Naquele tempo, princípio dos anos 60 do século passado, não havia ali porto de mar. Do navio os passageiros eram transportados, em lanchas, para a ilha, e desta para o continente, em barcos que faziam a travessia, transportando pessoas e bagagens.
O marido tinha formalidades a cumprir no Comando, onde deveria apresentar-se.
O marido tinha formalidades a cumprir no Comando, onde deveria apresentar-se.
Por isso eu esperei, na praça, com os dois filhos pequenos: o mais velho ainda não completara os três anos e a mais nova tinha apenas um ano e uns dias.
De súbito, sem qualquer aviso prévio, começou a chover. O céu havia-se toldado, ficando completamente encoberto. E de seguida surgiu a chuva, que caía em bátegas fortes, formando verdadeiros rios que corriam pelas pedras mal alinhadas das ruas.
Sem local à vista onde pudesse refugiar-me, segurando os filhos pela mão, ‘enfiei-me’ rapidamente pela primeira porta que encontrei aberta. Tratava-se do armazém onde eram guardadas as bagagens descarregadas dos barcos, que ali aguardavam envio para o seu destino.
Era um espaço enorme, todo amplo, onde fardos, caixotes e outros tipos de embalagens eram empilhados pelos indígenas que as traziam do cais, num constante vaivém, de dentro para fora e de fora para dentro.
Se lá fora chovia a cântaros cá dentro o calor era infernal. Sem lugar para me sentar, encostei-me a uns caixotes para descansar um pouco as pernas cansadas de tantas horas em pé. As crianças agitavam-se, inquietas, queixavam-se com fome e com sede.
Procurar um café, se é que o havia, com aquela chuva, estava fora de questão. Vasculhei na minha bolsa e encontrei algumas bolachas, meio partidas, que sempre transportava comigo para uma emergência. Distribuí-as pelos filhos; quanto à sede é que nada podia fazer, pois naquele tempo não havia garrafas de água como hoje se encontram em qualquer estabelecimento. Fiz um esforço para distrai-los. Eu própria sentia uma sede enorme, mas não o podia confessar.
E o marido que não aparecia! As horas passavam, uma, duas, três, e ele continuava ausente. Apareceu, por fim, já escurecia lá fora. Entretanto parara de chover.
A ligação da Ilha ao Continente era assegurada por lanchas, com horário regular. A hora da última lancha já passara, pelo que não havia transporte. Na Ilha não havia hotel onde se pudesse passar a noite.
Começávamos a desesperar sem saber como resolver aquele problema quando apareceu um homem que se tinha apercebido do que se passava, e nos disse que ele ia alugar uma lancha para o transportar para o Continente; “se quiserem, podemos ‘rachar’ a despesa e vêm comigo”.
Foi como se um milagre tivesse acontecido. Agradecemos calorosamente, arranjamos um carregador para levar as bagagens para a lancha, e fizemos a travessia.
Chegados ao continente dirigimo-nos ao hotel onde queriamos pernoitar, para no dia seguinte continuarmos viagem de comboio para o nosso destino.
O hotel estava lotado. Não havia um único quarto vago. Entramos novamente em desespero.
O marido insiste: “que lhe arranjem um cantinho qualquer onde possa pernoitar com a mulher e os filhos, um sofá serve, qualquer coisa onde possam sentar-se e descansar um pouco, não podem ficar na rua com as crianças…”
O recepcionista do hotel de repente teve uma ideia: o dono do hotel tinha ido para a ilha e ainda não regressara. Às vezes ele dormia na Ilha, numa casa de praia que tinha lá…
Telefonou para o patrão que o informou que, nessa noite, ficaria na Ilha, e que “podia dispensar o seu quarto ao senhor capitão e família”.
Um novo milagre acontecera!
Acabamos por ficar instalados no melhor quarto do hotel e passamos uma noite finalmente tranquila.
No dia seguinte de manhã dirigimo-nos à estação do caminho-de-ferro.
Ao chegar ao cais da estação tive uma visão assombrosa, que quase me pregou um susto: as mulheres autóctones tinham o rosto negro e o pescoço cobertos duma pasta branca.
Sem local à vista onde pudesse refugiar-me, segurando os filhos pela mão, ‘enfiei-me’ rapidamente pela primeira porta que encontrei aberta. Tratava-se do armazém onde eram guardadas as bagagens descarregadas dos barcos, que ali aguardavam envio para o seu destino.
