… Depois de pedir uma “Salada César com Frango
”Nanda reparou que o homem que estivera no bar se levantara e saíra do
restaurante. Na rua dirigiu-se a um carro de gama alta, entrou e rapidamente
pôs-se em marcha.
Nanda pensou: “Aquela cara não me é estranha…” E,
dirigindo-se ao empregado:
- Conhece aquele senhor que acabou de sair do bar? …
SEGREDOS –
CAPÍTULO VI
- Conheço sim,
D. Nanda. É o engenheiro Carvalho Araújo. A senhora não o conhece?
De repente Nanda lembrou-se. Claro! Era isso mesmo. O
tal Carvalho Araújo do cartão, que a abordara junto ao Centro de Saúde. Sim,
era ele mesmo. Disfarçando, Nanda esboçou um sorriso e perguntou:
- E por que
havia de o conhecer?
- Como a
senhora é doutora em finanças… pensei…
Nanda deu uma gargalhada.
- Não, nem sou
doutora em finanças nem o conheço.
- Peço muita
desculpa, mas eu acho que ouvi dizer que a senhora era doutora em finanças…
- Não, António,
eu apenas tenho um curso superior de contabilidade, que é muito diferente.
- A senhora desculpe,
mas para mim é tudo a mesma coisa. Nenhum empresário consegue governar as suas
finanças se não perceber de contabilidade… é ou não é?
Nanda sorriu de novo. Até que o empregado não deixava
de ter razão… E sabia raciocinar…
- Na verdade,
se o seu patrão não tiver a contabilidade em ordem… lá se vão as finanças, e
chega ao fim do mês sem dinheiro para pagar o seu ordenado.
- P’ra longe vá
o agoiro, D. Nanda. Eu tenho família para sustentar. Mas olhe, ao engenheiro é
que não deve faltar dinheiro para sustentar a família…
- Ai sim? E
porque é que você diz isso?
- Dizem que ele
quer investir por aqui.
- Investir
como? – Nanda estava verdadeiramente interessada, mas
esforçava-se por não o denotar.
- O que dizem é
que ele esteve muitos anos no estrangeiro e ganhou lá muito dinheiro. E agora
parece que o quer aplicar cá na terra, porque os avós eram de cá e ele foi
criado por eles. – António falava com toda a precisão, como se
estivesse perfeitamente por dentro do assunto.
- Pois muito me
conta, António. Para ser criado pelos avós, se calhar ele era órfão…
- Era, sim
senhora, e foi por isso mesmo que os avós o criaram. Os pais morreram num
acidente, e ele ficou só com os velhotes e um tio, irmão do pai, que vivia no
estrangeiro. E foi esse tio que depois o levou para lá para fora e o pôs a
estudar.
- Então ele
deve estar cá há pouco tempo. Não tenho ideia de o ter visto por aí…
- Sim, ele veio
ainda não tem três meses. Está instalado na casa de um primo, e todos os dias
vem cá tomar café. É muito simpático, e interessa-se pelas pessoas que aqui
moram, está sempre a fazer perguntas…
- E você
retribui com outras perguntas, não é, António? Por isso sabe tanto a respeito
dele… - comentou Nanda, com um sorriso brincalhão.
- Faz parte do
ofício, D. Nanda. Um bom empregado deve estar sempre bem informado acerca dos
clientes…
- Que é como
quem diz: dever ser um perfeito “cusca” – interrompeu-o Nanda,
bem-humorada.
Como o restaurante se encontrava vazio àquela hora o
empregado manteve-se junto à mesa da cliente enquanto ela comia. Terminado o
almoço Nanda despediu-se e saiu.
Durante toda a conversa com o António tentara mostrar
uma curiosidade desprendida, mas registara todas as informações que ele lhe
prestara.
“Então o tal Carvalho Araújo é engenheiro, abastado, e
tem, talvez, intenções de abrir um negócio…” – pensava Nanda ao encaminhar-se
para casa.
“Agora parece que começa a fazer sentido a conversa
dele quando se me dirigiu com a tal história de que o que tem para me dizer
pode ser bom para mim… No Centro de emprego ele percebeu que eu estou
desempregada…
A verdade é que vinha mesmo a calhar um emprego, mas
uma coisa de jeito, não outro ‘negócio de farturas’ – Nanda riu-se, para si
mesma.
Sim, que o Luís não deve tardar muito a vir para cima,
se o Tó Zé cumprir o prometido, e mais dia, menos dia estou com um netinho nos
braços… - inconscientemente sorriu, embevecida, ao imaginar-se em tal
situação.”
