- Gosto tanto de ti! Não. Não me afastes, eu sei que tu
também gostas de mim. Deixa-me fazer-te feliz…”
SEGREDOS
– CAPÍTULO VIII
Nanda
deixara-se de pruridos e não escondia o esforço enorme que fazia para o afastar
de si. Aquela respiração ofegante junto ao seu rosto era uma verdadeira
tortura. Só o horror que sentia lhe dava ainda forças para continuar a lutar.
A sua cabeça
estava num torvelinho, recusando aceitar o que lhe estava a acontecer.
Sentindo as
forças a fraquejar tentou convencê-lo a parar dizendo, arfante, com a voz
entrecortada:
- Se não me larga já, vou contar tudo à Bela.
- Não, tu não vais fazer isso porque tu gostas muito
dela. E de mim também gostas, eu sei muito bem… Porque tentas resistir a uma
coisa que pode ser tão boa para nós?
O som da
chave dando volta à fechadura da porta salvou Nanda daquela situação que
começava a tornar-se insustentável.
O homem
largou-a imediatamente e desapareceu no corredor. Nanda deixou-se cair no sofá
com a cabeça entre os joelhos. Tremia dos pés à cabeça.
A criada, que
acabara de entrar com uns sacos de compras nas mãos, olhou para ela com espanto
e preocupação.
- A menina não se sente bem? Está tão abatida…
Nanda
levantou a cabeça, respondendo:
- Não me sinto nada bem, não. Estou muito nauseada…
Reparando
mais atentamente, a criada comentou:
- Credo, menina, está tão pálida! Parece um defunto…
Vou-lhe fazer um chazinho, a ver se melhora, enquanto espera pela menina
Belinha.
- Obrigada, não é preciso. Eu vou para casa deitar-me um
bocado. Comi qualquer coisa que me fez mal, com certeza. Por favor avise a
Bela… Eu depois telefono-lhe.
E fazendo um
último apelo às suas fracas forças, voou em direcção à porta. Na rua
encostou-se à parede e não conseguiu conter os vómitos.
Fazendo um
esforço enorme para se acalmar dirigiu-se rapidamente para sua casa. Sabia que
àquela hora não encontraria lá ninguém, e o que mais desejava naquele momento
era ficar sozinha. Atirou-se para cima da cama e aí deixou que as lágrimas lhe
inundassem o rosto ao mesmo tempo que soluçava convulsivamente. Não se
apercebeu de quantas horas passaram. Deixou-se vencer pelo cansaço e adormeceu.
Anoitecia quando a mãe, que se dedicava ao voluntariado visitando pessoas que
viviam sozinhas, chegou a casa. Por qualquer motivo inexplicável dirigiu-se ao
quarto da filha, encontrando-a estendida sobre a cama. Como Nanda não respondeu
ao seu chamamento, aproximou-se, preocupada, pondo-lhe a mão, suavemente, no
rosto, para a acordar. Sentiu que a sua menina estava a arder em febre. Imediatamente
fez dois telefonemas – para o marido e para o médico amigo, a quem recorria
sempre em caso de aflição. Poucos minutos depois chegou o pai, numa ânsia
enorme, pois a sua mulher não entrara em pormenores. Sentando-se na cama da
filha, aninhou-a de encontro a si, como se fora um bebé. Tal gesto foi o
bastante para que Nanda retomasse o choro, agora bem mansinho, deixando as
lágrimas correrem-lhe pelo rosto, em silêncio. A mãe entrou no quarto
acompanhada do médico que imediatamente começou a observá-la, ignorando as suas
lágrimas, atento ao seu estado físico. Para além do pulso acelerado nada mais
notou. Receitou antipirético e calmante, e não a questionou sobre o motivo do
choro. Na sala aconselhou a mãe a não insistir muito no sentido de saber o
motivo do desgosto.
