AS CALCINHAS DA MARIA EUGÉNIA
Maria Eugénia era um
doce de pessoa!
Sempre com um
sorriso no rosto a todos acolhia com carinho e ternura, pronta a proporcionar
todo o auxílio a quem dele necessitasse, fosse para simplesmente dar um
conselho fosse para oferecer um ombro amigo para um eventual derrame de
lágrimas.
Tendo sido uma
alegre bebé gorducha, transformou-se numa adolescente rechonchudinha e, mais
tarde, numa jovem de formas redondinhas.
Sem qualquer
complexo em relação ao seu aspecto um pouco “anafado”, quando alguém lhe dizia
que talvez devesse perder um pouquinho de peso, respondia alegremente:
- Gordura é
formosura.
Atingiu assim os
dezoito anos, sempre alegre e feliz.
Em breve conheceu um
jovem, António, com quem simpatizou bastante e que logo a cortejou.
Tratava-se dum rapaz
com muito boa aparência e bem instalado na vida, que, com a aprovação da
família, começou a namorar a Maria Eugénia.
Decorridos três ou
quatro anos de namoro, o tempo que naquela altura se considerava normal para se
conhecerem, realizou-se o casamento.
As “amigas”, cheias
de inveja, achavam que, tratando-se de um rapaz tão bonito, com uma vida
confortável como poucos na sua idade, bem poderia escolher noiva mais
apresentável, como algumas delas, por exemplo. Não que Maria Eugénia fosse
feia, pois tinha um rosto muito bonito; mas, com as suas formas bem anafadas,
não devia muito à elegância.
O que as “amigas”
não sabiam era que, o que tinha prendido António, era, acima de quaisquer
atributos físicos, o enorme coração de Maria Eugénia, ao qual se rendera
incondicionalmente.
Foram felizes até ao
fim dos seus dias.
António trabalhava
com importações de tecidos finos (sedas, veludos, tules…) o que, naquela época,
contribuía para engrossar a sua conta bancária.
Mais tarde abriu uma
loja onde vendia vestidos para noivas e acompanhantes, costurados nas traseiras
da loja, onde instalara uma pequena fabriqueta.
Com o tempo, e com o
seu dom especial para os negócios, em breve abria mais lojas e montava uma
fábrica de confecções a sério.
Neste tipo de
trabalho em que se ocupava António, a clientela era essencialmente feminina. E
porque ele era, de facto, um homem muito atraente, a quem o casamento e a idade
haviam aumentado o encanto natural, as suas clientes não raras vezes tentavam
insinuar-se junto dele. Porém António, com um sorriso constante nos lábios,
contornava a situação conseguindo manter-se fiel ao casamento. Não perdia a
cliente e não traía Maria Eugénia.
Por vezes,
despeitadas, e porque conheciam Maria Eugénia, quando a encontravam tentavam
intrigar, insinuando que António fora visto aqui e ali, em situações mais que
suspeitas.
Maria Eugénia
ouvia-as com toda a atenção e delicadeza, próprias da sua maneira de ser, e no
fim, esboçando o maior sorriso que podia ostentar, respondia, com humor:
- Ora! O que é que
isso importa? Depois de lavado fica como novo!
E assim desarmava as
“amigas de Peniche”.
Maria Eugénia teve
dois filhos, que eram o encantamento dos pais.
As duas gestações
não favoreceram nada o físico de Maria Eugénia que apresentava agora umas
formas mais redondas ainda.
Isso não parecia
preocupá-la minimamente, e a sua felicidade familiar era completa.
Com o
desenvolvimento dos negócios António arranjou clientes na Madeira e Açores, os
quais visitava no princípio das estações, levando-lhes mostruários das suas
colecções de tecidos e catálogos dos vestidos de noiva.
Enquanto as crianças
foram pequenas António viajava sozinho porque Maria Eugénia, mãe extremosa, não
os queria deixar entregues às criadas.
Porém, quando eles
já eram mais crescidos, e porque tinham sido educados segundo valores éticos
responsáveis, Maria Eugénia começou a acompanhar o marido.
Numa dessas viagens
à Madeira quando chegaram ao hotel e se instalaram no quarto, Maria Eugénia
verificou, horrorizada, que se tinha esquecido de meter calcinhas na mala.
Ficou aflita.
As estadias, tanto
na Madeira como nos Açores, demoravam sempre duas semanas e eram feitas entre
fins de Janeiro a princípios de Março.
