PRAZERES DA VIDA CAMPESTRE II
Com o decorrer dos dias viemos a verificar que as cabras Lulu e Lulubela afinal eram ovelhas. O fornecedor a quem as compráramos havia-se enganado, e trocara o nosso pedido com o de outros “supostos agricultores”, que, tal como nós, só passado algum tempo verificaram que as ovelhas que haviam comprado afinal eram cabras!
Apesar de serem muito loucas as ovelhas Lulu e Lulubela eram de raça pura – Damara – uma raça que não cria lã e por isso não precisa ser tosquiada. Para nós isto representava um grande benefício, já que não possuíamos os apetrechos necessários nem estávamos interessados em toda essa trabalheira da tosquia. Se o tentássemos seria, com certeza, mais uma experiência fracassada. Fora, aliás, essa a razão por que havíamos encomendado cabras e não ovelhas.
O tempo passava e Lulu e Lulubela não davam mostras de ganhar juízo – as suas “cabriolices” eram cada vez mais atrevidas. Cheguei mesmo a pensar se não seriam o resultado de algum cruzamento de cabra com bode ou ovelha com carneiro.
Até que, a certa altura, comecei a notar que Lulubela, a mais louca das duas, não acompanhava a irmã nos seus saltos e correrias, preferindo refastelar-se à sombra das árvores. Deitada de lado apenas esticava o pescoço para comer alguma erva que se encontrava ao seu alcance. E comecei a notar também que ela estava a ficar muito gorda.
- Não admira, passa os dias deitada à sombra… Andará ela doente?
Depressa descobri que a doença de Lulubela afinal era gravidez, confirmada pelo veterinário. Fora o resultado das suas visitas conjugais ao bode Bucky, que, apesar de muito poucas, deram os seus frutos – ou viriam a dar, dentro do tempo regulamentar.
Numa noite particularmente fria o meu marido levantou a gola de raposa da samarra, e resmungou:
- Porque será que estes animais escolhem sempre o tempo mais frio para terem as crias?
Era meia noite, estávamos deitados, quando ouvimos os gemidos aflitivos da Lulubela. Pensamos que tinha, finalmente, chegado a hora.
A gravidez da Lulubela tinha decorrido sem problemas. Contudo, já havia ultrapassado em um mês o tempo de gestação, o que nos trazia preocupados.
Ao contrário dos outros animais que davam à luz em campo aberto, Lulubela estava a ser tratada com todos os cuidados, tendo-lhe nós arranjado um canto no estábulo, com palha fofa, para ela estar instalada confortavelmente.
Ao fim de três horas de trabalho de parto, em que Lulubela se debateu com todas as suas forças, apareceu a cabeça, seguida do resto do corpo, dum lindo cordeirinho cor de champanhe.
Com Lulubela extenuada mas feliz, lambendo a sua cria, fomos novamente para a cama, para aproveitar as poucas horas que restavam até ao alvorecer.
Logo que apareceram os primeiros raios de sol saltei da cama e dirigi-me ao estábulo, para ver Lulubela e o seu bebé.
Na semi-obscuridade que ainda reinava no estábulo ouvi o som do cordeirinho a mamar, o que me deu a certeza de que tudo estava bem. Aproximei-me cautelosamente para não o assustar.
Foi então que o meu pé pisou qualquer coisa que se escondia debaixo da palha. Um berro penetrante rasgou a escuridão.
Automaticamente recuei e corri a acender a luz.
Foi então que o vi. Um ser hediondo, um cordeiro negro, gémeo do primeiro, mas grotescamente deformado, que se agitava no solo, mal se aguentando nas pernas magras e tortas.
Pelo seu tamanho calculei que pesaria cerca de 5 quilos, quando o peso normal num cordeiro recém-nascido ronda os 4 quilos.
Vencendo o horror inicial invadiu-me uma grande piedade por aquele ser disforme. Baixando-me peguei-lhe ao colo e aconcheguei-o. Reparei então que o pequeno animal tinha apenas um olho, encimado por um pequeno cornicho, mesmo no meio da testa. Como a Natureza fora cruel ao permitir que fosse gerado um ser assim!
Ainda hoje me admiro de como não o abatemos à nascença, mas ainda bem que o não fizemos.
Os primeiros dias foram bastante difíceis. O gémeo cor de champanhe assustava-se sempre que o negro tentava aproximar-se. Lulubela rejeitava-o, não o deixando mamar. Se ele insistia dava-lhe cabeçadas e atirava-o ao chão.
