda a Madeira, sinto a escrita fugir ...

    Por isso é que não ligo aos políticos portugueses.
    Ia arranjar chatices sem necessidade.

    Por isso, alguém inventou as anedotas de salão ... e estas são verdadeiramente geniais ...

    Agora a juventude?
    Por vezes vou buscar a m7mulher ao Colégio.
    Eu é que tenho vergonha da conversa das miúdas ... sim, das miúdas e afasto-me.
    Porque sei que em casa não falam assim ...

    Vou tentar voltar ao "normal", mesmo que ainda esteja meio despido ou vestido ...
    Uma boa semana.

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  18. "O Caso Freeporn", no "Eldorado".
    A não perder.

    Beijos.

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  19. Meu caro Carlos Gil
    Perdoa! Não quis menosprezar o trabalho dos teus neurónios e respectivos resultados...
    As tuas anedotas, que nada têm de Fernando Rocha, são de ir às lágrimas!!!
    O que acontece é que tu és uma excepção - uma honrosa excepção, aliás!
    A maioria dos casos é como eu disse. E dessa opinião não abdico!
    E esta, hein?

    Um beijo do tamanho do mundo (para competir com os teus miseráveis mil milhões).

    Mariazitazinha

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  20. Querida Sónia
    Obrigada por nos trazer estes pensamentos de Shakespeare, que são um bom motivo para meditar.

    Para se caminhar rumo à felicidade, há que refletir nestes "mandamentos".

    Uma boa semana.

    Beijinhos
    Mariazita

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  21. Meu caro Daniel
    Era bom que o comentário do teu amigo correspondesse à realidade, ou seja, uma pessoa que dissesse um chorrilho de asneira duma vezada, ficava despachada p'ro dia inteiro...
    O pior é que quem as usa nunca as esgota... -:)))

    Beijinhos
    Mariazita

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  22. Meu caro Zé Torres
    Eu concordo que há anedotas que, sem o palavrãozinho, ficariam completamente insossas.
    Quanto a isso estamos falados.
    E nem é aí que está o busílis; está, sim, nessas meninas que o amigo ouve, à saída do colégio.

    Do "soba", então, nem vale a pena falar!
    Quando ele abre a boca ou entra mosca ou sai asneira!
    É asqueroso!

    Trate-se, viu? Não se ponha com "cavalarias altas", esquecendo a máquina...

    Um abraço
    Mariazita

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  23. Gi, não precisas desculpar-te, querida.
    Qualquer pessoa pode fazer confusões.
    Está tudo esclarecido, que é o que imteressa.

    Uma boa semana para ti.

    Beijinhos

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  24. Olá, João Paulo
    Obrigada pela informação!

    Um abraço
    Mariazita

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  25. Olá amiguinha,
    quando puderes passa no meu blogue, há lá um prémio para ti.

    Beijinhos,
    Ana Martins

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  26. Cara Mariazita,
    Muito bom o texto. Concordo com o que você tão bem diz, em gênero, número e grau, como se diz por aqui. Inclusive no tocante a esse desnecessário e impertinente acordo ortográfico. Um beijo carinhoso e uma linda semana.

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  27. Querida Ana Martins
    Mais logo passo na tua casa -:) para beber um cafezinho...e buscar o meu prémio, é claro!

    Até logo

    Beijinhos
    Mariazita

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  28. Meu caro Francisco
    Fico muito feliz por ter a sua concordância.
    Escrevi este texto pensando que as pessoas poderiam considerar-me antiquada...
    Mas, como eu disse ao meu amigo João, podem até considerar-me pré-histórica, que não vão convencer-me a pronunciar palavrões!

    Até breve.

    Abraço e beijo carinhoso
    Mariazita

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  29. Pois , pois.. E agora?
    Quem é que ensinou essa geração a dizer tais palavrões? Mas é verdade sim senhora, em todo o lado, e principalmente nos programas de tv, incluíndo alguns para joves... só porque é moda e tal.....
    E relativamente à reforma ortográfica.... sem comentários.... eu aprendi a escrever baptizado, e agora de assim o escrever levo erro? Era o que mais faltava... Mas é verdade, tive uma belíssima prof de português( que nem por isso gostava - da sua pessoa não da disciplina) que me dava erro por isso. E agora vamos para a escola outravez? E o Hino Nacional, qualquer dia também está cheio de erros, não?
    Beijos amiga, ganda post (heheheh isto é que é Português....)

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  30. O melhor (mau) exemplo da utilização de palavrões é dado pelo humorista Fernando Rocha. Conta anedotas banais, simplesmente mete asneirada pelo meio e faz umas caretas. E a malta delira...

    Beijoca!

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  31. Boa noite!

    ........................

    Ok, vou ver aos outros!

    Bjs

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  32. Querida Mariazita,
    Não sei em que ponto de Portugal te encontras. O que é certo que tens cá uma pontaria! Consegui apanhar o beijinhoo que me enviaste. Guardei-o numa caixinha de prata, onde guardo os meus pequenos tesouros.

