O PINHEIRO
- Com tantos anos de vida ainda não consegui perceber porque me
apelidaram de “manso” - Pinheiro Manso – murmurou o frondoso Pinheiro, voltando as verdes e
finas agulhas na direcção de uma raquítica árvore que se encontrava a pequena distância.
- Ora, porquê! – respondeu a enfezada. Já
tivemos esta conversa tantas vezes! Está muito bom de ver. Deram-te esse nome
porque não tens a braveza dos teus primos, esses altivos pinheiros bravos, que
não se dão com os mansos, os baixotes, só querem viver nas alturas…
- Acho essa explicação demasiado simplista…
- Sabes qual é o teu problema? – continuou a enfezadita – é quereres
sempre saber a razão de tudo. As coisas são porque são, e pronto. Senão,
repara:
- Sempre vivi aqui ao teu lado, respirando o mesmo ar puro que
respiras, sugando o mesmo alimento puro com que te sustentas, recebendo o mesmo
sol radioso que te ilumina…
Entretanto…põe os olhos em mim e responde:
- És capaz de me dizer porque é que eu sou assim tão raquítica?
Não és, pois não? Eu também não sei, e vê lá se me preocupo…
- Xiu! – advertiu o
Pinheiro. Aproximam-se pessoas. A conversa tem que
ficar para mais logo. Agora cala-te, que eu faço o mesmo.
E
ficaram em silêncio.
Um
grupo de jovens caminhava alegremente em direcção ao Pinheiro.
Um
deles, o mais alto, loiro e de olhos da cor do céu, aparentando ser o líder,
abriu os braços ao alto e exclamou:
- Eu não vos dizia? Este Pinheiro não é
um espectáculo?
- Sim – responderam em uníssono os outros jovens. Tu és o maior!
- Claro que sou. Por isso sou o chefe. E
é como chefe que vos digo:
- Abram os braços, respirem fundo este
ar puro, aspirem este delicioso cheiro a pinheiro…
E
falando assim ele próprio executava os movimentos que convidava as companheiras
e companheiros a fazerem.
Por
breves momentos só se ouvia o seu respirar profundo. Mas logo de seguida
recomeçou a algazarra, rindo e falando muito alto, como se todos fossem surdos.
Um
dos rapazes tinha levado um “Tablet” e em breve o silêncio da mata se encheu com
os sons, em tom altíssimo, de uma canção em voga. A maior parte deles
acompanhou a música em altos berros. Até os insectos fugiam espavoridos.
Pouco
depois o líder disse:
- E se tratássemos das barriguinhas? A
minha já está a roncar…
- Excelente ideia! – responderam em coro.
E
todos, rapazes e raparigas, abriram as mochilas e retiraram de lá comida, copos
de plástico, garrafas de refrigerantes e até uma toalha de papel, que estenderam
cuidadosamente no chão e nela colocaram o lanche.
Sentaram-se
todos em círculo debaixo da copa densa, arredondada, em forma de guarda-sol, do
Pinheiro, e iniciaram o lanche alegremente.
Eram
já cinco horas da tarde, tinham feito uma grande caminhada para lá chegar, e o
almoço há muito tempo tinha sido digerido. Todos comeram com grande apetite.
Como
estava muito calor e a sede era muita, rapidamente esvaziaram
as garrafas dos refrigerantes.
Saciados
o apetite e a sede, colocaram junto ao tronco do Pinheiro as garrafas vazias,
copos, guardanapos… e até restos de sandes mordiscadas. Estenderam-se no chão,
à sombra. Uns conversando outros dormitando nem deram pelo tempo passar, de tal
modo se sentiam satisfeitos.
O
sol começava a esconder-se quando o líder exclamou:
- Ei, malta! Temos que nos pôr a milhas!
Não se esqueçam que nos espera uma boa caminhada. Já vamos chegar a casa de
noite…
Puseram-se
todos de pé e, sem mais demoras, iniciaram a descida. Ninguém se lembrou de
recolher o lixo que tinham colocado junto ao Pinheiro.
Ouviu-se
um profundo suspiro. O Pinheiro murmurou, tristemente:
- Já viste, vizinha? Respiraram o nosso ar puro, sorveram o
nosso belo aroma, aproveitaram a minha sombra, nem sequer respeitaram a paz e o
silêncio de todos estes seres que aqui vivem e, como agradecimento, foram-se
todos embora deixando para trás o lixo que trouxeram com eles…
- Já devias estar habituado, Pinheiro. É sempre assim…
Algum
tempo depois podiam ver-se numerosas gotas transparentes pendendo das agulhas, agora
escuras.
