ANITA – EPISÓDIO XXXIX
(Ficção baseada em factos reais)
…
- Como certamente sabes, o aneurisma é devido à dilatação de uma artéria, que forma uma espécie de bolha, em que as paredes ficam muito frágeis, e podem rebentar. Não há qualquer tratamento, a não ser a cirurgia, que consiste em fazer uma abertura no crânio e colocar grampos metálicos no aneurisma, para o bloquear.
Ao fazer-se a cirurgia corre-se o risco, muito elevado, de rebentar as paredes da artéria e o sangue espalhar-se pelo cérebro. E quando isso acontece… três coisas podem verificar-se:
- O doente não sobreviver à cirurgia; - O doente sobreviver, mas ficar como um vegetal; - E por último, mas infelizmente em casos raríssimos, o doente ficar bem, com todas as suas faculdades intactas.
Eduarda ouvia-o, aterrada. Conseguiu balbuciar:
- Não há mais nada que se possa fazer?
- Minha querida filha – respondeu o médico - infelizmente não, não há mais nada que possamos fazer. Está em estudo um novo método para tratamento do aneurisma, a que deram o nome de embolização ou tratamento endovascular, que dispensa a intervenção a nível do crânio. Infelizmente encontra-se em fase de estudo, e nem sequer foi experimentado em seres humanos.
- E porque é que o doutor diz que eu tenho que tomar uma decisão difícil? Que decisão é essa?
- A tua Mãe encontra-se meio anestesiada sob o efeito dos medicamentos para as dores, e, como tal, legalmente incapaz de poder tomar uma decisão tão grave. Como única parente viva, presente e de maior idade, terás que ser tu a decidir e autorizar a cirurgia. Sem isso não se poderá realizar.
- Mas não sou a única; há o meu irmão, o Tiago, que vive na Inglaterra e trabalha com o nosso irmão, filho apenas do meu Pai, o Humberto. Foi ao Norte, em serviço, e ainda não deu notícias, mas podemos tentar localizá-lo…
- Lamento muito, minha filha, mas não há tempo para isso. A optarmos pela cirurgia, tem que ser rapidamente. Agora vais para casa descansar e pensa bem no assunto. Amanhã já deveremos ter um quarto individual, para onde transferiremos a tua mãe. E depois já poderás fazer-lhe companhia de noite.
A primeira coisa que Eduarda fez ao chegar a casa foi dar largas ao seu desespero.
Quando ficou mais calma, telefonou ao “irmão”.
Humberto assustou-se ao ouvi-la àquela hora da noite, e mais ainda ao aperceber-se de que ela estava a chorar.
Sem entrar em demasiados pormenores Eduarda contou o que se passara desde o dia anterior, quando começara a dor de cabeça de Anita.
Humberto ouviu-a sem a interromper. No fim disse apenas:
- Amanhã vou para aí.
No dia seguinte apanhou o avião, e poucas horas depois da conversa com Eduarda, Humberto passou em casa dela, para deixar a maleta que trouxera; seguiu directamente para a clínica, para onde Eduarda se deslocara mal o sol despontou.
Ali chegado foi recebido pelo médico de Anita, que Eduarda já tinha posto de sobreaviso.
Humberto ouviu, da voz do médico, com todos os pormenores, o que Eduarda lhe havia descrito.
Sufocando um soluço na garganta, Humberto comentou:
- Então o estado de saúde de Anita é ainda mais grave do que Eduarda supõe…
- Sim, é mais grave. Não quis dizer à Eduarda, mas estou convencido que só um milagre a poderá salvar.
Humberto sentiu-se desfalecer. Fez um esforço sobre-humano para que o médico não percebesse até que ponto se sentia perturbado.
Acabou por sair do gabinete do médico como que atordoado, sem saber o que fazer nem para onde se dirigir.
Apenas uma pergunta o torturava: Porquê?
Num impulso dirigiu-se à capela, e em pensamento, invectivou Deus:
- Porquê? Porquê a Anita, Senhor? Não te parece que ela já teve a sua dose completa de sofrimento? Não te parece que ela merecia, finalmente, viver uns tempos feliz, descansada, sem preocupações?
Ou é a mim que queres castigar? Sempre amei esta mulher, em silêncio, sem jamais a levar a trair os seus princípios.
Mereço ser castigado por isso?
Onde está a tua tão apregoada justiça?
Como a capela se encontrava deserta, deixou de reprimir as lágrimas, chorando convulsivamente.
Manteve-se ali um largo espaço de tempo, até que, finalmente, sentiu que poderia aparentar a calma necessária ao encontrar-se com Anita.
