terça-feira, 1 de janeiro de 2019

LIVRO EM CONSTRUÇÃO - SEGREDOS VI

SEGREDOS - CAPÍTULO VI

… Depois de pedir uma “Salada César com Frango ”Nanda reparou que o homem que estivera no bar se levantara e saíra do restaurante. Na rua dirigiu-se a um carro de gama alta, entrou e rapidamente pôs-se em marcha.
Nanda pensou: “Aquela cara não me é estranha…” E, dirigindo-se ao empregado:
- Conhece aquele senhor que acabou de sair do bar? …

SEGREDOS – CAPÍTULO VI

- Conheço sim, D. Nanda. É o engenheiro Carvalho Araújo. A senhora não o conhece?
De repente Nanda lembrou-se. Claro! Era isso mesmo. O tal Carvalho Araújo do cartão, que a abordara junto ao Centro de Saúde. Sim, era ele mesmo. Disfarçando, Nanda esboçou um sorriso e perguntou:
- E por que havia de o conhecer?
- Como a senhora é doutora em finanças… pensei…
Nanda deu uma gargalhada.
- Não, nem sou doutora em finanças nem o conheço.
- Peço muita desculpa, mas eu acho que ouvi dizer que a senhora era doutora em finanças…
- Não, António, eu apenas tenho um curso superior de contabilidade, que é muito diferente.
- A senhora desculpe, mas para mim é tudo a mesma coisa. Nenhum empresário consegue governar as suas finanças se não perceber de contabilidade… é ou não é?
Nanda sorriu de novo. Até que o empregado não deixava de ter razão… E sabia raciocinar…
- Na verdade, se o seu patrão não tiver a contabilidade em ordem… lá se vão as finanças, e chega ao fim do mês sem dinheiro para pagar o seu ordenado.
- P’ra longe vá o agoiro, D. Nanda. Eu tenho família para sustentar. Mas olhe, ao engenheiro é que não deve faltar dinheiro para sustentar a família…
- Ai sim? E porque é que você diz isso?
- Dizem que ele quer investir por aqui.
- Investir como? – Nanda estava verdadeiramente interessada, mas esforçava-se por não o denotar.
- O que dizem é que ele esteve muitos anos no estrangeiro e ganhou lá muito dinheiro. E agora parece que o quer aplicar cá na terra, porque os avós eram de cá e ele foi criado por eles. – António falava com toda a precisão, como se estivesse perfeitamente por dentro do assunto.
- Pois muito me conta, António. Para ser criado pelos avós, se calhar ele era órfão…
- Era, sim senhora, e foi por isso mesmo que os avós o criaram. Os pais morreram num acidente, e ele ficou só com os velhotes e um tio, irmão do pai, que vivia no estrangeiro. E foi esse tio que depois o levou para lá para fora e o pôs a estudar.
- Então ele deve estar cá há pouco tempo. Não tenho ideia de o ter visto por aí…
- Sim, ele veio ainda não tem três meses. Está instalado na casa de um primo, e todos os dias vem cá tomar café. É muito simpático, e interessa-se pelas pessoas que aqui moram, está sempre a fazer perguntas…
- E você retribui com outras perguntas, não é, António? Por isso sabe tanto a respeito dele… - comentou Nanda, com um sorriso brincalhão.
- Faz parte do ofício, D. Nanda. Um bom empregado deve estar sempre bem informado acerca dos clientes…
- Que é como quem diz: dever ser um perfeito “cusca” – interrompeu-o Nanda, bem-humorada.
Como o restaurante se encontrava vazio àquela hora o empregado manteve-se junto à mesa da cliente enquanto ela comia. Terminado o almoço Nanda despediu-se e saiu.
Durante toda a conversa com o António tentara mostrar uma curiosidade desprendida, mas registara todas as informações que ele lhe prestara.
“Então o tal Carvalho Araújo é engenheiro, abastado, e tem, talvez, intenções de abrir um negócio…” – pensava Nanda ao encaminhar-se para casa.
“Agora parece que começa a fazer sentido a conversa dele quando se me dirigiu com a tal história de que o que tem para me dizer pode ser bom para mim… No Centro de emprego ele percebeu que eu estou desempregada…
A verdade é que vinha mesmo a calhar um emprego, mas uma coisa de jeito, não outro ‘negócio de farturas’ – Nanda riu-se, para si mesma.
Sim, que o Luís não deve tardar muito a vir para cima, se o Tó Zé cumprir o prometido, e mais dia, menos dia estou com um netinho nos braços… - inconscientemente sorriu, embevecida, ao imaginar-se em tal situação.”
Ao chegar a casa encontrou no hall de entrada a vizinha do rés-do-chão esquerdo, a professora Carla.
Cumprimentaram-se amavelmente. Simpatizam bastante uma com a outra, o que as leva a conversar sempre que se encontram.
- Bom dia, Nanda. Como está? Calculo que muito feliz com a notícia de ser avó…
- Ah! A Carla já sabe…
- E há alguém aqui no prédio que não saiba? – riu Carla. Aliás, eu acho que não é só no prédio mas sim no bairro todo… - sorria com simpatia.
Mas… entre um bocadinho para conversarmos – enquanto falava ia abrindo a porta da sua casa. Há tanto tempo que não o fazemos, e eu gosto tanto de falar consigo. Como sabe… não tenho por cá muitos amigos, e as pessoas aqui do prédio, embora me falem todas muito bem, não passa disso…
- Eu penso que é apenas porque a Carla está cá há pouco tempo. Há pouco mais de um ano… se não me engano. Todos os moradores daqui se conhecem há muitos anos, vivem cá praticamente desde que o prédio foi construído. E como somos apenas seis condóminos… é quase como se fôssemos uma família apenas. Vai ver que com o tempo acaba por se sentir “em casa” – Nanda pretendia assim animar a sua amiga.
