O MOSTEIRO DE SANTA MARIA DE SEIÇA
Andava eu aí pelos quinze anos quando, nas férias grandes, me tornei amiga de Rosindo.
Filho de Emília, empregada na casa da viúva do Sr. Curado, Rosindo tinha sensivelmente a mesma idade que eu.
Logo que nos conhecemos tornámo-nos amigos, e sempre que minha Mãe visitava a viúva, Dona Flor, (o que acontecia com certa frequência, dado serem muito amigas) eu acompanhava-a.
Logo que podíamos escapulíamo-nos para o sótão da enorme casa, e passávamos em revista os incontáveis livros que abarrotavam as prateleiras.
Penso que foi nessa altura que me viciei em leitura, pois todas as vezes levava comigo um livro, a maior parte das vezes às escondidas, e que, da próxima vez, trocava por outro. Alguns não seriam muito apropriados para a minha idade, mas mesmo assim eu “devorava-os”.
À data do seu falecimento o sr. Curado era casado, em segundas núpcias, com Dona Flor, com a qual não teve filhos. Talvez por isso a senhora se afeiçoou tanto ao afilhado Rosindo, a quem tratava como um filho, pondo-o, inclusivamente a estudar, a expensas suas.
Do primeiro casamento existiam dois filhos, cujas relações com a madrasta não eram muito amigáveis. Eram pessoas de fraco carácter e maus instintos, que não trabalhavam, limitando-se a viver dos rendimentos que, em pouco tempo, reduziram a escassas propriedades.
Do Sr. Curado, falecido há uns anos, dizia-se ter “sangue azul”.
O certo é que constava que os seus antepassados eram senhores feudais, dos quais herdara as várias propriedades, que, ao que se dizia à boca pequena, nem sempre teriam sido adquiridas, por eles, da forma mais legal.
Dos seus antecessores mais recentes falava-se de um tio e duas tias, acerca dos quais se contavam histórias de arrepiar os cabelos.
Ao contrário de seu Pai, que, dizia quem o conhecera, era uma boa alma, os outros parentes não tinham qualquer ética ou moral.
Do tio constava que formara uma quadrilha com uns quantos malfeitores, que assaltavam quem se aventurava a viajar de noite por sítios ermos ou pinhais. Roubavam tudo o que os viajantes levavam e, caso oferecessem resistência, não hesitavam em matar.
As duas tias, conhecidas por “as senhoras”, não tinham carácter melhor do que o irmão.
Uma delas era, para além de sádica, uma autêntica tirana, maltratando os trabalhadores que labutavam nas suas quintas.
Montada a cavalo percorria as suas terras impondo o terror, servindo-se, por vezes, do chicote que sempre a acompanhava, para castigar quem fizesse alguma coisa que não lhe agradava.
A outra irmã, que se dedicava mais à parte administrativa, governava a casa e imperava entre os criados e criadas da casa.
Ninfomaníaca, nenhum homem lhe escapava: empregava para trabalhos de casa mais homens do que mulheres, os quais submetia aos seus desejos lascivos.
Contava-se que um belo dia surpreendera uma cena de amor entre uma criada e um criado, que se amavam; mas, porque o criado frequentava a sua cama, ela não hesitou em matar a pobre rapariga e depois metê-la no forno, para servir de exemplo às outras.
Eram verdadeiramente horrorosas as histórias que se contavam, parecendo até inacreditáveis, mas a verdade é que, naquele tempo, eles eram amos e senhores de toda a gente que habitava aquelas terras, e acima da sua autoridade só existia a do rei.
Por estranho que pareça, com tais antecedentes o Sr. Curado era o que se pode chamar uma boa alma, muito amigo dos pobres, a quem auxiliava generosamente.
Sem grande jeito para administrar os bens que herdara, a Dona Flor devia o facto de ainda possuir muitas propriedades que, após a sua morte, os filhos se encarregaram de defraudar.
Numa das incursões ao sótão eu e Rosindo descobrimos as cópias de uns manuscritos que provavam a pertença, aos antecessores do sr. Curado, de uma grande propriedade na povoação de Ribeira de Seiça, concelho de Figueira da Foz, que possui, ainda hoje, recantos magníficos.
Ali existiu, em tempos, um convento, o Mosteiro de Santa Maria de Seiça. Uma capela, úníca no país por ser octogonal,
(Capela de Nossa Senhora de Seiça)
faz parte da história do Mosteiro de Santa Maria de Seiça, na qual existem pinturas sobre as lendas relacionadas com a construção do Mosteiro de Montemor-o-Velho.
