O INÍCIO DAS HOSTILIDADES
Quando, há meses, viemos para esta “pretensa” messe foi-nos facultado um jipe para as necessárias idas ao centro da cidade.
Num raio de uns cinco quilómetros do local onde nos encon
tramos não existe uma única casa, e, para ir ao centro da cidade, a pé, demora-se entre 20 a 30 minutos.
O que acontece é que a cidade está, praticamente, despida de mulheres.
Todas as que tiveram possibilidade, por lá terem família, foram para o sul, e as mais abonadas embarcaram mesmo para o continente.
Podemos dizer que estamos num estado de alerta.
Os nossos maridos vêm almoçar vestidos com os camuflados e armados até aos dentes.
Como sabem que nos irrita solenemente ouvir esta frase, logo que estamos todos sentados, dizem, em coro:
- Vamos a ela (refeição) porque pode ser que seja a última…
E riem-se, como se tivessem muita graça. Claro que nós sabemos que é, para eles, uma espécie de escape, uma forma de aliviar a tensão em que vivem.
E, de repente, aconteceu!
Depois do pequeno-almoço os homens dirigem-se, como habitualmente, para os seus postos, despedindo-se de nós até à hora do almoço. Mas, regressam passada meia hora. Apressados, rostos alterados, vêm preparar-se para sair. Rapidamente estão equipados e prontos. Despedem-se, e caminham apressados rumo ao seu destino. Não sabemos quando voltam, nem se voltam…
não se sabendo exactamente quais os danos sofridos. Por enquanto é melhor não lhe dizer nada.
É um choque terrível para todos nós, este primeiro morto, vítima de emboscada.
Não sei se é medo o sentimento que nos domina. Pânico talvez seja a palavra mais apropriada.
que se encontrava ao largo, tinha acostado e desembarcado os fuzileiros navais, que vieram dar apoio aos combatentes de terra. A sua missão é tomar conta da cidade. Aquartelamento, central eléctrica e campo de aviação são os pontos sensíveis.
A noite aproxima-se...
A NOITE
A noite aproxima-se e os maridos sem regressarem. O comandante vem informar que não dispõe de meios suficientes para montar guarda à “messe”. Aconselha, por isso, a que nos reunamos na sua casa, que é bastante grande, para lá passarmos a noite.
A nossa maior preocupação é acomodar as crianças, o que conseguimos deitando três e quatro na mesma cama.
Cerca da meia-noite vêm pedir-nos para prepararmos umas sandes e refrescos para os fuzileiros que iam chegando, de regresso das suas missões.
E, entre dormitar e fazer sandes e refrescos, se passou uma longa noite.
Por volta das seis ou sete da manhã começaram a chegar os maridos. Cobertos de pó, irreconhecíveis, mas VIVOS!
Foram recebidos com a emoção que se pode imaginar, e algumas lágrimas que não pudemos reprimir.
Depois dos maridos se tornarem apresentáveis com um bem merecido banho, fomos todos para a sala tomar o pequeno almoço.
Esse dia decorreu relativamente calmo, mas a vida nunca mais foi a mesma enquanto lá estivemos.
(Excertos de dois capítulos do livro que estou escrevendo - elaborados com o apoio do meu marido para os aspectos "técnicos")
Num raio de uns cinco quilómetros do local onde nos encon
tramos não existe uma única casa, e, para ir ao centro da cidade, a pé, demora-se entre 20 a 30 minutos.
..............................
… Quando chegamos à cidade (centro) sentimo-nos umas aves raras. Os homens que lá se encontram olham-nos como se fossemos almas do outro mundo.
O que acontece é que a cidade está, praticamente, despida de mulheres.
Todas as que tiveram possibilidade, por lá terem família, foram para o sul, e as mais abonadas embarcaram mesmo para o continente.
..............................
… a situação tem vindo a agravar-se de dia para dia, receando-se o que possa acontecer a qualquer momento.
Por uma questão de prudência interrompemos as nossas idas às senzalas para visitar os doentes e necessitados.
Podemos dizer que estamos num estado de alerta.
Os nossos maridos vêm almoçar vestidos com os camuflados e armados até aos dentes.
Como sabem que nos irrita solenemente ouvir esta frase, logo que estamos todos sentados, dizem, em coro:
- Vamos a ela (refeição) porque pode ser que seja a última…
E riem-se, como se tivessem muita graça. Claro que nós sabemos que é, para eles, uma espécie de escape, uma forma de aliviar a tensão em que vivem.