Mas voltando ao assunto de eu ser avó e toda a gente saber – acrescentou com um sorriso - acho que tem razão. A notícia espalhou-se bem depressa. Tenho cá na minha ideia que para isso terá contribuído muito o Chico das Farturas – respondeu Nanda, rindo; e acrescentou logo de seguida: Bem, eu também não fiz propriamente segredo…
- As boas notícias são para se saberem. Para mal basta o que vemos na televisão – respondeu Carla.
- É isso mesmo, na TV só se ouvem desgraças. E por falar em desgraças… Quando vinha para casa vi ali na esquina a Alberta com um fulano qualquer. Coitada, faz-me uma pena! O marmanjo que estava com ela já não é o mesmo da semana passada. Aproveitam-se da deficiência da pobrezinha, os desavergonhados! Nem sei quantos já se divertiram à custa dela… Quando os vejo naquela esfregação toda só me dá vontade de os insultar. – Nanda falava toda empolgada.
- É uma tristeza, sim. Mas… não é nada fácil resolver aquele problema. Como a Nanda sabe muito bem, os portadores da síndrome de Down têm a líbido muito exacerbada, o que, no caso das mulheres, muitas vezes as leva a ir coleccionando homens atrás de homens, em sexo ocasional, sem qualquer controle. O comportamento da Alberta reflecte exactamente isso. Ela é um exemplo perfeito dessa característica.
- É verdade. Mas sabe, Carla? O que mais me incomoda é que essas pessoas são sempre extremamente carinhosas, gentis, simpáticas, afáveis…E é isso, precisamente, que as torna alvos fáceis para os desalmados que delas abusam.
Por sorte, é muito raro estas mulheres engravidarem, não porque sejam estéreis, como os homens, mas porque têm uma ovulação muito irregular, o que dificulta, quase impossibilita, a gravidez.
- Sem dúvida isso é uma bênção, pois seria difícil essas mulheres cuidarem dos filhos. Haveria, então, mais um encargo para as suas famílias – acrescentou Carla.
Nanda fez um sinal de concordância e continuou:
- Sempre que vejo a Alberta lembro-me de uma rapariga que havia na terra dos meus avós, lá na Beira, que também sofria de Trissomia 21, e a sua maneira de se comportar era igual à da Alberta.
- Ah! Então os seus avós eram da Beira?! Que coincidência engraçada! Os meus também eram beirões – disse Carla.
- Se formos esmiuçar bem ainda descobrimos que os nossos avós eram primos – respondeu Nanda. E ambas riram da ideia.
Carla retomou a palavra:
- Mas conte-me: a Nanda ia lá quando eles eram vivos?
- Ah! Sim, ia lá todos os anos. No Verão passava uma semana na província – o meu pai não podia ter mais férias nessa altura; só depois, no Outono ou no Inverno. No Natal íamos sempre por dez dias.
- Mas isso devia ser uma maravilha! Os meus avós mudaram-se para cá quando eu era pequenina. Só tenho lembranças muito vagas da época em que íamos lá… Mas a Nanda deve lembrar-se bem…
- Claro que me lembro! Quando penso nisso até parece que sinto o aroma da canela e da casca de limão que dominava a casa da minha avó… - Nanda sorriu, àquela doce lembrança.
- Estou a ver que o que a Nanda recorda melhor são as doçarias… - brincou Carla.
- Não, não, isso não é verdade. Falei nisso porque era a primeira impressão à chegada lá. A minha avó já tinha tudo preparado para fazer os “Bolinhos de Jerimu”. Depois a minha mãe ajudava-a a fritar os bolinhos, que tinham que esperar uma semana, depois de feitos, para os comermos. Elas diziam que assim eles eram muito melhores. Eu e o meu pai tínhamos uma opinião diferente… achávamos que acabadinhos de fazer deviam ser uma delícia… mas nunca os provámos assim; as matriarcas não se podiam contrariar – Nanda falava num tom saudoso.
- É interessante que eu tenha tão poucas memórias desse tempo e me lembre perfeitamente dos “Bolinhos de jerimu” – lembrou Carla. A verdade é que, mesmo depois de estar cá, a minha avó os continuou a fazer…
- Afinal não sou só eu a lembrar-me das doçarias… - sorriu Nanda. Mas tenho muitas outras recordações, igualmente agradáveis, daqueles Natais. No dia seguinte à nossa chegada lá, logo após o pequeno-almoço, o meu pai e eu íamos a um pinhal que pertencia aos meus avós para colhermos musgo. Àquela hora da manhã estava muito frio; por entre os troncos dos pinheiros havia uma neblina cerrada, misteriosa, que me fazia imaginar que, por detrás daquelas árvores, dezenas ou até centenas de duendes nos espreitavam. Eu quase podia vê-los a brincar às escondidas, correndo de arbusto em arbusto, em alegre galhofa. Isso tornava-me um pouco receosa. Mas a presença do meu pai era quanto bastava para me sossegar. Com a minha mão presa na dele nada de mal me podia acontecer…