Ao chegar a casa encontrou no hall de entrada a
vizinha do rés-do-chão esquerdo, a professora Carla.
Cumprimentaram-se amavelmente. Simpatizam bastante uma
com a outra, o que as leva a conversar sempre que se encontram.
- Bom dia,
Nanda. Como está? Calculo que muito feliz com a notícia de ser avó…
- Ah! A Carla
já sabe…
- E há alguém
aqui no prédio que não saiba? – riu Carla. Aliás, eu acho que não é só no prédio mas sim no bairro todo… -
sorria com simpatia.
Mas… entre um
bocadinho para conversarmos – enquanto falava ia abrindo a
porta da sua casa. Há tanto tempo que não
o fazemos, e eu gosto tanto de falar consigo. Como sabe… não tenho por cá
muitos amigos, e as pessoas aqui do prédio, embora me falem todas muito bem,
não passa disso…
- Eu penso que
é apenas porque a Carla está cá há pouco tempo. Há pouco mais de um ano… se não
me engano. Todos os moradores daqui se conhecem há muitos anos, vivem cá
praticamente desde que o prédio foi construído. E como somos apenas seis
condóminos… é quase como se fôssemos uma família apenas. Vai ver que com o
tempo acaba por se sentir “em casa” – Nanda pretendia assim animar a sua
amiga.
Mas voltando ao
assunto de eu ser avó e toda a gente saber – acrescentou
com um sorriso - acho que tem razão. A
notícia espalhou-se bem depressa. Tenho cá na minha ideia que para isso terá
contribuído muito o Chico das Farturas – respondeu Nanda, rindo; e acrescentou
logo de seguida: Bem, eu também não fiz
propriamente segredo…
- As boas
notícias são para se saberem. Para mal basta o que vemos na televisão – respondeu
Carla.
- É isso mesmo,
na TV só se ouvem desgraças. E por falar em desgraças… Quando vinha para casa
vi ali na esquina a Alberta com um fulano qualquer. Coitada, faz-me uma pena! O
marmanjo que estava com ela já não é o mesmo da semana passada. Aproveitam-se
da deficiência da pobrezinha, os desavergonhados! Nem sei quantos já se
divertiram à custa dela… Quando os vejo naquela esfregação toda só me dá
vontade de os insultar. – Nanda falava toda empolgada.
- É uma
tristeza, sim. Mas… não é nada fácil resolver aquele problema. Como a Nanda
sabe muito bem, os portadores da síndrome de Down têm a líbido muito
exacerbada, o que, no caso das mulheres, muitas vezes as leva a ir
coleccionando homens atrás de homens, em sexo ocasional, sem qualquer controle.
O comportamento da Alberta reflecte exactamente isso. Ela é um exemplo perfeito
dessa característica.
- É verdade. Mas
sabe, Carla? O que mais me incomoda é que essas pessoas são sempre extremamente
carinhosas, gentis, simpáticas, afáveis…E é isso, precisamente, que as torna
alvos fáceis para os desalmados que delas abusam.
Por sorte, é
muito raro estas mulheres engravidarem, não porque sejam estéreis, como os
homens, mas porque têm uma ovulação muito irregular, o que dificulta, quase
impossibilita, a gravidez.
- Sem dúvida
isso é uma bênção, pois seria difícil essas mulheres cuidarem dos filhos.
Haveria, então, mais um encargo para as suas famílias – acrescentou Carla.
Nanda fez um sinal de concordância e continuou:
- Sempre que
vejo a Alberta lembro-me de uma rapariga que havia na terra dos meus avós, lá
na Beira, que também sofria de Trissomia 21, e a sua maneira de se comportar
era igual à da Alberta.
- Ah! Então os
seus avós eram da Beira?! Que coincidência engraçada! Os meus também eram
beirões – disse Carla.
- Se formos
esmiuçar bem ainda descobrimos que os nossos avós eram primos – respondeu Nanda.
E ambas riram da ideia.
Carla retomou a palavra:
- Mas conte-me:
a Nanda ia lá quando eles eram vivos?
- Ah! Sim, ia lá
todos os anos. No Verão passava uma semana na província – o meu pai não podia
ter mais férias nessa altura; só depois, no Outono ou no Inverno. No Natal
íamos sempre por dez dias.