- É preciso
dar-lhe espaço e tempo para se recompor do que quer que tenha acontecido. Penso
que esta febre se deve mais ao seu estado emocional do que a qualquer problema
físico. Vejamos como ela se sente amanhã.
Nos dias que
se seguiram Nanda não saiu do quarto. A febre baixou mas continuava muito
deprimida, chorando frequentemente. Não conseguia abstrair-se do que lhe tinha
acontecido. Dava voltas e voltas à cabeça tentando encontrar uma justificação
para a atitude daquele homem que ela tanto estimava, o pai da sua melhor amiga.
Considerava-o quase como um segundo pai; sentia por ele uma enorme ternura pois
que o conhecia desde que era criança e andava na escola primária. Com seis anos
apenas, coleguinha de Bela, que se tornara a sua melhor amiga, andavam sempre
juntas, ora na casa de uma ora na casa da outra.
Sempre
embrenhada nestes pensamentos quase não comia, apesar de a Mãe lhe fazer os
petiscos de que ela mais gostava. Passava todo o tempo no quarto, de onde
apenas saía para ir tomar banho, o que fazia duas e três vezes por dia. Sentia
uma necessidade premente de se lavar, como se quisesse, assim, libertar-se do
cheiro do homem que a atacara, e que a perseguia o tempo todo.
Bela
telefonava várias vezes ao dia, preocupadíssima. Como Nanda se recusava a falar
fosse com quem fosse, D. Lucinda, sua mãe, inventou uma doença contagiosa que
proibia visitas. Bela teve que se conformar e não “voar” para junto da sua
amiga.
O médico, que
passava lá em casa todos os dias, aventurou…
- Eu não
encontro nenhum mal físico na Nanda. Toda esta tristeza não será motivada por
alguma zanga com o namorado?
- A minha
filha não tem namorado. É muito nova para isso – respondeu D. Lucinda com mal
disfarçada aspereza.
- Os jovens
têm os seus segredos que por vezes não partilham nem com amigos, e muito
menos com os pais… - insistiu o médico.
- A minha
filha não é assim – afirmou D. Lucinda, peremptória.
- Desculpe,
mas eu não consigo entender o que se passa… Nem vejo qualquer vantagem em eu
vir cá todos os dias… Ela está medicada com antidepressivo, vitaminas…
suplementos alimentares. Para além disto não vejo mais o que se possa fazer, a
não ser esperar que o tempo cure o que quer que a aflige… Só me resta
aconselhar o acompanhamento psicológico…
- Muito
obrigada, doutor, mas a minha filha é muito sã de espírito. O acompanhamento dos
Pais vai ser suficiente para ela se recompor – respondeu D. Lucinda, em tom que
não admitia réplica...]
***
- Nanda, Nanda! Que se passa? – ouviu, ao
longe, a voz de Bela.
Nanda soltou
um profundo suspiro.
- Desculpa, minha querida, distraí-me
completamente…
- Pregaste-me um susto enorme. Parecia que
estavas catatónica… Pálida, com o olhar ausente, sem pestanejar… certamente nem
me ouvias…
- Desculpa, mais uma vez. De facto não estava a ouvir-te,
mas apenas porque o meu pensamento estava longe.
- Não estava longe… estava a léguas de distância! Por
favor, não voltes a ausentar-te assim… Não imaginas como fiquei assustada… -
na voz de Bela ainda se percebia a aflição por que passara.
- Pronto, querida, já passou, já voltei… -
e acrescentou, sorrindo: Não me estás a
ver? Foi uma coisa passageira… Senti um zumbido forte nos ouvidos e, de seguida
fiquei meio tonta… Deve ter sido uma quebra de tensão… Tenho que passar no
posto médico… Nanda tentava sossegar a amiga, com uma mentirinha piedosa.
Bela não
conseguiu conter-se e, debruçando-se sobre a mesa, estendeu-lhe os braços,
enlaçando-a.
