… e três meses depois da chegada ao Continente,
regressados de Moçambique, embarcamos rumo a Cabo Verde.
Após uma viagem num “mar de azeite”, como dizem os
marinheiros,
aproximamo-nos do nosso destino.
Ao longe, apenas se vislumbravam umas sombras
esfumadas no horizonte.
Agora, que estamos relativamente perto, a paisagem
torna-se nítida – montes escalvados, de cor avermelhada, sem vestígios de
vegetação… uma verdadeira paisagem lunar.
Temos
a sensação de que estamos a chegar à lua!
Com a bagagem de camarote há muito preparada e as
três crianças controladas, apressamo-nos a descer o portaló.
O cais fervilha de gente, na sua maioria naturais da
terra, táxis buzinando, um burburinho tremendo.
Finalmente pomos pé em terra.
Após beijos e abraços efusivos - que as saudades já
eram muitas – aguardamos o carro que nos transportará para casa.
Ao meu lado um autóctone vê, de repente, um carro passar muito perto, chegando mesmo a roçar-lhe o corpo. Recuando de um salto, com receio de que o pneu lhe passe por cima do pé descalço, grita, assustado:
Este é o meu primeiro contacto com a linguagem
local, o crioulo cabo-verdiano.
O “nha”, que
significa meu ou minha (nha pai, nha mãe) irá fazer parte do meu dia-a-dia
durante os próximos dois anos.
Vamos então p’ra nha casa!
Situada num ponto elevado, a moradia, acompanhada à
esquerda e à direita por outras casas igualmente independentes, tem na parte da
frente um arremedo de jardim, com uma ou outra planta enfezada, que, durante os
dois anos da minha permanência aqui, irei, teimosamente, tentar recuperar.
Luta inglória! O ar é extremamente seco, com ventos
fortes nove meses por ano, a falta de água é enorme; mesmo regando-a todos os
dias, a terra absorve completamente a água muito para além de onde as raízes a
possam alcançar.
Apesar de todos os esforços, o meu jardim nunca
deixará de ter este aspecto desértico.
Mas, por agora, há que nos instalarmos na que vai
ser a nossa moradia durante os próximos dois anos.
Não se trata de nenhum palácio, mas, depois de
arrumada a nosso gosto, ornamentada com alguns objectos que nos acompanharam,
torna-se bastante confortável.
Da porta de casa, à qual se acede subindo três
degraus de pedra, depois de atravessar o “jardim”, avista-se, não muito ao
longe, o mar, vindo do qual se pode sentir, em certos dias, o cheiro a maresia.
Em frente, do lado de lá da estrada, há um vasto espaço
coberto de terra vermelha, que termina num declive em direcção ao mar.
Algum tempo depois de aqui estar irei assistir a
verdadeiras batalhas campais travadas entre grupos de cães, provavelmente
inimigos, nesse espaço existente em frente à casa.
Sem qualquer aviso prévio, uns chegam da direita,
outros aproximam-se pela esquerda, acabando por encontrar-se frente a frente,
no centro do terreno.
Entre ladridos e rosnares, engalfinham-se
ferozmente, levantando incríveis nuvens de poeira vermelha que chega a
escurecer o céu.
Depois de alguns minutos de luta abandonam o campo
de batalha, retrocedendo cada grupo pelo mesmo caminho por onde chegara.
Da refrega, felizmente, não resultam mortos; apenas
alguns ferimentos se revelam nas pernas que vão manquitando no regresso ao lar.
Nunca conseguirei descobrir por que razão, de tempos
a tempos, se envolvem em contenda.
Certo é que, chegará o dia em que também eu
regressarei ao local de partida, sem que eles tenham resolvido os seus
diferendos.
Nada faz prever que
aqui se venha a desenvolver alguma guerra, tão pouco qualquer convulsão social.
Tudo leva a crer
que os dois anos que vamos permanecer por cá serão passados em perfeita e
serena paz, perspectiva por demais atraente para quem viveu os últimos cinco
anos em Angola e Moçambique, em clima de guerra, num constante sobressalto, que
não nos deixava prever o dia de amanhã.