Seria impensável
andar todas as noites a lavar as calcinhas, até porque era Inverno e o mais
provável seria não secarem durante a noite.
O marido, que
entretanto ficara à conversa com um conhecido no hall do hotel, foi encontrá-la
bastante aborrecida com o seu esquecimento. Mas logo encontrou solução:
- Depois de almoço,
quando eu for visitar o cliente “X”, tu aproveitas o tempo, vais às lojas e
compras todas as calcinhas que achares necessárias.
Maria Eugénia
respirou aliviada. No meio da aflição e aborrecimento por se ter esquecido duma
coisa tão básica com calcinhas, nem lhe ocorrera uma solução tão simples.
Tal como combinado,
de tarde Maria Eugénia pôs-se em campo à procura de lojas de lingerie. Entrou na primeira que
encontrou onde um amável senhor a cumprimentou com um sorriso.
Quando Maria Eugénia
lhe disse o que pretendia o senhor perguntou-lhe:
- Qual o número que a
senhora deseja?
Meio encabulada,
Maria Eugénia gaguejou…
- Bem, o número não
sei ao certo… Olhe… são para mim…
O senhor mirou-a com
toda a atenção, como que a tirar-lhe as medidas. Voltou-se e retirou da
prateleira uma caixa de calcinhas. E disse, olhando-a novamente.
- Penso que este
tamanho deve estar bem, e até lhe dá até ao fim do tempo…
Maria Eugénia
engoliu em seco, até certo ponto feliz porque o senhor não pensara que ela
estava simplesmente gorda, pagou e retirou-se.
À noite, ao contar
ao marido o sucedido, com uma forte gargalhada ela comentou:
- Ainda bem que ele
pensou que eu estava grávida. É bem melhor do que pensar que a minha gordura é
simplesmente gordura.
Abraçando-se, ambos
riram a bom rir. E António rematou com a frase habitual:
- Adoro-te, minha
gorduchinha querida.
Naquela altura a
Maria Eugénia estava, simplesmente, gorda, não estava grávida.
Mas já por duas
vezes pudera usufruir desse “estado de graça”, e sentira-se a pessoa mais feliz
do mundo.
Dedico este pequeno
e despretensioso conto, BASEADO NUMA HISTÓRIA VERÍDICA, a todas as Mães de todo
o mundo - cujo “DIA”, em Portugal se celebra no primeiro Domingo de Maio, este
ano no próximo dia 7.
Uma bela história de vida ... representando muita realidade!!!
ResponderEliminarBj
Muito bem desenvolvido o seu texto. parabéns!
ResponderEliminarOlá Mariazita
ResponderEliminarrecebi seu carinhoso comentário no meu blog
e fiquei muito contente que tenhas um blog também
Ultimamente ando postando no facebook, mas nao aprecio muito
então costumo dar longas folgas a ele . Fico no blog e no Instagram
aliás dois blogs. Tem o outro Minhas Palavras coloridas mas estou pensando em agregá-lo ao outro Zizi Santos. Assim fica mais fácil gerenciar
Mariazita, adorei o modo como escreveu e detalhou com delicadeza a sua protagonista
A alegria e a felicidade não são medidas pela gordura do corpo , mas sim pelas relações de afeto , segurança e respeito.
Que bom que ela conseguiu as calcinhas mesmo sendo de grávidas e ainda divertiu-se com o fato !
bjs -
También en España es el primer domingo de mayo. Es un cuento muy interesante, encantador y lleno de buenos detalles. En fin, la vida maravillosa: matrimonio feliz, hijos encantadores y sanos ¿qué más se puede desear? Las amigas envidiosas, esas, realmente son una anecdota más pero claro, podrían haber hecho mucho daño... Está claro.
ResponderEliminarEspero que tus problemas se hayan solucionado bien ya a estas alturas. Gracias por compartir la edición de tu relato. Un abrazo. Franziska
Querida amiga Mariazita
ResponderEliminarEis uma das tuas histórias exemplares e bem contadas. Realmente, devíamos todos ser assim, só escrever a contar casos de sucesso, seja realidade ou ficção. Faço um reparo: os ditos "amigos de Peniche", afinal foram tropas Inglesas que, nas guerras Napoleónicas, vindas de Peniche foram esperadas em Lisboa onde, afinal, nunca chegaram.
Beijos de amizade.
Mariazita, Linda narrativa onde o calor humano é realçado e em que o espírito prevalece sobre o físico. Na realidade gordura é formosura e ela sabia valer-se disso!!!! Beijinhos.