- Mas isso
devia ser uma maravilha! Os meus avós mudaram-se para cá quando eu era
pequenina. Só tenho lembranças muito vagas da época em que íamos lá… Mas a
Nanda deve lembrar-se bem…
- Claro que me
lembro! Quando penso nisso até parece que sinto o aroma da canela e da casca de limão que dominava a casa da minha avó…
- Nanda sorriu, àquela doce lembrança.
- Estou a ver
que o que a Nanda recorda melhor são as doçarias… - brincou
Carla.
- Não, não,
isso não é verdade. Falei nisso porque era a primeira impressão à chegada lá. A
minha avó já tinha tudo preparado para fazer os “Bolinhos de Jerimu”. Depois a
minha mãe ajudava-a a fritar os bolinhos, que tinham que esperar uma semana,
depois de feitos, para os comermos. Elas diziam que assim eles eram muito
melhores. Eu e o meu pai tínhamos uma opinião diferente… achávamos que
acabadinhos de fazer deviam ser uma delícia… mas nunca os provámos assim; as
matriarcas não se podiam contrariar – Nanda falava num tom saudoso.
- É
interessante que eu tenha tão poucas memórias desse tempo e me lembre
perfeitamente dos “Bolinhos de jerimu” – lembrou Carla. A verdade é que, mesmo depois de estar cá, a
minha avó os continuou a fazer…
- Afinal não
sou só eu a lembrar-me das doçarias… - sorriu Nanda. Mas tenho muitas outras recordações,
igualmente agradáveis, daqueles Natais. No dia seguinte à nossa chegada lá,
logo após o pequeno-almoço, o meu pai e eu íamos a um pinhal que pertencia aos
meus avós para colhermos musgo. Àquela hora da manhã estava muito frio; por
entre os troncos dos pinheiros havia uma neblina cerrada, misteriosa, que me
fazia imaginar que, por detrás daquelas árvores, dezenas ou até centenas de
duendes nos espreitavam. Eu quase podia vê-los a brincar às escondidas,
correndo de arbusto em arbusto, em alegre galhofa. Isso tornava-me um pouco
receosa. Mas a presença do meu pai era quanto bastava para me sossegar. Com a
minha mão presa na dele nada de mal me podia acontecer…
Levávamos um
cestinho e uma faca velha, meio rombuda. Quando encontrávamos alguma pedra com
o precioso fungo, o meu pai enfiava a faca cuidadosamente por debaixo da planta,
e eu amparava aquele delicado tapete verde com o maior cuidado, porque o musgo
parte-se com muita facilidade. Depois colocávamo-lo dentro do cestinho e quando
já tínhamos quantidade suficiente íamos para casa. Ali chegados corríamos para
a lareira, completamente enregelados, mas felizes… Nanda falava
com um ar sonhador e saudoso. Carla ouvia-a atentamente, bebendo as suas
palavras, como se quisesse gravar na memória tudo o que a sua amiga lhe
contava.
- Estou a
ouvi-la e a imaginar a alegria que tudo isso devia ser para uma criança – sim,
porque a Nanda era uma criança, na altura, imagino eu… comentou
Carla.
- Sim, quando
eu comecei a acompanhar o meu pai ao pinhal tinha os meus 8 ou 10 anos…
Anteriormente, quando eu era mais novinha, ele ia sozinho, e eu esperava-o
ansiosamente, em casa. É que aquele era o primeiro passo para a construção do
presépio…
- Que era, com
certeza, um dos pontos altos das Festas… – adiantou Carla.
- Sim, sem
dúvida! Para mim era um verdadeiro êxtase colocar no presépio, que o meu pai
armava, construindo morros e vales com pedras que punha por baixo do musgo,
todas aquelas figurinhas que eu considerava mágicas…
Havia também um
outro ritual que me encantava. O do tição de Natal…
- Nunca ouvi
falar nisso. De que se trata? – perguntou Carla, curiosa.
- Era assim: O
meu pai ia ao pinhal – dessa vez eu não o acompanhava, ele ia sozinho – e
trazia de lá um tronco de pinheiro bem grosso. Este tronco era aceso na noite
de Natal e conservava-se a arder, muito lentamente, sem chama, até ao último
dia do ano. Depois da meia-noite era apagado – a essa parte eu já não assistia,
invariavelmente estava a dormir… - e guardava-se para acender quando houvesse
trovoadas. Os antigos acreditavam que o “Tição de Natal” tinha o poder de
afastar as trovoadas e evitar que causassem estragos às pessoas e aos animais.
