domingo, 31 de julho de 2011

LENDA DO XÁ DE SAMARKANDA



Em tempos longínquos houve, em Samarkanda, um Xá, que ficou conhecido pela sua bondade e sentido de justiça.
Um dia, resolvendo viajar, saiu da sua cidade, à data capital do Turquestão, acompanhado do seu fiel criado.

Naqueles tempos as viagens eram demoradas e cansativas, por isso o Xá resolveu fazer uma paragem.
Depois de devidamente acomodados na estalagem, disse para o seu criado:
- Vai ao mercado e traz-me fruta fresca.

O criado obedeceu prontamente.
A caminho do mercado apareceu-lhe, de súbito, a Morte, com um ar lívido, disforme, uma boca enorme.
Olhou para o criado com um enorme ar de espanto estampado no rosto.

Aterrorizado, sem fala, o criado, sem pensar em cumprir as ordens de seu amo, retrocedeu de imediato.

Ao vê-lo naquele estado, e sem a fruta, o Xá perguntou o que acontecera, ao que ele respondeu:
- Vi a morte! E ela olhava-me duma maneira assustadora.
Preciso voltar hoje mesmo para Samarkanda, encontrar a minha família. Tens que me deixar sair daqui!
O Xá deixou-o partir, mas ficou a pensar:
– Porque é que a Morte fez isto?
Como desejava mesmo a fruta, pôs de parte os seus pergaminhos, - no fundo, ele era o Xá do Turquestão – e encaminhou-se para o mercado.

Encontrando a Morte, tal como o seu criado a descrevera, perguntou-lhe:
- O que é que o meu criado te fez, ou disse, para o assustares daquela maneira, que o fez fugir sem sequer me levar a fruta?
A Morte respondeu:
- Eu não lhe disse nada! Apenas me admirei de o ver aqui, esta manhã.
É que eu tinha um encontro marcado com ele para esta noite, em Samarkanda.
É para lá que vou já de seguida.

Esta é uma lenda que, a meu ver, transmite esta mensagem:
- NINGUÉM FOGE AO SEU DESTINO


SamarKanda é uma cidade do UZBEQUISTÃO,
ex-república soviética da Ásia Central. 



No século VII Samarkanda tornou-se um ponto de escala na Rota da Seda.

Aqui se encontravam algumas das principais etapas da Rota da Seda

(Reedição da publicação no meu blog HISTÓRIAS DE  ENCANTAR)

domingo, 24 de julho de 2011

SAUDOSA ÁFRICA DISTANTE



A FEBRE E A FOTO DO TOMÁS

A FEBRE

Aqui só os homens nativos trabalham na casa dos brancos. As mulheres autóctones permanecem nas senzalas, tratam dos filhos e cultivam a machamba cujos produtos vão vender ao mercado.
Os nossos criados são, portanto, autótones, conhecidos por mainatos.
Embora, em rigor, mainato seja a pessoa que trata das roupas, no nosso caso eles tratam também da limpeza dos quartos e, por vezes, se não têm mais o que fazer, brincam com as crianças.
Cada casal tem o seu próprio mainato pago do seu bolso. Como vivem aqui cinco casais juntam-se aqui cinco mainatos.
Já que têm hora de entrada ao serviço e hora de saída, e a maior parte dos dias acabam o serviço antes da hora de sair, é vê-los todos felizes a brincar com as crianças.
O meu mainato chama-se Tomás; adora o meu filho, que conheceu com três mesitos, e o bebé tem verdadeira paixão pelo “Tmá”, que ele aprendeu rapidamente a chamar pelo nome (mais ou menos…).
A maior alegria que posso dar ao Tomás é deixá-lo cuidar do bebé. Às vezes faço-lhe a vontade, sob a minha supervisão. Lembro-me do dia em que consenti que ele desse a papa ao bebé. Ele já me tinha pedido inúmeras vezes para o fazer, até que um dia decidi experimentar.
O Tomás quase chorava de alegria!
Senti uma espécie de ciúmes pela forma como ele deu a papa ao bebé, que irradiava felicidade por ter ali tão perto o seu querido “Tmá”.
A verdade é que os negros têm pelas crianças, especialmente se são pequeninas, um carinho tão grande que é algo raro e lindo de se ver.