- Orvalho – dizia quem passava.
Não,
não era orvalho, eram lágrimas de tristeza.
Lágrimas,
sim, que as árvores também têm sentimentos.
Mariazita
Que conto maravilhoso Mariazita
ResponderEliminarAté quando os pinheiros resistirão se não há a menor consideração com o seu habitat, a mãe natureza? E quantas lágrimas terão que ser derramadas para que a consciência ambiental seja despertada. Amei ler! Soberbo!!!! Parabéns pela escritura ímpar
Um super beijo amiga
Um conto muito lindo,Mariazita! E as árvores acredito, também tem sentimentos. Adorei te ler! bjs, chica e FELIZ PÁSCOA!!
ResponderEliminarNina minha
ResponderEliminarEstou encantado com este conto mas, acima de tudo, com a tua criatividade.
És única em qualquer estilo. Mas não és só “única”… Única significa que não há outra igual, apenas. No teu caso, além de única, és “óptima” em tudo o que fazes. E não me venhas com a velha frase: são os teus olhos…
Não, não são os meus olhos, qualquer pessoa isenta pode apreciar e classificar o teu trabalho de MUITO BOM. Eu, que talvez não seja isento… considero-o EXCEPCIONAL.
Relativamente a esta “fábula vegetal”, como lhe chamas, é encantadora, está muito em escrita, e tem um final comovedor e cheio de poesia.
Uma elegante chamada de atenção aos inúmeros vândalos que assaltam os espaços verdes sem o mínimo respeito pela Natureza.
Eu também acredito que as árvores têm sentimentos!
Desejo-te uma Páscoa muito doce e feliz.
Deixo-te o meu amor fraterno com todo o carinho do mundo.
Teu
Miguel
PS – Lindas, e muito bem escolhidas, as imagens.
...E como sentem as árvores e refletem também as sensações daqueles que as circundam! Linda história Mariazita,plena de criatividade e fantasia,com o traço característico da sua delicadeza e sensibilidade em escrever,favorecendo também a nossa reflexão.Grande abraço fraterno já almejando uma Santa Páscoa a você junto aos seus,bom dia!
ResponderEliminarMariazita,
ResponderEliminarParabéns pela bela crônica-poética. Uma deliciosa leitura.
Abraços.
Se têm sentimentos andarão muito tristes connosco, humanos, que teimamos em não as respeitar, Mariazita
ResponderEliminarBoa semana
O QUE DIZER DA SUA ESCRITA? APENAS QUE ELA É DELICADA E SEMPRE CHEIA DE EMOÇÃO.
ResponderEliminarUM BEIJINHO, QUERIDA!
Um conto maravilhoso, Mariazita!
ResponderEliminarEu também acredito que árvore terá sentimentos!
Infelizmente é mesmo assim... a Natureza sempre nos oferece tanto... e o Homem, não a respeita minimamente... e este conto, aborda isso mesmo, com uma abordagem leve, mas muito pertinente!...
Beijinhos! Continuação de uma boa semana!
Ana
El pino les dio toda su aroma y ellos le dejaron los desperdicios, no todos tenemos la misma sensibilidad y actuamos correctamente.
ResponderEliminarBonito cuento, un abrazo.
Olá minha querida amiga, estou retornando a blogosfera, e fiz questão de passar aqui para te deixar um grande beijo.
ResponderEliminarMuy buen relato y un buen consejo, gracias Maríazita.
ResponderEliminarEl aroma del pino es inconfundible y sano, y el ser humano no sabe disfrutar, admirar y agradecer ese bello regalo de la naturaleza.
Una buena semana y un gran abrazo para ti y para Miguel.
Ambar
Hermosa historia Mariazita, si que sufre el bosque todo la inconsciencia del ser humano.
ResponderEliminarHa sido un placer venir a visitarte y encontrar esta obra reflexiva. Un abrazo enorme.
ResponderEliminarQuerida Mariazita
Que bela história! Com as tuas palavras lembramo-nos de como é bom ir à floresta, aspirar o ar puro e gozar de uma bela sombra debaixo de uma árvore. O problema está quando nos esquecemos que, para ter tudo isso, temos o dever de preservá-la e fazer com que a sua manutenção seja um facto. A forma como terminaste o teu texto é comovente, o que mostra a tua grande sensibilidade.