Temos esperança de
que a permanência nestas terras crioulas nos traga a tranquilidade de espírito
de que tanto necessitamos.
(Excerto do primeiro
capítulo da terceira parte do livro que estou escrevendo.)
Pelo excerto, o interesse em vir a ter o futuro livro lançado, é imenso. Aprecio muito saber do modo de vida nessas terras que falam, mesmo de forma própria, a língua portuguesa. Quantas relatos ouvi de meu marido goês, que viveu por 7 anos em Angola! Aqui em Fortaleza, veram muitos caboverdeanos e angolanos para cursar a universidade federal. Gosto de vê-los pelas ruas, a conversarem.
ResponderEliminarSucesso, na escrita do tão esperado livro, Mariazita.
Um beijo,
da Lúcia
Gostaria de poder ter a oportunidade ler o livro... parece muito interessante... e o livro vai ter as fotos? adoro fotos assim...
ResponderEliminarBeijos...
Pela amostra, sinais de muito lindo livro chegando! Belas fotos igualmente! bjs, chica
ResponderEliminarQuerida Manita,
ResponderEliminarJá não me lembrava da tua passagem por Cabo Verde... mas, este excerto está tão bem escrito que nos abre o apetite para o próximo.
Sabes, achei curioso falares das lutas de cães porque, numas férias que passei em Cabo Verde, assisti por várias vezes a essas lutas na praia, ao fim da tarde. Nunca percebi de onde vinham e depois desapareciam como fumo.
Enfim....coisas que não é para serem entendidas.
As fotos estão lindas...os meninos tão pequeninos e tu uma linda e elegante mulher :).
Vamos lá, minha querida, continuar esse livro....vai ser um sucesso!
Mil beijinhos com muito carinho da
Canduxa
ResponderEliminarAi Mariazita que lindo texto! Fiquei emocionada. Tenho a certeza de que o teu livro vai ser um sucesso. Adorei ler as tuas primeiras impressões à tua chegada a Cabo Verde e de ver a tua esperança de que por lá tudo se resolveria sem convulsões.E realmente foi isso que aconteceu.
E que bela rapariga com tão belíssimos rebentos vejo eu nas fotos!!!
:)
Continuação de uma boa semana.
Beijinhos
Olinda
Vou ficar à espera dos próximos capítulos.
ResponderEliminarE tenho a certeza que vou gostar de continuar a ler.
Um diário de viagem que soube fazer numa pagina literária de bom gosto.
ResponderEliminarA Paisagem de Cabo verde é mesmo essa mas as pessoas que lá vivem são encantadoras e simpáticas.
Olá, Mariazita!
ResponderEliminarDas minhas idas a Cabo Verde (Mindelo) guardo boas memórias, apesar da paisagem desoladora, pobreza, ventania e cães famintos e vadios.
Ao local, chamavam os marinheiros "cú do mundo". O que tendo muito de verdade, também contém muito de injusto - já que por lá também haviam coisas boas: começando pela amena temperatura do ar e água do mar convidativa. E acima de tudo havia paz e tranquilidade para quem estava ligado à vida militar, quando comparada a situação com a das outras colónias – como tu muito bem referes.
E, caso curioso, ao fim de todos estes anos de independência é Cabo Verde quem mais progressos fez, olhando às suas muito difíceis condições de partida.Fosse eu rico, e arranjava lá uma casa para passar o Inverno…
E cá fico à espera do resto, que já imagino irei gostar.
Beijinhos amigos.
Vitor
Muito interessante e muito bem escrito, Marizita. A narração na 1ª pessoa tem uma força imensa.
ResponderEliminarGostei da forma como explicaste porque o teu jardim nunca poderia vir a ser luxuriante, a prova provada que em determinado tipo de solos e determinadas condições atmosféricas, com esses ventos constantes e secos e com tanta falta de água, é impossível ter um jardim como aqui o pensamos.
Apesar de tudo sentiste-te lá bem em comparação com os tempos de tumulto pelos quais tinhas passado, e ter paz é uma grande dádiva.