Os mainatos vêm para o trabalho de bicicleta, pois as povoações onde moram são um pouco distantes.
De manhã dá gosto vê-los chegar, de calça preta e camisa branca, impecavelmente limpa e passada a ferro. E de sapatos pretos!
Mas antes de começarem a trabalhar vão trocar essa roupa por outra. Aparecem então com uns calções rotos e camisas esfarrapadas, embora limpas.
A minha amiga Natércia passa tempos infinitos a explicar ao seu mainato que não deve passar a ferro alguma peça de roupa que esteja rota ou descosida. Ele diz sempre que sim, mas na prática parece não entender as explicações pois frequentemente ela encontra, no tabuleiro para guardar, roupa já passada a ferro que precisa ser cosida.
Há dias ela estava a lastimar-se dizendo que já não sabia como havia de lhe explicar que “roupa rota não se passa a ferro sem ser cosida”, porque ele não compreendia. Foi aí que o marido da Natércia disse:
- Tu não entendes que a noção de roto para ti é muito diferente do que é para ele?
Era exactamente aí que estava o problema. Para ele, roto devia ser “em farrapos” 

O Tomás é um trabalhador impecável. Para além da limpeza do quarto, cujo chão é lavado todos os dias já que é de tijoleira, lava e passa a ferro muito bem. Tem apenas um defeito: à segunda feira quase não trabalha, está de ressaca.
Eu faço-me desentendida, e pergunto-lhe o que tem.
- Está muito doente, senhora.
- Sim, mas o que é que você tem?
- Tem febre no corpo todo.
Decido abrir o jogo, e digo-lhe que o que ele sente é motivado por ter bebido demais no dia anterior. Concorda. Então eu sugiro:
- O Tomás vai passar a beber ao sábado; no domingo cura a febre, e na segunda feira já está bom.
- Não pode, senhora – responde-me.
- Não pode porquê?
- Não vai beber sozinho… e no sábado não tem amigo para beber. Está todo no trabalho dele, só não trabalha no domingo, que é quando nós bebe…

Se os amigos do Tomás não trabalhassem ao sábado, ele não teria febre no corpo todo à segunda feira.
Ora aqui está um inconveniente de alguns trabalhadores não terem “semana inglesa”.


A FOTO

Há dias tive uma ideia luminosa.
Já que o Tomás gosta tanto do bebé vou tirar uma foto aos dois. Ofereço-lhe uma cópia, com o que, por certo, vai ficar muito feliz. Para o meu bebé será, mais tarde, uma linda recordação.
Escolhi o local, entre umas árvores que me pareceram bonitas, e aí vamos nós: o Tomás, que vestiu a camisa branca com que vem para o trabalho, com o bebé ao colo, eu de máquina em punho.
O Tomás, apesar da sua camisa branca, conservava os calções de trabalho, todos esfarrapados nas pernas. Foquei de modo a não apanhar a parte rota dos calções.


Como estamos nos anos 60 não há ainda máquinas digitais. Vamos ter que esperar muitos anos até que elas apareçam.
Assim, tenho que acabar de gastar o rolo e depois levá-lo ao fotógrafo para revelar e fazer as fotos.
Finalmente, as fotos ficaram prontas.
Peguei na que se destinava ao Tomás, chamei-o, e entreguei-lha.
Ele segurou-a entre os dedos, olhou-a longamente, e, com lágrimas nos olhos, disse-me:
- Muito obrigado, senhora. Este retrato vai andar sempre comigo. Aqui, junto do meu coração. - E apontou para o bolso da camisa rasgada.
Voltou a mirar a foto, enlevado.
O mainato da Natércia pôs-se atrás dele e, espreitando por cima do ombro, com inveja disse, despeitado:
- Ora, senhora cortou pernas…
O Tomás olhou para ele muito sério, e respondeu:
- Ainda bem que senhora cortou pernas porque naquele dia eu estava sem sapato!

