… “Mas…para o que lhe havia de dar… Se não fosse aquele ‘pequeno
defeito’ eu até era capaz de dar umas voltinhas com ele no carrocel! Noutras
circunstâncias não me escapava – continuou o seu raciocínio, bem-humorada.
Que desperdício, santo Deus!” – e riu baixinho.”
SEGREDOS –
CAPÍTULO V
Depois de fazer inúmeros telefonemas – toda a gente
tinha que saber que ela já era avó – Nanda sentou-se no sofá da sala, exausta,
com um copo de vinho na mão, pensando nos últimos acontecimentos. Um sorriso
estampou-se-lhe no rosto ao lembrar-se da reacção do seu “ex” quando lhe deu a
notícia.
Tó Zé ficou delirante. As perguntas saíam-lhe em
catadupa, quase não dando tempo a que Nanda pudesse responder. Queria saber
tudo, inclusive a morada do filho e da nora, para, no dia seguinte, se deslocar
ao Alentejo. Foi preciso Nanda impor-lhe calma, coisa que a si própria faltava.
Quando, finalmente, conseguiu falar, disse-lhe:
- Em vez de
pensares em ir lá é melhor resolveres a vinda deles para cá…
- Já estou a
tratar do assunto e dentro de dois ou três dias já podem vir – respondeu,
deixando transparecer toda a felicidade que sentia.
Depois daquelas pequenas tarefas que toda a mulher
executa antes de se deitar, Nanda foi para a cama. Deu voltas e mais voltas mas
o sono teimava em não aparecer. Vencida pelo cansaço adormeceu já depois das
quatro horas.
Encontrava-se profundamente adormecida quando começou
a ouvir ao longe o toque do telemóvel. A princípio aquele som integrou-se no
sonho – estava com o netinho ao colo quando uma amiga ligou para saber
notícias. Porém… o som continuava, insistente, acabando por acordá-la.
Foi com muito má vontade que estendeu o braço para
apanhar o telemóvel. Ao ver que o relógio marcava sete horas, resmungou,
contrariada: -“ Mas quem é que se lembra de ligar a estas horas da madrugada?”
Temendo que fosse o filho com alguma notícia menos boa
– as avós vivem com o coração nas mãos – pegou no telemóvel e nem olhou para o
visor.
-
Está? – atendeu, com a voz meio entaramelada.
-
É a D. Nanda? Onde é que a senhora está? – era a voz do Chico.
-
Onde é que eu estou? Essa agora! Então onde é que eu havia de estar às sete da
manhã? Estou na cama, naturalmente! E digo-lhe desde já que isto não são horas
de telefonar a ninguém – resmungou Nanda, mal-humorada.
-
Na cama? Oh D. Nanda, eu estou à sua espera há um ror (1) de tempo! Então a senhora esqueceu-se que hoje é dia da Feira
de São Macário das Alminhas? Já devíamos estar a caminho – Chico
falava apressadamente, como se quisesse incutir rapidez na interlocutora.
-
A caminho de quê, homem de Deus? Eu lá sei alguma coisa do Macário ou das almazinhas!
-
Pois é, D. Nanda, a senhora tem que começar a fazer como eu, senão não há nada
p’ra ninguém.
-
Não sei do que é que o senhor está a falar. E, se quer que lhe diga, eu neste
momento só quero dormir, que passei muito mal a noite – Nanda
preparava-se para desligar.
-
Qual dormir, qual carapuça! A senhora tem que vir agora ter comigo, que já
vamos chegar atrasados. E volto a dizer, a senhora tem que começar a fazer como
eu…
Com todo este arrazoado
Nanda acabara por perder o sono, e estava agora desperta.
-
Afinal, o que é que eu tenho que começar a fazer? O que é isso tão importante
que o senhor faz e que eu devo começar a imitar?
-
Consultar o Almanaque, D. Nanda! – Chico falava como se o que dizia
fosse a coisa mais evidente deste mundo, estranhando que ela não soubesse.