Mas, mesmo a sangrar, o pequeno ser levantava-se e insistia. Era um vencedor nato! Até que, apanhando a mãe a dormitar, aproximava-se e começava a mamar. E assim conseguiu vencer a resistência de Lulubela.
Ao princípio os nossos filhos não gostavam do animal. Mas quando o viram lutar para se manter vivo, começaram a admirá-lo.
Um dia a nossa filha veio a correr da escola, e quase sem fôlego, contou que na aula tinham lido uma história de um gigante que tinha só um olho e se chamava Ciclope.
- É um nome muito bonito para o cordeirinho preto. Podemos chamar-lhe assim, mamã?
Claro que concordei, e Ciclope passou a ser tratado como um animal de estimação. Andava sempre atrás das crianças; parecia até que os desafiava para jogar às escondidas.
Os miúdos tapavam-lhe o olho com um pano e escondiam-se. Ciclope procurava-os, tropeçando e desequilibrando-se, mas não desistia até os encontrar. Quando isso acontecia era abraçado carinhosamente e recompensado com um torrão de açúcar, que ele agradecia lambendo a mão ou a face rosada de quem o premiava.
- Olha, mamã, o Ciclope gosta tanto de mim!
Depois de ter nascido com um peso muito superior ao normal, era agora um animal grande, bastante maior do que o gémeo.
Com o passar do tempo reparamos que ele se tornara favorito de alguns animais. No inverno o gato encostava-se a ele, todo enroscado, recebendo o calor do seu corpo; no verão as galinhas e os cães abrigavam-se à sua sombra. Mas o seu preferido era um pintainho que tínhamos criado na incubadora. Quando Ciclope se deitava, o pintainho saltava-lhe para cima da cabeça, e começava a debicá-lo para o catar; em seguida aninhava-se junto ao cornicho. Bastantes meses depois, o pintainho já transformado num belo galo, ainda mantinha este hábito. Foram amigos até ao fim.
Chegou o Natal e os pequenos andavam entusiasmados a preparar a árvore de Natal. Quando chegou a altura de colocar as luzinhas, a menina lembrou-se:
- Vamos por luzinhas na cabeça do Ciclope.
E saíram com um conjunto de lâmpadas. Uns minutos depois ouvi grandes risadas, e espreitei pela janela. Tinham prendido uma bateria e os fios ao cornicho de Ciclope, espalhando as luzinhas pelas costas do animal.
Lulubela e o gémeo que sempre o rejeitaram, aproximaram-se, provavelmente atraídos pelas luzinhas, e começaram a cheirá-lo. Ciclope parecia sorrir. Notando-o, os pequenos exclamaram:
- Agora já tem amigos, e está a sorrir porque sabe que gostam dele.
Quando Ciclope atingiu os três anos era um animal bastante grande, mas, ao contrário de todos os outros, não tinha qualquer utilidade para a quinta – era apenas um animal de estimação. Mas, devido ao seu tamanho anormal, a sua alimentação ficava bastante cara, pois só as ervas que comia aqui e ali não eram suficientes; tínhamos que lhe dar feno que comprávamos e era caro. Tratava-se, portanto, de um animal bastante dispendioso.
Esforçamo-nos por não pensar na despesa que ele representava, pois seríamos incapazes de o abater.
Um dia em que ele andava a brincar com as crianças, correndo atrás delas, notei que parava de vez em quando, respirando com dificuldade. Chamei o veterinário para o examinar, que declarou:
- O Ciclope tem um coração muito grande, demasiado grande para o espaço onde se encontra. Por isso é natural ele cansar-se. Mas não há nada que possamos fazer. É congénito, terá que viver assim.
O Ciclope tinha 4 anos e meio quando morreu. Descobrimo-lo debaixo da sua árvore preferida. Parecia dormir, mas o coração deixara de bater. Baixei-me para o acariciar e senti um nó na garganta. Olhando para cima vi os miúdos com os olhos rasos de lágrimas.
Apercebi-me então de como Ciclope fora importante nas nossas vidas: com a sua constante necessidade de carinho ensinara-nos a amar os menos afortunados, os “diferentes”, os enjeitados…
Ele amava-nos e nós retribuíamos-lhe.
Acho que , efectivamente, minha querida amiga, é assim que passamos da teoria dos generosos conceitos à prática das nobres atitudes!
ResponderEliminarUm abraço grandeeee, neninha
Ah, já coloquei lá as dez coisas de que não gosto, rrss
A paz seja contigo!
ResponderEliminarVenho deixar-lhe o meu abraço, com o desejo de que Javé lhe abençoe e lhe mantenha sob sua maravilhosa Graça durante toda a semana.