Adorei as fotos! Eras linda e elegante...Três filhos e com aquela silhueta?...Parecias uma miss! E não estou a brincar.
Adorei ler, e abriste-me o apetite para mais.
Um bom resto de semana.
xx
Gostei muito de ler. Quem sabe possa ler também o livro. Ainda mais se tiver fotos. adoro
ResponderEliminarbj. Escreves muito bem, fiquei presa
emocionada e surpresa.
bjs.
Amiga linda recordar é viver, e que bom que ainda consigamos recordar dos nossos tempos passados.
ResponderEliminarPois neles se encontram as nossas raízes, e os nossos princípios de quem hoje somos, no presente está o nosso tronco, o aqui e agora, no futuro que só Deus sabe o que te reservado para nos dar... estão os nossos ramos. E assim, com toda a humildade esta é a nossa árvore! E como já dizia a grande senhora Palmira Bastos, as árvores morrem de pé, e feliz de quem tem o seu baú cheio de recordações sejam elas boas ou não.
Beijinhos no coração minha grande escritora.
No Dia e meio que lá aportei, fiquei com esta mesma sensação que descreves. Não ia com espírito para observar o que se mostrava diante dos meus olhos; antes a preocupação do que iria encontrar nessa outra terra onde se havia iniciado a uma nova frente de Guerra.
ResponderEliminarDá para sentir o cheiro do ar de Cabo Verde.
Bom relato.
Beijos
SOL
Adorei as fotos, fazem parte de momentos marcantes.
ResponderEliminarO livro promete \o/
bjokas =)
Que belas memórias!!!
ResponderEliminarParabéns pela escrita do livro, uma tarefa decerto prazeirosa, mas nada fácil!
Beijinhos
Ai, Mariazita, eu quero muito ler esse livro, muito mesmo. Você não imagina o quanto suas histórias são diferentes pra quem nunca esteve na África. O livro vai ter fotos também ou só o texto? Gosto demais das fotos, porém o texto sozinho sustentaria perfeitamente o livro porque seu estilo é encantador. Beijos!
ResponderEliminarQuerida amiga Mariazita, cá estou para deixar o meu carinho e me pego a ler um pequeno relato do que foi a tua vida em tempos passados...Com certeza sera um belo livro que iras editar e quando isto acontecer quero por demais poder ter e ler as tuas histórias vividas.Adorei o que já li, as fotos são belas.
ResponderEliminarBeijos com muito carinho
Marilene
Querida Amiga Mariazita
ResponderEliminarEsta África é outra e embora com as deficiências apontadas, ao menos as makas estavam afastadas, o que dava muita segurança.
Digamos que já foi um prémio merecido.
Beijos de amizade
Minha Querida
ResponderEliminarGosto sempre muito do que tu escreves, este excerto do teu próximo livro, aguça o apetite de o ler na integra...:-)))
Descreves tão bem tudo o viste e viveste, que me "senti" em Cabo Verde, sei que do mesmo modo me vou "sentir" em Angola e Moçambique.
Tenho a certeza, que esse livro vai ser um sucesso, tal como foi o primeiro..:-)))
Querida, obrigada pela tua visita...como achaste que aqueles beijos estavam incompletos... lá para o final de semana, vais ter beijoquices com fartura e para todos os gostos..:-))))
Dos que já publiquei, escolhe o que mais te agradar...ahahahah
Teresa
Hola Mariazita, buenas noches,
ResponderEliminarexcelente!!!
realmente interesante,
por un momento me sentí dentro de una película (de un filme), las imágenes son bellisimas, hacen que los personajes cobren vida.
Te deseo un maravilloso jueves
un beso y un cálido abrazo
Excelente Mariazita. Não conheço Cabo Verde mas parece-me que te acompanhei a par e passo, tudo quanto relataste, numa escrita fluía e bonita. Parabéns. Virei ler a continuação, com muito gosto.
ResponderEliminarBeijo Amiga
Graça
Mariazita, seu livro, por certo, será muito interessante. Sua escrita faz com que nos coloquemos no lugar que descreve, apreciemos a paisagem e observemos as diferenças culturais. São experiências de vida, o que torna tudo muito mais atrativo. Bjs.