Nanda ainda
pensou, rapidamente:
“Ninguém conhece esta passagem da minha vida
que tanto me marcou, especialmente por se tratar do pai da minha melhor amiga,
que eu estimava e admirava… É um segredo que guardei para mim mesma ao
longo de todos estes anos. Não o confidenciei nunca a ninguém. Enfim, todos nós
temos segredos, suponho eu…”
Bela
interrompeu-lhe o pensamento perguntando:
- Já te sentes capaz de falar? É que estou ansiosa por
saber a novidade que tens para me contar…
- Vou já satisfazer a tua curiosidade. Eu
estava dizendo que tu sabes como ando preocupada por não arranjar trabalho…
- Sim, claro que sei. Eu até…
- Por favor não me interrompas – apressou-se Nanda a pedir. Não queria desviar-se de
novo do assunto.
- Tudo bem, conta lá então. Não digo mais
nada!
Nanda sorriu e acrescentou:
- Só
para veres como anda a minha cabeça… imagina que até comecei a pensar na
hipótese de ir trabalhar com o Tó, aquele traste!
- Bem, na verdade
isso mostra que a tua cabeça anda à razão de juros. Espero bem que tenha sido
apenas um pensamento passageiro, e que não leves isso a sério…
- Não, claro que não;
nem que o Tó fosse o último homem no mundo eu quereria estar perto dele!
Nanda sabia que não estava a ser sincera com a sua amiga ao fazer esta
última afirmação.
A verdade é que há muito tempo não estava perto dele, mas notava-lhe a
falta quando passava um dia sem ele lhe telefonar. Sentia um prazer
inexplicável ao ouvir aquela voz que, ao dirigir-se a ela se tornava doce como
mel.
- E se fosse
trabalhar com ele teria que, forçosamente, suportar a sua presença – acrescentou. Mas nem
vale a pena falar nessa hipótese, que está completamente fora de questão.
- Ainda bem que
pensas assim. Mas diz-me, então, qual é essa novidade? Estou cheia de
curiosidade – Bela mostrava-se ansiosa por saber de que se tratava.
-Lembras-te que, da
última vez que fui ao Centro de Saúde, houve um homem que me abordou à saída…?
- Sim, lembro-me
muito bem, tu contaste-me – respondeu Bela
- Pois bem, esse
senhor ontem voltou a interpelar-me…
- Tu foste ao Centro
de Saúde e não me disseste nada? O que se passa? Não te sentes bem? O que te
disse o médico? – interrompeu-a Bela, aflita.
- Calma! Eu não estou doente, nem disse que fui ao Centro de Saúde!
Precisas de te acalmar, estás muito ansiosa… Pronto, vou continuar. O tal
senhor, que agora sei que se chama Carvalho Araújo e é engenheiro, encontrou-me
naquele restaurantezito perto da minha casa, onde vou muitas vezes, tu sabes
qual é…
- Sei, sim, mas foi
lá que o tal homem te abordou? E o que é que ele queria? – Bela mostrava-se
desconfiada.
- Ontem
passei por lá depois do almoço para tomar café. O sujeito aproximou-se da mesa
onde eu estava sentada preparando-me para ligar ao Luís. Delicadamente
perguntou-me se podia sentar-se porque gostaria de falar comigo. Acenei que
sim, e ele acrescentou, antes mesmo de se sentar:
- "Permita que
me apresente: Carvalho Araújo – e fazendo uma ligeira inclinação de cabeça
estendeu-me a mão."
Eu respondi: "Muito
gosto "– ao mesmo tempo que lhe dava a minha mão para o cumprimentar. E acrescentei:
- "Faça o
favor de se sentar."
Frente a frente, ele olhou-me fixamente e começou a
falar.
- "Não sei se
a senhora se recorda de mim… Há uns meses abordei-a quando a senhora vinha a
sair do Centro de Saúde…"
Fiz um gesto de aquiescência e ele continuou.