Levávamos um cestinho e uma faca velha, meio rombuda. Quando encontrávamos alguma pedra com o precioso fungo, o meu pai enfiava a faca cuidadosamente por debaixo da planta, e eu amparava aquele delicado tapete verde com o maior cuidado, porque o musgo parte-se com muita facilidade. Depois colocávamo-lo dentro do cestinho e quando já tínhamos quantidade suficiente íamos para casa. Ali chegados corríamos para a lareira, completamente enregelados, mas felizes… Nanda falava com um ar sonhador e saudoso. Carla ouvia-a atentamente, bebendo as suas palavras, como se quisesse gravar na memória tudo o que a sua amiga lhe contava.
- Estou a ouvi-la e a imaginar a alegria que tudo isso devia ser para uma criança – sim, porque a Nanda era uma criança, na altura, imagino eu… comentou Carla.
- Sim, quando eu comecei a acompanhar o meu pai ao pinhal tinha os meus 8 ou 10 anos… Anteriormente, quando eu era mais novinha, ele ia sozinho, e eu esperava-o ansiosamente, em casa. É que aquele era o primeiro passo para a construção do presépio…
- Que era, com certeza, um dos pontos altos das Festas… – adiantou Carla.
- Sim, sem dúvida! Para mim era um verdadeiro êxtase colocar no presépio, que o meu pai armava, construindo morros e vales com pedras que punha por baixo do musgo, todas aquelas figurinhas que eu considerava mágicas…
Havia também um outro ritual que me encantava. O do tição de Natal…
- Nunca ouvi falar nisso. De que se trata? – perguntou Carla, curiosa.
- Era assim: O meu pai ia ao pinhal – dessa vez eu não o acompanhava, ele ia sozinho – e trazia de lá um tronco de pinheiro bem grosso. Este tronco era aceso na noite de Natal e conservava-se a arder, muito lentamente, sem chama, até ao último dia do ano. Depois da meia-noite era apagado – a essa parte eu já não assistia, invariavelmente estava a dormir… - e guardava-se para acender quando houvesse trovoadas. Os antigos acreditavam que o “Tição de Natal” tinha o poder de afastar as trovoadas e evitar que causassem estragos às pessoas e aos animais.
- Que bonita, essa crença! É difícil para mim imaginar todo esse encantamento, pois não tive a sorte de passar os Natais na província. Como sabe, aqui na cidade é tudo muito mais artificial… compra-se tudo feito, não há a magia de sermos nós mesmos a “fabricar” seja o que for… Sabe, Nanda, ao ouvi-la eu quase sinto inveja de si. – comentou Carla, acrescentando rapidamente: - No bom sentido, é claro
- Eu compreendo-a muito bem, minha amiga. Quando os meus avós faleceram deixámos de ir passar o Natal a casa deles; a minha mãe não conseguia ir lá durante muito tempo. Ver a casa dos pais causava-lhe muita dor. Eles morreram com um intervalo de onze meses, primeiro a minha avó e depois o meu avô. Só bem mais tarde a minha mãe arranjou coragem para ir lá desfazer-se dos prédios que eles tinham deixado. A minha mãe era filha única… tal como eu sou.
- Ah! A Nanda é filha única…
- Sim, não tenho nem nunca tive irmãos…
- Eu desconfiei disso pela maneira como falava do seu pai. Fez sobressair a ternura que ele tinha por si, muito próprio de menina única – murmurou Carla.
- O meu pai tinha uma verdadeira paixão por mim. E era correspondido. Com a minha mãe era diferente. Não que ela não gostasse de mim, nada disso! Só que ela era mais rígida, mais exigente, queria fazer de mim uma pessoa perfeita. E eu nunca fui perfeita… - acrescentou, com um meio sorriso.
De uma coisa, porém, não me posso queixar – de falta de amor. Os meus pais sempre me mimaram muito. Embora não fossem abastados – como eram, por exemplo, os pais da minha amiga Bela, esses sim, bastante ricos – nunca senti necessidade do que quer que fosse. A minha mãe tinha o maior cuidado para que nada me faltasse, e, à sua maneira, sempre me dispensou muito carinho. Era muito exigente com os estudos, não admitia sequer a ideia de que eu não tirasse um curso superior… O meu pai, como a Carla já se apercebeu, era o meu herói. E eu era a sua princesa – que o lugar de rainha cabia à minha mãe, que não o dispensava – Nanda riu com gosto.
- Os pais sempre desejam que os filhos sejam os melhores em tudo – disse Carla. Mas os filhos nem sempre correspondem.
- Essa é uma grande verdade, minha amiga. Só quando nasceram os meus filhos é que entendi muitas coisas, nomeadamente as exigências da minha mãe. Eu sei que a decepcionei muito, não correspondi às suas expectativas, não fui a pessoa que ela esperava que eu fosse – havia amargura na voz de Nanda. Mas eu tinha que viver a minha vida, não podia ser ela a vivê-la por mim…
Lançando um olhar ao relógio acrescentou:
- Já está a fazer-se tarde. Tenho que pôr pés a caminho…
Carla sorriu:
- O caminho não é longo… é só atravessar o hall. Nanda, muito obrigada por estes momentos. Nem imagina como me soube bem falar consigo. Temos que repetir.
Mas, de facto está a fazer-se tarde, também tenho que ir buscar os gémeos ao colégio…
- Ah! Mas que indelicadeza a minha! Com o entusiasmo da conversa esqueci-me de perguntar pelos meninos… Eles estão bem?
- Sim, estão. A semana passada o Tiago pregou-me um susto, tive que o levar ao hospital, mas não foi nada de grave. Não vejo é a hora de poderem ser operados…
- Pois… sabemos como é a saúde em Portugal… respondeu Nanda, levantando-se. Eu vou também tratar do “meu bebé” Tejo, antes que aconteça alguma fatalidade líquida lá em casa…