Com a curiosidade ao rubro, tanto procurámos que acabámos por encontrar um livrinho, com um aspecto antiquíssimo, que contava a história do Mosteiro, cujas terras teriam sido concedidas por D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal.
Como sempre fui apaixonada por História, especialmente História de Portugal, levei o tal livrinho para casa e copiei uma grande parte dos dados lá contidos, que ainda conservo.
Não vou transcrevê-los para aqui porque acredito que não teriam interesse para a maior parte dos meus leitores.
Adenda, a propósito do comentário da minha querida amiga São:
" De arquitectura única entre as construções sacras em Portugal, esta capela apresenta uma forma octogonal, de estilo barroco, cercada de uma colunada dórica, suportando um entablamento do qual sobressai o corpo da capela como se se tratasse de um andar superior em que cada fachada apresenta uma janela, num total de 8." - Informação Wikipedia
Talvez esta informação se deva ao facto de a capela ter sido construída no ano de 850, e talvez, nessa data, fosse a única existente em Portugal
Adenda, a propósito do comentário da minha querida amiga São:
" De arquitectura única entre as construções sacras em Portugal, esta capela apresenta uma forma octogonal, de estilo barroco, cercada de uma colunada dórica, suportando um entablamento do qual sobressai o corpo da capela como se se tratasse de um andar superior em que cada fachada apresenta uma janela, num total de 8." - Informação Wikipedia
Talvez esta informação se deva ao facto de a capela ter sido construída no ano de 850, e talvez, nessa data, fosse a única existente em Portugal
Uma história dos diabos - como costumava dizer o meu pai, quando algo transcendia tudo o que se pudesse imaginar! Bem contada e a despertar o interesse em cada vírgula.
ResponderEliminarOnde fica este mosteiro? A capela octogonal deve ser muito bonita e os espaços envolvente, maravilhosos.
Beijo amigo e bom fds.
Graça
Mariazita querida,
ResponderEliminarComo você,em minha infância,eu era apaixonada por livros e quando ia passear na casa de minha tia,não queria passear,só ler...não adiantava insistir eu não desgrudava dos livros.
Amiga,adorei esta crônica,interessante e envolvente.
Obrigada pelas visitas ao meu blog.
Bjssssss,
Leninha
http://leninha-sonhoseencantos.blogspot.com
Querida amiga, meus pais eram portugueses de Leiria, e meu pai eu comparo a você, ele era um querido contador de histórias. Passávamos horas a ouvi-lo e como era bom ficar em seu colo. Assim como ler você, com seus contos sempre cheios de magia e encantamento. Tenha um lindo final de semana. Beijocas
ResponderEliminarE julgava eu que conhecia Portugal de lés a lés.Santa Maria de Seiça é povoação?
ResponderEliminarPor esses lados, fico-me por Montemor o Velho, Alhadas, Quiaios e Figueira da Foz. Sou um ignorante.
Todavia, gostei de ler e saber que o sotão continha segredos mil.
No meu sotão, na Quinta, era o sitio onde me punha invisível para poder atirar umas pedradas ao meu irmão sem ele me ver e poder fugir à vontade sem que ele me pudesse caçar, já que tinha duas portas, em paredes opostas.
Beijo
É sempre um prazer vir até aqui.
ResponderEliminarGostei mt do que li pq também eu
amo a História do meu País.
Li com mt interesse.
BFS.
Beijo.
isa.
Linda e bem contada história, com belas imagens. Um ótimo fds,beijos,chica
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarMais uma daquelas histórias em que se viaja no tempo aprendendo e conhecendo um pouco mais a cultura do seu país.
ResponderEliminarAbraço carinhoso pra ti!
Que alegria, neninha, ver-te por aqui!
ResponderEliminarEu também adoro História e sou leitora compulsiva, rrss
Mas acho que não é a única capela octogonal, se não estou enganada: parec-me que a de S. Gonçalo, em Azeitão, o é também. E a charola dp cnvento de Tomar.
Aliás, essa forma é marcante na arquitectura dos Templários.
MInha querida amiga, te abraço com desejo de bom fim de semana junto aos teus.
há histórias que viajam pelo tempo e se perdem apenas do outro lado da memória.
ResponderEliminarés uma contadora de estórias admirável, marizaita!
beijinho!
Olá, Mariazita!