Esta já fora transferida para um quarto particular, onde Humberto a encontrou na companhia de Eduarda.
Entrando no quarto de Anita teve que sufocar um soluço.
(Ficção baseada em factos reais)
…
- Como certamente sabes, o aneurisma é devido à dilatação de uma artéria, que forma uma espécie de bolha, em que as paredes ficam muito frágeis, e podem rebentar. Não há qualquer tratamento, a não ser a cirurgia, que consiste em fazer uma abertura no crânio e colocar grampos metálicos no aneurisma, para o bloquear.
FIM DO EPISÓDIO XXXVIII
EPISÓDIO XXXIXAo fazer-se a cirurgia corre-se o risco, muito elevado, de rebentar as paredes da artéria e o sangue espalhar-se pelo cérebro. E quando isso acontece… três coisas podem verificar-se:
- O doente não sobreviver à cirurgia; - O doente sobreviver, mas ficar como um vegetal; - E por último, mas infelizmente em casos raríssimos, o doente ficar bem, com todas as suas faculdades intactas.
Eduarda ouvia-o, aterrada. Conseguiu balbuciar:
- Não há mais nada que se possa fazer?
- Minha querida filha – respondeu o médico - infelizmente não, não há mais nada que possamos fazer. Está em estudo um novo método para tratamento do aneurisma, a que deram o nome de embolização ou tratamento endovascular, que dispensa a intervenção a nível do crânio. Infelizmente encontra-se em fase de estudo, e nem sequer foi experimentado em seres humanos.
- E porque é que o doutor diz que eu tenho que tomar uma decisão difícil? Que decisão é essa?
- A tua Mãe encontra-se meio anestesiada sob o efeito dos medicamentos para as dores, e, como tal, legalmente incapaz de poder tomar uma decisão tão grave. Como única parente viva, presente e de maior idade, terás que ser tu a decidir e autorizar a cirurgia. Sem isso não se poderá realizar.
- Mas não sou a única; há o meu irmão, o Tiago, que vive na Inglaterra e trabalha com o nosso irmão, filho apenas do meu Pai, o Humberto. Foi ao Norte, em serviço, e ainda não deu notícias, mas podemos tentar localizá-lo…
- Lamento muito, minha filha, mas não há tempo para isso. A optarmos pela cirurgia, tem que ser rapidamente. Agora vais para casa descansar e pensa bem no assunto. Amanhã já deveremos ter um quarto individual, para onde transferiremos a tua mãe. E depois já poderás fazer-lhe companhia de noite.
A primeira coisa que Eduarda fez ao chegar a casa foi dar largas ao seu desespero.
Quando ficou mais calma, telefonou ao “irmão”.
Humberto assustou-se ao ouvi-la àquela hora da noite, e mais ainda ao aperceber-se de que ela estava a chorar.
Sem entrar em demasiados pormenores Eduarda contou o que se passara desde o dia anterior, quando começara a dor de cabeça de Anita.
Humberto ouviu-a sem a interromper. No fim disse apenas:
- Amanhã vou para aí.
No dia seguinte apanhou o avião, e poucas horas depois da conversa com Eduarda, Humberto passou em casa dela, para deixar a maleta que trouxera; seguiu directamente para a clínica, para onde Eduarda se deslocara mal o sol despontou.
Ali chegado foi recebido pelo médico de Anita, que Eduarda já tinha posto de sobreaviso.
Humberto ouviu, da voz do médico, com todos os pormenores, o que Eduarda lhe havia descrito.
Sufocando um soluço na garganta, Humberto comentou:
- Então o estado de saúde de Anita é ainda mais grave do que Eduarda supõe…
- Sim, é mais grave. Não quis dizer à Eduarda, mas estou convencido que só um milagre a poderá salvar.
Humberto sentiu-se desfalecer. Fez um esforço sobre-humano para que o médico não percebesse até que ponto se sentia perturbado.
Acabou por sair do gabinete do médico como que atordoado, sem saber o que fazer nem para onde se dirigir.
Apenas uma pergunta o torturava: Porquê?
Num impulso dirigiu-se à capela, e em pensamento, invectivou Deus:
- Porquê? Porquê a Anita, Senhor? Não te parece que ela já teve a sua dose completa de sofrimento? Não te parece que ela merecia, finalmente, viver uns tempos feliz, descansada, sem preocupações?
Ou é a mim que queres castigar? Sempre amei esta mulher, em silêncio, sem jamais a levar a trair os seus princípios.