- Que bonita,
essa crença! É difícil para mim imaginar todo esse encantamento, pois não tive
a sorte de passar os Natais na província. Como sabe, aqui na cidade é tudo
muito mais artificial… compra-se tudo feito, não há a magia de sermos nós
mesmos a “fabricar” seja o que for… Sabe, Nanda, ao ouvi-la eu quase sinto
inveja de si. – comentou Carla, acrescentando rapidamente: - No bom sentido, é claro
- Eu
compreendo-a muito bem, minha amiga. Quando os meus avós faleceram deixámos de
ir passar o Natal a casa deles; a minha mãe não conseguia ir lá durante muito
tempo. Ver a casa dos pais causava-lhe muita dor. Eles morreram com um
intervalo de onze meses, primeiro a minha avó e depois o meu avô. Só bem mais
tarde a minha mãe arranjou coragem para ir lá desfazer-se dos prédios que eles
tinham deixado. A minha mãe era filha única… tal como eu sou.
- Ah! A Nanda é
filha única…
- Sim, não
tenho nem nunca tive irmãos…
- Eu desconfiei
disso pela maneira como falava do seu pai. Fez sobressair a ternura que ele
tinha por si, muito próprio de menina única – murmurou
Carla.
- O meu pai
tinha uma verdadeira paixão por mim. E era correspondido. Com a minha mãe era
diferente. Não que ela não gostasse de mim, nada disso! Só que ela era mais
rígida, mais exigente, queria fazer de mim uma pessoa perfeita. E eu nunca fui
perfeita… - acrescentou, com um meio sorriso.
De uma coisa,
porém, não me posso queixar – de falta de amor. Os meus pais sempre me mimaram
muito. Embora não fossem abastados – como eram, por exemplo, os pais da minha
amiga Bela, esses sim, bastante ricos – nunca senti necessidade do que quer que
fosse. A minha mãe tinha o maior cuidado
para que nada me faltasse, e, à sua maneira, sempre me dispensou muito carinho.
Era muito exigente com os estudos, não admitia sequer a ideia de que eu não
tirasse um curso superior… O meu pai, como a Carla já se apercebeu, era o meu
herói. E eu era a sua princesa – que o lugar de rainha cabia à minha mãe, que
não o dispensava – Nanda riu com gosto.
- Os pais
sempre desejam que os filhos sejam os melhores em tudo – disse Carla.
Mas os filhos nem sempre correspondem.
- Essa é uma
grande verdade, minha amiga. Só quando nasceram os meus filhos é que entendi
muitas coisas, nomeadamente as exigências da minha mãe. Eu sei que a
decepcionei muito, não correspondi às suas expectativas, não fui a pessoa que
ela esperava que eu fosse – havia amargura na voz de Nanda. Mas eu tinha que viver a minha vida, não
podia ser ela a vivê-la por mim…
Lançando um olhar ao relógio acrescentou:
- Já está a
fazer-se tarde. Tenho que pôr pés a caminho…
Carla sorriu:
- O caminho não
é longo… é só atravessar o hall. Nanda, muito obrigada por estes momentos. Nem
imagina como me soube bem falar consigo. Temos que repetir.
Mas, de facto
está a fazer-se tarde, também tenho que ir buscar os gémeos ao colégio…
- Ah! Mas que indelicadeza
a minha! Com o entusiasmo da conversa esqueci-me de perguntar pelos meninos…
Eles estão bem?
- Sim, estão. A
semana passada o Tiago pregou-me um susto, tive que o levar ao hospital, mas
não foi nada de grave. Não vejo é a hora de poderem ser operados…
- Pois… sabemos
como é a saúde em Portugal… respondeu Nanda, levantando-se. Eu vou também tratar do “meu bebé” Tejo,
antes que aconteça alguma fatalidade líquida lá em casa…
Maria Caiano Azevedo
FELIZ
ANO NOVO
FELIZ
2019
Dediquemos
os 365 dias que agora começam a:
Comemorar
a VIDA
Espalhar
o AMOR
Semear
a ESPERANÇA
Interesante conversación que he leído con gusto.
ResponderEliminarTe deseo para este año recién nacido, se cumplan todos tus deseos.
Un abrazo y Feliz 2019.
Mais uma leitura que faz bem! Desejo um 2019 cheio de boas surpresas e realizações! bjs, chica
ResponderEliminarGosto do que li mas preciso começar pelo início!
ResponderEliminarUm 2019 repleto de momentos lindos !!!
Ante tudo o desejo dum Bom 2019, pleno de saúde e de muitos éxitos.