ResponderEliminarQue linda homenagem às mamães com esse conto tão doce e hilário...Gostei muito de ler! Parabéns às mamães de Portugal! chica
ResponderEliminarSinto-me homenageada, com antecipação de data, pois aqui o Dia das Mães, é comemorado no segundo domingo de Maio. Absorvi toda a leitura,lembrando-me de certa vez, olhando as vitrines de roupas íntimas a cidade do Porto, no longínquo ano 1979, a vendedora convidou-me a entrar loja e perguntou-me que tipo de "cuequinhas" eu preferia.Percebo, agora, que já são chamadas de "calcinhas", aí como aqui (cá).Até nesses temas, estão irmanadas, portuguesas & brasileiras.Que bom! Adoro os seus escritos, Mariazita!Beijos à todas as mamães!
ResponderEliminarVocê reuniu delicadeza e comicidade em um conto instigante, Mariazita. Adorei!
ResponderEliminarFeliz Dia das Mães!
Grande abraço!
ResponderEliminarDeliciosamente contado, um testemunho de felicidade que nos nossos dias está mais no exterior que no interior ( se é que é isto felicidade)
Um louvor aos Homens que pensam assim e um tributo à Mulher- Mãe que por vexes se esquecem de si e se entregam à família.
Parabéns, Mariazita
beijinho
Que história deliciosa :)
ResponderEliminarQue delícia! Tão suave e plena de amor e companheirismo. Amei te ler Mariazita
ResponderEliminarBeijos
Cuando hay amor todo es natural y no hay reproches por unos kilos de más.
ResponderEliminarQue tengas un feliz día de las madres, un abrazo.
Parabéns pela simpática história, e um feliz dia das mães.
ResponderEliminarbeijinhos, Léah
Ante tudo o dia muito feliz a todas as mães, essas mulheres entregadas de coração e alma aos filhos tão amados.
ResponderEliminarBonito relato e mais pelas traças de verídico que apontas. Digno de de um livro.
Se não tens inconveniente podia incluir este texto para leitura e tradução nas minhas AULAS. Aguardo possível aprovação.
Abraços de vida e dias felizes
Diz-se que os gordos são mais felizes... Não sei, talvez. O que sei, sabemos, que a obesidade, como agora se diz, é um problema de saúde.
ResponderEliminarMais. Sei também que esta história está muito bem contada. Parabéns.
Bj.
O conto prendeu minha atenção da primeira a última letra. Parabéns mãezinhas de Portugal. A ti querida Mariazita um abraço fraterno!!!
ResponderEliminarQue bela história. É sempre bom sermos amados do jeito que somos.
ResponderEliminarO importante é ser feliz!
Beijinhosss ;*
Blog Resenhas da Pâm
Olá Mariazita.
ResponderEliminarComo sempre, um ótimo texto teu, desta vez contribuindo contra o preconceito, o que é muito bom.
Um abraço.
Pedro
Oi, querida Mariazita!
ResponderEliminarEu havia enviado meu endereço pra você em resposta ao penúltimo comentário que você deixou no blog, mas hoje vejo que ele não chegou até você. Bem, meu endereço é o seguinte :
Rua SC-1, Qd.20, Lt.29
Setor Goiânia 2
CEP 74.665-570
Goiânia - GO
Brasil
Quanto às poesias, como quero voltar a escrever! Pode acreditar. Minha falta de tempo anda meio sufocante e não estou sabendo me organizar bem. Mas vou me esforçar mais :)
Você é mesmo um amor.
Beijo!
BONITA HISTORIA, LLENA DE SENCILLEZ Y FIDELIDAD.
ResponderEliminarABRAZOS
Mariazita
ResponderEliminarsobre o comentário lá no blog, realmente existe
muitos conflitos no Facebook. Eu procuro ficar neutra
não opino, não contesto, pois sei que vem bomba !
Então posto minhas coisinhas e quando vejo problemas
fico fora. Mas tenho minhas precauções
Adoraria conhecer seu blog das lendas, cujo assunto
aprecio bastante.