    Abraço

    Milai

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  33. Querida Sté
    Tens toda a razão!
    A que propósrito íamos agora ba-P-tizar as palavras com outra ortografia???
    Comigo não contam para essas modernices.
    Podem marcar-me erros à vontade, que não me importo.
    Como na escola era raríssimo dar erros, dou-os agora todos juntos -:)))
    E como os dou de graça...quem quiser que os apanhe!!!

    Beijinhos, querida.
    Mariazita

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  34. Meu caro Rafeiro
    Concordo plenamente!
    Não lhe acho a mínima graça!
    Mas há quem delire com aquelas alarvidades!

    Beijocas
    Mariazita

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  35. Caro Carlos Gil
    A essas horas da madrugada...não admira que não vejas muito bem...
    Mas eu compreendo, amigo!

    Beijão
    Mariazita

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  36. Querida Milai
    Não me parece que seja caso para caixinha de prata...mas confesso que me desvaneceu o teu gesto!

    Beijinho carinhoso
    Mariazita

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  37. EU...
    ainda estou que nem sei,
    sinto-me levitando.

    Que ninguém
    hoje me diga nada.
    Ainda estou em transe,
    após a montagem da exposição...
    Imaginemos que era daqueles eventos
    em que, havia inauguração com a artista presente, fotógrafos e comunicação social à volta...
    Ui...nem quero pensar nisso!!!
    Um acto de absoluta solidão
    deu-me tanto prazer,
    com uma imensidão
    de pessoas, como seria?

    Anuncio e faço o convite para a minha exposição no blog:
    http://momentos-perfeitos.blogspot.com/

    Lógico que entendo não ser possível todas as pessoas a quem participo, estarem presentes, no entanto gostaria que visses o convite, pois escolhi a melhor foto da exposição para o fazer.

    Esta exposição está também a ser anunciada no blog:
    http://exposicoeseco.blogspot.com/
    uma cortesia do meu Padrinho na fotografia, Nuno Sousa.

    Bom fim de semana

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  38. Olá, Tulipa
    Obrigada pela informãção.

    Beijinhos
    Mariazita

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  39. Uau! Este é um p..a texto! Rsrs Adorei!

    Mariazinha, interessante este texto que todas nós pensamos iguais sobre a tristeza que é ver crianças abusando de palavrões e gírias.... Outro dia conversando sobre este tema com uma amiga, ela lembrou que certa vez (e não tão criança) sua mãe ouvira ela dizer ao telefone a sílaba "po" e pensando tratar-se de uma corruptela de um bem conhecido nome que atualmente pela frequência nem deve mais constar como palavrão, deu-lhe um tapa...Confesso que quando agitada ou nervosa e até mesmo por descontração falo alguns rsrs. No entanto, se pronunciar um simples " merda" perto das minhas filhas de 22 e 18 anos estou ferrada rsrs. Elas não admitem palavrões....Mas falo! Hahahahahah

    Sobre a reforma, igualmente ainda não fiz uso...Adorei este poema " ortográfico"!

    Beijos com carinho!

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  40. Querida Sam
    O seu comentário fez-me lembrar um episódio engraçadíssimo, passado há una anos com uma primita minha.
    A menina queimou-se, ao encostar a mãozita ao ferro quente. Imediatamente disse: Ca.a..o!
    A mãe, horrorixada, perguntou-lhe o que tinha dito, e ela, inocentemente, repetiu. Então a mãe perguntou: onde ouviste isso?
    - No outro dia telefonou para cá 1 homem, perguntou o número, eu disse, e ele respondeu..... (e repetiu o palavrão) e desligou o telefone.
    A mãe lá lhe explicou que era um palavrão daqueles bem cabeludos, e não se podia dizer.
    Teve graça porque era uma criança inocente, que nunca tinha ouvido tal coisa. Se soubesse o que estava a dizer seria horrível.

    Uma boa semana, e noite feliz

    Beijinhos
    Mariazita

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  41. Querida Mariazita
    Apreciei imenso o texto que colocou e as considerações que teceu!
    Oxalá em todos os lares houvesse a preocupação de um bem falar e de dar sempre um bom exemplo às crianças!!!
    Quanto ao poema,é óptimo e está escrito com imenso sentido e humor. Para mim, foi uma lufada de ar fresco ler um escrito de um brasileiro que, tal como nós, não concorda com este acordo. «Mata-se» a Língua Portuguesa com ele: parece impossível!
    Por mim, continuarei sempre a redigir, tendo em conta que o Português vem do Latim, com muitas outras influências à mistura, derivadas das diferentes ocupações da nossa Lusitânia.
    Sempre oportuna, a minha amiga, com postagens a frisar alguns «males» que nos assolam
    Um beijinho
    Beatriz

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A SI, QUE VEIO VISITAR-ME, UM GRANDE
BEM HAJA!

BEIJINHOS
MARIAZITA