ResponderEliminarNão nos trouxeste o morgadinho, mas compensas-nos com estes senhores e senhoras feudais dum tempo em que até os trabalhadores eram encarados como sua propriedade, tal como as terras.
E ao ler as tuas memórias, desperto as minhas; no que respeita à fome de ler e de livros - que nas férias da escola lia em doses industriais -e ainda daqueles que não sendo "próprios" para a idade... eram talvez por isso os mais apetecidos.
E sendo da Figueira, não me recordo de Seiça, e acho mesmo que nunca lá estive; pode ser que um dia calhe, e então visite esse bonito monumento.
Beijinhos; bom fim de semana.
Vitor
Mariazita:
ResponderEliminarQue história! Os ditos senhores e no caso senhoras, eram autênticos animais. Tudo queriam, tudo conseguiam, tudo faziam, sem medo de represálias. A história da ninfomaníaca, é um exemplo disso.
Hoje, não há senhores feudais, mas há senhores que tudo fazem, sem sofrerem as consequências. Estou a lembrar-me de tantos, que não nomeio nenhum.
O mundo é uma selva, onde os mais fortes vencem sempre.
Gostei de a ver de volta.
A capela deve ser encantadora.
Até breve, espero.
Beijinhos
Maria
Volto já, amiga Mariazita.
ResponderEliminarTenho a água do banho a correr :)))
Beijo
Ná
BOA TARDE MARIAZITA, QUE NOME PRÓPRIO PARA UMA ESCRITORA DE GRANDES HISTÓRIAS. SABER CONTAR UM CONTO É UMA DÁDIVA DE DEUS. PARABÉNS! FIQUEI ME IMAGINANDO LENDO UM LIVRO NESTE MOSTEIRO. HOJE É TÃO RARO MOMENTOS DE SILÊNCIO.
ResponderEliminarVejo que temos uma coisa em comum. Eu também era uma leitora compulsiva. Só que eu ia buscar os livros a uma biblioteca ambulante uma carrinha que ia todos os meses à Telha.Levantava 3 livros que era o máximo permitido e no mês seguinte entregava-os e trazia outros 3.
ResponderEliminarDesconhecia completamente essa capela.
Um abraço e uma boa semana
Querida Mariazita
ResponderEliminarAdoro como escreve as tuas histórias, e esta ainda mais por ires buscar as suas raízes ao regime feudal e, não há dúvida, eram tempos incríveis, com uma estratificação social impressionante.
Estou a ver que já trazias em ti essa curiosidade de pesquisa e de querer saber mais.
Desejo-te muita saúde e a todos da tua família.
Uma óptima semana.
Beijos
Olinda
Querida amiga Mariazita,
ResponderEliminarEu li me sentindoooo na história! Nem me senti intrusa hahhahha, porque fui convidada pela fascinante narrativa. Maravilha saber de todas estas informações. Como é bom aprender! Mas com sinceridade fiquei curiosa com mais histórias desta família. Ahh fiquei! Minha imaginação foi despertada.
Beijos com carinho e ótima semana amiga amada.
Roberta deixou um novo comentário na sua mensagem "CENAS DA VIDA REAL":
ResponderEliminarQuerida amiga, adoro ler suas histórias, são sempre cheias de magia e encantamento. Tenha um lindo final de semana. Beijocas
Mariazita, que história! E como você contou de forma maravilhosa, seu blog é uma alta fonte de cultura.
ResponderEliminarÓtima semana para você, beijos.
Fiz um comentário há pouco, Mariazita e sumiu...era imenso, fiquei sem tempo, agora..Volto, depois!
ResponderEliminarUm beijo,
da Lúcia
não o conhecia
ResponderEliminaras fiquei com vontade de ir ...
obrigadissimo
abrazo serrano
Oi, Mariazita!
ResponderEliminarGosto quando você conta histórias. Parece que estou a ler um começo de romance.
Aqui no Brasil, alguns grandes fazendeiros também tornaram-se famosos por atos de sadismo e desonestidade. Pelo visto, esse tipo de gente existe no mundo todo.
Achei um mimo a capelinha octogonal. Mais um lugar a conhecer se algum dia nós conseguirmos visitar Portugal.
Beijos!