Meu outro blog está do lado direito do blog Zizi
é so clicar na imagem que tem uma flor.
mas aqui está o link
http://minhaspalavrascoloridas.blogspot.com.br/
bjs
Seu texto prende a atenção do leitor, Mariazita. Eu estava tão atenta à história que nem desconfiei de que estivesse ligada ao Dia das Mães. Gostei da Maria Eugênia, um exemplo de autoconfiança. Provavelmente o marido considerasse suas formas arredondadas muito atraentes. Não são raros os homens que preferem as gordinhas. Alguns até se casam com mulheres magras, para seguir os padrões estéticos da sociedade atual, mas arrumam amantes gorduchas. Parabéns pelo conto! Beijinhos!
ResponderEliminarÉ um texto muito bonito. "Gordura é formosura", foi uma frase que sempre ouvi nos meus primeiros anos de vida. Hoje diz-se "gordura é doença"
ResponderEliminarMudam-se os tempos.
Um abraço
Olá Mariazita!
ResponderEliminarAdorei ler este magnífico conto.
Lindo casalinho, na minha terra dizem que gordura é formosura.
Feliz dia da mãe.
Beijinhos
Uma delicia este conto , onde não faltou o recado ás " amigas de peniche " e o tão famigerado preconceito .
ResponderEliminarBeijinhos , Mariazita ,
Maria
O único problema da gordura é a saúde...
ResponderEliminarNo resto, é mesmo formosura...
Uma história interessante e muito bem contada.
Gostei imenso, minha amiga.
Bom fim de semana, Mariazita.
Beijo.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarAgradecido quedo, querida amiga, pela tua amabilidade.
ResponderEliminarSendo assim aguardo encantado o teu envio.
Abraços de vida
Sabe, Mariazita querida, eu me identifiquei com a Maria Eugênia. Eu sou gorduchinha e o meu marido vive dizendo que adora a gorduchinha dele. E digo mais, já viajei e esqueci de levar calcinhas ahahahahahaha ... então amiguita, se na cabeça não vai bem e não aceita a fofurice, então é só sofrimento. Mas se se aceita como é, tudo fica uma felicidade. Não tem o certo e nem o errado, apenas uma cabeça, que comanda e ai sim, um destino feliz ou amargo.
ResponderEliminarDietas? Já fiz, mas nem tantas assim. Mas claro, como quase todos, controlo um pouco.
Gostei deste conto inusitado e verdadeiro! Por aqui é assim, sempre novidades e eu gosto. Estou em largo sorriso agora, com esta história deliciosa. Sem contar, que esta gorduchinha da Maria Eugênia, teve sorte com o marido, assim como eu, que sem falar de todos os atributos, é um marido que gosta de fofura ahahaha.
Agora, tu estás bela na foto amiguita, para variar... e elegante! Uma bela foto.
Beijocas Mariazita e espero que estejas bem, de coração. Abraços mille.
Que história maravilhosa amiga Mariazita. O amor quando é assim verdadeiro é eterno.
ResponderEliminarA bela senhora da foto, que penso ser a minha amiga,além de bonita tem as medidas certas :)
Um beijinho com amizade
Fernanda~
O Toque do coração
Bom dia, Mariazita.
ResponderEliminarQue importa a aparência? Gente é ética acima da estética e real valor tem o que emana do coração. Ser é bem mais que ter ou parecer. O resto, é o resto.
Um abraço e bom fim de semana.
Uma história muito bela. Há pessoas assim que sabem aceitar-se como são e por isso também são amadas como são... Uma boa homenagem às mães, amiga.
ResponderEliminarUm Beijo.
História agradável e real, encerrando as venturas e
ResponderEliminardesventuras de uma mãe e esposa.
Feliz Dia das Mães para todas as mães de Portugal e para
você Mariazita!
Um aplauso para essa senhora que além de feliz com a sua rechonchuda pessoa ainda consegue rir-se de si própria.
ResponderEliminarFeliz Dia da Mãe à Mariazita e a todas as mães e avós do mundo.
Beijinho
Ruthia d'O Berço do Mundo
Olá Mariazita:
ResponderEliminarmuito obrigada pelas palavras carinhosas em meu blog.
voltei aqui para te seguir-te e conhecer mais sobre você..
assisti seu vídeo entrevista no youtube e achei muito interessante sua narração.
sua história é muito cheia de coragem, e rica em vida.
meus avós paternos eram portugueses, e muitos parentes eu tive em Angola , que conheci depois que eles vieram ao Brasil, após a revolução em Angola.
tenho uma amiga chinesa de Moçambique, que veio mocinha para o Brasil depois da revolução.
Feliz dia da mães, pois sei que Portugal comemora uma semana antes do Brasil!!
grande abraço .