E, de repente, aconteceu!
Depois do pequeno-almoço os homens dirigem-se, como habitualmente, para os seus postos, despedindo-se de nós até à hora do almoço. Mas, regressam passada meia hora. Apressados, rostos alterados, vêm preparar-se para sair. Rapidamente estão equipados e prontos. Despedem-se, e caminham apressados rumo ao seu destino. Não sabemos quando voltam, nem se voltam…
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...O marido da Natércia foi ao quartel mas não os acompanhou - pertence a um serviço não operacional. Está connosco, comentando o sucedido. Quando a Madalena se afasta, conta-nos, num sussurro, que a coluna comandada pelo marido dela, que saíra numa patrulha normal, fora atacada,
(foto da Net)
não se sabendo exactamente quais os danos sofridos. Por enquanto é melhor não lhe dizer nada.
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… Finalmente sabe-se que o marido da Madalena está são e salvo, o mesmo não acontecendo a dois dos seus homens, que foram feridos, um deles com gravidade. Já estão de regresso.
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… Cerca de uma hora mais tarde chega a coluna que foi atacada. Imediatamente é pedido auxílio aéreo para evacuar os feridos. Entretanto são-lhes ministrados os cuidados médicos possíveis.
Infelizmente um deles, o ferido com maior gravidade, não aguenta o período de espera do avião que os haveria de transportar para a capital da província, e falece. É um choque terrível para todos nós, este primeiro morto, vítima de emboscada.
Não sei se é medo o sentimento que nos domina. Pânico talvez seja a palavra mais apropriada.
..............................
… Das outras patrulhas que saíram logo cedo não há notícias de ataques, pelo que mantemos a esperança de que não haja motivo para preocupação de maior.
O dia decorre numa aparente calma.
..............................
… A meio da tarde tomamos conhecimento de que uma fragata, que se encontrava ao largo, tinha acostado e desembarcado os fuzileiros navais, que vieram dar apoio aos combatentes de terra. A sua missão é tomar conta da cidade. Aquartelamento, central eléctrica e campo de aviação são os pontos sensíveis.
A noite aproxima-se...
A noite aproxima-se e os maridos sem regressarem. O comandante vem informar que não dispõe de meios suficientes para montar guarda à “messe”. Aconselha, por isso, a que nos reunamos na sua casa, que é bastante grande, para lá passarmos a noite.
A nossa maior preocupação é acomodar as crianças, o que conseguimos deitando três e quatro na mesma cama.
..............................
… No meio de tudo, a maior dificuldade surge com o mais pequeno. O meu bebé, com sete meses, não pode ser “enfiado” no meio dos outros – corria o risco de ser esborrachado…
Alguém tem uma ideia luminosa. No quarto de casal há um roupeiro grande, que tem um “gavetão”, onde são guardados os lençóis. Retirados estes, coloca-se no fundo um cobertor, e assim se improvisa uma cama para o bebé.
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...procuramos descansar um pouco distribuindo-nos pelos sofás. E assim vamos passando pelo sono, provocado, em especial, pelo dia de enorme tensão que vivemos.
Cerca da meia-noite vêm pedir-nos para prepararmos umas sandes e refrescos para os fuzileiros que iam chegando, de regresso das suas missões.
E, entre dormitar e fazer sandes e refrescos, se passou uma longa noite.
Por volta das seis ou sete da manhã começaram a chegar os maridos. Cobertos de pó, irreconhecíveis, mas VIVOS!
Foram recebidos com a emoção que se pode imaginar, e algumas lágrimas que não pudemos reprimir.
..............................
...Mas, aparte o incidente da madrugada, com os dois feridos, nada mais houve a lamentar (naquele dia).
.............................
Como quem recolhe um rebanho de cabritinhos fomos reunindo as crianças e, finalmente, pudemos dirigir-nos à “messe”.
Depois dos maridos se tornarem apresentáveis com um bem merecido banho, fomos todos para a sala tomar o pequeno almoço.
Esse dia decorreu relativamente calmo, mas a vida nunca mais foi a mesma enquanto lá estivemos.