- "Tenho que
lhe confessar que o que primeiro me atraiu foi a sua figura…"
Devo ter feito algum esgar de descontentamento que o
levou a acrescentar, rapidamente:
-" Não me interprete mal, mas uma pessoa com o
seu bom aspecto, elegantemente vestida e calçada, não se vê todos os dias num
Centro de Saúde… Provavelmente será mais normal frequentar uma clínica
particular…"
Bela interrompeu:
-Desculpa,
querida, mas o fulaninho estava a “dar-te música” (1). Não concordas?
- Pelo que se
seguiu percebi que não. Aliás, naquele momento, ao ouvi-lo referir
“elegantemente vestida e calçada” veio-me logo à ideia o tormento que passei
com aqueles saltos altíssimos que tive a infeliz ideia de calçar nesse dia – Nanda
soltou uma ligeira risada.
- Eu
lembro-me, tu falaste-me nisso. Mas continua – desculpa, estou sempre a
interromper-te – Bela pôs um ar contristado.
- Pois então,
continuando, o engenheiro acrescentou:
- "O meu
interesse por si começou porque, dentro do Centro, eu ouvi-a confidenciar à
pessoa que estava ao seu lado, que estava desempregada e precisava arranjar
trabalho com urgência. Depois a conversa derivou para a dificuldade de arranjar
emprego e a pessoa que falava consigo, imagino que sua conhecida, comentou:
- Realmente,
não se compreende que uma pessoa, com formação superior, especialmente na área
de gestão financeira, tenha tanta dificuldade em arranjar trabalho…
Foi ao ouvir
isto que eu pensei:
- Ora aí está
a pessoa que eu procuro!"
1 – Dar
música = Insinuar-se; Espalhar charme; Mostrar-se encantador, sedutor.
Maria Caiano Azevedo
Continuando a acompanhar o seu conto.
ResponderEliminarBeijinhos, bom fim-de-semana
Es un privilegio, estimada Mariazita, poder seguir una historia tan amena y nutrida de variaciones.
ResponderEliminarSaludos australes.
Mariazita... preciso reler os capítulos anteriores... mas agrada_me a história!
ResponderEliminarBJ
Me ha parecido muy agradable lo que he leído, lástima que he llegado tarde, lo digo por los capítulos anteriores, de cualquier forma ha sido un gusto leer éste.
ResponderEliminarUn abrazo.
He disfrutado leyendo Mariazita, pero un poco perdida, pues los otros capítulos no los leí.
ResponderEliminarFeliz viernes.
Un abrazo
Que momentos lindos passei aqui a te ler! Lindo! Ótimo fds! beijos, chica
ResponderEliminarQuerida amiga Mariazita este, que que será conteúdo de novo livro da tua autoria, ao abordar o que se pode apelidar de assédio sexual, presentemente na ordem dia, quer dizer que entrou na actualidade. Portanto o livro marcará a própria época em que está a ser escrito. Mais um capítulo a prender o leitor.
ResponderEliminarBeijos
A entrada em cena do eng.º Carvalho Araújo promete...
ResponderEliminarContinuo a gostar imenso da narrativa, do enredo e de tudo o mais. E destaco um pormenor importante, de entre vários: o saber gerir o enredo.
Mariazita, um bom fim de semana. E bom Carnaval.
Beijo.
Estou a gostar muito da narrativa. Tenho de arranjar um tempinho para ler os primeiros capítulos.
ResponderEliminarBom final de sexta-feira.
Bjo
"Dar música" é novidade para mim, Mariazita. Adoro conhecer expressões novas e fica muito mais fácil memorizá-las quando se encontram num contexto envolvente.
ResponderEliminarFiquei com raiva do pai da Bela. Queria que o apanhassem em flagrante. Ainda não perdi a esperança. Talvez alguém o tenha apanhado mais tarde. Pena que não foi a filha!
Parabéns pelo andamento do livro, Mariazita!