-
Consultar o Almanaque? – o espanto de Nanda era enorme. Para quê?
-
Ora para quê! Para ver os inventos do dia a seguir! – Chico
continuava espantado com a ignorância de Nanda. – Só assim o negócio pode andar p’ra frente!
Nanda estava boquiaberta. “Em
que é que os inventos podiam influenciar os negócios? Só se inventassem uma
frigideira para farturas que não libertasse cheiro… Seria desse invento que ele
estava à espera? Mas, tanto quanto ela sabia, não havia almanaques de inventos.
De que estaria ele a falar?”
-
Oh senhor Francisco, desculpe lá, mas o senhor tem a certeza do que está a
dizer?
-
Como assim? Não há nada para ter certeza, é só ler o Almanaque. Vem lá tudo, os
inventos todos. Pensa que eu adivinhei que hoje é a festa de São Macário das
Alminhas? Não senhora, eu vi foi no Almanaque. E vá-se preparando que amanhã é
a Feira de São Torcato. Não podemos faltar a nenhum destes inventos, o
dinheirinho não cai do céu! E rematou:
-
Não se demore, D. Nanda!
Agora sim! Finalmente Nanda
entendeu! Os inventos a que se referia o Chico eram, simplesmente, EVENTOS! E
começou a preparar-se rapidamente, não fosse o ‘invento’ acabar antes de eles
lá chegarem…
Com tudo o que acontecera nas
últimas horas acabara por se esquecer do que combinara com o Chico no dia
anterior - começar a fazer a tal experiência de andar com a carrinha a vender
“as melhores farturas do mundo", como ele dizia. Agora teria que ir falar com
ele e convencê-lo a ir sozinho lá para o “invento”,
já que, depois dos últimos acontecimentos, não tinha forças nem para “pegar uma
gata pelo rabo”. Até porque, com a aproximação da chegada do netinho - e dos
pais, é claro! - tinha muitas coisas a preparar e não podia perder tempo com a
venda das farturas.
Em tudo isto pensava
enquanto se preparava para ir ao encontro de Chico. Passou uma água no rosto –
a que os mexicanos chamam “fazer uma manita de gato”- uma escovadela rápida ao
cabelo, e saiu.
Chico aguardava-a junto à
carrinha, dando passinhos para cá e para lá, denotando impaciência e
nervosismo.
Ao vê-la exclamou
rapidamente:
- Oh D. Nanda, isto não pode voltar a acontecer. A estas horas já
devíamos ter a tenda armada, e ainda aqui estamos. Assim o caixafló vai-se
abaixo!
- Olhe, senhor Francisco, nós precisamos de conversar… - Nanda
preparava-se para lhe dizer que queria desistir do negócio, para o qual, na
verdade, nem tinham acertado condições.
- Qual conversar, D. Nanda? Nós temos é que nos pôr a andar sem demora! Falamos pelo caminho. Vá, sente-se
ao volante e conduza a carrinha, para se ir habituando.
Contrariada, mas temendo a
reacção de Chico, Nanda subiu para a cabine da carrinha, sentou-se ao volante
e, contra as suas próprias expectativas, pôs o motor em marcha e arrancou sem
dificuldade. O local para onde se dirigiam não era muito longe e rapidamente lá
chegaram. Depois, foi uma lufa-lufa
(2) até que tudo estivesse em ordem para começar a fazer as farturas. Quando,
finalmente, colocou a massa na frigideira, Nanda já transpirava por todos os
poros, e dizia mal da sua vida.
A clientela não parava de
chegar, e ela via-se aflita para satisfazer toda a gente com a rapidez
necessária. Chico limitava-se a receber os pagamentos e a incitá-la para
que se despachasse, “senão o caixafló não
se aguenta“.
“Quem
não se aguenta sou eu” – pensava Nanda, já completamente arrependida de
se ter metido naquela alhada.