É esta singeleza, esta ingenuidade sem mácula, que me faz adorar viver aqui.
Que importância têm umas pernas cortadas comparadas com uns pés sem sapato???

domingo, 10 de julho de 2011

GUARDADO NO BAÚ

ACONTECEU HÁ 22 ANOS


Era sexta feira, 11 de Agosto de 1989, o terceiro dia de marcha de cinco dias, através dos 3.000 Km2 do Parque Florestal de Roosevelt.
Mary O’Leary tremia de frio enquanto retirava a última estaca da sua tenda redonda. Na pequena clareira da montanha o céu apresentava-se fechado, cinzento, e a temperatura não ultrapassava os 4º C.
Mary, de 23 anos, finalista universitária, sempre amara a Natureza, mas só recentemente começara a fazer estas marchas, de mochila às costas. Aquela seria a sua caminhada mais longa até àquela data.
Enquanto as nuvens, ameaçando trovoada, se acumulavam no céu, Mary prendeu as correias da grande mochila de aros de metal e começou a subir a trilha solitária.
Por volta das 11 H da manhã chegou a um prado verdejante, bem alto na montanha Middle Bald. Deixou escorregar a pesada mochila e encostou-se a um penedo, a descansar.
Vestira um fato de treino grosso por cima dos calções e da blusa, e tinha esperança de que o frio que se fazia sentir, passasse. No entanto, o ar estava cada vez mais frio e o vento mais agreste. Quando o primeiro trovão ribombou à distância, levantou-se.
- É melhor pôr-me a caminho – pensou. Não quero ser apanhada pela tempestade.
Escalou rapidamente a distância que a separava do pico da montanha, e ficou ali a admirar a paisagem. Reparou na crista que se estendia mais abaixo, correndo para sul, recortada pelas árvores. Pareceu-lhe que faria uma descida mais rápida se saísse da trilha principal, e cortasse através da crista em direcção a um pico próximo. Ia já a descer quando caíram as primeiras gotas geladas. Fez uma pausa e vestiu o impermeável vermelho. Quando chegou às árvores chuviscava regularmente.
Após o primeiro relâmpago contou 5 segundos antes do trovão: a tempestade estava ainda a uma milha de distância.
- O melhor é continuar a andar enquanto puder – pensou.
Em breve, contudo, a tempestade desabou, com o ribombar ensurdecedor do trovão. Correu a abrigar-se debaixo das árvores, mas a chuva e o granizo atingiam-na na mesma.
A chuva continuou durante uma hora, tendo parado por volta da 1H da tarde. Quando o sol voltou, Mary abandonou a protecção das árvores gotejantes.
Estava a olhar para baixo, para ajustar uma correia ao peito, quando um raio atravessou o céu como uma flecha, em direcção à estrutura metálica da mochila. No momento seguinte o mundo à sua volta explodiu numa luz forte e paralisante.
O sulco vibrante do raio penetrou no corpo de Mary com um ruído ensurdecedor, levantando-a do solo. Os músculos contraíram-se-lhe violentamente e a electricidade provocou-lhe espasmos nos vasos sanguíneos, cortando-lhe a circulação nas extremidades. O cabelo pôs-se-lhe em pé.
Quando a descarga lhe abanou as pernas, crestando-lhe os nervos e os músculos, o cheiro a carne queimada invadiu-lhe as narinas e ela ficou ofuscada pela incandescência.
Por fim, o choque parou, e Mary caiu por terra. Sentia um formigueiro na cabeça e no tronco, mas abaixo do peito não tinha qualquer sensação. Os seus lábios soltaram um suspiro rouco e quase imperceptível: Socorro!
Mary sabia o que devia ter acontecido. O raio fora uma surpresa total, que partira de uma nuvem invisível a diversos quilómetros de distância, antes de descrever um arco desde o céu aberto em direcção a ela. Convencida de que estava a morrer Mary começou a chorar.
- Oh; meu Deus, não me abandones, por favor!
As palavras tiveram um efeito tranquilizante. No espaço de minutos a zoada passou e ela levantou lentamente a cabeça.