(Excertos de dois capítulos do livro que estou escrevendo - elaborados com o apoio do meu marido para os aspectos "técnicos")
Minha Querida Amiga Mariazita,
ResponderEliminarAo ler esta sua bela e sentida narrativa lembrei-me dos dias passados em Camabatela com a minha família sempre sofrendo quando saiamos em operações. Foram momentos difíceis que jamais esqueceremos.
Beijinhos amigos.
Mariazita,recordações de momentos que ficam sempre na memória e no coração.
ResponderEliminarBeijo.
isa.
Recordar é viver e amar duplamente o que fomos e vivemos, sempre norteando nossos passos futuros!
ResponderEliminarBj. Célia.
Tempos dificeis esses minha amiga.
ResponderEliminarTenha um bom domingo
Beijinhos
Maria
Tempos muito difíceis Mariazita, aliás é isso o que as guerras fazem. Estou contente por te ver de novo aqui. É sinal de que aos poucos a dor vai diminuindo e a tua vida voltando ao normal. É sempre uma lacuna que não será preenchida, mas é seguir em frente que tem de ser. Um beijinho muito especial e espero que tenhas um agradável Domingo e que tudo te corra bem. Até breve. amiga!
ResponderEliminarEmília
Oi Mariazita
ResponderEliminarDepois de uns dias de férias voltei aos blogs e aos amigos.
Que bom ver que voltastes a escrita devagarinho. É claro que deves continuar homenageando aquele que foi seu incentivador amigo e amante leal.
Muito me alegro.
Gostei da história anterior - a procura do gatinho e a lenda do milagre.
Boa a retomada ao documentário dos tempos da África,vou acompanhando ok?
meu abraço e que a semana seja produtiva e feliz
Olá, Mariazita!
ResponderEliminarVejo que deste início à tua "comissão de serviço" - o que é bom sinal.
Tempos difíceis aqueles para as mulheres que faziam questão de acompanhar os maridos; como que um sofrer a dobrar: por elas e por eles, sempre de credo na boca, por desconhecer o que se estava a passar ...
E não digo mais nada por agora; fico à espera do muito que terás para contar.
Beijinhos; bom Domingo.
Vitor
Mariazita,bom dia e um carinhoso abraço pra você!
ResponderEliminarSeguindo daqui esse novo percurso da sua escrita no blogspot.Certamente renderá um livro ainda mais caprichado trazendo até nós essas memórias de suas vivências naquele Continente singular.
Contas maravilhosamente cada recordação tua. Lindo de ler!beijos,chica
ResponderEliminarOlá prezada Mariazita, que tudo esteja bem contigo!
ResponderEliminarInfelizmente o homem ainda impõe ao semelhante esta sua terrível invenção que é a guerra. Jamais li em qualquer relação sequer um benefício que maldição que é a guerra trás, pois somente deixa enormes perdas, dor e sequelas que os sobreviventes carregam por toda a existência.
É uma pena que seres que se intitulam inteligentes inflija este mal aos semelhantes nos tempos atuais!
E pelo relato cá exposto percebo que ficaram intensas lembranças em sua memória, tristes, mas, o que fazer se fazem parte do teu viver!
Obrigado por compartilhar tuas lembranças, e pelas visitas deveras gentis, assim eu desejo a você um viver de intensa felicidade, grande abraço e até mais!
Cá para (que não estou bem dentro da questão), Cabinda deveria ser independente.
ResponderEliminarBeijinho para si!
Recordações que são simultâneamente memórias e história.
ResponderEliminarUm abraço
A suprema arte do professor é despertar a alegria na expressão criativa do conhecimento,
ResponderEliminardar liberdade para que cada estudante desenvolva sua forma de pensar e entender o mundo,
assim criamos pensadores, cientistas e artistas que expressarão em seus trabalhos aquilo que aprenderam com seus mestres.
( Albert Einstein)
Hoje Dia Dos Professores no Brasil
Deixo meu carinho a você independete de ser (UM MESTRE)dentro de uma sala de aula,
pois os pais são professores dos seus filhos.
Os professores é a continuadade absoluta durante anos (Mestre)dos nossos filhos.
Educar é dever de casa dos pais aos (Mestres) o dever de ensinar
a se defender dos obstaculos triste e cruel do analfebetismo.
Nunca sentei na cadeira de uma faculdade,
mais devo as minhas professoras cada pagina do meu livro.
Eu respeito essa classe tão sofrida em nosso Pais.