Por volta da uma hora da tarde a
clientela começou a rarear, e Chico comunicou que não valia a pena pôr mais
massa na frigideira. Arrumaram tudo e iniciaram o caminho de regresso.
Nanda não tivera ainda
oportunidade de comunicar a sua decisão de não trabalhar no negócio das
farturas. Por isso baixou um pouco a velocidade e começou:
-
Senhor Francisco, como eu lhe disse esta manhã nós precisamos conversar…
- Tudo bem, D. Nanda, agora já podemos falar. Ora diga lá…
- Não sei se o senhor sabe que o meu filho Luís já é pai… - começou, sem saber muito bem como abordar o assunto.
- Sei sim, D. Nanda, lá na rua não se fala noutra coisa. Até parece que
foi o filho da rainha da Inglaterra que foi pai… - riu Chico.
- Pois eu lhe digo que para mim é muito mais importante ser filho do meu
Luís… - respondeu , meio abespinhada.
(3)
-Ó D. Nanda, tenha calma, eu não disse isto por mal. Mas diga lá o que é
que quer conversar comigo.
- Olhe, senhor Francisco, eu vou directa ao assunto. Eu não posso
continuar a trabalhar consigo. Agora que… - Ele interrompeu-a, não a
deixando terminar a frase.
- Que conversa é essa, ó D. Nanda? A senhora comprometeu-se comigo. E lá
porque o nosso contrato foi de “de trinta e um de boca”, para mim vale tanto
como se fosse feito no cartório.
- Isso não é bem assim… Se o senhor se lembra, nós nem sequer acertámos
as condições, apenas falámos que eu trabalharia uma ou duas semanas à
experiência, mas não combinámos quanto eu iria ganhar… - Nanda agora falava
rapidamente, sem qualquer hesitação.
-
Pois… não falámos, mas o que a senhora precisa de ganhar é experiência. Não
combinámos nenhum valor, é verdade, mas eu fazia conta de lhe dar uma gorjeta
ao fim da experiência…
- Uma gorjeta? – Nanda mostrava-se estupefacta, de tal modo que deu
uma guinada no volante, o que fez Chico gritar “Cuidado!”. Uma gorjeta? – insistiu. Então
o senhor acha que eu sou mulher de receber gorjetas? Francamente, senhor
Francisco, o senhor decepcionou-me por completo!
-
Ó D. Nanda, a senhora irrita-se por tudo e por nada. Eu não quis ofendê-la,
Deus me livre!
-
Olhe, senhor Francisco, guarde as suas gorjetas para quem quiser, mas comigo
não conta mais para andar pelos ‘inventos’? Era só o que me faltava – rematou num
tom que não admitia réplica.
Chico silenciou, com uma
ruga na testa, apreensivo.
-
D. Nanda, eu peço que me desculpe se a ofendi. Acredite que não foi por mal… E lamuriou,
quase com lágrimas na voz:
-
A senhora sabe muito bem que eu sempre tive por si a maior consideração e
estima. Para mim a senhora era quase como se fosse da família, com o devido
respeito. Se a senhora não quer continuar a trabalhar comigo, tudo bem. Só lhe
peço que não fique zangada.
Nanda ficou desconcertada.
Não esperava esta reacção de Chico. Não sabendo o que lhe responder, optou por
se manter em silêncio.
Estavam a aproximar-se de
casa. Nanda sentiu que tinha que dizer alguma coisa. No tom mais indiferente
que conseguiu arranjar – as últimas palavras de Chico tinham-na comovido e ela
não queria que ele o notasse – disse-lhe:
-
Senhor Francisco, vamos esquecer toda esta conversa e até mesmo este dia. Vamos
fingir que nada aconteceu. O senhor vai seguir com a sua vida e eu com a minha.
Concorda?
-
Se a senhora prometer que não fica zangada comigo… concordo – respondeu
Chico, meio envergonhado.
Despediram-se com algum
constrangimento.