Minha querida, registei o dia do aniversário do teu blogue lá no Xaile com um pequeno comentário. Desejo-te muitos anos aqui a escrever, para o nosso encantamento. Parabéns.
Beijinhos
Olinda
OI MARIAZITA!
ResponderEliminarUMA FORMA MUITO BONITA DE MOSTRARES QUE A NATUREZA É VIVA E QUE INFELIZMENTE AINDA NÃO TEMOS PLENA CONSCIÊNCIA DISSO.
LINDO AMIGA
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
muito bonito e actual pois antigamente era levado para os pique niques rádios, agora são os tablets, os telemóveis topo de gama, mas o lixo, bom esse é sempre o mesmo.
ResponderEliminarUm belo conto. Muito bem escrito e muito bem ilustrado.
ResponderEliminarCom um toque de poesia, abordas a necessidade de uma verdadeira consciência ambiental, que verdadeiramente ainda não existe. Às vezes pergunto-me se as árvores choram, ou se apenas sangram...De uma forma ou de outra, somos nós que temos de ter para com elas sentimentos de protecção.
Gostei da tua designação de "fábula vegetal" e até nisso foste criativa.
xx
Olá, Mariazita, que bonito conto! Sempre pensei nos sentimentos das árvores, flores... E se percebem as coisas ao seu redor.
ResponderEliminarE lendo a revista GEO, vi que as plantas se comunicam por meio de estalidos, sinais de comunicação. Os pesquisadores haviam se questionado se existiriam canais de comunicação ainda desconhecidos, ou seja, outras "línguas" além dos já conhecidos sinais bioquímicos que são emitidos quando um predador se aproxima.
Interessante matéria, uma vez que sempre pensei nisso, na comunicação e sentimento das plantas, árvores etc. São seres vivos.
Beijos, amiga!
¡Preciosa es la forma con que has dado fin a tu bonito y entretenido relato!
ResponderEliminarYo, como soy una romántica, creo que los árboles tienen sentimientos, que echan en falta al jardinero que los cuidaba, cuando ya no está, y que sus ramas decaen y sus hojas languidecen porque han perdido a quien, con tanto cariño, los cuidaba.
Yo lo he podido comprobar en mis pinos y en los árboles frutales que tengo en el pueblo, los pinos están sin podar y los árboles se caen de viejos y de tristeza.
Me ha encantado y he entendido perfectamente tu relato.
Cariños en un fuerte abrazo.
kasioles
Chora o pinheiro e todas as outras árvores, desde a mais enfezada até à mais frondosa; choram os rios, choram os mares , os animais e todos os outros seres viventes da natureza; penso até que chorariam as pedaras se a elas tivesse sido dada essa capacidade. Quem nao chora é o ser humano esse a quem lhe foram dadas todas as capacidades; não o faz, mas deveria, nao só chorar mas gritar em alto e bom som toda a vergonha, por ser o mais irracional dos seres viventes da natureza. Amiga, parabéns por este belo momento e uma Boa Páscoa. Muito a propósito, numa altura de em que se pede uma urgente mudança de mentalidades Beijinhos
ResponderEliminarEmilia
Se ainda estivesse a exercer, leria este maravilhoso e educativo conto aos meus alunos. Estou em crer que eles não deixariam o lixo! Pelo menos, quero acreditar nisso!
ResponderEliminarGosto muito de fotografar copas de árvores sob este prisma!
Bjo, amiga e tudo de bom nesta quadra. :)
Uma bela história, lembrando-nos que preservar o ambiente é preservarmo-nos a nós próprios.
ResponderEliminarUma PÁSCOA FELIZ, querida amiga Mariazita.
Beijo.
Minha amiga que conto tão lindo.
ResponderEliminarHoje passo especialmente para lhe desejar uma Páscoa muito Feliz.
Páscoa é momento de renascimento, de amor, de união e de fraternidade.
Que a Páscoa seja o caminho para todos nós encontrarmos a paz, a renovação e a esperança.
Beijinhos
Maria
ResponderEliminarOlá,Mariazita
Estou aqui, para te desejar um Tempo de Quaresma: agradável.
Paz e Alegrias.
Feliz Páscoa.
Bom dia, Mariazita.
ResponderEliminarUm conto com cheirinho de poesia.
Deixo um bjn com o desejo de que tenha uma boa Páscoa.
UN TEMA MUY, MUY REFLEXIVO!!!! GRACIAS POR COMPARTIRLO.