O comportamento do pai de Bela deixa uma 'nódoa' que pode estremecer a relação de duas amigas que se consideram como irmãs. No meio de tudo isso, vão surgindo novos fatos que dão um certo alivio no estado de espírito de Nanda. Vamos acompanhando com interesse o desenrolar da novela. Bom Carnaval, Mariazita. Beijo, amiga!
ResponderEliminarQuerida amiga, aos poucos vamos sabendo mais sobre a Nanda. Quanto ao segredo que ela guardou, com certeza que, na altura, seria dificil falar a alguém, dada a grande amizade que tinha com a Bela; corria o risco de que não acrecitassem nela. Fez-lhe muito mal esse assunto e creio que, chegará a hora em que a verdade virá à tona e as duas
ResponderEliminarcontinuarão amigas. Mas tu, Mariazita é que sabes o que vai acontecer e nós aguardaremos com paciência. Um bom fim de semana, querida amiga, com boa disposição e sempre muita saúde. Um beijinho
Emilia
Oi Mariazita! Bom, a historia segue muito bem escrita e gostei imenso do desfecho tão esperado ao ler o capitulo anterior. Tudo vai se desenrolando e nos atraindo para a leitura.Grande beijo e feliz fim de semana. Aguardando o próximo!
ResponderEliminarNão sei como conseguiu manter em segredo o ataque de que foi alvo pelo pai da sua amiga. É mesmo uma grande amizade. Aliás é muito giro sentir a cumplicidade delas, tantos anos depois. A aguardar novos desenvolvimentos. Vou ter que esperar um mês?
ResponderEliminarBeijinho
Ruthia
Com grande dificuldade, não consigo ler textos grandes, mas aqui estou e continuo a gostar muito desta história.
ResponderEliminarAbraço
Bem urdido este diálogo. Continuando a gostar de te ler. Beijinho
ResponderEliminarolá Mariazita:
ResponderEliminarseu dom para escrever é maravilhoso !
a gente fica envolvido na leitura e quer saber o desenrolar .
Maravilhoso dom e que admiro muito .
grande abraço.
:o)
Mariazita, gostei da desenvoltura com que explana a diegese discursiva neste escrito repleto de densidade dramática. É curioso, também, o tricotar da trama e o recurso a uma estratégia de exposição tão humana, na forma como articula as interacções das várias personagens, ou não fossem elas figuras do quotidiano de uma sociedade que nos integra e integra casos tão candentes como o que nos descreve nesta sua narração/descrição. Esta, pelo seu lado, joga muito bem a dialéctica da veemência necessária à arte de contar, através do colorido que estabelece entre o significado das imagens mentais e os significantes da mensagem veiculada, bem como a articulação entre o tempo da acção e a acção no tempo, no âmbito do sentido exegético do seu texto.
ResponderEliminarContinuarei a acompanhar as próximas postagens.
Beijos.
Episódio que relata um drama que, infelizmente, é mais comum e real que o que se pode pensar.
ResponderEliminarPalavras? Pois, fica o nó na garganta, mas... continua.
Beijo
SOL
Un agradable rato de lectura a través de tus capítulos, una feliz semana.
ResponderEliminarContinuo cheia de curiosidade com o que se vai passar a seguir. Muito boa a sua forma de marrar.
ResponderEliminarUma boa semana.
Um beijo.
Sempre muito bom, Mariazita! Agora, só não podes tardar muito a mandar o próximo capítulo... ou nos matas de curiosidade! Meu abraço, boa semana.