ResponderEliminarMariazita ,
ResponderEliminara sua forma de escrita leva - me a fazer parte do que através dela é contado . Nem sempre me acontece com outros escritores .
É muito agradável este sentir .
Um beijo ,
Maria
Não conheço Cabo Verde, mas já tinha alguma ideia dessa paisagem que encontraste à chegada. Interessante essa luta dos cães, amiga. Nunca tinha ouvido falar de tal " fenómeno". Mas eles lá terão os motivs deles. É sempre muito bom ler os teus contos, pois vamos conhecendo costumes de outras regiões que não conhecemos. Gostei muito das fotos também, amiga! Cá ficarei à espera de mais um capítulo. Com certeza que o livro será um sucesso, pois escreves muito bem e de uma maneira simples que sempre agrada. Um beijinho, querida amiga e até breve.
ResponderEliminarEmília
Fiquei feliz , neninha linda, por estares escrevendo o livro, rrss
ResponderEliminarQuanto às fotos, gostei de ver - principalmente a do Monte Cara!
Beijinhos, muitos, minha querida
Muito bem escrito! Excerto bonito por de mais. Fica-se à espera de mais e mais. Foram tempos difíceis por de mais!
ResponderEliminarBeijinho
Nina minha, querida
ResponderEliminarA última foto do final deste “excerto” transmite uma sensação de calma e bem-estar que as tuas palavras de esperança na paz e tranquilidade reforçam.
Ainda bem que os teus vaticínios se realizaram, e que aquelas terras, de gentes tão acolhedoras, não foram assoladas pela guerra que devastou as outras ex-colónias portuguesas, agora países independentes.
Não conheço Cabo Verde mas, lendo-te, fico com uma ideia quase completa dessa ilha onde tão bem te sentiste. Mérito teu, que escreve duma maneira tão clara e límpida que só um analfabeto não conseguirá visualizar o que descreves.
As fotos estão um encanto, e complementam, na perfeição, o teu precioso texto.
Fizeste-me sentir vontade de lá ir… Queres ir comigo, para me servires de cicerone? O convite fica de pé…
Abraço-te com ternura e beijo-te com muito carinho.
Teu
Miguel
Quem viajou, correu mundo, viveu situações especiais, não esquece isso.
ResponderEliminarDepois, quando se tem jeito e gosto pela escrita, e muito “material” para chamar à baila, compreendo perfeitamente que descrever isso tudo é reviver.
É isso que escorre da sua escrita, de que este excerto é um exemplo.
Portanto, “boa viagem interior” e bom livro.
Bjo.
Mariazita.
ResponderEliminarSucesso, na escrita do tão esperado livro
Um beijo
Mariazita querida amiga!
ResponderEliminarBelo texto. Já dá para sentir um pouco do todo de seu livro.
Sua escrita é bem clara e suave, o que faz com que o leitor 'deslize' pelas letras e vá fazendo, ele mesmo, sua própria viagem.
As fotografias também estão muito ilustrativas. Não conheço Cabo Verde, e confesso que tenho pouco conhecimento deste lugar, e nesse momento, mais um ponto de interesse em seu texto, que permite, através do teu olhar, conduzir, mesmo os que não conhecem essas terras, viver essa experiência como se estivessem atemporalmente marcados a tal.
Grande beijo e ótimos dias!
Querida Mariazita!
ResponderEliminarAs fotos postadas estão maravilhosas.
Bela escrita, Deus te abençoe sempre.
Os dias difíceis passam com o tempo, seu texto está bem elaborado.
Parabéns!
Agradeço
Você é uma amiga(o) especial.
Quero guardar-te sempre em meu coração!
Não tenho nada que possa recompensar ter uma amizade tão linda assim.
Apenas digo obrigada, pela força, carinho de sua amizade.
Com certeza e Fé em Deus,irei refazendo a vida.
Beijos
Nati
Muito bom, Mariazita! De mistura às fotos, o texto cria em nós grande expectativa de descobrir como foram os anos seguintes, nessas terras distantes. Espero poder ler o livro, em breve. Bom fim de semana, amiga!