Maria Caiano Azevedo

FELIZ ANO NOVO
FELIZ 2019
Dediquemos os 365 dias que agora começam a:
Comemorar a VIDA
Espalhar o AMOR
Semear a ESPERANÇA

70 comentários:

Elda disse...

Interesante conversación que he leído con gusto.
Te deseo para este año recién nacido, se cumplan todos tus deseos.
Un abrazo y Feliz 2019.

chica disse...

Mais uma leitura que faz bem! Desejo um 2019 cheio de boas surpresas e realizações! bjs, chica

Os olhares da Gracinha! disse...

Gosto do que li mas preciso começar pelo início!
Um 2019 repleto de momentos lindos !!!

Duarte disse...

Ante tudo o desejo dum Bom 2019, pleno de saúde e de muitos éxitos.
Desconhecia esta faceta tua de escritora. Bom, para textos tão extensos e com que riqueza de diálogos. É uma arte que não está ao alcance de todos, os meus parabéns.
Vou seguir-te, este romance engancha!
Abraços de vida

A Nossa Travessa disse...

Minha querida Mariazitamiga

... e já estamos em 2019!⌛ Oxalá ele seja um pouquinho melhor do que o que morreu (de certeza não é difícil...). De tudo o que se deseja o mais importante é a saúde, mas também a paz, o sossego, o amor, a solidariedade e a verdade. E já agora uns euritos...😇

Mais um capítulo, mais um avanço num enredo cada vez mais interessante. Vou continuar a seguir.