ResponderEliminarABRAZOS
Tanta beleza junta, Mariazita!
ResponderEliminarSanta e Feliz Páscoa
beijinho grande
Páscoa é renascimento, é passagem,
ResponderEliminaré mudança e transformação,
é ser de novo um mesmo ser.
Que recomeça pela própria libertação,
fica para trás uma vida cheia de problemas
e começa agora um novo caminhar,
cheio de luz, de fortalecimento de
esperanças renovadas.
Um arco-íris rasga o céu e parece
balbuciar que Jesus ressurgiu para nos
Provar que o amor incondicional existe.
Feliz Páscoa.
Marilú
Muito bonito, querida Mariazita!
ResponderEliminarServe para nos ajudar a refletir que temos uma dependência da floresta, das árvores, dos animais, da natureza. Apesar de pouco notarmos essa dependência, ela existe; e estamos longe de uma consciência ambiental responsável. Aqui no Brasil, somos mesmo bem irresponsáveis quanto a isso.
Grande abraço, moça!
http://pontosdefe.blogspot.com/
Passando, só para deixar os meus votos, de uma Santa e Feliz Páscoa, com saúde, alegria e paz, na companhia dos seus!
ResponderEliminarBeijinhos
Ana
Querida Mariazita
ResponderEliminarA fábula dita vegetal, está bem delineada e faz sentido pelas lições que encerra, desde já, que as plantas que as plantas também têm sentimentos. Depois que, cada uma, tem a sua missão no contexto da natureza. Acrescento ainda que o pinheiro manso nos pode deliciar com a sua produção de pinhas recheados de pinhões. Que se já não fazem, faziam as delicias da petizada.
Recordo a grande corolada que em miúdo senti duma pinha, aquando recolhia as pinhas que, um dos meus primos empoleirado apanhava e deixava cair.
Beijos de Boa Pascoa
Querida Mariazita
ResponderEliminarUm maravilhoso domingo de páscoa com muito amor , serenidade e esperanças renovadas em um mundo mais humanizado e feliz
Beijos
Por que não posso comentar com nenhuma das duas contas o blog: Olhai o lírio dos campos.
ResponderEliminarQue confusão é essa?
Minicontista2
Olá Mariazita,
ResponderEliminarPasso para agradecer e retribuir os seus votos. Voltarei para ler e comentar sua postagem.
Abençoada Páscoa para você e familiares.
Beijo.
Olá Mariazita,
ResponderEliminarPasso para agradecer e retribuir os seus votos. Voltarei para ler e comentar sua postagem.
Abençoada Páscoa para você e familiares.
Beijo.
Uma história que deveria ser obrigatório ler nas escolas. Acho que a maior parte dos jovens que a ouvisse, quando fosse para a floresta, nunca mais deixava lixo. Gostei muito do texto Mariazita. Aproveito para perguntar se está tudo bem com o Miguel. Espero que sim. Um abraço com carinho
ResponderEliminarUma fábula ambiental encantadora que aprecei muito ler. Um final moralizador tão próprio deste género literário. Comovedora e cheia de poesia.
ResponderEliminarSeria bom que muitos assimilassem tua chamada de atenção, e respeitassem a Natureza como um dos bens mais preciosos da humanidade.
As árvores, as plantas, e toda a natureza têm sensibilidade. Basta olhar, quando as tratamos bem!
Agradeço e retribuo afectuosamente os votos de uma Páscoa doce e feliz. Sensibilizada pelo 'voo de andorinha' deixado em 'fragmentos'.
É sempre com muita alegria que te leio ! Volte sempre !
Beijinhos,
Desculpe o atraso, só agora tive um tempinho para vir bordar um recadinho, desejando boa páscoa e bençãos de JESUS para vc e toda a sua família.
ResponderEliminarBeijos em todos no ♥.
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A beleza de seu texto e a irresponsabilidade humana. Da natureza dependemos e sua dor, perante a forma como vem sendo tratada, é gritante.
ResponderEliminarEspero que tenha vivido uma abençoada Páscoa. Bjs.
Muito obrigado pelo seu comentário e gostei de ler este belo texto.
ResponderEliminarUm abraço e boa semana.
Excelente esta "fábula vegetal". Infelizmente há pessoas que não respeitam a Natureza e acham que o lugar onde acampam é caixote do lixo. Uma boa chamada de atenção. Gostei muito.