- Ainda devo estar viva – pensou, aturdida e pouco convencida.
Rolou sobre o lado direito e conseguiu desembaraçar os braços da mochila. No entanto não conseguia mexer as pernas. Uma imagem terrível atravessou-lhe a mente: E se dentro das botas apenas estivessem pedaços queimados dos seus pés? Ou cinzas?
Arrepiada, reprimiu as lágrimas de medo: Que faço agora?
Gravemente ferida e fora da trilha normal, Mary sabia que morreria, a menos que conseguisse ajuda. As suas hipóteses de sobrevivência, nem que fosse a uma só noite gelada nas montanhas, eram mínimas. Chovia de novo e soprava um vento frio. Apesar do seu estado debilitado, precisava chegar a um caminho onde pudesse passar um guarda florestal ou um lenhador.
Primeiro que tudo, vou precisar de água – raciocinou. Encontrou o cantil e meteu-o no fundo do bolso do blusão. E comida? Decidiu não levar pois sabia que, sem poder usar as pernas, pouco podia transportar.
Mary lembrava-se de que, ladeira abaixo e para sul, havia uma trilha para jipes. Incapaz de se manter de pé, começou a rastejar lentamente sobre o peito, arrastando as pernas inertes e tentando evitar as rochas afiadas. Todavia, em breve teve uma alarmante sensação de frio, e, ao olhar para trás, reparou que raspara com a perna esquerda numa rocha aguçada. Não devia ter esta sensação de frio – pensou. Devia doer. Que me terá acontecido? Primeiro tocou suavemente na perna e em seguida com força. Estava completamente entorpecida.
Decidiu experimentar uma técnica diferente. Pôs as pernas para a frente e deslizou avançando primeiro os pés, de modo a tactear o terreno onde iam passar as pernas inertes. Não tardou a deparar-se com um obstáculo aparentemente intransponível – uma árvore derrubada, com 20 metros de comprimento. Contorná-la demoraria uma eternidade, e o tronco tinha 1 metro de diâmetro. Com as pernas neste estado nunca vou conseguir passar – pensou, desanimada.
Mas, embora hesitasse, parecia que no seu íntimo uma voz a incitava: Não pares, vais ver que consegues! Respirou fundo e ergueu e empurrou os pés em direcção à superfície lateral do tronco. Depois, com as palmas das mãos assentes no chão, tentou erguer-se sobre os pés, arqueando o dorso de modo a impulsionar as pernas e as ancas para a frente, passando por cima do tronco.
Vá lá – encorajou-se a si mesma. Estás quase a conseguir. Soergueu o dorso para diante, agarrando-se com força à casca rugosa. Os músculos do abdómen contraíram-se de dor, mas conseguiu ficar em cima do tronco. Depois deslizou para o lado oposto.
Eram agora 2H da tarde. Só mais um bocadinho – pensou, esforçando-se mais. Tinha as mãos esfoladas e feridas, e os arrepios haviam-se transformado num tremor constante. De súbito veio-lhe à ideia uma recordação da infância: “lá estava ela, com a hipersensibilidade dos seus 12 anos, desfeita em lágrimas, a dizer ao treinador de basquetebol que ia desistir por se ter sentido humilhada com os comentários sarcásticos de uma colega”. Tudo bem, Mary – respondeu-lhe ele, calmamente. Mas, se desistires agora, nunca mais deixarás de te considerar uma falhada.
Mary permaneceu na equipa e jamais esqueceu as palavras do treinador.
Vamos lá, mulher – quase gritou. Toca a andar!
Cem metros adiante avistou uma zona semeada de pedras. Quando se aproximou apercebeu-se de que se tratava de uma estrada de terra. Tentou rastejar mais depressa, receosa de que algum veículo pudesse passar sem a ver. Pareceu-lhe que os últimos 50 mts demoraram anos a percorrer. Não vou conseguir. É muito longe. Contudo, ignorando as dores, continuou a arrastar as pernas para a frente, uma de cada vez.