Mal abriu a porta de casa
Tejo correu ao seu encontro, com um misto de alegria e urgência, saltando e latindo
baixinho, queixoso. Ela afagou-lhe ternamente a cabeça, murmurando “perdoa-me
esta demora” e pondo-lhe de imediato a trela para o levar à rua. Não deu mais
que dois passos – o cão alçou a perna contra o primeiro candeeiro que encontrou. E
como tinha a bexiga cheia! Deu mais alguns passos e repetiu o gesto numa árvore
próxima. Desta vez a bexiga já tinha só uns pinguitos. Preparava-se para
continuar mas Nanda puxou-o, prometendo-lhe “logo dás um passeio maior” e
voltou para trás.
Quando
meteu a chave na fechadura da porta do prédio para a abrir sentiu esta ceder e viu aparecer o rosto simpático
de Rui, o outro vizinho do primeiro andar, que vinha a sair. Com a sua gentileza habitual, este
segurou a porta para ela entrar, e cumprimentou-a com afabilidade:
- Boa tarde, D. Nanda. Como
está a senhora?
- Boa tarde, Rui. Eu estou
bem, apenas um pouco cansada – respondeu, como que a justificar a intenção de
entrar logo em casa e não ficar um pouco à conversa como costumava fazer.
- Até logo, D. Nanda. Mas
deixe-me só dar-lhe os parabéns… Já sei que é avó…
- Obrigada, Rui. Até logo.
Nanda sentia-se extenuada.
Não só pelo trabalho, que fora violento, mas também pela conversa com o Chico,
que a deixara incomodada. “A culpa foi minha. Como pude pensar em andar a
vender farturas? Só mesmo o desespero por não conseguir arranjar trabalho…”.
Sem mais demora foi tomar
banho. Sentia uma necessidade premente de se livrar de todo aquele cheiro a
fritos que se lhe tinha entranhado na pele e do qual lhe parecia que não mais
se libertaria.
Após alguns momentos debaixo
do chuveiro já sentia as forças renovarem-se. Deixou-se ficar, sentindo a água
escorrer-lhe pelos cabelos e ao longo do corpo, numa carícia doce que acalmava
e retemperava. E começava a pensar que não fora muito simpática com Rui,
“aquele pedaço de homem, alto, moreno, com uns incríveis olhos verdes… Claro
que os olhos azuis de Jorge eram… especiais, mas estes também não eram de se
deitar fora” – riu com gosto, sentindo-se já como nova. E murmurou:
- Que desperdício, Santo
Deus!
Dado o adiantado da hora não
lhe apetecia ir meter-se na cozinha. Como ainda não tinha almoçado decidiu ir
ao restaurante que ficava próximo de sua casa.
Dirigindo um olhar pela sala
verificou que se encontrava vaga a mesa onde costumava sentar-se quando ali ia.
Procurando o empregado viu
que ele se encontrava no bar, conversando com um cliente. Algo, neste, despertou a sua atenção. Disse para si mesma: "Donde é que eu o conheço?"
Enquanto aguardava que o empregado a
viesse atender, lembrou-se do seu filho Luís, pensando que, depois do almoço
lhe telefonaria, pois não falara com ele desde o dia anterior.
E, sem saber bem porquê,
veio-lhe ao pensamento Alessandro. E interrogou-se a si mesma – “porque será
que me lembro tantas vezes dele desde que nasceu o meu neto?”
E uma vez mais lhe acudiu ao
espírito - como se o estivesse a reviver - o primeiro encontro, naquele dia tão
longínquo em que se conheceram…e ele lhe dera um forte encontrão.
***
“Tentando abstrair-se da forte atracção que aquele
rosto exercia sobre ela conseguiu balbuciar:
- Pois… mas essa não é a melhor maneira de passear
pelas ruas de Lisboa.
Ao usar a palavra “passear” imaginava estar a falar
com um turista, devido ao seu forte sotaque italiano.
- Estás enganada, eu não ando a passear, venho do
trabalho, ali na Faculdade de Ciências.
- Ah! Trabalhas na Faculdade de Ciências? –
perguntou Nanda, em tom incrédulo.