ResponderEliminarUm dia um certo dia, talvez já não se possa,
ResponderEliminarnesta vida, recomeçar.
Não deixemos que o tempo passe e,
com ele, a ocasião de recomeçar
um dia que podemos encher de felicidade.
Recomeçar de um ponto de um lugar.
Recomeçar com um gesto, com uma palavra,
com um abraço
O sucesso nessa vida depende de nós ,
mais acima de tudo de Deus.
A você um abençoado final de semana.
Beijos e meu eterno carinho.
Evanir..
Olá, Mariazita!
ResponderEliminarPois hoje até parecia que estávamos em Cabo Verde...ainda que estivesse no quintal.
Que tenhas um bom fim de semana,e se der jeito à beira mar.
Beijinhos
Vitor
Mariazita...recuei no tempo...(18 anos vividos em Angola)!!!
ResponderEliminarQuem sabe um dia leio a obra completa! BJ
Por este excerto, que se lê de um fôlego e se fica com um sabor a pouco, porque a tua narrativa é apelativa e porque se vê que a história continua, o teu livro vai ser uma boa obra.
ResponderEliminarDesejo-te o maior sucesso para o teu livro.
Tem um bom fim de semana, querida amiga Mariazita.
Beijo.
Gostei imenso de ler este excerto daquilo que será um livro... As memórias são tão importantes, quer as boas quer as mais dolorosas...
ResponderEliminarTambém adorei as fotos.
Um beijo, Mariazita.
Quería desearte un bonito fin de semana, y me he encontrado con un estupendo relato.Un Fuerte ABRAZO
ResponderEliminarQUÉ BONITO!!! VIVISTE EN ÁFRICA? GUAUUUU QUÉ BIEN!!!
ResponderEliminarABRAZOS
Oi Mariazita!
ResponderEliminarSabe qual a sensação quando se termina de ler seu post? 'Já terminou? Que pena tava tão bom' e fica aquele gostinho de quero mais, adorei!
Também fui ler o post anterior, a carta à sua mamã, e não pude deixar de me emocionar, foi um jeito muito suave de narrar aquele adeus, suave, mas que se sente a intensidade do sofrimento de filha dedicada e amorosa.
Um beijo grande!
Minha querida
ResponderEliminarClaro que nunca fujo a um bom desafio, já o "rabinho à seringa", dependendo do tipo de injecção e de quem a der, fugirei ou não...só na altura é que me posso decidir..:-))))))
Sabes uma coisa, se houve postagens que me divertiram fazer, esta foi sem dúvida uma de Top, sorri ao escrevê-la e dei umas boas gargalhadas ao ler os comentários..:-))))
Um beijoca "a la carte" daquelas muitooooooo grandesssss..:-)))
Teresa
Carinhosamente venho desejar
ResponderEliminarum feliz final de semana.
Perdoe minha ausência por mais ,
que nos esforcemos nem sempre conseguimos
nossas metas.
Logo Deus haverá de permitir que volte
com mais forma e mais garra.
Um feliz final de semana.
Um Domingo abençoado também.
Beijos ..Evanir.
Boa semana, Mariazita! Começo a aguardar o próximo post.
ResponderEliminarOlá, Mariazita!
ResponderEliminarAmei esta postagem por vários motivos: suas citações sobre a linguagem local e o jardim, as fotos e a história em si. Você nos mostra um outro mundo.
P.S.: Estou voltando a cuidar do meu jardim, inspirada por suas orquídeas... É mesmo como cuidar da alma.
Um grande abraço!
Boa noite Mariazita.
ResponderEliminarLindas fotos,o livro vai ser um sucesso,você escreve muito bem.
Beijos.
Mariazita, meu doce
ResponderEliminarHoje tive um tempinho extra, para poder ler e comentar como deve de ser.
Normalmente uso o G+1 para marcar presença, mas nem sempre me satisfaz.
É um privilégio ler escritos bons como este, que é absolutamente fantástico e eu vou tentar ser mais presente.