Muitos qjs deste teu amigo, admirador e ex-fadista
Henrique, o Leãozão🦁

Tais Luso de Carvalho disse...

Querida amiga, entrando em 2019 com o pé direito e com muita vontade e dom para escrever!
Desejo a você um lindo ano, com saúde, com alegria e paz, e teu livro!! E bota criação nisso!
Um beijo, feliz 2019!

Portugalredecouvertes disse...


Feliz ano Mariazita !
que linda crónica, a história muito bem contada e que se acompanha com muito interesse :)
abraço amiga,

muita saúde, amizade, amor, partilha,
votos de um muito bom ano 2019,
Angela

Pedro Coimbra disse...

Continuando a acompanhar o livro.
Beijos, Feliz 2019!

LUCONI MARCIA MARIA disse...

Uma delícia te ler, sabes conduzir muito bem o texto e de forma leve que nos deixa com mais vontade de continuar a te ler, Um feliz ano com muita paz, amor e saúde. bjos

Josefa disse...


Con un fuerte abrazo te deseo todA LA FELICIDAD DEL MUNDO EN ESTE AÑO 2019 QUE EMPIEZA e igualmente a tu familia.

Graça Pires disse...

A sua história continua a ter muito interesse. Fico à espera da continuação.
Um bom ano de 2019,
Um beijo.

Daniel Costa disse...

Querida amiga Mariazita antes de mais desejo-te um bom ano de 2019, ora chegado. Depois o meu comentário é o seguinte: um livro é sempre uma proposta, a que o leitor deve ficar muito atento pois, no caso, pode pode ser encontrada bastante informação. Este capitulo achei bem parco de informações, que enriquecem. É caso para poder dizer: gostei muito, porque no aspecto cultural saio enriquecido.
Beijos de consideração.

Franziska disse...

Este relato va tomando cuerpo de novela y nuevos perswonajes y situaciones la van haciendo más y más interesante y está la protagonista que nos hace pensar que su vida va a cambiar, en un giro de 360º y que, la verdad, estamos deseando que suceda algo vital y que sea capaz de transformar su vida.

Hago votos porque me llegue todo el interés que se ve va a producirse en esta historia que yo creo va a terminar en una historia feliz, con la felicidad que merece la protagonista y que aún la vida la está regateando.

Un abrazo.

Trini Altea disse...

Feliz 2019

Betonicou disse...

Ei Mariazita! Lendo seu tão bem ecrito capitulo pude ilustrar, as cenas que iam passando por minha mente. Escrita deve nos arrebatar para dentro, e fiquei imaginando a criação do presépio e a alegria ali presente. Confesso que me bateu uma grande saudade dos tempos de criança. A historia está fluindo muito bem e ca´estamos, a esperar o próximo capitulo. Grande beijo. 2019 estamos juntos!

Emília Pinto disse...

Querida amiga, o ano de 2019 já começou e agora é esperar que ele traga saúde para todos e alguma paz a este mundo sempre turbulento Espero que os problemas tenham sido resolvidos e a tua filha esteja completamente recuperada, querida Mariazita, Aos poucos as coisas vão voltando ao normal, de certeza!
Quanto ao conto, continuo ansiosa por saber o que aquele senhor quer com a Nanda, mas, creio não demorará muito a que tenhamos uma ideia. Boa noite, Amiga, e muito obrigada pelas palavras tão carinhosas deixadas no meu cantinho
Muitos beijinhos
Emilia

Carla Ceres disse...

Confessa, Mariazita, você escreveu esse capítulo especialmente para ser uma postagem de Natal, não foi? Gostei demais! Não consigo imaginar o efeito desse texto sobre os portugueses, mas, para mim, é pura magia. Bolinhos de jerimu, tição de Natal, coleta de musgo... tudo muito diferente e encantador. Parabéns! Feliz 2019!

Mari-Pi-R disse...

Feliz 2019 con buena lectura y que sigas con buenas publicaciones, un abrazo.

Jaime Portela disse...

Gostei deste capítulo, continua com uma boa narrativa e os diálogos parecem reais...
Não conhecia o "tição de Natal". Uma prática interessante. No Minho, para a trovoada, havia raminhos de oliveira...
Mariazita, um bom fim de semana. E um bom ano de 2019.
Abraço.

Berço do Mundo disse...