Eliane
ResponderEliminarOlá Mariazita gostei da história, muito fresca, e amorosa!
que bom sentir o amor desse marido que ama a sua mulher, pelos sentimentos e generosidade, quando somos assaltados por demasiado egoísmo que existe ao nosso redor
assim ficamos felizes por eles !
abracinhos
Angela
ResponderEliminarQuerida Mariazita
Uma bela história, que nos mostra o amor e a confiança que unem
esse casal. A aparência não é importante, o que interessa na
realidade são os sentimentos.
Também vim trazer-te os meus parabéns por este dia dedicado às
mães em Portugal. Não sei se o meu comentário será publicado
ainda com a data de 07/05. Talvez uns minutos depois. :)
Muito obrigada.
Beijinhos
Olinda
Aqui em Macau só se celebra no próximo domingo.
ResponderEliminarBoa semana
Una maravillosa historia de amor verdadero.
ResponderEliminarUn hombre que ha sabido descubrir algo que está más allá de una bonita cubierta exterior, el atractivo externo se deteriora con el paso de los años y lo que queda siempre es la belleza y los buenos sentimientos que guarda el corazón.
Realmente es un relato que muchos deberían leer y enterarse que no es sólo físico lo que una mujer tiene y puede ofrecer.
Te dejo un montón de cariños y te deseo que tú también hayas tenido un feliz día de la madre.
Kasioles
Belo conto, Mariazita; e bom saber que reflete uma história real. Assim deve ser o verdadeiro amor: o encontro de almas, pois o corpo, que tanto olhamos, não se mantém para sempre! Boa semana, amiga; espero que já estejas inteiramente bem.
ResponderEliminarAdorei este teu conto, Mariazita e felizes das pessoas que aceitam o corpo que têm, vivendo com a alegria que só um interior pleno de essência pode dar. Passei o dia dedicado às mães já aqui em Portugal e, apesar da casa cheia, o meu coração estava apertadinho; deixei do outro lado uma mãe triste, não só porque a filha estava partindo, mas principalmente por ver o seu companheiro cada vez mais ausente da realidade. As opções foram feitas, eles escolhendo ficar, a filha optando por regressar às origens e agora é seguir em frente neste " trem bala " que é a vida, sabendo que, sentados ao nosso lado, na mesma carruagem seguem as tristezas, as alegrias e as ausências. Espero que o teu dia tenha sido alegre e que assim continuem todos os outros; vi que tiveste alguns problemas de saúde, mas com certeza já estás recuperada, assim espero. Deixo-te um beijinho muito especial e o meu agradecimento pelo carinho recebido durante a minha estadia no Brasil. Até sempre, amiga!
ResponderEliminarEmilia
Olá amiga Mariazita
ResponderEliminarComo sempre muito vocacionada para o conto! Adorei este das Calcinhas da Maria Eugénia,
com algum humor e muito bem definido! Como sempre.
Um beijinho
Álvaro Oliveira
Que surpresa boa, amigo Álvaro!
EliminarHá quanto tempo não nos víamos!
Ainda bem que apareceu...
Obrigada pela presença e pelas palavras generosas.
Tentei retribuir a visita mas, para além de os seus blogs estarem sem movimento, também não permitem comentários...
Apareça mais vezes. Será sempre bem recebido :)
Beijinhos
Mariazita
Uma visitinha só para te dar umas beijocas, minha querida Mariazita!
ResponderEliminarUma ótima semana bella mia!
Minha amiga que história linda, uma narrativa que nos prende e encanta.
ResponderEliminarO amor verdadeiro é assim.
Espero que tenha tido um Dia da Mãe muito feliz.
Beijinhos
Maria
Obrigada, pela parte que me toca, como mãe portuguesa.
ResponderEliminarSe eu fosse brasileira, diria: este conto é uma delícia!
Gostei muito.
Beijinho
Uma bela história... e sendo verídica... uma bela história de amor... verdadeiro... e não apenas assente na importância da aparência... algo a que se dá tanta importância, nos dias que correm... neste mundo de hoje, onde a superficialidade e as aparências imperam...
ResponderEliminarEspero que tenha passado este dia, de uma forma muito feliz!
Beijinhos! Continuação de uma feliz semana!
Ana
Querida Mariazita
ResponderEliminarComeço por lhe agradecer o texto, visto que o dedica a todas as mães.
É tão bem escrito que me prendeu da primeira à última palavra. Que condão!
Muitos parabéns.