Que seu domingo seja abençoado!
http://www.youtube.com/watch?v=VPZLpgkgpkE
Blog Yehi Or!
http://hajalluz.blogspot.com/
Amar os animais é uma extensão do amor a Deus. Respeitar os animais, não os maltratar e não tolerar crueldade também é uma forma de amor.
ResponderEliminarGrande abraço...Bom fim de semana!
Que lindas histórias e fico imaginando as crianças colocando luzes no CICLOPE,rsrs
ResponderEliminarMuito linda e cheia de emoção! beijos,ótima semana,chica
Minha amiga.
ResponderEliminarLinda historia.
Gostei mesmo , de outra maneira ADOREI.
Tenho comentário no Pego do Inferno.
bjs
Mariazita,amada!
ResponderEliminarLinda história...de amor, cuidado com esses seres que tanto nos dão. Praticar o que pregamos é a forma correta de demonstrarmos nossa gratidão por tudo que recebemos DELE.
Beijuuss n.a.
Olá, Mariazita!
ResponderEliminarCom muito cuidado,para não tropeçar em cabras e cabritos, bodes machões, animais com um só olho e um cornito, mais ovelhas que não dão lã,cheguei ao fim fascinado com esta história.Que é verdadeiramente uma uma lição de vida ...
Os meus parabéns por tanta dedicação e carinho que dedicaste a estes simpáticos bichinhos.
Gostei muito do que li; parabéns!
Bom resto de Domingo.
Beijinhos.
Vitor
minha linda amiga !
ResponderEliminarTão cheias de contos que faz do nosso viver ficar radioso,com suas lembranças e histórias ...
Estava com saudades dos teus posts...agora vim matar um pouco essa leitura...
bjs minha flor!
Mariazita,
ResponderEliminarSeus relatos de vida são muito sábios.São nessas situações da vida cotidiana que damos prova de nosso amor ao próximo seja ele humano ou não.
Grande abraço voltando aos poucos ao blogspot.
Ciclope, o unicórnio que mudou a nossa forma de olhar as coisas
ResponderEliminarlinda, esta história de vida!
um beijo
manuela
Um conto muito bonito. Realmente temos tendência para só gostar do que ao primeiro olhar nos parece belo. Porém quanta beleza existe a maior parte das vezes por trás de uma aparência mais ou menos diferente.
ResponderEliminarUm abraço e uma boa semana
Continuo sem saber se isto foi realidade ou é resultado da tua imaginação, mas que é bonito, lá isso é! O amor pelos animais proporciona-me sentimentos muito bons.
ResponderEliminarMuito bonito, Mariazita!
Boa semana
Minha amiga, li comovidamente a
ResponderEliminarhistória deste seu post.E a vossa
maneira de amar esse animal e de
o deixar viver. Foram generosos,
mas ele pagou de uma maneira muito
sincera e justa.
Lição de vida que houve entre vós
e da aceitação do que é diferente.
Um beijinho
Irene
Mariazita
ResponderEliminarFiquei feliz em ler um texto tão gostoso, que me temeteu à minha infância , na fazenda de uns tios, chamada "Fim do Mundo" e que bons e lindos momentos me proporcionaram. Me encanta a sua habilidade em contar histórias. Parabéns, minha querida amiga. Bjkas e uma linda semana!
Nunca vivi no campo, mas como aprecio tudo que lhe diz respeito. Quantos prazeres! Que relato maravilhoso esse seu...isso é que vida! Para as crianças, nada melhor. Ter animais de estimação é muito compensador. Sempre tive os meus, mesmo na cidade grande.
ResponderEliminarObrigada, Mariazida, por essa deliciosa história familiar/campestre.
Boa semana,
beijos,
da lúcia
Olá Mariazita, desejo que tudo permaneça bem contigo!
ResponderEliminarE isto é algo que muitos ainda não se deram conta. O verdadeiro amor, ou amizade não faz distingue, feio bonito pobre rico, respeitar e amar os diferentes também é recomendação do criador!
E por cá nesta tua casa com lírios e histórias sempre que venho encontro belos textos e boas reflexões, e agradecido eu me vou e deixo meu desejo que você e todos ao teu redor um intenso e feliz viver, pelas visitas e comentários sempre tão generosos, abraços e até mais!
Querida Mariazita
ResponderEliminarDepois de algum tempo (problemas técnicos do meu computador) eis que chego e encontro esta história tão linda, experiência vivida, que, de duas cabras que afinal eram ovelhas nos leva ao mais lindo conceito de amor: amor e dedicação incondicionais a um ser indefeso.