Abraços e beijos. D
http://acontarvindodoceu.blogspot.pt
ResponderEliminarOlá Mariazita,
Pelo excerto trazido pode-se perceber a riqueza que será o livro. Sua narrativa é perfeita e envolvente.
Que venha o livro, pois será um prazer ter a oportunidade de lê-lo.
Gostei de apreciar as fotos.
Ótimos dias.
Beijo.
Muito bom, Mariazita!
ResponderEliminarBeijos.
Querida Mariazita
ResponderEliminarPelo que li,já fiquei a gostar!
São umas Memórias muito bem redigidas,num estilo ao qual nos vem habituando.
As fotografias ilustram muito bem o texto.
A referência à pronúncia local enriquece o relato,tornando-o mais verosímil.
A descrição espacial dá vontade de fazer uma deslocação, para confirmar a existência dessa paisagem lunar,tão próxima de nós.
As lutas de cães parecem tiradas de uma série americana da actualidade.
Biográfico ou com ficção à mistura,vai ser, de certeza um óptimo livro.
Muitos parabéns.
Um beijinho
Beatriz
Oi Mariazita.
ResponderEliminarQue vida intensa.
Eu quando perdi meus pais queimei todo o meu passado e olha que daria um belo livro, mas sem guerras.
Adorei
Obrigada pelo carinho
Beijos
Lua Singular
Um abraço bem forte, bem verdadeiro,
ResponderEliminarabraço longo, cheio de sentimento.
Venho deixar meu abraço pelo dia do abraço
com muito carinho.
Evanir.
Minha querida Mariazita
ResponderEliminarFizeste-me voltar no tempo quando da minha chegada ao leste de Angola (onde na altura havia mesmo guerra), com 19 anos cheguei também para passar dois anos.
Desta vez quero estar presente na apresentação do teu livro, que de certeza vai ser emocionante.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
Em que ilha ficou, Mariazita? Não ficou com a sensação de que os caboverdianos têm notas musicais misturadas no sangue?
ResponderEliminarSaudade, saudade...
Beijinho,um doce fim-de-semana e força nesse livro
Ruthia d'O Berço do Mundo
Olá, Mariazita!
ResponderEliminarE como já choveu de sobra para me regar a horta, oxalá que agora venham uns dias de sol...
Um bom fim de semana!
Beijinhos amigos
Vitor
Por este excelente texto advinha-se o êxito que o livro irá ter !
ResponderEliminarParabens!
Adoro seus escritos Mariazita! A clareza das descrições e textos acompanhados de fotos é um convite para viagem, não só pela história da tua vida, como dos lugares onde viveu. Grande abraço.
ResponderEliminarOI MARIAZITA!
ResponderEliminarQUE LEGAL AMIGA, ADORO HISTÓRIAS VERÍDICAS, TEU LIVRO VAI SER UM SUCESSO, TENHO CERTEZA.
ABRÇS
http://zilaniceligspot.coa.. blom br/
O bem que você faz hoje, pode ser esquecido amanhã.
ResponderEliminarFaça o bem, assim mesmo.
Dê ao mundo o melhor de você, mas isso pode nunca ser o bastante.
Dê o melhor de você, assim mesmo.
Veja você que, no final das contas,
È entre você e Deus.
Sim porque Deus vê e tem o melhor
pra você.
O essencial é amar, amar muito, amar sempre,
e ver com os olhos da alma.
Um feliz e abençoado final de semana
beijos no coração afagos na alma.
Preciso do seu carinho.
Evanir.
Uau... O livro parece ser lega. Muito bom.
ResponderEliminarAbraços
Vim à procura de mais... mas eu espero...
ResponderEliminarTem um bom resto de domingo e uma boa semana.
Um beijo, querida amiga Mariazita.
ResponderEliminarMariazita,
Uma otima recordação neste diário de viagem, pude perceber em suas linhas um pouco do modo de vida e suas impressoes.
Bjs
Bem interessante..
ResponderEliminarSabes que por aqui onde nasci também dizemos NHA..
As minhas colegas acham graça quando eu digo que todos os fins de semana vou à da nha mãe. que é como quem diz vou a casa da minha mãe.
e olha que quase toda a gente do bairro é descendente de alentejanos nada tendo a ver com outros continentes, ou será que têm?...