Que delícia de capítulo, Mariazita. Olha, eu concordo com o António, os bons empregados de mesa sabem muita coisa e isso faz deles tão bons conversadores.
Fiquei aqui a magicar nos bolinhos de jemiru... existem mesmo? Que nome curioso! Tal como é curioso as nossas lembranças de infância, são tão aleatórias às vezes.
Espero que as festas tenham corrido em alegria familiar e desejo-te (segunda pessoa do singular, nota bem) um Feliz 2019
Beijinhos
Ruthia

SOL da Esteva disse...

Bem adornado de motivos, este trecho é muito... familiar. A Nanda irá ter o seu emprego com o Carvalho Araújo e talvez mais. Veremos na continuação.
Força, Amiga. Bom Ano todo.

Beijo
SOL

Olinda Melo disse...

Querida Mariazita

Que belas e doces recordações! Os nossos avós fazem sempre parte desses momentos que jamais se esquecem.
Gostei de ficar a conhecer o costume relacionado com o "Tição de Natal". Fantástico durar até ao fim do ano.

Que papel terá nesta história e na vida da Nanda o Senhor Carvalho Araújo?

Continuação de um Bom Ano. Desejo-te saúde a alegria, para ti e para a tua família.

Beijinhos

Olinda

Fá menor disse...

Estou a gostar muito da história.
Feliz Ano Novo, amiga.

Beijinhos.

Ana Tapadas disse...

Encantada por te ler!

Um beijo e o desejo de um bom ano.

MS disse...

Boa Ceia de Reis, querida Mariazinha !

Beijinho grande

Lúcia Silva Poetisa do Sertão disse...

Ótimo capítulo, bem escrito, como sempre, e nos prende a atenção em cada linha lida. Um ano novo de paz e amor!
Beijos e uma feliz semana!

O Árabe disse...

És, realmente, uma romancista nata, amiga! Fico em suspenso, aguardando os próximos capítulos, e te desejo umAno Novo de muita saúde, paz e felicidade, junto aos teus. Boa semana!

Marina Filgueira disse...

¡Hola Mariazita!

Bueno, es un largo capitulo, pero valió la pena leerle, aunque algunas palabras no las entiendo bien, pero intuyo lo que quiere decir.

Siempre es un placer pasar por esta tu casa donde se respira buena literatura, gracias por tu buen hacer.

Te dejo mi fraternal abrazo y mi gratitud por tu huella en mi puerto.
Ten una feliz semana.

Majo Dutra disse...