ResponderEliminarDesconhecia esta faceta tua de escritora. Bom, para textos tão extensos e com que riqueza de diálogos. É uma arte que não está ao alcance de todos, os meus parabéns.
Vou seguir-te, este romance engancha!
Abraços de vida
Minha querida Mariazitamiga
ResponderEliminar... e já estamos em 2019!⌛ Oxalá ele seja um pouquinho melhor do que o que morreu (de certeza não é difícil...). De tudo o que se deseja o mais importante é a saúde, mas também a paz, o sossego, o amor, a solidariedade e a verdade. E já agora uns euritos...😇
Mais um capítulo, mais um avanço num enredo cada vez mais interessante. Vou continuar a seguir.
Muitos qjs deste teu amigo, admirador e ex-fadista
Henrique, o Leãozão🦁
Querida amiga, entrando em 2019 com o pé direito e com muita vontade e dom para escrever!
ResponderEliminarDesejo a você um lindo ano, com saúde, com alegria e paz, e teu livro!! E bota criação nisso!
Um beijo, feliz 2019!
ResponderEliminarFeliz ano Mariazita !
que linda crónica, a história muito bem contada e que se acompanha com muito interesse :)
abraço amiga,
muita saúde, amizade, amor, partilha,
votos de um muito bom ano 2019,
Angela
Continuando a acompanhar o livro.
ResponderEliminarBeijos, Feliz 2019!
Uma delícia te ler, sabes conduzir muito bem o texto e de forma leve que nos deixa com mais vontade de continuar a te ler, Um feliz ano com muita paz, amor e saúde. bjos
ResponderEliminar
ResponderEliminarCon un fuerte abrazo te deseo todA LA FELICIDAD DEL MUNDO EN ESTE AÑO 2019 QUE EMPIEZA e igualmente a tu familia.
A sua história continua a ter muito interesse. Fico à espera da continuação.
ResponderEliminarUm bom ano de 2019,
Um beijo.
Querida amiga Mariazita antes de mais desejo-te um bom ano de 2019, ora chegado. Depois o meu comentário é o seguinte: um livro é sempre uma proposta, a que o leitor deve ficar muito atento pois, no caso, pode pode ser encontrada bastante informação. Este capitulo achei bem parco de informações, que enriquecem. É caso para poder dizer: gostei muito, porque no aspecto cultural saio enriquecido.
ResponderEliminarBeijos de consideração.
Este relato va tomando cuerpo de novela y nuevos perswonajes y situaciones la van haciendo más y más interesante y está la protagonista que nos hace pensar que su vida va a cambiar, en un giro de 360º y que, la verdad, estamos deseando que suceda algo vital y que sea capaz de transformar su vida.
ResponderEliminarHago votos porque me llegue todo el interés que se ve va a producirse en esta historia que yo creo va a terminar en una historia feliz, con la felicidad que merece la protagonista y que aún la vida la está regateando.
Un abrazo.
Feliz 2019
ResponderEliminarEi Mariazita! Lendo seu tão bem ecrito capitulo pude ilustrar, as cenas que iam passando por minha mente. Escrita deve nos arrebatar para dentro, e fiquei imaginando a criação do presépio e a alegria ali presente. Confesso que me bateu uma grande saudade dos tempos de criança. A historia está fluindo muito bem e ca´estamos, a esperar o próximo capitulo. Grande beijo. 2019 estamos juntos!
ResponderEliminarQuerida amiga, o ano de 2019 já começou e agora é esperar que ele traga saúde para todos e alguma paz a este mundo sempre turbulento Espero que os problemas tenham sido resolvidos e a tua filha esteja completamente recuperada, querida Mariazita, Aos poucos as coisas vão voltando ao normal, de certeza!
ResponderEliminarQuanto ao conto, continuo ansiosa por saber o que aquele senhor quer com a Nanda, mas, creio não demorará muito a que tenhamos uma ideia. Boa noite, Amiga, e muito obrigada pelas palavras tão carinhosas deixadas no meu cantinho
Muitos beijinhos
Emilia
Confessa, Mariazita, você escreveu esse capítulo especialmente para ser uma postagem de Natal, não foi? Gostei demais! Não consigo imaginar o efeito desse texto sobre os portugueses, mas, para mim, é pura magia. Bolinhos de jerimu, tição de Natal, coleta de musgo... tudo muito diferente e encantador. Parabéns! Feliz 2019!
ResponderEliminarFeliz 2019 con buena lectura y que sigas con buenas publicaciones, un abrazo.
ResponderEliminarGostei deste capítulo, continua com uma boa narrativa e os diálogos parecem reais...