- Sim, estou a fazer um trabalho de investigação
científica para um laboratório de investigação na Itália – Alessandro pareceu
não notar o tom algo trocista de Nanda. E continuou:
- Mas tudo isto te posso explicar em pormenor se
aceitares jantar comigo…"
***
- O que é que a senhora vai querer hoje? – o
empregado interrompera, abruptamente, os seus pensamentos.
Depois de pedir uma “Salada César com Frango ”Nanda
reparou que o homem que estivera no bar se levantara e saíra do restaurante. Na
rua dirigiu-se a um carro de gama alta, entrou e rapidamente pôs-se em marcha.
Nanda pensou: “Aquela cara não me é estranha…” E,
dirigindo-se ao empregado:
- Conhece aquele senhor que acabou de sair do bar?
(1) - ror (redução de horror)
Grande quantidade de coisas ou
pessoas (ex.: estava um ror de gente na estação).
(2) - lufa-lufa
Grande pressa ou movimentação. = Azáfama, corre-corre, correria
(3) - abespinhada
Zangada, amuada, irritada, exasperada, amofinada
Maria Caiano
Azevedo
Una historía que engancha...Saludos.
ResponderEliminarHola Mariazita, he disfrutado leyendo esta historia.
ResponderEliminarFeliz día.
Un abrazo
Mi imaginación, Mariazita, se queda dando vuelta por ese bar como por el resto de tu llamativa trama.
ResponderEliminarUn beso.
Mais um capítulo que acompanhei e te parabenizo pela inspiração e desenrolar da trama! Lindo! beijos, feliz novembro! chica
ResponderEliminarEstou a adorar conhecer esta história!
ResponderEliminarBjxxx
Ontem é só Memória | Facebook | Instagram
Voltarei para ler o texto com mais tempo, Mariazita,
ResponderEliminarsempre muito bem feito, lindo de ler, com muito gosto,
então até breve,
deixo um grande abraço
Angela
-"Claro que conhece!". Ah, Nanda. Tornares-te Avó foi a coisa mais bela que tiveste.
ResponderEliminarVamos aguardar o(s) próximo(s) episódio. Isto promete.
Estou a gostar, Amiga.
Beijo
SOL
Estimada Mariazita.
ResponderEliminarMais um capítulo impecável, com um lado humorístico muito interessante, numa escrita agradável e familiar...
Estou a gostar, espero pelo seguimento.
Dias outonais muito confortáveis e acolhedores,
desejando que Novembro seja um mês meiguinho.
Abraço terno
~~~~
ResponderEliminarEstava de facto ansiosa.
Adorei este capítulo
A Maria é uma excelente autora, sem dúvida alguma.
Tem um escrita fluída, agradável, divertida, e, sobretudo, sabe escrever, sabe contar.
É uma honra para mim conhecer pessoas assim.
Obrigada por partilhar o seu dom
Beijinhos grandes
PS - Fico à espera do próximo capítulo :)
Mais um excelente capítulo que li com muito agrado.
ResponderEliminarAbraço e um sereno e feliz Novembro
Então, Mariazita. Capitulo redondinho , muito bem escrito. Uma boa leitura para quem gosta de um bom livro. Vamos nos entranhando por meio às ambiências imaginando, cada detalhe. Parabéns, e que venha, o próximo capitulo! Grande beijo.
ResponderEliminarQuerida Mgariazita, cá estou para acompanhar esta história tao bem escrita e ainda com a explicação de certos termos que poderão ser desconhecidos para algumas pessoas, fui atrás para recordar os capitulos anteriores e continuo " encucada " com aquele encontro que a Nanda teve com alguém que lhe deu um cartão para o caso de ela precisar de alguma coisa. Acho que ainda não foi desvendado esse mistério, ou foi? Parece-me que não, mas posso ter lido mal. Bem...aguardemos.! Como a Nanda, também eu fui avó há um mês, de uma menina, a Beatriz. Acho que não te tinha dito, ou tinha? Estou um pouco baralhada!!! Deve ser do sono, pois já é tarde. Beijinhos, amiga e tudo de bom
ResponderEliminarEmilia
Descendo teu texto e pensando cá com meus botões: "conheço esse estilo há tempos", a Mariazita, sempre escreveu belos contos nos situando no tempo e no espaço onde estão os personagens. Exercício de imaginação, é muito bom. Há curiosidades acerca dos personagens e tudo contas com rigor e humor. Gosto do humor.