Aproveito para agradecer o convite que me deixou lá no Xaile para uma bricandeira/desafio que ainda não concretizei, por causa dos tais problemas de que falei acima.
Beijinhos
Olinda
Que história mais bonita, Mariazita! Ri no começo e quase chorei no fim. Você escreve lindamente.
ResponderEliminarHoje vim pedir um favor. Meu poema “Arco-Íris” está concorrendo em uma votação online no endereço http://www.premiosfliporto.com.br/2011/toc140.php Se você puder, por favor, passe por lá e deixe uns votinhos pra ele. As votações terminam no dia 26 de outubro, à meia-noite. Beijos, obrigada e parabéns pelo texto!
Olá!!!
ResponderEliminarLinda e terna história!
As lágrimas me vieram aos olhos...amei seu blog...e já serei seguidora.
bjs
Tina (SONHAR E REALIZAR)
Mariazita ,
ResponderEliminarMagnífico este conto .
Acabei de lê - lo com uma certa dificuldade , pois fiquei com os olhos rasos de lágrimas .
Um beijo ,
Maria
Mariazita me encanto com essa sua forma de escrever onde, palavra a palavra, vai prendendo nossa atenção de forma que ao final do texto ficamos com aquele desejo de que ele não terminasse ali. Uma delícia te ler! Amei a história!
ResponderEliminarBeijos
Querida Mariazita,
ResponderEliminarHôoo aqui engoli o choro emocionado... A vida é a nossa maior escola, sem dúvida. Linda estória e aprendizado tiramos desta crônica maravilhosamente bem escrita. Obrigada por mais esta belíssima partilha.
Beijo estalado de bom!
Querida amiga
ResponderEliminarQue linda história...emocionante! e com um valor moral muito importante! Uma lágrima teimou em correr dos meus olhos!
Ainda hoje deu uma reportagem na Tv sobre as pessoas diferentes e no final dizia mais ou menos assim: "uma pessoa pode ser deficiente, mas ainda mais deficiente é a alma de quem não vê o outro como a pessoa que o outro é"
As vosas almas eram grandiosas! o animalzinho morreu feliz.
bjs
E, mais uma vez adorei esta história
Mariazitaaaaaaaaaaaaaaaaaa,
ResponderEliminarVim deixar um beijo doceeeeee! Amo ocê pradaná!
Mariazita, boa noite!
ResponderEliminarParabéns por tão linda crónica, o que de resto em nada me espanta, pois conheço já muito bem o seu talento.
É sem dúvida também uma lição de vida, os seres diferentes, sentem, riem e choram como todos os outros, pena que sempre há quem esqueça isso.
Beijinho,
Ana Martins
Mariazita!Uma lição de vida esta crónica,os animais fazem parte da vida os devemos olhar com carinho.Ao ler me fez voltar a criança no momento,o que sempre digo aprendemos uns com os outros várias emoções.
ResponderEliminarBeijinho
Que lindas histórias Mariazita, já me preparo para as ´levar para casa no próximo livrito certo?
ResponderEliminarBjs
Tão belo e terno texto. Cheinho de AMOR VERDADEIRO.
ResponderEliminarAinda ontem falava de ti ao meu marido que queria bolgs PORTUGUESES e de qualidade.
Com certeza seu link foi gravado por ele.
Beijinhos minha amiga!
Sabes que amo os animais...
ResponderEliminarChorei muito quando a filhote do Bidu e da Mel chamada Princesa morreu no meu colo. Ela nasceu com megaesôfago e não conseguia engolir os alimentos.
Beijocas, minha amada!
Mariazitamiga
ResponderEliminarO tempo que eu perdi por não ter visitado este teu excelente blogue. Mas, hoje marco presença, já te sigo e deixa-me felicitar-te por este excelentíssimo testículo, com x, do Ciclope. Muitíssimo bem escrito, sentido, comovido e comovedor.
Se há coisa de que goste é de escrever; mas, sobretudo, de quem escreve bem, como é o teu caso. E com as agressões que fazem ao nosso Português, sabe bem encontrar esta estória que me (nos) dás. Bem hajas.
Se quiseres ir à minha Travessa, ela passará também a ser tua. E se deixares comentários, então será uma delícia. E se me (per)seguires, não te digo nem te conto...
Qjs = queijinhos = beijinhos
Uma história de amor lindissima, Mariazita e com aquele teu jeito que eu tanto gosto...Realmente o amor, o cativar, fazem milagres e produz efeitos para os dois lados.