História muito interessante, Mariazita. A crueldade era muita nesses tempos; se agora nos queixamos de falta de justiça, então outrora esse nome nem existia. No meu tempo, quando era criança me lembro de na casa daqueles lavradores ricos das aldeias haver também bastante desumanidade em relação aos criados; nada que se lhe compare, mas já chocava bastante. Trabalhavam de sol a sol e a merenda era só uma côdea de pão
ResponderEliminarde milho já velha. Enfim..felizmente que as coisas mudaram em muitos sentidos. Espero que os problemas de saúde aí em casa já estejam contornados e parabéns pelo belo texto. Um beijinho e uma excelente semana
Emília
Neninha, desculpa lá eu ter-te dado tanto trabalho.... rrss
ResponderEliminarAbraço apertado, amiga minha
ahahahah!
ResponderEliminarAmiga Mariazita, o meu banho de imersão é sagrado e estando só, melhor ... foi o caso :) Sobrou-me tempo para me deliciar sem stress...
Esqueci-me de voltar, claro! A minha memória, amiga, já não é o que era...
Deliciei-me com este conto que me remeteu a bons tempos, que suponho todos temos das nossas infâncias.
O melhor contador de histórias era o meu avó paterno, esse levava-nos a imaginar coisas fabulosas. Nunca o esquecerei.
Não conheço esta terra :)) nem nunca tinha ouvido falar dela.
Obrigada por este momento.
É bom rir, mesmo e se faz falta :)))
Beijão
Ná
Ai Mariazita, gosto tanto de ler suas histórias!
ResponderEliminar:)
Também eu, desde bem nova, peguei o gosto pela leitura.
Consegui passar esse gosto para os meus filhos, e hoje em dia procuro passá-lo para os netos.
Gosto tanto dos livros, que fiz o Curso de Biblioteconomia só para ficar mais próxima deles...rs
Beijinhos pra você e fique bem.
Cid@
Minha querida mariazita
ResponderEliminarler-te é um prazer imenso...os teus textos são fáceis de ler e apreender.
És uma contadora de histórias nata.
Deixo um beijinho com carinho
Sonhadora
O sangue azul fervia na acumulação de riqueza, antigamente, agora, parte bacias em África.
ResponderEliminarboa semana
Mariazita, que história fascinante. Repleta de elementos que prendem nossa atenção e dá vontade de ler mais.
ResponderEliminarGostei muito.
Um beijo.
Oi, Mariazita!
ResponderEliminarMuito obrigada pelos comentários generosos!
Desta vez estou escrevendo para pedir ajuda. Não consigo encontrar seu conto sobre o mundo paralelo. Você poderia enviar o link pra mim? Meu e-mail é carlaceres@uol.com.br
Beijos!
Olá minha querida
ResponderEliminarComo é bom te ler, apreciar esses textos maravilhosos com que tão bem sabes nos brindar...
Hostórias que nos prende, o que terminamos por desejar mais e mais...
Sempre te aplaudindo
Feliz semana pra ti
Bjinhus
Livinha
Suas fantásticas histórias, Mariazita, deixam dúvidas quanto a serem "da vida real" ou "ficção"...daí, para mim, serem fantásticas. Gosto, porque gosto!
ResponderEliminarBelas imagens, fazendo lembrar-me da capela, octogonal, do mais antigo cemitério de minha cidade, Fortaleza.
Esta foi projetada por um português, da Ilha de São Miguel dos Açores, João Francisco Oliveira, meu bisavô.Não sei se é a única do Brasil...vou pesquisar rs
Seu texto é extraordinário, amiga.
Beijos,
da Lúcia.
P.S. Entendi e concordo com você, sobre os "circunstantes"...que caem de "pára-quedas" em nossas "CASAS", falado na Cadeirinha.
Olá prezada escritora e contadora de histórias Mariazita, que tudo esteja bem contigo!
ResponderEliminarGostaria de saber contar história a sua maneira, e desta maneira fazer o leitor querer ler sempre mais das histórias contadas, como cá nesta tua casa com lírios.
Parabéns por mais esta bela história contada nesta tua bela casa, e aproveito para agradecer tuas sempre gentis visitas e comentários, apesar do sumiço deste virtual amigo, mas o PC estava no conserto e o trabalho me tira a maior parte do tempo.
Assim após a leitura me vou deixando a você e todos ao redor meu desejo que tenham todos um intenso e feliz viver, abraços e até mais!
Uma história bem contada, ao estilo Mariazita...li e aprendi,adorei.
ResponderEliminarBjs
Uma história bem contada, ao estilo Mariazita...li e aprendi,adorei.
ResponderEliminarBjs
Olá Amiguita Amada! Como vai querida, eu estou bem graças a Deus, passando por alguns percalços mas graças a Deus entrando novamente nos eixos e na vida em si.