ResponderEliminarNão conhecia o "tição de Natal". Uma prática interessante. No Minho, para a trovoada, havia raminhos de oliveira...
Mariazita, um bom fim de semana. E um bom ano de 2019.
Abraço.
Que delícia de capítulo, Mariazita. Olha, eu concordo com o António, os bons empregados de mesa sabem muita coisa e isso faz deles tão bons conversadores.
ResponderEliminarFiquei aqui a magicar nos bolinhos de jemiru... existem mesmo? Que nome curioso! Tal como é curioso as nossas lembranças de infância, são tão aleatórias às vezes.
Espero que as festas tenham corrido em alegria familiar e desejo-te (segunda pessoa do singular, nota bem) um Feliz 2019
Beijinhos
Ruthia
Bem adornado de motivos, este trecho é muito... familiar. A Nanda irá ter o seu emprego com o Carvalho Araújo e talvez mais. Veremos na continuação.
ResponderEliminarForça, Amiga. Bom Ano todo.
Beijo
SOL
Querida Mariazita
ResponderEliminarQue belas e doces recordações! Os nossos avós fazem sempre parte desses momentos que jamais se esquecem.
Gostei de ficar a conhecer o costume relacionado com o "Tição de Natal". Fantástico durar até ao fim do ano.
Que papel terá nesta história e na vida da Nanda o Senhor Carvalho Araújo?
Continuação de um Bom Ano. Desejo-te saúde a alegria, para ti e para a tua família.
Beijinhos
Olinda
Estou a gostar muito da história.
ResponderEliminarFeliz Ano Novo, amiga.
Beijinhos.
Encantada por te ler!
ResponderEliminarUm beijo e o desejo de um bom ano.
Boa Ceia de Reis, querida Mariazinha !
ResponderEliminarBeijinho grande
Ótimo capítulo, bem escrito, como sempre, e nos prende a atenção em cada linha lida. Um ano novo de paz e amor!
ResponderEliminarBeijos e uma feliz semana!
És, realmente, uma romancista nata, amiga! Fico em suspenso, aguardando os próximos capítulos, e te desejo umAno Novo de muita saúde, paz e felicidade, junto aos teus. Boa semana!
ResponderEliminar¡Hola Mariazita!
ResponderEliminarBueno, es un largo capitulo, pero valió la pena leerle, aunque algunas palabras no las entiendo bien, pero intuyo lo que quiere decir.
Siempre es un placer pasar por esta tu casa donde se respira buena literatura, gracias por tu buen hacer.
Te dejo mi fraternal abrazo y mi gratitud por tu huella en mi puerto.
Ten una feliz semana.
Carvalho Araújo faz lembrar-me o herói da 1ª GG e o barco com o seu nome.
ResponderEliminarGostei muito da leitura, que me 'prendeu'...
Tudo muito bem escrito e exposto.
Reitero votos de um ótimo 2017 com saúde, inspirações, sucessos, realizações de sonhos e surgimento de outros...
Tudo bom em contentamento e a seu contento.
O meu terno abraço, Mariazita.
Beijinho.
~~~~
Olá, querida Mariazita
ResponderEliminarPrimeiro agradecer as suas gentis
visitas e comentários atenciosos
e valorosos no meu blog.
Apreciei muito esta leitura aqui, uma
narrativa envolvente, espelhando
a sua competência de escritora. ..
Sempre que possa voltarei para
acompanhar este seu livro, as
personagens me conquistaram
e o brilho do seu estilo literário,
parabéns, Mariazita!
Agradeço os seus votos de
Natal e Ano Novo.
Desejo que você junto com a
sua família tenha passado um
Natal abençoado e feliz.
Um 2019 agora com muita harmonia,
paz, sonhos e realizações!
Beijinhos.
Una conversación que despierta el interés del lector.
ResponderEliminarYo también te deseo que hayas tenido un feliz día de Reyes.
Mis nietos me han contagiado su alegría, pero, de momento, estaré un tiempo sin publicar, no tengo mucho ánimo.
Abrazos y cariños.
kasioles
Adorei a história!
ResponderEliminarBjxxx
Ontem é só Memória | Facebook | Instagram
Querida amiga Mariazita.
ResponderEliminarAdorei ler mais um belo capitulo.
Desejo que esteja tudo bem consigo.
Beijinhos
Olá, Mariazita
ResponderEliminarFeliz Ano Novo
Já está a comemorar a Vida ao fazer-nos este relato tão bem escrito que parece até que faço parte das personagens e estou ali com elas.