ResponderEliminarMil beijos
Graça
Mariazita
ResponderEliminarJá tinha lido (já estou com três livro a editar e no sábado fui convidado para a festa de aniverário da editora) o teu, direi, bucólico e maravilhoso texto. Realmente está uma pequena maravilha, como diria um antigo colega. Por vezes penso que te superas a ti mesma, é o caso.
Entretanto, quando poderes, há novo post do TOP SECRET OLAVO. Ficas convidada.
Beijos
Minha querida
ResponderEliminarAinda bem que foste ao Baú buscar este texto delicioso, que se lê sempre com prazer e um sorriso nos lábios.
Deixo um beijinho com carinho
Sonhadora
Linda história,Mariazita querida,mostrando-nos a importância
ResponderEliminardo amor para todos os seres...e para teus miúdos uma bela oportunidade de
cultivar os bons sentimentos.
Obrigada por tuas palavras sempre gentis em meu blog.Aprecio demais as tuas visitas.
Bjssssss e muito carinho,
Leninha
Amiga Mariazita
ResponderEliminarTentei ler todo o seu post, só que não me foi possível. estou recuperando de uma cirurgia que fiz na passada 2ª feira e não me aguento
muito tempo no PC. Voltarei daqui a uns dias. estava a gostar do texto.
Beijinhos
Alvaro
Fiquei encantada com sua narrativa. Eu me prendi a cada detalhe que mencionou e pude imaginar a surpresa de quem encontra um animal récem-nascido que não corresponde aos padrões genéticos. E salta aos olhos o amor que pode, efetivamente, despertar... e doar.
ResponderEliminarEscreve maravilhosamente bem, querida!
Bjs.
Querida Mariazita
ResponderEliminarPassei para deixar um beijinho e votos de uma boa noite.
Olinda
Belíssima história...Praticar a generosidade gera mais amor sempre!
ResponderEliminarAdorei sua vistinha a minha página... Tenha um ótimo final de semana! Beijocas e abraços carinhosos!
Ai menina, que lindo!!
ResponderEliminarMe encantou e emocionou ao mesmo tempo.
Te desejo um belíssimo e abençoado final de semana.
Beijinhos,
Cid@
Pois, nascem feios mas podem crescer em bonitos exemplares, veja-se o caso de Cristiano Ronaldo, nasceu mais feio que o Ciclope, mas bastou a conta bancária subir e ele é muito lindo. bfds
ResponderEliminarBela história e com uma mensagem para ser considerada por todos aqueles que desrespeitam as diferenças. Quando comecei a ler, lembrei-me do caso do meu irmão; veio cá de férias, vindo do Brasil e lembrou-se de comprar um cão filhote, raça serra da estrela e lá levou, todo satisfeito o bicho para o Brasil; depois de algum tempo levou-o ao veterinário e este disse que não se tratava de um cão, mas sim de uma cadela, Não bastasse isso, o bichinho não era um puro serra da estrela, mas sim um simples "vira- lata". Claro que o cão ficou com eles por muitos anos e sempre bem tratado. O cómico disto tudo é que ele deu-se ao trabalho de levar um cão de raça, carissimo para o Brasil e afinal não levou nada disso. Um beijinho, Mariquita e parabéns pelo texto. Um bom fim de semana
ResponderEliminarEmília
Olá!
ResponderEliminarA vida tem dessas lições que nos tocam o coração e refletem o real sentido do existir.
Um grande abraço.
Puxa, que história tocante!
ResponderEliminarCiclope deixou um belo exemplo de força e coragem e ainda despertou sentimentos nobres. Sua passagem
pela vida não foi em vão.
Tenha um lindo final de semana.
Beijos.
Mariazita,
ResponderEliminarnarrativa excelente, prendeu-me todo tempo. Fiquei na dúvida se foi verdade ou ficção, e geralmente não fico na dúvida, mas está tão bem narrado e sincero que fiquei.
Mariazita, chorei com o Ciclope! Assumo! Me tocou! Histórias com animais, me tocam fundo!
Beijinhos e ótimos dias :)
Obrigada pela presença por lá!
°º♪♫
ResponderEliminar°º✿♪♫
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Olá, amiga!
Que história bonita!...
Pensei que ele fosse acabar na panela...
Bom fim de semana!
Beijinhos.
Brasil°º♪♫
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Querida Mariazinha, que ternura de texto. Além de muito bem escrito,transmite sentimentos de amor comovente. Quem assim ama os animais, ama Deus.Lindo.
ResponderEliminarBem haja, por partilhar sentimentos tão nobres. Bjito amigo para os filhotes e para si muitas flores de amizade.
Bom fim de semana.