ResponderEliminarQuerida amiga Mariazita agradeço muito, mais uma vez, as atenções. Embora por mal ou bem, dos meus pecados, familiarmente, sempre tive de me servir de um tipo de estímulos que ninguém deseja, julgo muito difícil. Portanto dou muito valor a quem aprecio, como é o teu caso e muitos outros. Afinal que mais provas terei de dar? Se de trabalhar do campo, até apresentar carro, zero quilómetros apenas mediaram cinco anos, etc... etc... etc... As pessoas que considero muito me têm na conta de alguém, mentalmente fora do vulgar. Desculpa o desabafo, mas há muito ando para te dizer isto, porque sei que não me interpretas mal e também porque tenho enorme apreço por ti, que tens assistido a uma recuperação, de certo modo lenta, mas impensável, para quem ignore a minha força mental. Sobre a Chiado, a Editora passou para Alcântara. Curiosamente trabalhei no edifício.
ResponderEliminarSobre edições, tenho mais três livros de poesia prontos a editar, mas não editarei mais. A não ser o AMOR NA GUERRA e BRASIL : BRASIL O SORRISO DE DEUS, em segundas edições, mas só em editora que distribua mesmo, com a respectiva percentagem nas vendas. Só deste modo voltarei a publicar.
Beijos de consideração e amizade.
Gostei de ler. Como sempre. Gosto da escrita e da história.
ResponderEliminarBjs
Mais um capítulo bem empolgante... Já estou ansiando pelo próximo... com a tal entrevista de emprego, certamente... :-D
ResponderEliminarEstou a adorar a história!...
Deixo um beijinho, e os meus votos de um feliz fim de semana, para si e todos os seus, Mariazita!
Beijinhos
Ana
De: Francisca García Menéndez
ResponderEliminarEnviada: terça-feira, 5 de março de 2019 15:39
Para: Maria Azevedo
Assunto: Re: NOVA POSTAGEM
Contigo ya son siete los blogs en los que después de leer y escribir mi comentario, se bloquea y no hay manera de que se publique. En alguno de autores que publican más de uno, he podido entrar en uno sí y en otro, no. Es caótico.
Contigo puedo comunicar porque tengo tu correo y quiero que lo sepas.
Estuve leyendo el capítulo de tu novela en el que se narra la situación de la muy probable violación por parte del padre de su mejor amiga, si las circunstancias no lo hubieran evitado. Las imágenes van apareciendo como si de una narración cinematografica, se tratara. Creo que es muy bueno el dialogo entre las dos amigas y también queda la sombra que proyecta el ingeniero que busca una empleada y que da un tufillo sospechoso en su conducta. En fin, que la novela se va complicando y ganando en interés.
Espero que este problema del bloqueo de comentarios, se corrija. Ya he enviado varios mensajes a Google señalando el problema. Un abrazo.
Querida Mariazita
ResponderEliminarVocê Mulher...
Que sejas sempre lembrada,
não apenas por um dia,
mas no dia a dia...
Que sejas festejada,
não por convenção,
mas pelo seu valor,
sua força, seu coração.
Que sejas respeitada
com todo carinho,
e todo amor...
Hoje e sempre!
FELIZ NOSSO DIA!!!!
Parabéns querida!!!!!
BEIJOS
Mariazita, como não é princípio de mês, passei "apenas" para te desejar um bom fim de semana.
ResponderEliminarBeijo.
ResponderEliminarOlá, Mariazita
Boa noite
Ainda que um pouco atrasada vim ler este capítulo que nos traz a descrição do assédio que a "Nanda" sofreu. Um assunto que parece não perder actualidade, infelizmente.
Gostei do ritmo dos diálogos. Notei que o "Engº Carvalho de Araújo" voltou à boca de cena.
Creio que no próximo capítulo ficaremos a saber qual a proposta de emprego que ele fará à "Nanda".
Continuação de um feliz dia da Mulher que como sabemos é apenas um entre os 365 dias ou 366 do ano.
Beijinhos
Olinda
Querida Mariazita
ResponderEliminarUma bela história que poderia ser vivida por qualquer um dos seus leitores: fala do dia a dia de pessoas simples, com os seus problemas, dramas, segredos- está a ser deliciosa!
Bom fim de semana.