Belo texto!
Fico, ansiosa, a aguardar pelo desenrolar da história.
Um beijinho
Beatriz
Querida Amiga Mariazita do DANIEL MILAGRE passo a deixar um alô e a reler este capitulo do que será nova peça literária. Vale a pena, afianço!
ResponderEliminarBeijos de amizade,
Mariazita, como já li e comentei este magnífico capítulo, passei "apenas" para te desejar um bom fim de semana.
ResponderEliminarAbraço.
... só para reler a "construção". É bom ver como são os alicerces.
ResponderEliminarBeijo
SOL
Querida amiga Marizita há muita bondade tua. No entanto sempre na vida procurei fazer hoje melhor que ontem, muitas vezes tive consciência que consegui, outras não sei bem. O certo sigo sempre nessa esteira. Sempre obrigado.
ResponderEliminarBeijos
Querida Mariazita. Espero que esteja tudo bem consigo e que 2019 seja melhor que o ano que terminou.
ResponderEliminarVoltei para reler este capitulo que gostei muito.
Bom fim de semana
Beijinhos
Olá Mariazita querida
ResponderEliminarGostei da leitura...
Beijos
Ani
Que linda iniciativa,
ResponderEliminarAmando acompanhar toda essa construção.
Adorando seu blog, já sigo, se puder seguir de volta, agradeço.
Mais um interessante capitulo.
ResponderEliminarBoa semana
Beijinhos
Maria
Divagar Sobre Tudo um Pouco
Pela beleza da narrativa será emocional ler o texto completo pois sempre traz surpresas que nos instigam e nos empolgam
ResponderEliminarQue este novo ano lhe traga dias aprazíveis e de muitas alegrias
beijinhos querida Mariazita
Boa semana, Mariazita; aguardo o próximo post!
ResponderEliminarQuerida Mariazita ,
ResponderEliminarque enorme prazer receber a sua visita . [ tenho reduzido a minha " presença " ,
por questões de saúde ]
Agradeço os votos de bom ano , retribuindo com carinho .
Beijinhos ,
Maria
Amiga, o mais provável é que seja culpa minha. Por não visitar os demais blogues que assinas.
ResponderEliminarO importante é que acabo de descubrir uma boa escritora.
Gosto do modo como crias os ambientes numa excelente narrativa e como manténs os diálogos.
Abraços de vida, querida amiga
Olá Mariazita, acho um encanto sua literatura! `Parabéns!
ResponderEliminarte desejo um 2019 cheio de paz e alegria..
Que Deus te abençoe sempre mais...Feliz ano novo!
Grande abraço!
ResponderEliminarMuy entretenido e interesante; por cierto, aquí en España, a esto, le llamamos coloquialmente, "darle al palique".
Un abrazo, Mariazita.
Mariazita, passei para te desejar um bom fim de semana.
ResponderEliminarBeijo.
Adorei este novo capítulo com cheiro a canela e limão e muito humor.
ResponderEliminarMariazita, desejo-lhe um 2019 cheio de saúde e felicidade. Estive ausente em viagem, mas estou de volta 😊
Convido-a a ler o último capítulo de Um Oceano entre nós
Espero que goste.
Beijinho
Olá!
ResponderEliminarLi Este capítulo e gostei bastante.
Comecei a leitura de seu blog através do facebook e gostei de seu cantinho.
Se puder visitar Deliciosa Ilusão ficarei feliz, agora te sigo e sempre que
puder virei visitá-la.
Bjim de Deliciosa Ilusão.
De vuelta a mi blog, amiga Mariazita, me alegra visitar el tuyo y deleitarme con tus sabrosas historias.
ResponderEliminarQué tengas un excelente 2019 y, por ahora, un agradable domingo.
Un beso austral.
Mais um capítulo super interessante, que nos deixa já ansiosos pelo próximo desenvolvimento da história!...
ResponderEliminarPassando a desejar um bom 2019, para si e todos os seus, Mariazita... já com algum atraso... pois devido a uns problemas de saúde da minha mãe, fiquei com a minha disponibilidade mais reduzida, nas últimas semanas... uma insuficiência respiratória... que se está a procurar resolver fora dos meios hospitalares... que estão lotados com casos de gripe... e se ela apanha uma simples constipação, nesta altura do campeonato... é o fim da linha... quanto mais uma gripe!... Felizmente tem um excelente cardiologista, que está a tentar resolver o problema... vamos ver nas semanas seguintes... pois há que tentar resolver a insuficiência respiratória... sem agravar os problemas cardíacos... que têm medicação muito especial... que não combina muito bem... com outros medicamentos para outros fins... pelo que tudo tem de ir bem devagar... nesta fase de ajuste de medicação, para se dar a volta à situação...