Deus ilumine a cada (Mestre)que nossos
governantes um dia não muito distante valorize
aqueles que formaram nossos presidentes.
Linda semana independente de sua formação
escolar.
Beijos no coração,Evanir...
São recordações que jamais se apagarão da memória, bonito transmitir Mariazita.
ResponderEliminarBjs
Que bom que você voltou ao blog, Mariazita! E que história impressionante! Quero muito ler esse livro. Beijos!
ResponderEliminarVivi coisas parecidas, mas...no lado Oriental de África! Visto a esta distância já não é tão mau. Estou vivo!
ResponderEliminarBeijinho
Olá, Mariazita.
ResponderEliminarVocê escreve tão bem, que lamentei vocês terem de enfrentar a guerra, senti medo quando os maridos precisaram sair, me afeiçoei com o bebezinho na gaveta (senti vontade de abraçá-lo,sentindo saudades dos meus) e comemorei o regresso dos companheiros vivos.
Lindo romance será este. Parabéns!
Um abraço.
Olá amiga Mariazita
ResponderEliminarObrigada pela partilha desses momentos "reais" da tua vida que, apesar de terem sido dramáticos e de muita tensão, vale a pena recordar.
Fico feliz por ver que vais em frente com o livro que te propuseste escrever.
A vida continua, a dor vai-se atenuando mas fica a saudade em forma de doce recordação.
Beijinhos
Narrativas de tempos difíceis mas saudosos. É bom relembrar, cada pedacinho.
ResponderEliminarLi também a postagem anterior, com lendas e o sumiço do Ritinho.
É muito bom ter você de volta aqui. Sinto-me muito bem, na Casa da Mariquinhas.
Um beijo, amiga,
da Lúcia
Boa noite minha querida !!!!!
ResponderEliminarVim trazer um abraço saudoso,e desejar a paz nos teus dias,pois mereces,tens o coração cheio de recordações cheio de historias pra ser contadas...amo ler passados guardados de memoria ...
Vindo aqui aproveito para te convidar para apoiar juntamente comigo o OUTUBRO ROSA,incentivando as pessoas conhecidas a fazer o exame de mama, prevenindo do câncer que é responsável por 52.680 novos casos no Brasil neste ano!Quero que você esteja junto comigo nesta luta,apoiando esta causa. Vamos a cada dia plantar esta ideia na cabeça das pessoas...EU, do blog FOLHAS DE OUTONO,agradeço todo o apoio E comentário deixado lá em prol da minha nova postagem.Peço que ao passar leve uma mensagem de positividade.
Querida amiga, recordar é trazer o passado novamente a tona, precisamos tirar proveito desses momentos para que não soframos novamente. Beijocas
ResponderEliminarMariazita
ResponderEliminarSendo bastante facifista, em Angola, perto de Nambuangongo, o meu tempo operacional foi levado muito a sério e sempre descontraido. Sempre que acontecia, alguma coisa, não estava lá. Mas lendo o teu relato, me comovi. Algo assim, só aconteceu noutra Companhia do meu Batalhão. Terei estado em Angola no melhor tempo. Pessoalmente, a guerra terá sido também de libertação, razão porque digo: em Angola passei 27 meses de férias, com muitas observações. Onde pude mostrar um certo potencial, que se viria a revelar, mais nitidamente.
Do teu relato digo: em frente, nada deixes passar! Toda a tua história deve e precisa ser contada com a tua mestria.
Fica uma novidade: um estudo de assuntos africanos, de que também fez parte o meu livro AMOR NA GERRA, foi publicado em França.
Te estimo, beijos
Querida Mariazita
ResponderEliminarFico feliz por estares a divulgar o teu livro aos poucos, livro que vai ser editado para tua alegria e realização de um sonho de ambos.
Este é um modo de nos erguermos e continuarmos de pé numa estrada que ainda nos vai dar muitas alegrias.
Estou a teu lado...força Amiga!
Mil beijos carinhosos
Graça
Minha querida
ResponderEliminarMomentos de muita ansiedade, que eu vivi, estive dois anos em Angola e era mesmo assim como contas.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
Olá, Mariazita!
ResponderEliminarO sábado está quase a despedir-se, mas ainda a tempo de desejar-te bom fim de semana; fica bem.
Beijinhos
Vitor
Ainda acredito que histórias como as que contas, devem ser referências para sabermos de um passado ainda recente...