Mereço ser castigado por isso?
Onde está a tua tão apregoada justiça?
Como a capela se encontrava deserta, deixou de reprimir as lágrimas, chorando convulsivamente.
Manteve-se ali um largo espaço de tempo, até que, finalmente, sentiu que poderia aparentar a calma necessária ao encontrar-se com Anita.
Esta já fora transferida para um quarto particular, onde Humberto a encontrou na companhia de Eduarda.
Entrando no quarto de Anita teve que sufocar um soluço.
FIM DO EPISÓDIO XXXIX
24 comentários:
Amiga Mariazita,
A situação não podia ser mais grave e triste, mas mesmo assim e não esquecendo que se trata de uma história baseada em factos reais, mesmo assim, aguardo o desfecho da doença de Anita com um milagre, a sua total recuperação.
Beijinhos,
Ana Martins
Passando para ler mais um pouco da história de Anita.
beijo, lindo domingo
Já chorei. Que decisão! Beijos.
Mariazita,
é o que te disse na postagem anterior..Passei por isso. A demora do diagnóstico foi um desespero. Trágico mesmo ( e eu no desespero com meus pensamentos e intuições)...E também foi eu quem teve que assinar o termo para que meu irmão operasse e na circustância foi terrível porque diante das " confusões" médicas se desse algo errado eu iria me sentir culpada ou até mesmo pela família ( lembrando que já estive em 2 situações na vida de entes amados que tive que decidi só: filha aos 3 anos e irmão já após os 40 anos). É barraaaaaaaaa! E também como disse, anteriormente, um caso raro, difícil e um aneurisma enorme! E um milagre ( só mesmo pensando assim) não só sobreviveu como incrivelmente não ficou cego ou outra sequela mais grave! Há coisas acima de nós. Há forças que atuam a nosso favor. E nesta certeza, espero que tal como meu irmão, Anita não só viva, mas também não venha a ter sequelas tão graves. Tenho fé, Mariazita!!!
Carinhoso beijo, amiga querida.
Sarita
Deixa-me esclarecer:
A primeira TAC, menos sofisticada do que as actuais... foi feita em 1972.
A história da Anita, neste momento, está a passar-se em meados dos anos 80 do século XX. Já se faziam, com relativa frequência, TAC's.
Isto vem a propósito do teu comentário ao episódio anterior de Anita
Beijo
Mariazita
Olá, Mirabolante Mariazita!
Sabia que você iria dar um giro.
A vida é feita de surpresas boas e não muito boas.
Anita me parece boa pessoa.
Espero que a próxima supresa que lhe espera seja boa.
Muito obrigada, Caríssima e gira Mariazita!
Amiga, você é pra lá de gente fina!
Amei de Amar!
Mil beijossssss
Renata
Ps: Vou fazer algo que já deveria ter feito há muito tempo: linkar este Blog lá no canto dos filmes.
Querida amiga,
Com habilidade e talento, você continuou com o "suspense" sobre o que poderá acontecer à sofrida Anita. Assim, continuamos na expectativa do que lhe poderá ocorrer nos próximos episódios. Um beijo.
Te esperoooooooooooooo kkkkkkkkkkkkkkkkk
Beijão amiga!
Olá Mariazita!
O Calvário da Anita parece não ter nem limite nem fim. E com ela sofrem os que lhe são mais próximos,talvez mesmo mais do que ela própria, já que conhecem a dura realidade dos factos.
Aguardar pelo final duma intervenção, pela palavra do médico no final da mesma - esperando que ele nos poupe a más notícias - são momentos de sofrimento, e por vezes, mesmo de angústia.
Vamos esperar que o talento do cirurgião lhes possa trazer as notícias que todos eles anseiam por ouvir!
Beijinhos; bom domingo.
Vitor
Estimada e Genial Amiga:
Um Conto em que as sucessivas ocorrências são de uma extraordinária incógnita de difícil solução que prende o leitor. Numa só palavra: CATIVA!
Escrito fabulosa e sublimemente.
O "suspense" é conseguido e manifesto em cada passo da sua poderosa e fluída escrita de uma eloquência verbal admirável.
Parabéns sinceros.
Continuarei seguindo atentamente.
Foca aspectos relevantes de saúde delicados e de difícil final feliz, sucesso pleno e bem-estar total.
Adorei.
Beijinhos amigos.
Com imenso respeito.
Sempre a admirá-la e ao seu talento.
pena
Mariazitaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa! Você é D++++++++++++++++++++++++!!!