Carvalho Araújo faz lembrar-me o herói da 1ª GG e o barco com o seu nome.
Gostei muito da leitura, que me 'prendeu'...
Tudo muito bem escrito e exposto.
Reitero votos de um ótimo 2017 com saúde, inspirações, sucessos, realizações de sonhos e surgimento de outros...
Tudo bom em contentamento e a seu contento.
O meu terno abraço, Mariazita.
Beijinho.
~~~~

Suzete Brainer disse...

Olá, querida Mariazita

Primeiro agradecer as suas gentis
visitas e comentários atenciosos
e valorosos no meu blog.

Apreciei muito esta leitura aqui, uma
narrativa envolvente, espelhando
a sua competência de escritora. ..
Sempre que possa voltarei para
acompanhar este seu livro, as
personagens me conquistaram
e o brilho do seu estilo literário,
parabéns, Mariazita!

Agradeço os seus votos de
Natal e Ano Novo.
Desejo que você junto com a
sua família tenha passado um
Natal abençoado e feliz.
Um 2019 agora com muita harmonia,
paz, sonhos e realizações!
Beijinhos.

Kasioles disse...

Una conversación que despierta el interés del lector.
Yo también te deseo que hayas tenido un feliz día de Reyes.
Mis nietos me han contagiado su alegría, pero, de momento, estaré un tiempo sin publicar, no tengo mucho ánimo.
Abrazos y cariños.
kasioles

Teresa Isabel Silva disse...

Adorei a história!

Bjxxx
Ontem é só Memória | Facebook | Instagram

Amélia disse...

Querida amiga Mariazita.
Adorei ler mais um belo capitulo.
Desejo que esteja tudo bem consigo.
Beijinhos

Beatriz Bragança disse...

Olá, Mariazita
Feliz Ano Novo
Já está a comemorar a Vida ao fazer-nos este relato tão bem escrito que parece até que faço parte das personagens e estou ali com elas.
Belo texto!
Fico, ansiosa, a aguardar pelo desenrolar da história.
Um beijinho
Beatriz

Daniel Costa disse...

Querida Amiga Mariazita do DANIEL MILAGRE passo a deixar um alô e a reler este capitulo do que será nova peça literária. Vale a pena, afianço!
Beijos de amizade,

Jaime Portela disse...

Mariazita, como já li e comentei este magnífico capítulo, passei "apenas" para te desejar um bom fim de semana.
Abraço.

SOL da Esteva disse...

... só para reler a "construção". É bom ver como são os alicerces.

Beijo
SOL

Daniel Costa disse...

Querida amiga Marizita há muita bondade tua. No entanto sempre na vida procurei fazer hoje melhor que ontem, muitas vezes tive consciência que consegui, outras não sei bem. O certo sigo sempre nessa esteira. Sempre obrigado.
Beijos

Amélia disse...

Querida Mariazita. Espero que esteja tudo bem consigo e que 2019 seja melhor que o ano que terminou.
Voltei para reler este capitulo que gostei muito.
Bom fim de semana
Beijinhos

Ani Braga disse...

Olá Mariazita querida


Gostei da leitura...

Beijos
Ani

Niceness Beauty disse...

Que linda iniciativa,
Amando acompanhar toda essa construção.
Adorando seu blog, já sigo, se puder seguir de volta, agradeço.

Maria Rodrigues disse...

Mais um interessante capitulo.
Boa semana
Beijinhos
Maria
Divagar Sobre Tudo um Pouco

Gracita disse...

Pela beleza da narrativa será emocional ler o texto completo pois sempre traz surpresas que nos instigam e nos empolgam
Que este novo ano lhe traga dias aprazíveis e de muitas alegrias
beijinhos querida Mariazita

O Árabe disse...

Boa semana, Mariazita; aguardo o próximo post!

Lilazdavioleta disse...

Querida Mariazita ,
que enorme prazer receber a sua visita . [ tenho reduzido a minha " presença " ,
por questões de saúde ]

Agradeço os votos de bom ano , retribuindo com carinho .

Beijinhos ,
Maria

Duarte disse...

Amiga, o mais provável é que seja culpa minha. Por não visitar os demais blogues que assinas.
O importante é que acabo de descubrir uma boa escritora.
Gosto do modo como crias os ambientes numa excelente narrativa e como manténs os diálogos.
Abraços de vida, querida amiga

Anónimo disse...

Olá Mariazita, acho um encanto sua literatura! `Parabéns!
te desejo um 2019 cheio de paz e alegria..
Que Deus te abençoe sempre mais...Feliz ano novo!
Grande abraço!

Manuel disse...


Muy entretenido e interesante; por cierto, aquí en España, a esto, le llamamos coloquialmente, "darle al palique".
Un abrazo, Mariazita.

Jaime Portela disse...

Mariazita, passei para te desejar um bom fim de semana.
Beijo.

Quase Cinderela disse...

Adorei este novo capítulo com cheiro a canela e limão e muito humor.
Mariazita, desejo-lhe um 2019 cheio de saúde e felicidade. Estive ausente em viagem, mas estou de volta 😊
Convido-a a ler o último capítulo de Um Oceano entre nós
Espero que goste.
Beijinho

J. C. Gomes disse...

Olá!

Li Este capítulo e gostei bastante.

Comecei a leitura de seu blog através do facebook e gostei de seu cantinho.
Se puder visitar Deliciosa Ilusão ficarei feliz, agora te sigo e sempre que
puder virei visitá-la.

Bjim de Deliciosa Ilusão.

esteban lob disse...

De vuelta a mi blog, amiga Mariazita, me alegra visitar el tuyo y deleitarme con tus sabrosas historias.
Qué tengas un excelente 2019 y, por ahora, un agradable domingo.

Un beso austral.

Ana Freire disse...

Mais um capítulo super interessante, que nos deixa já ansiosos pelo próximo desenvolvimento da história!...
Passando a desejar um bom 2019, para si e todos os seus, Mariazita... já com algum atraso... pois devido a uns problemas de saúde da minha mãe, fiquei com a minha disponibilidade mais reduzida, nas últimas semanas... uma insuficiência respiratória... que se está a procurar resolver fora dos meios hospitalares... que estão lotados com casos de gripe... e se ela apanha uma simples constipação, nesta altura do campeonato... é o fim da linha... quanto mais uma gripe!... Felizmente tem um excelente cardiologista, que está a tentar resolver o problema... vamos ver nas semanas seguintes... pois há que tentar resolver a insuficiência respiratória... sem agravar os problemas cardíacos... que têm medicação muito especial... que não combina muito bem... com outros medicamentos para outros fins... pelo que tudo tem de ir bem devagar... nesta fase de ajuste de medicação, para se dar a volta à situação...
Estimo que sua filha, já se tenha recuperado por completo, Mariazita!... E que tudo esteja a entrar numa fase bem mais positiva e bem menos problemática!
Votos de um muito feliz 2019, com muita saúde, afectos, um sem fim de motivos de alegrias... muitos projectos literários a concretizar... e que o novo ano, lhe proporcione tudo o que mais desejar, Mariazita!...
Beijinhos! Feliz fim de semana!
Ana

Inês disse...

Gosto sempre muito de ler o que escreve, tem um dom com as palavras! :) Feliz 2019, que seja um bom ano. Beijinhos
--
O diário da Inês | Facebook | Instagram

O Árabe disse...

Boa semana, Mariazita! Aguardo o próximo capítulo.

M. disse...

Mariazita, este capítulo está delicioso!!!
Beijinhos e feliz ano!!!

Olinda Melo disse...

Querida Mariazita


Bom dia!!!

Estive a reler este delicioso capítulo: os assuntos da Nanda e da Carla, a forma como vão resolvendo a sua vida, as recordações, tudo tão nosso, que nos sentimos fazendo parte da história.

Gostei imenso de te ver no "Xaile de Seda", de ler as tuas palavras sempre tão generosas. Sim, sei que te lembras do dia do aniversário do meu blogue, até houve um ano em que tu é que me alertaste para isso :))) Tão querida!

Minha amiga, desejo-te saúde e à tua família. Tenham dias luminosos e felizes.

Beijinhos

Olinda

Maria Rodrigues disse...

Minha amiga passei para deixar um beijinho.
Maria
Divagar Sobre Tudo um Pouco

Majo Dutra disse...

Mariazita.
Quanta saudade!
Está tudo bem?
Quero pedir-lhe para tomar nota da conta do e.mail
do qual lhe mando correio, a conta dos Amigos.
Dias aprazíveis, com tudo bom.
Abraço terno
~~~~