ResponderEliminarBeijos e desculpe a demora em vir retribuir suas visitas sempre carinhosas.
;)
Olá Mariazita,
ResponderEliminarDepois de um tempinho ausente aqui estou pra matar a saudades...
Linda postagem, com momentos de recordação que descreve maravilhosamente.
Gostei muito de ler.
Deixo um grande abraço, com desejo de uma ótima semana!
Beijos!
OLÁ MINHA QUEIRA
ResponderEliminarVenho aqui te fazer uma visitinha .Preciso ficar um pouco afastada pois minha filha fez uma cirurgia e vc sabe mãe tem que cuidar de seus filhos né.Uma feliz semana para vc. Com carinho.
Ana
Neninha querida, te venho deixar um abraço de muitas saudades com desejo que estejas bem.
ResponderEliminarMinha amiga passei para deixar um beijinho.
ResponderEliminarMaria
Minha querida Mariazita,
ResponderEliminarAo ler tuas histórias sinto como se um filme estivesse a assistir.Mas me recordo que é a realidade e até me envergonho de minhas fraquezas por coisas tão pequenas.És uma heroína e me orgulho de estar entre tuas amigas.Estou oferecendo o Prêmio Dardo que recebi, a todas as minhas amigas do coração, no blog Tudo a Ver.Espero que o aceites por seres merecedora deste e de muitos outros mais.
Bjssssss,
Leninha
Querida Mariazita,
ResponderEliminarFico muito feliz por constatar que recuperou senão a alegria, pelo menos a energia e a vontade de escrever...
A minha mãe também veio de Angola, pouco depois da guerra estalar, e as suas palavras fizeram lembrar as histórias dela...
Muito obrigada por este momento
Um beijinho
Ruthia d'O Berço do Mundo
Mariazita ,
ResponderEliminarfoi tão saboroso receber a sua visita .
Voltarei mais tarde .
Hoje , deixo beijinhos e o meu contentamento por senti - la com mais animada .
Maria
Meu marido também esteve "na guerra"
ResponderEliminarem Moçambique, mas eu não conheço
África. Pelo pouco que ele me diz,
mais pelo que tenho lido, foram
anos de muito sofrimento.O seu
livro ao falar desses momentos só
pode ser muito útil.
Desejo que esteja o melhor possível.
Beijinhos
Irene Alves
Olá, Mariazita!
ResponderEliminarSó para deixar o desejo de bom fim de semana, com uma braço amigo - e de que o passar do tempo vá jogando em teu favor, dando ao cinzento alguma cor.
Beijinhos, fica bem.
Vitor
Minha querida Mariazita
ResponderEliminarEstive em Angola de 1971 a 1973,na cidade do Luso, leste de Angola.
Um beijinho com carinho e desejo-te um bom fim de semana.
Sonhadora
Foram momentos maus mas também maravilhosos, recordas-me Angola nos 22 anos que la estive.
ResponderEliminarTenho saudades de ti.
Brevemente irei a Coimbra.
Beijos e abraços
O meu irmão esteve na guerra de Angola, têm fotos desses dias passados longe da familia, no meio de tiroteios, na altura eu era bem miuda, não me apercebi do sofrimento que deve ter sido para ele, nem para todos os que passaram por isso.
ResponderEliminarBeijos
ResponderEliminarQuerida Mariazita
Dias terríveis, de grande preocupação especialmente para quem tinha filhos pequenos, não é? Fiquei emocionada com a tua narrativa, pedaços da tua vida em África.Desejo que o livro esteja em bom ritmo.
Fiquei muito feliz com a tua visita.
Trago-te sempre no coração.
Beijinhos
Olinda
Mariazita passei para desejar um bom domingo e deixar um beijinho.
ResponderEliminarMaria
Mariazita: É bom recordar,mas as coisas triste devemos tentar esquecer, ao ler o teu texto me veio a recordação os 27 meses que passei na Guiné. como tenho dito varias vezes gostava de lá voltar mas foi um pais que nunca teve sossego,
ResponderEliminarBeijos
Santa Cruz
Gostei de ver que está postando. Descreve ricamente memórias que fazem parte, não só da história de vida, mas de uma época difícil. Acredito que essa espera dos maridos, após um incidente trágico, foi cheia de ansiedade. Vidas perdidas em situações assim são terríveis. Grande beijo!