ResponderEliminarBeijos.
Não apenas belo, Mariazita... também nos dá muito que pensar! Preservemos a Natureza... é ela que preserva a nossa vida! Boa semana, amiga.
ResponderEliminarFato prezada Mariazita, infelizmente ainda há milhares de seres assim, que observam o tempo inteiro apenas vossos umbigos, usufruem do meio em que vive, porém sequer respeitam, ou mesmo cuidam do que lhes fazem intenso bem e proporcionam-lhes mais qualidade de viver, é deveras penoso observar tão relapso viver de semelhantes seres. Agradecido por compartilhar teus belos e nobres pensamentos, e também por lá passar e tua felicitação pascal deixar, assim desejo a mesma e intensa felicidade em todos os dias de teu intenso viver, e sempre sob a bênção do bondoso Deus, abraços e, até mais!
ResponderEliminarObrigada! Feliz Páscoa atrasado.
ResponderEliminarÓtima segunda!
Beijo! ^^
ResponderEliminarOlá Mariazita,
Disse que voltava e aqui estou.
Gostei muito da fábula, que traz uma reflexão importante para aqueles que ainda se descuidam da bela natureza, dela apenas usufruindo sem a devida contraprestação, em zelo e cuidados.
Preservar a natureza e o meio ambiente é preservar a vida.
Feliz semana.
Beijo.
Eu, que sou uma ingénua esperançosa, acho que as gerações mais novas serão ambientalmente conscientes do que os nossos pais. Pelo menos o meu filho, tão pequeno, está muito atento a essas coisas.
ResponderEliminarEm breve, nessa fábula, alguém lembrará que é preciso deixar o pinhal tal como o encontraram.
Linda forma de assinalar o dia da árvore, da poesia e da primavera.
Beijinhos, uma linda semana
Ruthia d'O Berço do Mundo
Mariazita
ResponderEliminarTenho uma janela por onde vara cores de momentos
E uma eterna mania de sonhar.
Aunque con un poco de retraso, yo también quiero dejar constancia de mis buenos deseos para que la alegría de esa Pascua de Resurrección este presente en tu vida.
ResponderEliminarTe vas a sorprender, aprovechando estos días de Semana Santa, me han llevado mis hijas a conocer Coimbra y Aveiro, son dos lugares que tienen un encanto especial, cada uno tiene su estilo y, aunque Coimbra es para estar en forma y entrenada, por la cantidad de pendientes que tiene llenas de piedras y adoquines, y lo mucho que cuesta subirlas o bajarlas, es para no olvidar.
He hecho fotos y, poco a poco, las iré subiendo a mi blog.
Saluda a Miguel de mi parte cuando hables con él, dile que se le echa en falta y que se anime a escribir, seguro que le va a distraer.
Te dejo cariños en un fuerte abrazo.
Kasioles
Que lindo, Nininha!
ResponderEliminarPara além da beleza da escrita, uma óptima lição para quem não respeita a Natureza.
Concordo inteiramente com os comentários que referem os alunos; eu mesma irei contar irei contar esta linda história aos meus educandos.
O final é um verdadeiro poema...
As lágrimas das árvores comoveram-me.
E as imagens não poderiam ser mais adequadas.
Beijos, querida, com o maior carinho do mundo, da tua
Ana
Que lindo flor!
ResponderEliminarJá estava com saudades do seu cantinho maravilhoso e cheio de coisas lindas♥
Parabéns pela publicação flor..
Beijos no coração♥
Texto bonito, como bonitos são s pinheiros mansos... e o bravos!
ResponderEliminarBom resto de fim de semana!
Hola Mariazita!!!
ResponderEliminarVaya relato precioso que nos dejas, que además es un aviso necesario para que todos cuidemos de la naturaleza que nos da oxigeno y vida sana trasmitiendo energía; los árboles son el pulmón de la tierra y de ellos respiramos aire puro y ricos olores! Respetarla es imprescindible por el bien de la humanidad.
Me ha encantado, ha sido y es siempre un placer leerte.
Te dejo mi felicitación, mi gran estima y gratitud.
Ten una feliz semana, amiga. MARIAZITA. ES UN HONOR TU VISITA.
Minha Nina
ResponderEliminarO teu conto é lindo, e muito bem escrito como tudo o que tu escreves, seja texto seja poesia. Uma lição de civismo para miudos e graúdos. Por vezes são mesmo os adultos que dão péssimos exemplos.