ResponderEliminarParabéns, amiga, volto como sempre.
Beijinho
Bom dia. Desfrutei de uma maravilhoso texto :))
ResponderEliminarDo nosso amigo Gil António, com- "Amantes" num Universo de apetência.
Bjos
Votos de uma óptima Sexta - Feira
As farturas nem eram um negócio mau, antes pelo contrário (não sei por que razão tanta gente come tantas farturas... deve ser da doçura...).
ResponderEliminarGosto do estilo da tua narrativa. Lê-se com facilidade e não apetece parar.
Mas quem será o homem que saiu no carro de gama alta...
Mariazita, um bom fim de semana.
Beijo.
Your place is valueble for me. Thanks!… slots for real money
ResponderEliminarQuerida Mariazita: Al estar tanto tiempo ausente del blog, primero por vacaciones y luego por pereza en volver, me he perdido muchas de tus publicaciones. Siento no haber leído esos capítulos de tu nuevo libro pero encontraré un rato para hacerlo, sé que escribes muy bien y la lectura de tu libro, el que yo he leído, invita a leer el siguiente.
ResponderEliminarEntiendo que estés ocupada, lo primero es lo primero y tu hija merece toda tu atención, me alegro de que vaya mejorando y pronto todo vuelva a la normalidad.
De mi amiga Ambar llevo días sin saber nada de su estado de salud, tendré que llamar a su hijo.
Te dejo un fuerte abrazo con mis cariños.
Kasioles
Uma narrativa excelente. Espero a continuação.
ResponderEliminarUma boa semana.
Um beijo.
Um capítulo interessante, bem escrito, com uma dose excelente de humor, simplesmente, amei!
ResponderEliminarBeijos carinhosos!
Dia cheio, o da Nanda! Entre os trabalho e as lembranças, foi-se o tempo. E ainda nos deixas no suspense de saber quem era o homem que deixou o bar! Escreves muito bem, amiga! Fico sempre ansioso pelo próximo capítulo! :) Boa semana, fica bem.
ResponderEliminarQuerida amiga Mariazita
ResponderEliminarMais uma vez gostei de passar tranquilamente a leitura deste deste capítulo. Além de ser amante leitor, a tua prosa é muito suave. E tens uma fotografia panorâmica de muita urbanidade, apesar da Nanda acabar por se negar a entrar na sociedade de venda das farturas pelas feiras.
Beijos amistosos
Lá percebi a confusão que fiz no "episódio" passado com o italiano.
ResponderEliminarFartei-me de rir com os "inventos" e o lufa-lufa na frigideira das farturas.
Beijinho, uma linda semana
Ruthia d'O Berço do Mundo
Que el tiempo te siga ayudando a narrar bonitas historias, un abrazo.
ResponderEliminarLa historia se van enlazando y preparando para ofrecernos auténticos momentos llenos de interés en la vida de la protagonista. Bien, creo que ya es la cuarta vez que nos has ofrecido tus interesantes capítulos. Esperamos los siguientes y yo, también, me gustaría saber cómo hana ido tus viajes de las últimas vacaciones. Un abrazo.
ResponderEliminarQuerida Mariazita
ResponderEliminarTambém fiquei com vontade de saber quem era o dono do carro de gama alta...
Cá estarei, quando publicar o próximo capítulo.
E sabe? Agora íam mesmo umas farturas com um cafezinho! O seu texto faz despertar uma série de sensações! É óptimo! Muitos parabéns.