Um beijinho
Beatriz
Da vida na sabemos, nem o amanhã, então, minha querida Marizita, quem sabe um dia, no meio de um conversê ao vivo e em cores, eu farei uma sopinha para nós duas. Você escolhe a sopa eu faço e brindamos com uma taça de um bom tinto.
ResponderEliminarBeijocas tropicais.
naDa sabemos - ops*
EliminarMariAzira - ops*
Além de muito bem narrada, com ingredientes que prendem desde o início, esta história encerra uma fortíssima e sempre oportuna mensagem.
ResponderEliminarE, sobretudo, que forma delicada e elegante de marcar o Dia da Mãe!
Parabéns, amiga.
Bjinho
Desejo que já estejas bem de saúde
Mariazita, que conto divertido e perfeito! Adorei conhecer a Maria Eugenia! Foto muito linda tb! bjs
ResponderEliminarComo publiquei novo poema, passei para ver as novidades.
ResponderEliminarMas só vi calcinhas... eheheh...
Mariazita, aproveito para te desejar um bom fim de semana.
Beijo.
Hoje sensível até o cabelim do dedão do pé, mas estou aqui para te abraçar e agradecer pelo momento especial que colocastes em minha mão para eu costurar a colcha de amor... Tim Tim!!! http://costurando-o-amor.blogspot.com.br
ResponderEliminarBoa semana, Mariazita; aguardo o próximo post!
ResponderEliminarHoje eu lembrei de você, minha querida Mariazita. Mas só deu para passar por aqui agora. E sabe pra quê? Pra deixar uma abada de beijitos pra você e uma abada de calcinhas para a Maria Eugênia... ahahahaha.
ResponderEliminarE uma abada de flores também, para as duas!
Agora me veio a cabeça aqueles artistas que só
ResponderEliminarpintavam gordinhas k.
Abaixo a ditadura da magreza k.
E viva as calcinhas principalmente as grandes. k
boa continuação de semana.
Abraços.
Olá, estimada Mariazinha!
ResponderEliminarEspero e quero que se encontre bem, tal como filhos e netos.
Comunico-lhe que a nossa amiga Leninha foi, hoje, de manhã, submetida a uma delicada cirurgia, não programada. Peço que o seu olhar e força se virem para ela.
Mto agradeço, agradecemos. Beijinhos.
As calcinhas podem secar ao sol, porque está já bastante calor !
ResponderEliminarestou a efetuar algumas visitas, estive ausente por algumas férias,
regresso também com saudades dos amigos e amigas dos blogues !
abraço Mariazita
Angela
Bom dia, bons dias, Mariazita!
ResponderEliminarDe nada. Ora essa! Só fiz aquilo que a menina faria por qualquer um dos seus amigos.
Há mto que não nos comentamos, nem visitamos, mas o passado pertence à História.
Já nos "conhecemos" há "n" e eu continuo sendo a mesma pessoa, exatamente, sem tirar, nem pôr.
Leio com alg. regularidade os comentários, que deixa nos blogues amigos, e como sou cusca, enfim, "menina" de Humanidades, pouca coisa me passa ao lado.
Beijinhos para a Mariazita, para o Miguel, k espero k esteja bem (o pessoal de Artes está sempre "insatisfeito" (rssssssssssssssss) e para os seus filhos e netos.
Feliz sexta e melhor fim de semana.
Voltei...
ResponderEliminarBom fim de semana, amiga Mariazita.
Beijo.
Bom dia! Vim bordar este recadinho para que saibam que não esqueci de vocês.
ResponderEliminarQue Deus nosso Pai abençoe ricamente o seu dia. Que Ele faça chover bênçãos de saúde, alegria, felicidade e harmonia sobre você e sua linda família!
Abraços em todos, beijos no <3
Fiquem com Deus
♥Hilda's Bordados♥
Minha Nina
ResponderEliminarEsta história é deliciosa e fez-me sorrir, de facto o que vale uma "embalagem" muito bonita se o conteúdo não prestar para nada...!!
A Maria Eugénia tinha de facto um conteudo tão bonito que encantou um homem que soube reconhecer o que de melhor ela tinha sem se importar com o seu tamanho XXL...:-)))
Beijinho doce da tua
Tareca.
Um lindo e encantador conto, que expressa a grandeza do amor verdadeiro, aquele amor que vai além da morte, além das aparências. Adorei ler e me emocionei com o amor e o respeito deles dois, a cumplicidade que cada vez mais os unia. Beijos carinhosos!
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