Quando atingiu a estrada, estava exausta e não conseguia controlar as tremuras. Deixou-se cair ao lado de uma rocha, fechou os olhos, e ergueu o rosto para a chuva fria. Fiz tudo o que podia – pensou. Agora só depende de Deus.
Um pouco mais à frente, Scott Anderson e Gary Long, ambos trabalhadores de uma serração, tinham feito uma batida ao terreno em busca de uma madeira invulgar. Quando a violenta tempestade se desencadeou refugiaram-se na camioneta de Scott, e aí esperaram que ela passasse. Por volta das 3H da tarde regressaram ao local de trabalho. Mas, como o céu voltou a escurecer, guardaram as ferramentas e meteram-se à estrada, de regresso a casa. Gary conduzia uma carrinha e Scott seguia-o ao volante da camioneta.
Ambos se aperceberam da silhueta enlameada e encolhida, debaixo de chuva, à beira da estrada. Gary saltou da carrinha e correu para ela, seguido de perto por Scott. Ajudem-me, por favor – soluçou Mary. Fui atingida por um raio!
Vamos levá-la até à estrada principal – disse Scott. Precisamos de uma ambulância.
Mary estava semiconsciente e gemeu quando eles a estenderam no banco da camioneta .
Enquanto percorriam a estrada esburacada Scott, preocupado, olhava de vez em quando para a rapariga, pálida e a tremer. Não está nada bem – pensou. Tenho de a manter consciente até encontrarmos auxílio. Perguntou-lhe então o nome, de onde era, tudo que a obrigasse a dar uma resposta. Quando ela não respondia Scott insistia, gentilmente: Mary, fale comigo! De cada vez que ela respondia sentia-se aliviado.
A meio do caminho cruzaram-se com um guarda florestal, que pediu ajuda pelo rádio. Poucos minutos depois conduzia-a rapidamente até ao helicóptero que a levaria ao hospital.
Quando, por volta das 5H da tarde Mary chegou ao hospital, a sua temperatura era inferior a 35,5º C, tremia convulsivamente, e tinha a tensão arterial demasiado baixa. Tinha queimaduras nas costas e na extremidade do pé esquerdo, e também queimaduras e contusões nos quadris. Quanto às pernas estavam violáceas e inchadas.
Na sala de traumatismos o Dr. Daniel Turner ficou surpreendido ao saber que Mary rastejara mais de 1,5 Km em terreno montanhoso, para procurar ajuda. Parecia-lhe impossível que ela ainda estivesse viva. Uma simples descarga de um raio pode ter para cima de 100 milhões de vóltios e alcançar uma temperatura de 28.000 º C.
O Dr. Turner deu-lhe uma injecção intravenosa e mandou que a cobrissem com cobertores aquecidos, após o que começou a tratar as queimaduras. O facto de ela permanecer consciente e lúcida era animador, mas quando Mary lhe perguntou se voltaria a andar, não lhe foi fácil responder: Vamos ter de esperar e ver.
Sensacionalmente, nos dias seguintes passados no hospital, a sua circulação sanguínea normalizou-se na parte inferior do corpo, e ela voltou a conseguir mover e sentir as pernas. Escassos cinco dias após a terrível experiência, Mary O’Leary conseguiu pôr-se de pé e caminhar.
É um milagre! – diz o seu médico assistente, o Dr. James Bush. Mas a Mary é uma lutadora.
Embora as cicatrizes das costas, dos quadris e do pé nunca vão permitir que Mary se esqueça da sua experiência penosa, ela não tenciona desistir das caminhadas, e está mais determinada do que nunca a fazer frente aos desafios da vida. Agora tenho muito medo dos raios – confessa ela – mas não posso permitir que o medo me domine. Aprendi que sou muito mais forte do que pensava. Não me dou facilmente por vencida.

domingo, 3 de julho de 2011

PASSEIO A ITÁLIA

Como estamos atravessando uma grave crise económica,  as férias, este ano, terão que ser gozadas em território nacional.

Vou, por isso, recordar um passeio que dei a Itália. Convido-vos para me acompanharem, esperando que apreciem a viagem.

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