Um beijinho
Beatriz
Querida Mariazita.
ResponderEliminarMais um excelente capitulo muito bem escrito que adorei ler espero pela continuação.
Beijinhos
Um capítulo que adorei ler... que me prendeu a atenção do princípio ao fim... contando ficar mais integrada no enredo da história, assim que passar por aqui de novo, no fim de semana, com mais tempo, para me inteirar dos capítulos aqui deixados em Outubro e Setembro...
ResponderEliminarAgradeço imenso a sua gentil visita, Mariazita, e peço desculpa pela minha ausência, por aqui... mas também fiz uma longa pausa, de dois meses, em que estive ausente da blogosfera, tendo voltado, apenas há cerca de 2 semanas... e entre consultas, marcações de consultas e exames da minha mãe para outras especialidades, e outros afazeres diários, que sempre ocorrem, para além do regresso às rotinas, aqui do nosso poiso mais habitual... o tempo não tem perdoado, e o meu regresso à net, tem-se ressentido, um pouco... e embora já tenha começado a fazer a minha ronda habitual de visitas, aos blogues amigos, aos pouquinhos, ainda não se tinha proporcionado, passar por aqui, senão agora...
Desejo que a sua filha, recupere rapidamente, e esta fase mais problemática, passe em breve! A saúde, é que é sempre o mais importante... o resto... para tudo, mais cedo ou mais tarde, sempre aparece uma solução, ou uma nova perspectiva!...
Agora não se pode ir abaixo, e tem de apoiar a sua filha... e a vida... segue... e quem sabe o futuro, reserve algo bem melhor, para acontecer em breve... nunca se sabe, dos planos que a vida tem para nós... que até poderão ser bem melhores, do que aqueles que inicialmente, poderíamos ter idealizado!...
Um beijinho, estimando as rápidas melhoras da filha... desejos, de tudo a correr pelo melhor... e muito em breve, nos próximos dias, aqui estarei de novo!
Ana
Olá de novo
ResponderEliminarVim convidá-la a ler o novo Capítulo de "Um Oceano entre nós"
Aqui: Um Oceano entre nós - II
Beijinho grande
Boa semana, Mariazita; comecei o aguardo pelo próximo capítulo!
ResponderEliminarOtro de tus estupendos libros que promete y engancha, como los que me gustan a mí.
ResponderEliminarAgradezco mucho tus letras de cariño en mi espacio.
Ámbar, de momento, está muy débil y tiene que recuperarse, ojalá lo logre y pronto esté otra vez con nosotros.
Sabes que deseo todo lo mejor tanto para ti como para tu familia, tu hija tiene mucha suerte por tenerte a su lado pendiente de ella, Ámbar no tiene hijas, si hijos y todos trabajando, me encantaría poder estar más cerca de ella.
Te dejo un fuerte abrazo con mis cariños.
Kasioles
Mariazita, à falta de novidades, desejo-te "apenas" a continuação de boa semana.
ResponderEliminarBeijo.
Ei Mariazita!Terminei o terceiro livro da trilogia, graças a Deus! Seu livro esta cada vez mais evoluindo e nos puxando para leitura. Gostando muito da narrativa esmerada e dos dialogos bem elaborados, e que nos faz imaginar cada cena. Me desculpe pela ausencia. Vida corrida e por isso o cansaçoque anda à espreita. rsr Grande beijo, e ate´o proximo!
ResponderEliminarOlá, Mariazita como vão as coisas do lado de cá?
ResponderEliminarBom final de semana.
Adorei a leitura de mais este excelente capítulo.
ResponderEliminarBom fim de semana
Beijinhos
Maria
Divagar Sobre Tudo um Pouco
Re: Muito obrigada pelas palavras. Fico mesmo muito contente
ResponderEliminarEspero que a sua filha esteja melhor.
** Novo Capítulo de Um Oceano entre nós
Espero que goste.
Um grande beijinho
Boa semana, amiga; aguardo (ansiosamente)o próximo capítulo!