Era um espaço enorme, todo amplo, onde fardos, caixotes e outros tipos de embalagens eram empilhados pelos indígenas que as traziam do cais, num constante vaivém, de dentro para fora e de fora para dentro.
Se lá fora chovia a cântaros cá dentro o calor era infernal. Sem lugar para me sentar, encostei-me a uns caixotes para descansar um pouco as pernas cansadas de tantas horas em pé. As crianças agitavam-se, inquietas, queixavam-se com fome e com sede.
Procurar um café, se é que o havia, com aquela chuva, estava fora de questão. Vasculhei na minha bolsa e encontrei algumas bolachas, meio partidas, que sempre transportava comigo para uma emergência. Distribuí-as pelos filhos; quanto à sede é que nada podia fazer, pois naquele tempo não havia garrafas de água como hoje se encontram em qualquer estabelecimento. Fiz um esforço para distrai-los. Eu própria sentia uma sede enorme, mas não o podia confessar.
E o marido que não aparecia! As horas passavam, uma, duas, três, e ele continuava ausente. Apareceu, por fim, já escurecia lá fora. Entretanto parara de chover.
A ligação da Ilha ao Continente era assegurada por lanchas, com horário regular. A hora da última lancha já passara, pelo que não havia transporte. Na Ilha não havia hotel onde se pudesse passar a noite.
Começávamos a desesperar sem saber como resolver aquele problema quando apareceu um homem que se tinha apercebido do que se passava, e nos disse que ele ia alugar uma lancha para o transportar para o Continente; “se quiserem, podemos ‘rachar’ a despesa e vêm comigo”.
Foi como se um milagre tivesse acontecido. Agradecemos calorosamente, arranjamos um carregador para levar as bagagens para a lancha, e fizemos a travessia.
Chegados ao continente dirigimo-nos ao hotel onde queriamos pernoitar, para no dia seguinte continuarmos viagem de comboio para o nosso destino.
O hotel estava lotado. Não havia um único quarto vago. Entramos novamente em desespero.
O marido insiste: “que lhe arranjem um cantinho qualquer onde possa pernoitar com a mulher e os filhos, um sofá serve, qualquer coisa onde possam sentar-se e descansar um pouco, não podem ficar na rua com as crianças…”
O recepcionista do hotel de repente teve uma ideia: o dono do hotel tinha ido para a ilha e ainda não regressara. Às vezes ele dormia na Ilha, numa casa de praia que tinha lá…
Telefonou para o patrão que o informou que, nessa noite, ficaria na Ilha, e que “podia dispensar o seu quarto ao senhor capitão e família”.
Um novo milagre acontecera!
Acabamos por ficar instalados no melhor quarto do hotel e passamos uma noite finalmente tranquila.
No dia seguinte de manhã dirigimo-nos à estação do caminho-de-ferro.
Ao chegar ao cais da estação tive uma visão assombrosa, que quase me pregou um susto: as mulheres autóctones tinham o rosto negro e o pescoço cobertos duma pasta branca.
Mais tarde vim a saber tratar-se de uma máscara de beleza, feita com farinha misturada com outros ingredientes que só elas conhecem.
Metemo-nos no comboio que nos levaria para mais uma etapa antes do nosso destino final.
Minha Querida Amiga Mariazita,
ResponderEliminarTambém passámos por lá mas mais tarde e por isso já desembarcámos no cais do porto de Nacala e tivémos menos problemas. Relembrar o passado sofrido mas também bonito fez-me bem pois gostei de África e das suas gentes. Gostava de lá voltar e poder reviver os momentos por lá passados. Como a compreendo quando diz "saudosa África distante" e eu acrescento "e tão linda e misteriosa que ela é..."
Um beijinho amigo e solidário nestas andanças.
No comboio sem bilhete?
ResponderEliminarA chuva caia desalmadamente mas, passado um bocado, aparecia o sol que tudo secava.
Era um fenómeno fenomenal.
(a redundância é propositada).
Estive em Angola, uns anitos depois.
Faço uma pequena ideia o que seria em 1960.
Não sei se gostava de lá voltar.
Nem tudo foi mau, ou melhor, os bons momentos foram muitos mais que os maus.
Quem se apaixonou pelas cálidas paragens ... pode ter saudades.
Não sei, não.
Um bom domingo.
Deve ser um lugar realmente incrível!
ResponderEliminarBjosss!
A África é sempre misteriosa como a tua história que tanto gostaria de ver continuada.
ResponderEliminarSó conheço um pouco da Guiné, as chuvas e as trovoadas assombrosas.