ResponderEliminarQuanto ao teu *achado, que maravilha e que preciosidade vieste dividir conosco, eu trabalhei no setor de artes de um Centro Cultural e fiquei apaixonada por artes em geral e naturalmente da arquitetura, gostei tanto que acabei fazendo 2 cursos de artes em geral e arte brasileira que veio a acrescentar algo mais em minha vida.
Amiguita querida, espero que esteja indo 'de vento em popa' com teus escritos pois adoro ler-te, você escreve muito bem e é com certeza um deleite caminhar por teus escritos. Parabéns sempre minha querida. Saiba que mesmo distante de ti jamais te esqueço, moras em meu coração e tenho por ti um carinho enorme.
Fica com Deus amada amiguita, Deus abençoe a tua vida e tua familia.
Um beijo supre carinhoso e minha ternura sempre.
Tua amiga irmã.
Jady
E assim ficamos a conhecer melhor, o nosso Portugal!
ResponderEliminarBeijo da Nita.
Gosto de ler as histórias de Mariazita
ResponderEliminarpor isso venho sempre à sua Casa rs
Difícil mesmo acreditar em tanta maldade num tempo que nao vai tão longe, pior ainda pensar que é sim possível ainda ter casos piores por esse mundo afora, não é?
Portugal é pródiga em mosteiros e isso torna-a encantadora Mariazita ,um dia vou ver de perto.hehehe
abraços , fique bem,ok?
e obrigada por compartilhar ótimas leituras.
Mariazita, boa noite!
ResponderEliminarDe antigamente existem muitas histórias de arrepiar, coisas verdadeiramente inacreditáveis.
Beijinho,
Ana Martins
Mariazita, querida!
ResponderEliminarTudo bem?
Impressionante a tua capacidade em contar histórias, de forma cativante, com detalhes, me senti envolvida nas linhas e letras.
Que imagens, tanto nas palavras como nas fotos!
Lindo post, saio mais leve e feliz daqui, sinceramente.
Grande beijo e ótimos dias para ti e tua família!
Mariazita
ResponderEliminarTive o prazer de ler mais uma das tuas saborosas histórias. Aqui confirmas, o que penso: para escrever é necessário ler-se muito, não basta ter um certo grau académico, embora esse seja importante. A leitura de post's como os teus, são sempre uma mais valia, visto ser destas diferentes leituras que nasce a inspiração.
Beijos
Gosto muito da forma que escreve e das história, que embora não sabendo se são reais ou não, transportam-nos para aquela época.
ResponderEliminarBeijinhos
Lilá(s) deixou um novo comentário na sua mensagem "CENAS DA VIDA REAL":
ResponderEliminarUma história bem contada, ao estilo Mariazita...li e aprendi,adorei.
Bjs
Publicada por Lilá(s) em A Casa da Mariquinhas com Lírios e Histórias a 18 de Abril de 2012 11:48
Boa noite Mariazita
ResponderEliminarSem querer segui-vos lá pelo sótão e bisbilhotei esquecido do tempo.
Vocês saíram e eu fiquei por lá muito tempo. Também sou um pouco curioso.
Tenho uma história parecida lá da quinta dos meus sogros, mas como não sou de lá e as vezes que me contam algumas coisas eu fico arrepiado de medo...ufa noites sem dormir...
então o padre, um dos herdeiros, ainda era pior que os outros.
Dizem que morreu a ganir como um animal...
Talvez um dia consiga acabar alguns apontamentos.
Adoro ler e gosto muito de conhecer a história e as regiões de Portugal. Adorei esta sua narrativa!
ResponderEliminarBom fim de semana
MARIAZITA
ResponderEliminarhoje vim deixar um beijinho e poesia
Tocando ao piano em parceria
Sinto o piano, cansado da vida
Piano velho, num canto da sala
Piano que chora, quando lhe tocamos...
Porque o som das suas teclas
Brancas e pretas bem definidas
Sentem os anos e sentem a dor
Quando tocamos e nos delíciamos...
E este piano que pode ser
Piano de cauda ou piano vertical
E mesmo cansado nos deixa tocar
E deixa fechar os olhos e escutar...
E com muito carinho afagamos
As suas oitenta e oito teclas
Teclas de dó, ré, mi, fá, sol, lá, si...
Teclas de uma vida, cheia de luz...
E os nossos dedos percorram as teclas
Brancas e pretas, pretas e brancas
E assim em parceria tocamos
E deixamos o nosso sonho voltar!...