ResponderEliminarQue delícia de história !
ResponderEliminarMesmo sem eu ter os capítulos anteriores, tudo fluiu de uma maneira
curiosa e de gostosa interpretação.
Mariazita o que são as farturas ?
Ri bastante quando mencionou a gorjeta. Como pode né
Trabalhar o dia todo, sem almoçar e depois ganhar uma gorjeta ?
rsrs
Lembrei do meu serviço em feiras. É mais ou menos assim: muito , muito trabalho
e pouca recompensa
bjs querida Mariazita
até breve
Vou entrado em materia e ansioso pelo desarrolho da narrativa, que cativa.
ResponderEliminarAté deu para deparar com alguns vocábulos ao que já tinha desabituado.
Excelente qualidade narrativa. Há muito que escreves coisas assim?
Abraços de vida, querida amiga.
Querida Mariazita.
ResponderEliminarVim á procura de e.mail, não me entendo, de todo, com o Submit...
Agradecia enviar um 'olá' para
avivenciaravida@gmail.com
Obrigada. Tudo de bom.
Beijinhos
~~~~
Mariazita, passei apenas para te desejar um bom fim de semana.
ResponderEliminarBeijo.
Queridos amigos leitores,
ResponderEliminarconvidamos-vos a ler o capítulo 1 do nosso conto escrito a várias mãos "Ecos de Mentes", que esta semana chega pela mão do João J. A. Madeira, interpretando Cláudia-.
https://contospartilhados.blogspot.com/2018/11/ecos-de-mentes-capitulo-1.html
Sempre com muito carinho por vós,
saudações literárias!
rsrsss, muito bom, Mariazita! Fiquei rindo com o começo, com a história do telefone às 7 da matina (da madrugada, como você disse), isso me deixaria irritada por meses! Tenho razão em desligar os celulares da casa, e só ligar ao acordar-me. Geralmente as pessoas dizem que celular é para ficar ligado. Nunca! A hora do sono é sagrada.
ResponderEliminarMuito bom esse capítulo, hilário, amiga! Li a postagem anterior, também.
Achei ótimo você ter colocado as palavras de 'sentido' no final, aí entendi melhor.
Ótimo, querida amiga, seguirei na próxima postagem...
Beijo, uma feliz semana!
Amanhã volto cá, para ler o Capítulo VI.
ResponderEliminarMariazita, um bom fim de semana.
Beijo.
Na continuação, adorei a leitura deste capítulo.
ResponderEliminar...Para que servirão as Avós senão para...
Beijo
SOL
Querida amiga Mariazita é agradável acompanhar o teu romance, pela quanto tem de nuances a prender a atenção, tudo muito adaptado à época, aliás uma das formas de conhecer o passado, de outros tempos, é o que então, se escrevia. Porém agora no caso, o leitor está na temporalidade, preso a saber o que se vai passar no outro capítulo.
ResponderEliminarBeijos de amizade
Estou a seguir com muito interesse. Gosto muito da sua escrita.
ResponderEliminarBeijos
Oi, Mariazita! A história da Nanda continua num ritmo interessante. A única expressão incompreensível para mim foi "carro de gama alta". Não entendo o que "gama" significa nesse contexto. Também achei interessante a Nanda dizer "Está?" em vez de "Alô!", para atender o telefone. É sempre assim que vocês atendem? Que 2019 nos traga respostas sobre quem era o homem do carro. Estarei esperando. Boas Festas!
ResponderEliminarme encantó leer tu relato. volveré a leer los que escribas mas adelante.
ResponderEliminarFeliz finde.
un abrazo.
A leitura do seu livro é muito tranquila, eu gostei muito
ResponderEliminarnicenessbeauty.com
Mariazita, minha querida! Boa tarde!
ResponderEliminarLi a postagem anterior a esta, para relembrar de Nanda e seus momentos e aqui estou, a continuar com a leitura, que sempre me encanta e prende.
Seguindo bella mia...