ResponderEliminarQuerida amiga
ResponderEliminarQue bom
as palavras voltarem
na inspiração
de um livro...
Fico muito feliz...
Ser feliz é um compromisso
com a vida.
Para diminuir a saudade só mesmo vir até aqui.
ResponderEliminarIrei quando tu fores.
Fizeste-me rir de alegria com esse teu estilo de descrever o que vai em ti, gosto de te ler.
Passa uma excelente noite carregada de saúde.
Bj
Boa Noite Amiga Querida.
ResponderEliminarAmada espero que esteja melhor a vida continua muitas vezes meia amarga ,mais temos que seguir em frente.
Minha Amiga.
Eu nem sei como dizer a vc ...O Junior Menezes não vai fazer o sorteio dos 2 livros infelizmente uma verdade que lamento muito.
Eu convidei minhas amizades para participar nunca imaginei passar por essa.
Amada ,quando coloquei 2 livros em 2 blogs no Brasil e em Portugal
eu enviei todos ,e de todo coração ,pois sou uma pessoa de caráter assumo com responsabilidades todas coisas que me proponho a fazer.
Por isso estou aqui amiga para te avisar e pedir a retirada do selo do sorteio.
Nunca mais ei de colocar meu nome a serviço de quem ñ zela por seu proprio nome mesmo sabendo que sou de um blog amigos para sempre.
Me perdoe nunca poderia imaginar isso amiga.
Como se já não bastasse ter que omitir minha verdadeira situação .
Deus abençoe vc hoje e sempre ,Evanir.
Foram ventos de guerra que abalaram toda uma geração e cujos efeitos ainda hoje se fazem sentir. Angola era uma enorme e rica quinta nas mãos de um "caseiro" pobre. Dizia-se que Portugal era um país pobre porque tinha que manter uma guerra em Africa. Terminou a guerra e Portugal continua tão ou mais pobre do que nessa época...
ResponderEliminarAs gentes que fizeram esses paíss africanos hoje estão espalhados pelas sete partidas do mundo. Como destroços de um grande naufrágio.
Um bem hajas pela memória que nos acordaste.
Um abraço e um sorriso
João
Pormomentospensei que relatavas a tua realidade.
ResponderEliminarFiquei preocupada.
Muito realista.
Continua a história.
Promete!
beijinho
Passei para ver se havia novidades e ao mesmo tempo para te pedir que passes pelo meu sítio. Tens lá um agradecimento.
ResponderEliminarBeijinho.
Ontem com certeza foi um dia ainda mais triste, Mariazita. Por isso vim cá hoje deixar-te um beijinho muito, muito especial. Até e fica bem!
ResponderEliminarEmília
Olá, Mariazita!
ResponderEliminarUm beijinho amigo, nestes dias que certamente convidam à tristeza.
Um grande abraço, e que fiques bem.
Vitor
Neninha querida, tens uma oferta para ti no "são" : espero que te agrade e aceites!
ResponderEliminarUm abraço apertado, linda
Olá Mariazita,
ResponderEliminarGuerras e seus momentos díficeis.Uma corajosa narrativa.Estava com saudades de seus escritos.
beijinhos.
Que bom que voltou...
ResponderEliminarQuerida amiga, fiz uma pequena homenagem para o Luizinho no meu blog, pois hoje seria seu aniversário. Se puder de uma passadinha lá. Beijocas
ResponderEliminarBom dia minha querida 1!!!!!
ResponderEliminarTenho um carinho por vc e tenho apreço tbm...sabes silenciosamente nos comover com teus escritos ...confesso que sou uma admiradora sua e de seus escritos ...
Bjs de início de semana!!!!!
Minha amiga passando para saber como está e deixar um abraço bem apertadinho e um beijinho
ResponderEliminarMaria
Estou com muitas saudades
ResponderEliminarcomo estou resolvendo no momento
problemas pendentes que preciso realmente
decidir.
Com muitas saudades venho deixar meu carinho
e agradecer sempre pela sua linda amizade.
Quantas vezes ao me sentir sozinha entro
no meu blog vejo um recado carinhoso
minhas forças se renova a cada dia.
Uma abençoada semana beijos na sua alma
pra sempre sua amiga,Evanir..
Mariazita
ResponderEliminarDeverias ir activando mais o teu blog. Isso te daria alguma tranqilidade, podes crer.