Depois recordo a sede e essa fome que não sabemos como esconder.
Muitos dias me lembro desse povo sem nada nem vontade de ter mais do que aquilo que cabe em cada dia.
Beijos na saudade desse tempo
A máscara de beleza mantém-se por cá, só que é esverdeada. Apanha-se cada susto.
ResponderEliminarA primeira coisa que se nota ao desembarcar em Moçambique é o espaço: tudo é maior e não acanhado como aqui. bom domingo
Da África já tenho saudades, embora não a tenha vivido. Mas só de tê-la sorvido nas suas memórias maravilhosamente escritas
ResponderEliminarAmei*******************************
Beijos, querida*
**********
Prazer de amor não dura mais que o instante,
Mal de amor dura até ao fim dos dias.
Tudo deixei por quem não merecia,
Pela Sílvia, que tem um outro amante...
Prazer de amor não dura mais que o instante,
Mal de amor dura até ao fim dos dias.
Enquanto correr a água assim constante
Para o rio que beira a pradaria,
Eu te amarei, a Sílvia repetia;
Corre a água, é outra a Sílvia, não obstante!
Prazer de amor não dura mais que o instante,
Mal de amor dura até ao fim dos dias.
Prazer de Amor
Jean-Pierre Claris de Florian (1755-1794)
Trad. pela
Renata
+ Beijos, Mariazita
Até já
Rê
As experiências que por vezes passamos são algo qua acabam por nos marcar, não é, nena?
ResponderEliminarFico esperando o resto.
Que te estejas divertindo nessa bela Évora!
Foi uma aventura bem a meu gosto. Como eu gostaria de me ver nesses assados e cozidos. O Zé já correu tanto mundo e da Africa somente conheço a rama e que é banhada pelo Mediterrâneo. Nunca a desejei visitar.
ResponderEliminarMas o mistério fascina-me... Atiro-me de cabeça e seja o que Deus quiser. Compreendo perfeitamente as preocupações duma mão com os seus "ninhos". Desejos de um gozo pelas terras alentejanas
e o saborear umas migas.
jinhos
Olá Mariazita!
ResponderEliminarNaqueles tempos ir até África era mesmo uma aventura - não encomendada.E a sua descrição dá uma bela imagem aqueles que por lá não passaram de como então tudo funcionava baseado na precariedade, improviso, capacidade de desenrascanço - de que nós nos gabamos de ser os melhores...
África, à época, era mesmo um outro mundo, muito longe do nosso, só tornado mais próximo por aqueles que em circunstâncias semelhantes às nossa também lá se encontravam.
Gostei muito; está muito bem escrito!
Beijinhos.
Vitor
Amiga Mariazita
ResponderEliminarViagem um tanto ou quanto atribulada. Mas naquele tempo faço uma ideia de como seria aquilo.
Era de sentir vontade de regressar de imediato a Portugal.
Bom Domingo amiga.
Beijos
Alvaro
Nossa..Que aventura, Mariazita!!! Mas Deus é Pai e tudo deu certo. Mas eu queroooooooooo a receita da máscara hahahahaahah. Voce não vai me ver e não vai se assustar. Só os de casa kkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Se conseguiu me passa!
ResponderEliminarBeijão!
Querida Mariazita,
ResponderEliminarNão passei por África, tenho lá agora uma sobrinha economista a trabalhar (Angola) e um cunhado da minha irmã em Moçambique (esse há muitos anos).
Adorei ler mais este episódio, muito bem narrado. como sempre, que me dá a conhecer uma terra que desconheço completamente.
Obrigada por este bom bocado aqui passado ao seu lado,revivendo as suas aventuras.
Beijinhos,
Ná
Amiga Mariazita
ResponderEliminarHá de factos momentos na vida de qualquer um de nós que nunca se conseguem esquecer.
Mas, o que é mais interessante nestas suas memórias, o que as torna mais aliciantes é que a Mariazita tem a arte de conseguir transformar esses episódios numa verdadeira saga, plena de interesse e emoção.
Sente-se o pulsar da vida na sua escrita e isso é muito, mas mesmo muito bonito!
Um beijinho com amizade
Mariazita
ResponderEliminarSão sempre impressionantes, os relatos de vida daqueles que partiram um dia, num tempo tão particular, para terras de Àfrica.
Sinto sempre um fascinio especial por essas histórias, uma atracção que um dia ainda hei-de saber explicar.