E as árvores choram sim, elas têm vidas bem longas e bonitas, assim as saibam preservar, infelizmene o bicho homem trata a natureza muito mal.
Um beijinho doce com todo o meu carinho
Tua
Tareca
Boa semana, Mariazita. Aguardo o próximo post!
ResponderEliminarPassando desta vez, para deixar um beijinho e votos de uma boa semana!
ResponderEliminarAna
Gostei de reler o teu magnífico texto.
ResponderEliminarBoa semana, querida amiga Mariazita.
Beijo.
Mariazita, tenho certeza que as árvores sentem...
ResponderEliminarLindo e terno o seu conto.
Beijos!
Nina, minha querida
ResponderEliminarCom o teu virtuosismo habitual, presenteias-nos com um belo conto e ao mesmo tempo uma grande lição de civismo e de amor à Natureza.
Comentários vários que li acima dizem, e eu concordo, que deveria ser apresentado aos alunos. É o que farei aos nossos meninos. Embora eles sejam, dum modo geral, bem comportadinhos, nunca é demais lembrar os bons procedimentos.
Deve estar por aí a aparecer novo post, não? Estarei atenta...
Tudo de bom para ti, minha querida, e as melhoras dessas malditas enxaquecas.
Mil beijos carinhosos da tua
Mena
Isto fez-me recordar uma história que escrevi há muitos anos atrás.
ResponderEliminarParabéns! Está muito bem escrito!
Que prazer ler aqui, amo esses contos que nos fazem refletir sobre a vida, sobre as atitudes dos seres racionais que, muitas vezes agem com tanta irracionalidade.
ResponderEliminarA natureza é sábia, sente e a analogia do choro do pinheiro é mesmo para nos mostrar que tudo na vida é preciso amor, respeito, carinho.
Amei ler amiga Mariazita, aproveito para agradecer o carinho de sua amável visita e comentário por lá!
Abraços apertados!
Lindas e expressivas palavras. Parabéns pelo blog.
ResponderEliminarUm belo conto...onde as palavras ganharam poesia!
ResponderEliminarBj amigo
ResponderEliminarMariazita como nós compreendemos a tristeza dessa árvore e partilhamos esse sentimento!
e agradecemos a Mariazita de ser a sua porta-voz :)
abraços
Angela
Muito interessante esta Fábula !
ResponderEliminarOlá Mariazita!!! Em primeiro lugar ,quero agradecer a tua carinhosa felicitação de aniversário, fiquei muito feliz! Em segundo gostei muito do teu blog, e vejo que escreves muito bem.Lindo texto!Obrigada Mariazita,Beijos
ResponderEliminarVoltei para ver as novidades...
ResponderEliminarAproveito para te desejar um bom fim de semana, querida amiga Mariazita.
Beijo.
Se, depois da Fábula, depois do silêncio, depois da noite, houvesse uma profunda reflexão frutuosa, dizer-te-ia que o respeito pela Natureza era um dote que os humanos sabiam estimar.
ResponderEliminarBeijo
SOL
Mariazita, belíssimo conto com surpresas em cada frase! Até com as árvores as pessoas são ingratas! E depois a natureza chora (e, por vezes, também se vinga, quase humanamente...).
ResponderEliminarBeijinhos :)
Oi Mariazita, adorei a fábula, bom para se refletir, infelizmente a natureza sofre com o pouco caso dos seres humanos, esse é só mais um dos abusos sofridos, tão bem relatado por você.
ResponderEliminarBeijos e tudo de bom.
Adorei a sua escrita em forma de fábula, Mariazita. É boa para que reflitamos acerca das nossas ações (ou não) sobre a natureza.
ResponderEliminarBeijo e bom dia*
Ao passar pela net encontrei seu blog e estive a ver e ler alguma postagens, um blog muito bom, daqueles que gostamos de visitar, e ficar mais um pouco.
ResponderEliminarEu também tenho um blog, Peregrino E servo, se desejar fazer uma visita ficarei radiante,mas se desejar seguir, saiba que sempre retribuo seguido também o seu blog. Deixo os meus cumprimentos e saudações.
http://peregrinoeservoantoniobatalha.blogspot.pt/
Só para lhe deixar um bjn, Mariazita.
ResponderEliminarbom fim-de-semana
Reli seu belo conto, Mariazita.
ResponderEliminarBeijos e muita Paz!
E como tem sentimentos as árvores...
ResponderEliminarBoa continuação de semana.
janicce.