LILI LARANJO
Mariazita,
ResponderEliminarFiquei encantada com tuas cenas da vida real. Assim como a amiga,também gosto muito de História,viajo sempre no tempo,nas constantes leituras que faço...
E as imagens são lindas.Acredito que as fotografias são documentos importantes na reconstrução das memórias.
Parabéns, Mariazita.
Um grande beijinho,
Linda Simões
Mariazita,
ResponderEliminarFiquei encantada com tuas cenas da vida real. Assim como a amiga,também gosto muito de História,viajo sempre no tempo,nas constantes leituras que faço...
E as imagens são lindas.Acredito que as fotografias são documentos importantes na reconstrução das memórias.
Parabéns, Mariazita.
Um grande beijinho,
Linda Simões
Olá!Boa noite!
ResponderEliminarTudo bem?
...gosto como escreve as tuas histórias, e sempre descrevendo, com brilhantismo a época feudal...
...me encantou saber seu prazer em leitura, e por História,desde jovem...o que denotamos em seus escritos...
Boa sexta feira!
Obrigado pelo carinho da visita!
Beijos
Mariazita ,
ResponderEliminarcomo é costume viajo com os personagens das estórias , ou factos que aconteceram . Hoje , sobretudo , fui ao sótão . Adoro sótãos com os seus mistérios e tesouros .
Um beijo e bom fim de semana
Num fim de semana que se adivinha ainda chuvoso, deixo beijo gostoso.
ResponderEliminarNá
Li com muita atenção este texto.
ResponderEliminarEjá "está mais sossegada daquele
problema?"
Um grande beijinho
Irene
Olá, Mariazita!
ResponderEliminarDe passagem, para te desejar um bom resto de fim de semana; e sobretudo muita disposição e força anímica para lidar com uma situação que fácil é imaginar será pesada e difícil.
Mas esse sorriso largo há-de voltar; não desanimes!
Beijinhos, e, já agora, obrigado pela visita.
Minha amiga aqui divago e me perco nas histórias que tão brilhantemente conta.
ResponderEliminarBom domingo e uma excelente semana.
Beijinhos
Maria
Uma belíssima história... E nunca tinha visto uma capela assim...
ResponderEliminarBj
Minha querida Mariazita
ResponderEliminarComo sempre as tuas histórias prendem do princípio ao fim e aprendemos sempre mais...adorei.
Deixo o meu beijinho com carinho e desejo uma boa semana.
Sonhadora
Creio que, no mundo inteiro, ainda há pessoas assim, realmente más, convivendo com outras do mesmo sangue e que cultivam bons sentimentos.
ResponderEliminarAs imagens que postou mostram a riqueza de uma época que permanece na memória de quem teve o prazer de conhecê-las ao natural.
E você, sempre sábia ao narrar o real ou o fictício.
Grande beijo!
MARIAZITA
ResponderEliminar...
Abril
Liberdade..
Saltar muros e gritar...
Sou livre...
e tu...também
beijinhos
O que eu aprendo contigo, querida Mariazita! É muito bom 'ouvir-te' contar estas histórias, tão ricas de palavras.
ResponderEliminarBeijinhos
Minha querida Mariazita,
ResponderEliminarVim reler-te e sentir-me novamente em sua cozinha ao pé do fogão à lenha,ouvindo tuas histórias e aprendendo tanta coisa boa contigo.Obrigada pela visita e pelo carinhoso comentário às minhas Memórias de criança.
Bjsssss,
Leninha
Já postei outra história,amiga.
http://leninha-sonhoseencantos.blogspot.com
Minha querida Mariazita,
ResponderEliminarEspero e desejo melhoras ao seu marido.Que Deus os proteja e guarde,a você e a ele.
Obrigada pelas gentis palavras.
Bjsssss,
Leninha
Neninha querida , venho deixar-te o meu abraço solidário neste tempo complicado para vós e desejar que tudo se recomponha bem e depressa.
ResponderEliminarMAARIAZITA, BOA NOITE, GOSTEI MUITO DO SEU JEITO DE CONTAR HISTÓRIA FICA UM CLIMA DIFERENTE, FAZ A GENTE LER DE UM SÓ FÕLIGO, SEMPRE VIREI AQUÍ BUSCANDO OS SEUS ESCRITOS. UM ABRAÇO FRATERNO. CELINA
ResponderEliminarOlá Mariazita,
ResponderEliminarGrata pela sua visita e comentário.