Fico à espera da continuação, claro! :-)
Um beijinho grande
Amiga Mariazita,
ResponderEliminareu era apenas uma criança de 10 anos quando vim da Guiné, mas também entendo muito bem o titulo do seu post "SAUDOSA ÁFRICA DISTANTE", também a sinto assim e adoraria lá voltar e rever todos os lugares onde estive.
Actualmente tenho um irmão em Angola, no Lobito, onde também já estivemos mas ainda mais pequenos, foi lá que ele (o meu irmão) começou a andar e embora esteja em trabalho, sinto que gosta de lá estar, acho que é algo que nos fica para sempre, o amor e a saudade por África.
Beijinhos,
Ana Martins
Mariazita
ResponderEliminarSão estórias destas que marcam a vida de cada um, as verdadeiras histórias de África. E como as sabes contar!...
Como todas as tuas, esta vale bem a pena ler, pelo menos, que conhece idênticas.
Beijos
Daniel
Amiga eu amo as suas postagens.
ResponderEliminarFico imaginando como é a Africa,é q a visão q eu tenho é de um povo bastante sofrido.
Parabénssssssssssssssssssssss.Um beijo grande.
Te Desejo Nesta Semana...
ResponderEliminarPaciência para as dificuldades
Tolerância para as diferencias
Benevolência para os equívocos
Misericórdias para os erros
Perdão para as ofensas
Equilibrios para os desejos
Sensatez para as escolhas
Sensibilidades para os olhos
Delicadezas para as palavras
Coragem para as provas
Fé para as conquistas
E amor para todas as ocasiões...
Que Você tenha uma Semana Maravilhosa!
(Autor Desconhecido).
beijooo.
Gosto de ler estas experiencias, curiosas e interessantes.
ResponderEliminarBjs
Mariazita que mal pedaço passastes com estas crinaças e nessa época. Ainda bem que conseguiam uma boa acomodação. Realmente mostrastes que a África tem seus hábitos e nos anos 60 pouco tinha de condições para receber famílias vindas de cidades mais evolúidas e que não necessitavam de tanta travessia.
ResponderEliminarBeijos minha amiga, obrigado por tão linda história de vida, boa semana.
Mariazita, quanta coisa aprendo cada vez que venho aqui.Sua história de vida narrada neste blog bem poderia se tornar 1 livro.É difícil começar uma vida numa terra distante e se trantando da África seus obstáculos devem ter sido mesmo muito grandes!!!Abraços,Bergilde
ResponderEliminarGostei do seu blog, e muito da sua sinceridade, e trnsparencia.boa semana. abraços
ResponderEliminarQuerida Maria,
ResponderEliminarBom pra você recordar essas lembranças de uma terra estranha, e bom para seus leitores compartilhar delas. Um beijo.
*
ResponderEliminarum tocante texto,
de mais uma vivencia
do nosso Ultramar !
,
conchinhas, ficam,
,
*
Mariazita querida, descanse e tenha lindos sonhos! E acorde radianteeeeeeeeeeeeee! Beijão!
ResponderEliminarMariazita
ResponderEliminarEstou aqui rapidamente a te visitar nesta noite de segunda feira e a convidar para passar na M@myrene que tem um Presente Especial para ti. Quando começares a ler podes achar estranho, mas vá até o final que entenderás.
Beijos e uma boa semana.
Amiga,
ResponderEliminarUm belo texto que li e gostei de mergulhar no encanto do mesmo.
Gostei,
Parabéns
Luis
Manita Querida,
ResponderEliminarQue bom poder ler estas tuas histórias do Ultramar...desta passagem nunca ouvi falar...e com tantos milagres, só podia adorar.
Sabes, eras merecedoras deles.
Meus beijinhos cheios de luz
Mariazita
ResponderEliminarAinda por aqui ando, mas bastante preocupado. Por causa do país, por causa da família, um pouco por tudo o que nos vai envolvendo a vida...
Semi-reformado (depois explico melhor), parece que ainda tenho menos tempo para parar e reflectir e observar!... Coisas da vida.
-
Quanto à tua narrativa gostei imenso do tema escolhido e do estilo a que já nos vens habituando.
Fiquei um tanto na expectativa de que pudesses falar do nome da ilha em questão. Estava à espera que aparecesse a referência à Ilha de Moçambique (até pela fotografia, há uma aproximação, depende do ângulo da perspectiva). Estive lá, como Alf. Miliciano (de férias, uma semana, também choveu a cântaros, apesar de ser coisa rara, por aqueles sítios) em 1970.