Um beijinho
Beatriz
Minha amiga que aflição a coitada da Nanda passou com o pai da amiga. Infelizmente quantas vezes situações como essa devem acontecer.
ResponderEliminarO enredo continua super interessante, vamos aguardar para ver a proposta que o Engº irá fazer à Nanda.
Bom fim de semana
Beijinhos
Maria
Divagar Sobre Tudo um Pouco
OI MARIAZITA!
ResponderEliminarTE DEIXO UM GRANDE ABRAÇO AMIGA.
https://zilanicelia.blogspot.com/
Relendo e tentando "adivinhar" os caminhos delineados.
ResponderEliminarBeijo
SOL
~~~
ResponderEliminarGosto do conto e, particularmente, gostei muito deste episódio.
Foi tudo descrito e escrito com muito esmero e talento.
Um caso que se adapta perfeitamente ao Dia da Mulher e ao dever
de dar voz às minorias, neste caso, às vítimas de estupro...
Fazendo uma pausa, mas não totalmente off...
Abraço grande e terno.
~~~~~
MARIAZITA QUERIDA,
ResponderEliminarque rolo, heim? Seguirei lendo para ver onde turdo vai parar. Gosto da sua maneira de contar, parece que estamos sentadas no sofá e você contando a "última"...
Beijo, querida amiga, uma ótima semana!
Vamos ver como tudo continua... infelizmente há coisas que acontecem.
ResponderEliminarGostei de te ler.
Beijinho
Bom fim de semana, querida amiga Mariazita.
ResponderEliminarBeijo.
A história da Nanda com o pai da melhor amiga é nauseante, mas mais frequente do que imaginamos, infelizmente!
ResponderEliminarIncrível que não se abre a boca, quando se vive uma tormenta dessas. 99% nada fala, guarda segredo e arquiva na mente, esse fato, o que não é nada bom, em muitos sentidos e lados, pessoas.
Sigo com a história, aguardando o próximo capítulo.
Beijinhos meu amorzinho, e bom final de semana.
Construir, construir, construir! Que a inspiração eleve (ainda mais) o Guião.
ResponderEliminarBeijo
SOL
Passando a deixar um beijinho, e votos de um bom final de domingo, e uma excelente semana!
ResponderEliminarAna
Aguardando o próximo post, deixo-te o meu abraço. Boa semana!
ResponderEliminarOi Mariazita,
ResponderEliminarComo vão as coisas do lado de cá? Corri o olho
no teu conto pelo que vejo a produção anda a passos largos;
Eu ainda não fiz os meus óculos então textos muitos grandes só
posso correr o olho; depender de óculos é uma chatice mas já faz
parte de minha vida desde os 15 anos; preciso fazer uma bateria de exames
antes de fazer o óculos glaucoma etc; por isso vou empurrando com a
barriga porque tenho que baixar o hospital para fazer a pressão do olho;
enfim... na realidade expondo estas questões pois foi a nossa ultima conversa
em janeiro onde tu falas que já fez os teus óculos e melhorou bastante a sua rotina
com o dito cujo k;
No mais por aqui rotina diaria trabalho, e quando dá nos prostamos para os
afazeres do sítio que não fica no mesmo local e nem direção de onde trabalhamos; k.
Eu sou daquele tipo que geralmente k nunca digo que não tenho tempo k.
Me lembrei da minha mãe que quando a gente reclama k por falta de tempo ela diz
assim: "Levanta mais cedo" k.
Continuação de um bom final de março;
PAZ E BEM.
Oi Mariazita! Passando para reler seu capitulo. Feliz noite. Grande beijo.
ResponderEliminarOi Mariazita!
ResponderEliminarAmiga, não tenho conseguido acompanhar teus contos, que bem sabes o quanto gosto, o motivo é falta de tempo mesmo
e por este fato, acabo não vindo tanto como gostaria.
Um grande abraço e saiba de minha alegria ao te ver no "Só pra dizer".