Estimo que sua filha, já se tenha recuperado por completo, Mariazita!... E que tudo esteja a entrar numa fase bem mais positiva e bem menos problemática!
Votos de um muito feliz 2019, com muita saúde, afectos, um sem fim de motivos de alegrias... muitos projectos literários a concretizar... e que o novo ano, lhe proporcione tudo o que mais desejar, Mariazita!...
Beijinhos! Feliz fim de semana!
Ana
Gosto sempre muito de ler o que escreve, tem um dom com as palavras! :) Feliz 2019, que seja um bom ano. Beijinhos
ResponderEliminar--
O diário da Inês | Facebook | Instagram
Boa semana, Mariazita! Aguardo o próximo capítulo.
ResponderEliminarMariazita, este capítulo está delicioso!!!
ResponderEliminarBeijinhos e feliz ano!!!
Querida Mariazita
ResponderEliminarBom dia!!!
Estive a reler este delicioso capítulo: os assuntos da Nanda e da Carla, a forma como vão resolvendo a sua vida, as recordações, tudo tão nosso, que nos sentimos fazendo parte da história.
Gostei imenso de te ver no "Xaile de Seda", de ler as tuas palavras sempre tão generosas. Sim, sei que te lembras do dia do aniversário do meu blogue, até houve um ano em que tu é que me alertaste para isso :))) Tão querida!
Minha amiga, desejo-te saúde e à tua família. Tenham dias luminosos e felizes.
Beijinhos
Olinda
Minha amiga passei para deixar um beijinho.
ResponderEliminarMaria
Divagar Sobre Tudo um Pouco
Mariazita.
ResponderEliminarQuanta saudade!
Está tudo bem?
Quero pedir-lhe para tomar nota da conta do e.mail
do qual lhe mando correio, a conta dos Amigos.
Dias aprazíveis, com tudo bom.
Abraço terno
~~~~
Espero ler novo capítulo na próxima semana...
ResponderEliminarMariazita, um bom fim de semana.
Beijo.
Oi Mariazita,
ResponderEliminarComo vão as coisas do lado de cá?
Enquanto não fizer meus óculos novos, sem chances
de ler textos...
Tenhas um belo finzinho de mês que já está a se
aproximar e mal começou 2019.
Abraços.
Querida amiga, mi cadência no blog es de quince dias, no tengo tiempo para más, lamentablemente.
ResponderEliminarMas encantado de saber de ti.
Abraços de vida
Aguardo o próximo capítulo, Mariazita. Ansiosamente. Boa semana, amiga!
ResponderEliminarViva, Marizita
ResponderEliminarA narrativa vai avançada e não tarda há e-book. É colar todos os capítulos e pronto. Lá por altura do Verão estará todo escrito?, leva-se a maquineta para a praia, e faz-se uma leitura mais cuidada e descansada.
Parabéns pela coragem da partilha.
Bj.
Gostei do diálogo da Nanda com o garçom - Antônio- mas mais ainda o diálogo que foi travado com a amiga vizinha Carla. Sobre o Tição de Natal, achei interessantíssimo, não conhecia. Quando leio os seus escritos,tenho a sensação de conhecer os personagens, tal a intimidade dos diálogos. Sensacional!
ResponderEliminarBom dia querida Mariazita ,
ResponderEliminarmuito obrigada pelo carinhoso cuidado .
Já estou melhor , muito obrigada .
O calor está a fazer falta , de facto , para quem problemas de ossos . Porém temos que ter paciência e esperar o tempo próprio .
Oxalá que as dores provocadas pelas hérnias continuem a ser possíveis de aguentar .
Beijinhos e bom resto de semana ,
Maria
...para quem tem problemas ...
ResponderEliminarUm beijo ,
Maria
Mariazita, dei um passeio pelos teus blogues e nenhum deles me permitiu comentar.
ResponderEliminarO passar por aqui é para saber de ti e para comentar esta circunstância.
Abraços de vida e beijinhos
Mariazita, este capítulo foi como uma poesia, me levou longe... e garanto que foi puro encanto. Li e reli, por duas vezes, linhas doces e delicadas...
ResponderEliminarBeijinhos.
Aguardando o próximo capítulo, Mariazita, te desejo uma boa semana!
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