De qualquer modo atrevo-me a convidar-se a Passar pelo TOP SECRET OLAVO!
Beijos
ResponderEliminarOlá Mariazita,
A narrativa é bem interessante e nos é passada com riqueza e emoção.
Achei luminosa a ideia de colocar o bebê no “gavetão”, improvisando-se, assim, a caminha para ele. Que sufoco, hein?
Querida,
Pedi-lhe seu email para mandar-lhe o selo do meu blog, mas tive uma ideia melhor: você poderá copiá-lo do meu blogue de selos. O endereço é:
http://selosmimosecarinhos.blogspot.com/
Beijão.
Minha querida Mariazita
ResponderEliminarPassando para te deixar o meu beijinho com carinho e agradecer a visita.
Sonhadora
Passei para lhe deixar um beijo. Tenha um fim de semana de paz e luz.
ResponderEliminarForça!
ResponderEliminarContinue escrevendo!
Bjsss
Os gavetões sempre serviram para guardar preciosidades.
ResponderEliminarHá um assalto, roubam o ouro.
Onde estava guardado? num Gavetão.
A nina tem ser guardada? que melhor sitio que o gavetão.
Beijo, minha amiga
Olá, Mariazita!
ResponderEliminarSó para deixar um beijinho e um abraço amigo, com os votos de um bom fim de semana.
Vitor
¸.•°✿⊱╮╮
ResponderEliminarOlá, amiga!
Passei para uma visitinha.
Bom fim de semana com tudo de bom:
muita saúde e muita paz.
Beijinhos.
Brasil.
.•°✿⊱╮•°✿⊱
Querida Mariazita, é só para saber como estás, dizer-te um Olá e deixar-te muitos beijinhos.
ResponderEliminarQuando voltas com as tuas histórias maravilhosas?
Beijos
Amiga querida!!!!
ResponderEliminarDesejos de um lindo domingo!!!!!
Belo desejo...escrita sincera e inspiradora...
Um encanto para nossos corações!!
Beijos mil,
Deus lhe abençoe e aos seus,
Lindo e Abençoado Domingo!!
Querida Mariazita!
ResponderEliminarEspero que estejas melhor...
Encontro-me num período offline no meu blog Humoremconto. Estive aí em Portugal por 24 dias (e um pouco na Espanha). Lembrei-me muito de ti, mas não iria marcar encontro, pois penso que poderia incomodá-la nesse momento...
Deixo-te um grande beijo!
Apesar do blog estar parado, por enquanto, seguirei vindo aqui e te lendo.
Muita energia positiva, Mariazita!
¸.•°✿⊱╮╮
ResponderEliminarBoa semana!
Beijinhos.
Brasil
¸.•°✿⊱
Querida Mariazita!
ResponderEliminarPassei pra deixar um beijo no teu coração.
Ando bastante ausente, mais não esqueço de amigos especiais como você. Sempre que possível por aqui estarei.
Espero que tudo esteja bem contigo.
Beijos grande e ótima semana!
ResponderEliminarQue bom o seu regresso . Continue escrevendo . Felicidades.
Hoje, sendo o dia mundial da gentileza, não podia deixar de cá vir para te deixar um beijinho muito especial e agradecer-te a GENTILEZA que sempre mostras para comigo e para o Começar de Novo. Muito obrigada, amiga, por seres tão gentil! Espero que sempre encontres gentileza no teu caminho para assim ultrapassares as dificuldades com mais alegria. Um beijinho e fica bem! Até breve!
ResponderEliminarEmília
ResponderEliminarDe outro modo, também vivi. Foram, como costumo dizer, 'as nossas guerras'. Deixaram tanto...
Beijo
Laura
Minha querida Mariazita
ResponderEliminarPassando para agradecer a carinhosa visita e deixar um beijinho com carinho.
Bom fim de semana.
Sonhadora
OI,AMIGA.
ResponderEliminarOBRIGADA POR ME SEGUIR E COMENTAR NO MEU BLOG.
ESTOU SEGUINDO VC TB.
COMO FAÇO COM TODOS OS SEGUIDORES,SUA FOTO E LINK DO BLOG ESTARÃO SENDO DIVULGADAS NO POST "SEGUIDORES" DAS CATEGORIAS À DIREITA DE MEU BLOG.
VOLTE SEMPRE!
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BJS
DONETZKA