Olá Mariazita querida,
ResponderEliminarPassando pra saber de vc e agradecer seu carinho lá no meu face e tb no novo blog.Deixo meus parabéns para sua farta produção literária. Gostei do conto, instigante!
Bjs amada"
Mariazita, passei para desejar um bom fim de semana.
ResponderEliminarBeijo.
Adorei mais um capítulo.
ResponderEliminarTeve um pouco de tudo. Sofrimento, amor, carinho, humor. Adorei ❤️
Mas o pai da Bela merecia um castigo...
Ansiosa pelo próximo.
A Nanda no seu novo emprego 😊
Beijinho grande Mariazita
Como argumentas! Gosto imenso desta narrativa. Que riqueza nos diálogos!
ResponderEliminarSão situações que em tempos passados eram bem guardadas no seio das familias, por aquilo do pudor e da honra. Como mudou tudo!
Um grande abraço, querida amiga
Passei para ver se havia novidades e deixar um beijinho.
ResponderEliminarTenho que esperar mais uns dias para novo episódio, está visto.
Uma linda semana
Ruthia d'O Berço do MUndo
Sempre no aguardo... e torcendo para que haja novidades! Meu abraço, Mariazita; boa semana!
ResponderEliminarMariazita
ResponderEliminarTua escrita é linda !
Preciso ver os escritos anteriores para acompanhar com mais clareza, mas é um tema atual e muito vivido pelas jovens . Vamos torcer para que a sua protagonista saia-se bem desse problema.
bjs
¡Hola Mariazita!
ResponderEliminarComo siempre tus relatos enamoran a quienes te leemos y para mí es un privilegio leerte. Perdona el no haber pasado antes, pues estuve ausente sin desearlo. Ya sabas más o menos, que estas cosas pasan sobre todo cuando los años pesan.
Bien pues hasta otro momento deseando que todo esté bien en tu vida.
Ha sido un placer, te dejo mi inmensa gratitud y estima.
Un abrazo y se muy muy feliz.
Querida Mariazita!
ResponderEliminarDeliciei-me a ler mais um capitulo desta maravilhosa história.
Obrigada pelo carinho.
Continuação de boa semana
Beijinhos
Uma trama muitíssimo bem construída com episódios que retratam o nosso quotidiano numa narrativa que prende o leitor . Fica o desejo de continuar a ler os próximos capítulos.
ResponderEliminarBeijinho , Mariazita
Mariazita, continuação de boa semana.
ResponderEliminarBeijo.
Está quase de saída
ResponderEliminarum novo passo da Vida.
Beijo
SOL
Passando a deixar um beijinho, e votos de um feliz fim de semana, para si e todos os seus, Mariazita!
ResponderEliminarAna
Não sei onde foi parar o que eu estava a escrever...
ResponderEliminarr. assuntando sobre as suas orquídeas; como são lindas não é?
só demoram muito para dar flor; minha sogra tem uma edícula ela tbm
ama orquídeas; as poucas que tenho aqui nas árvores vou ter que tirar
e colocar em outro lugar, para alguns tipos de árvores as orquídeas
fazem muito mal atuam como parasitas e vão apodrecendo os galhos;
Elas funcionam bem em coqueiros.
Uma boa entrada de semana.
Abraços.
Voltei para retribuir os teus amáveis votos de uma Boa Páscoa.
ResponderEliminarEspero novo episódio para breve, ok
Muitos beijinhos
Ruthia
O Berço do Mundo
Olá Mariazita, há algum tempo que não passava por aqui,
ResponderEliminare nem pude desejar uma boa Páscoa a todos os amigos e amigas !
foi muito "movimento" de familiares à minha volta… então qui estou e
feliz por ter aproveitado uma bela leitura da continuação de uma história muito
bem orquestrada e que nos desperta a curiosidade :)
então continuação de feliz semana Mariazita,
até breve com beijinho da amiga
Angela
https://poesiesenportugais.blogspot.com/