Jaime Portela disse...

Espero ler novo capítulo na próxima semana...
Mariazita, um bom fim de semana.
Beijo.

A Casa Madeira disse...

Oi Mariazita,
Como vão as coisas do lado de cá?
Enquanto não fizer meus óculos novos, sem chances
de ler textos...
Tenhas um belo finzinho de mês que já está a se
aproximar e mal começou 2019.
Abraços.

Duarte disse...

Querida amiga, mi cadência no blog es de quince dias, no tengo tiempo para más, lamentablemente.
Mas encantado de saber de ti.
Abraços de vida

O Árabe disse...

Aguardo o próximo capítulo, Mariazita. Ansiosamente. Boa semana, amiga!

Agostinho disse...

Viva, Marizita
A narrativa vai avançada e não tarda há e-book. É colar todos os capítulos e pronto. Lá por altura do Verão estará todo escrito?, leva-se a maquineta para a praia, e faz-se uma leitura mais cuidada e descansada.
Parabéns pela coragem da partilha.
Bj.

Lúcia disse...

Gostei do diálogo da Nanda com o garçom - Antônio- mas mais ainda o diálogo que foi travado com a amiga vizinha Carla. Sobre o Tição de Natal, achei interessantíssimo, não conhecia. Quando leio os seus escritos,tenho a sensação de conhecer os personagens, tal a intimidade dos diálogos. Sensacional!

Lilazdavioleta disse...

Bom dia querida Mariazita ,
muito obrigada pelo carinhoso cuidado .
Já estou melhor , muito obrigada .
O calor está a fazer falta , de facto , para quem problemas de ossos . Porém temos que ter paciência e esperar o tempo próprio .
Oxalá que as dores provocadas pelas hérnias continuem a ser possíveis de aguentar .

Beijinhos e bom resto de semana ,
Maria

Lilazdavioleta disse...

...para quem tem problemas ...


Um beijo ,
Maria



Duarte disse...

Mariazita, dei um passeio pelos teus blogues e nenhum deles me permitiu comentar.
O passar por aqui é para saber de ti e para comentar esta circunstância.
Abraços de vida e beijinhos

Maria Glória disse...

Mariazita, este capítulo foi como uma poesia, me levou longe... e garanto que foi puro encanto. Li e reli, por duas vezes, linhas doces e delicadas...
Beijinhos.

O Árabe disse...

Aguardando o próximo capítulo, Mariazita, te desejo uma boa semana!