Escreve muito bem , sabe Fruto de tanta leitura e do seu interesse, também.
A história, que relata no seu texto parece mediavalesca.
Nunca pensei que, tais coisas acontecessemm na Idade Contemporânea.
Bom fim de semana.
Abraços de estima.
Podemos prometer atos,
ResponderEliminarmas não podemos prometer sentimentos...
Atos são pássaros engaiolados,
sentimentos são pássaros em vôo.
(Rubem Alves)
Pedindo desculpas pelo meu afastamente
nas visitas infelizmente foram alguns dias de muita
tenssão.
Eu aprendo todos dias, me espelho em outras
pessoas: Não dá pra fraquejar, quem é guerreiro
jamais entrega a Luta..
Deus abençoe grandemente seu final de semana beijos
no seu doce coração.
Evanir..
Querida amiga
ResponderEliminarAs lembranças
do que vivemos
são sempre preciosas.
E quando vem
carregadas de simbolismos,
de lugares, de fé,
elas ganham vida
em outros olhos novamente.
Que sempre haja amor,
para alimentar de sentidos
nossa vida.
Olá, Mariazita!
ResponderEliminarTambém para ti um bom restinho de Sábado- por aqui soalheiro e agradável - e um bom Domingo, com a vida a correr à medida dos teus anseios.
Obrigado, e um beijinho.
Vitor
Já passou a sexta-feira e pensei
ResponderEliminarmuito em si e desejo que tenha
tido notícias positivas.
Um grande beijinho
Irene Alves
Deixo um beijo e um abração.
ResponderEliminarBom fim de semana.
Ná
Que riqueza vir na tua casa inha querida Mariazita... quero poder visitar esta Capela e lá ebrar deste teu texto... Olá minha amiga, espero te encontrar bem e em paz... vim te deixar uma abraço afetuoso e te dizer que A Ilha vai brincar com as mães, teremos as brincadeiras caça ao coração de mãe e a colcha de retalhos, vais participar de alguma? Te espero na Ilha ou no chatilhando... um beijo enorme no coração... Luz e paz!!!
ResponderEliminarLamento muito....esperar(desesperar)
ResponderEliminare orar...e acreditar!
Que Deus lhe dê força.
Em pensamento estou consigo.
Um grande beijinho
Irene
Querida Mariazita
ResponderEliminarVenho desejar-te um bom resto de domingo e muita saúde.
Muito obrigada pelas tuas visitas ao Xaile e os preciosos comentários que me tens lá deixado.
Desejo que a tua produção literária esteja a dar frutos saborosos. :)
Muitos beijinhos.
Olinda
Hoje o Sexta é aniversariante. Vim convidá-la a passar por lá. Afinal a festa é dos amigos, é por vós que ele existe.
ResponderEliminarUm abraço e boa semana
Apreciei imenso a tua narrativa. Uma história pesada, cheia de ação e real. Parece uma cena de filme , neste caso de terror!!!Apesar de algumas notas suaves , na personagem do Srº Curado, do rapaz com quem travaste amizade...e até do narrador(tu) Fico muito grata pela visita ...sempre que puder vou retribuir ...sou apologista da reciprocidade. Nunca me fiz seguidora de ninguém, a principio não sabia como ser ...depois deixei de me interessar ...mas procuro estar presente na medida do possível...Obrigada e até sempre
ResponderEliminarEssa história me fez viajar no tempo amiga...
ResponderEliminarUma ótima semana para vc.
beijooo.
Olá!Boa tarde!
ResponderEliminarTudo bem?
...muita chuva e frio aqui!
Obrigado pelo carinho da visita!
Pelas palavras carinhosas!
Boa semana!
Bom feriado!
Beijos
Eu muito me alegro ao recebê-la. Que tenha uma semana iluminada!
ResponderEliminarBjs.
OI MARIAZITA!
ResponderEliminarSOU APAIXONADA POR HISTÓRIAS ANTIGAS, PRINCIPALMENTE SE TEM ALGUM EMBASAMENTO VERÍDICO.
ADOREI.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Click AQUI
Olá minha flor!
ResponderEliminar:)
Passando, só pra te deixar um beijo e um abraço bem apertadinho.
Fique bem, fique com Deus.
Cid@
Olá Mariazita,
ResponderEliminarQue história, hein?
Deliciosamente bem contada e envolvente. Adorei ler.
Beijos.