Talvez seja a Ilha de Bazaruto, não?
Um beijinho amigo e "camarada"
António
Uma ótima tarde pra vc amiga.
ResponderEliminarbeijooo.
amei o seu blog e já virei seguidora, parabéns seu post é bem interessante...
ResponderEliminarpassa no meu pra fazer uma visitinha, ficarei honrada!!!
beijocas
sermulhereomaximo.blogspot.com
Minha amiguita amada e inesquecível.
ResponderEliminarPerdoo sim amiga se, perdoares também a minha ausência aqui na tua casita. Havias postado tua peregrinação rss e nem me dei conta de tanta coisa acontecendo em minha vida também. Estou a procurar casa, de mudança pro litoral, um sonho antigo. Agora que as "crianças" cresceram posso me dar ao luxo de me esconder rss onde sempre tive vontade de viver e por causa dos estudos delas não podia.
Ainda estou a procura... cansa mas logo hei de achar...
Quanto a tua história de vida, amiga que dureza heim? Mas sinto que guardas saudades então, valeu cada percalço não amiga? Volto pra continuar revivendo contigo essa tua saudade.
Beijos pra tí, hoje deves estar bastante atarefada mas, sei que voltas a visitar-me "SE" rss volta!!!
Eu espero minha querida.
Saudades de tí que amo e não te esqueço nunca!!!
Carinhos meus pra tí fica com Deus.
Tua amiga Jady
Africa Minha ...
ResponderEliminartb tenho saudades de Africa, embora não tenha passado por esta ilha de que falas
mas se queres saber tb tenho o hábito de ir todas as manhãs falar com a s minhas plantas , ver se estão bem , deitar água , tirar uma folha, mudar algum vaso ...
Boa noite minha dama.
ResponderEliminarte adoro.
TEM COMEMORAÇÃO NA CURIOSA E NA INTERAÇÃO AMIGA.
ResponderEliminarVOU TE ESPERAR POR LÁ.
SANDRA
Boa noite minha amiga querida.
ResponderEliminarBeijos,beijos e muiiiiiiiitos beijos.
Querida Mariazita,
ResponderEliminarOntem passei por cá e fixei-me neste post.
Perguntei-me sobre se seria de facto a Ilha de Moçambique a Ilha aqui mencionada já que lhe omitiste o nome.
Depois pesquisei na net e matei saudades.
Fiz um enorme comentário e, eis senão quando... mando publicar o comentário e a net falhou.
O comentário não ficou, perdeu-se nas brumas da tecnologia e eu... completamente frustrada prometi cá voltar quando a net se portasse bem.
Não tenho a certeza disso e por isso, não me vou alargar.
Digo apenas que nunca estive em Moçambique nos tempos da outra Senhora. Os meus Pais, sim, foram para Nampula quando eu e minha irmã resolvemos casar para que minha mãe fosse ao encontro de meu pai que tinha ido sozinho mas morria aos poucos de saudade.
A minha sorte foi ter tido um filho que se enamorou duma Portuguesa/Moçambicana que o levou para a Moçambique independente e me deu a oportunidade de conhecer aquela pérola africana.
Podes crer que, apesar das marcas da guerra (o que isso me comoveu quando pisei solo de Maputo) aquelas paragens são selvagens mas belas e o fascínio ficou de tal maneira que já lá voltei e espero fazê-lo de novo neste Natal.
Prometo que vou continuar a acompanhar as tuas histórias de África que são bem parecidas com as vividas pela minha Mãe.
Abraços
Mariazita
ResponderEliminarParece que tive sorte desta vez.
O que dizia no outro post é que reconheci a foto do forte da Ilha e as pinturas das Macuas, bem afamadas por esse mundo fora.
Fui a Nampula no ano em que a minha neta Rita nasceu.
No ano seguinte a minha nora renovou/restaurou toda a cozinha do Palácio do Governador.
Pena que a Ilha esteja tão entregue a gente que a não estima e mais ainda a Indianos/Negros de religião Mussulmana. É um sufoco ouvir todo o santo dia a chamada à oração através das torres das Mesquitas, mas Moçambique não é mais oficialmente católica e nós só temos mesmo que considerarmo-nos estrangeiros por aquelas paragens que de nós... têm quase tudo.
Beijosssss
Que viagem atribulada,
ResponderEliminarmas no fim terminou bem,
tal como as histórias infantis!
Parabéns telo texto,