Boa continuação de escrita
Aguardando o próximo "capítulo", desejo uma boa semana!
ResponderEliminarOlá Mariazita!
ResponderEliminarAssim não vale... Fiquei com grande curiosidade para ler o resto. Fico à espera.
Beijinhos
.
ResponderEliminarGarota, seu blog é lindo,
mas uma pergunta não deixa de
mexer comigo;
será que o padre terá forças
para fugir aos feitiços da
moça que não crendo na igreja
tenta encantar o padre?
Só no meu blog, amiga, você
ficará sabendo.
Beijos,
silvioafonso
.
Olá Mariazita, demorei mas cheguei!
ResponderEliminarOlha, seu livro já é sucesso. Você descreve maravilhosamente, encontra beleza onde ninguém ver. Cuidadosa, sabe perceber os detalhes favoráveis ou não.
Te ler é sempre uma gostosa viagem no mundo das letras, você já me faz sentir aí sentada na sua varanda lendo suas postagens; com o livro vou me sentir no sofá da sala, ao lado da janela que dá para o jardim.
Estou no aguardo do lançamento viu?
Até logo e abraços!
Querida amiga Mariazita,
ResponderEliminarNem te contei um segredo. Ando visitando a Casa acompanhada de um fã seu que tal como eu fui há anos, também ele foi arrebatado pela sua extraordinária forma de escrever, além da minha ternura quando me refiro a você. E amar é mesmo assim: amamos também quem ama o que nós amamos e quem nos ama e por aí vai....
Sobre o excerto do livro, adorei ler e reler algumas partes ( briga dos cães) que no decorrer da leitura fui lembrando e fiquei feliz de lembrar, porque lembrar pra mim, atualmente, tem muito mais significado e importância do que alguns anos atrás. Ao mesmo tempo que esta lembrança é também prova do quanto gosto , me interesso e aprecio de fato tudo o que venho lendo no seu blog no decorrer dos anos.
As fotos, são uma delícia de ver , além de dar volume ao que lemos e vamos formando na imaginação através do seu relato.
Colocar tudo isso num livro é eternizar todas estas lembranças e acho tudo isso fantástico! Você está sempre de PARABÉNS no que é, no que faz.
Beijos e abraços dobrados <3
Gostei bastante de ler este excerto. O livro deve ser bonito.
ResponderEliminarBeijinhos
"... e as três crianças controladas..." esta é, para mim, a frase preferida
ResponderEliminarAmiga Mariazita!
ResponderEliminarFaz bem em partilhar essa sua vivência e dar a conhecer uma realidade por muitos vivida e que nunca deve ser esquecida.
Tem o dom da escrita e nós seus leitores ganhamos com isso.
Aguardo novos desenvolvimentos.
beijinho
Oi, Mariazita.
ResponderEliminarQue maravilha!
Gostei muito de ter viajado nas suas lembranças.
As fotos estão lindas.
Bjs.
Olá, Mariazita!
ResponderEliminarHoje, deixo os votos dum bom fim de semana, e amanhã um comentário se por aqui houver novidades.
Beijinhos
Vitor
Se eu me lembra-se das minhas viagens, também gostaria de relatar em livro aquelas histórias que tanto gosto de recordar nos encontros.
ResponderEliminarEscrever ajuda a ir ao encontro,reparo aqui na tua escrita.
Bj
Raízes que atam, que deixam saudade.
ResponderEliminarNão conheço África, mas os teus versos desvelaram-me esse teu sentir, tão sentido.
Um grande abraço
Mariazita,não esqueça de avisar quando estiver pronto! Quero colocar no meu blog! Parabéns,adorei o relato,bem interessante! bjs,
ResponderEliminarQuerida neninha, lançaste o teu livro sobre África e eu, infelizmente, não pude estar presente fisicamente .
ResponderEliminarDE qualquer modo, desejo de coração o maior sucesso, sabes isso.
Gostaria de saber como posso obter o livro.
Beijinhos, amiga !