Gostei da história...e essa infância...tantas recordações vieram, minha querida. Bj
ResponderEliminarBShell
Mariazita, bom dia! Primeiramente, muito obrigado pelas suas gentis visitas durante a minha ausência. Devagar estou voltanto ao "batente" literário de blogueiro.
ResponderEliminarEsta história é espetacular. Não obstante os comportamentos meio medievais das senhoras e de membros da família, gostei muito e também dessa arquitetura fantástica da capela. Confesso que mesmo fora de Portugal nunca vi uma construção octogonal tão bela.
Um grande abraço. paz e bem.
Minha querida amiga !!!!!
ResponderEliminarPrimeiro do que tudo quero deixar desejos de saúde prá familia...pois és uma batalhadora nesse campo intectual,procuras nos trazer textos que engradece seus leitores e eu me sinto fazendo parte desse seu universo...fabuloso esse conto minha querida.
Deizxo meus parabéns pela tamanha obra escrita ...valioso !
bjssssssssssssssss
A amizade, nasce e cresce como flor,
ResponderEliminarmas para ela viver,devemos cultivar com amor.
Rega-la a cada amanhecer.
Manter a sinceridade sempre.
Não quero sua amizade por um unico Dia.
E sim para toda vida. Depois da flor vem a semente.
Vamos planta-la. Nossa amizade enraizada.
Até o fim da nossa jornada. beijos meus,
Evanir. 14 de junho de 2011 08:30
Mensagem que levei a minhaslindas amizades
a quase um ano.
Eternizada no blog da amiga(Simone Martins)
Eu continuo pensado da mesma forma por isso
estou aqui hoje.
Ertenizando nossa amizade.
Um ,Dia abençoado .
Paz e luz no seu viver.
Beijos,Evanir.
Mariazita
ResponderEliminarBom dia, desejo que dennto dos possíveis, tudo corra a teu jeito. Depois é para te enformar qque há novo a pitulo de TOP SECRET OLAVO, que no MILAGRE está um poema dedicado à Severa, con três grades fotos dela.
Beijos de amizade
Oi, Mariazita!
ResponderEliminarSou eu de novo. Gostei muito do seu comentário sobre o simulador de queda-livre e a vertigem. Adorei saber que, aí em Portugal, também se diz "ter um treco". Tudo que me soa informal, eu penso que é brasileirismo. :))))
Beijos!
Mariazita, boa noite!
ResponderEliminarVim agradecer o selinho, é lindo e a minha amiga não tinha que se preocupar, sei bem que o seu tempo e a disposição não são os mesmos.
Deixo um beijinho com o desejo que esteja bem.
Ana Martins
Olá Mariazita
ResponderEliminarAdorei esta interessante e envolvente crónica.
Bjs
Bom dia, amiga Mariazita.
ResponderEliminarPela demora, vai sair obra prima, garantidamente ...
Tudo bem?
Beijinhos
Ná
Querida amiga passei para lhe desejar um excelente fim de semana
ResponderEliminarBeijinhos
MAria
Olá, Mariazita!
ResponderEliminarTempo de passar por aqui para desejar um bom fim de semana, e que tudo possa ir correndo à medida dos vossos desejos.
E que este ausência não seja por muito mais tempo ...
Beijinhos.
Vitor
Neninha querida, te venho deixar um abraço repleto de saudades e votos de que as coisas estejam correndo como desejamos, isto é, muito bem!
ResponderEliminarAmiga vim desejar que "tudo esteja
ResponderEliminaro melhor possível" e deixar um
beijinho de amizade para si.
A amiga
Irene Alves
Puxa,Mariazita!!
ResponderEliminarQue história magnífica!!!
Pessoas de péssima conduta,né?!
Ainda hoje vemos tantas assim...usam,maltratam, entre tantas outras coisas...uma pena.
Fiquei imaginando os livros...pra mim sõa tesouros, assim como as histórias de vida de cada um!!!
Adoro estas partilhas!
Beijos minha querida!
Que Deus te abençoe!
*Se recuperou bem?
Vim agradecer sua atenção e carinho, na mensagem hoje deixada, lá na Cadeirinha de Arruar.
ResponderEliminarEstou torcendo e rezando pela saúde de seu marido, amiga.
Logo, logo, estarei aqui, para ler sua mensagem para as mães brasileiras.
Beijinhos,
da Lúcia
Como vai o teu livro?
ResponderEliminarO meu vai muito devagar...talvez para saborear o que recordo.
Beijo amigo
Graça