Amei esta tirada by Mariazita "Quando a tristeza acordar...que nós estejamos noutro lugar!"
É isso amiga!!!! Obrigada! Beijãooooooooooooo
NATAL INFORMÁTICO...
Dê um CLIQUE DUPLO neste NATAL!
ARRASTE JESUS para seu
DIRETÓRIO PRINCIPAL.
SALVE-O em todos SEUS
ARQUIVOS PESSOAIS.
SELECIONE-O como seu DOCUMENTO MESTRE.
Que Ele seja seu MODELO
para FORMATAR sua vida:
JUSTIFIQUE-a e ALINHE-a
À DIREITA e À ESQUERDA,
sem QUEBRAS na sua caminhada.
Que Jesus não seja apenas
um ÍCONE, um ACESSÓRIO,
uma FERRAMENTA, um RODAPÉ,
mas o CABEÇALHO, a LETRA
CAPITULAR, a BARRA DE ROLAGEM
de seu caminhar.
Que Ele seja a FONTE da graça
para sua ÁREA DE TRABALHO,
o PAINTBRUSH para COLORIR seu
sorriso, a CONFIGURAÇÃO de sua
simpatia, a NOVA JANELA para
VISUALIZAR o TAMANHO de seu amor,
o PAINEL DE CONTROLE,
para CANCELAR seus RECUOS
COMPARTILHAR seus RECURSOS e
ACESSAR o coração de suas amizades..
COPIE tudo que é bom
DELETE seus ERROS.
Não deixe à MARGEM ninguém,
ABRA as BORDAS de seu coração,
REMOVA dele o VÍRUS do egoísmo.
Antes de FECHAR,
Coloque JESUS nos seus FAVORITOS
e seu Natal será o ATALHO de sua
felicidade! CLIQUE agora em OK
para ATUALIZAR seus CONTEÚDOS!
(Desconheço o Autor).
beijooo.
Deus em tudo. Quem passou algo semelhante reconhece este Deus em tudo.
Venite Adoremus Dominum.
Querida Mizita,
Lendo uma vez mais os seus rabiscos e que belos e surpreendentes eles são. Mas apesar da gravidade da doença da Anita acredito que ela sobreviverá à intervenção. Espero que sim pelo bem dela que merece melhor sorte!
Um beijinho amigo e saudações Natalícias.
Querida Mariazita
Continuo a ler com muito interesse este teu escrito tão realista e sentido.
Uma narrativa perfeita onde transmites todos os sentires desencontrados que situação tão grave implica.
Foi bonito o acto de solidariedade de Humberto para com Eduarda vindo de pronto dar o seu apoio...
Beijinhos.
Amiga Mariazita
Hoje consegui ler uma parte do capítulo de Anita. Uma situação grave, mas vamos esperar o seguinte
ou seguintes episódios, para sabermos o desfecho desta dramática
situação.
Beijinhos
Alvaro
Mariazitaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa! Então além de ser bonita você ainda tem a voz bonita!!! A minha é terrivel...quando moça miava ( baixinhooooooooo e caladinha) rsrs. Agora falo alto por conviver com mãe, meu irmão (era) e meu marido com problema auditivo. E sou faladeira demais! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Voz infantil! Se bem que estou me sentindo adolescente com voz encorpada ( metida a mulher feita) pós menopausa kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.
Linda noite amiga! E belíssima semana! Obrigada! Muitos beijos!
Esta Anita, sofreu, fez sofreu os seus e também está a fazer sofrer os que têm acompanhado toda a história.
Se fosse nos anos 40, esta história era passada a folhetim semanal, distribuída por debaixo da porta da populaça e na semana seguinte, começava-se a pagar -$50 se se pretendia ler o capitulo seguinte e assim sucessivamente. E demorava 3 anos para se conseguir ler a totalidade dos folhetins.
Mais tarde, a rádio, criou e coxinha do Tide, em que algumas ouvintes mais acérrimas, chegaram a ir à porta da estação maltratar as actores radiofónicos que faziam mal à coxinha. Mas nunca lhe ofereceram uma muleta. Naquela altura ainda não tinham inventado as canadianas.
Beijocas
Amiga Mariazita,
Situação muito difícil.
O sofrimento aumenta agora não só para a Anita como também para a filha.
Esperemos que aconteça o melhor, não suportaria saber que Anita morre assim, seria demasiado horrível.
Beijinhos
Ná
É claro que todos temos que morrer.
Quando se sente o abismo, penso que não há quem não fuja dele, se tal for possível.
Se morrem criancinhas que tanto sofrem, mães que deixam orfãos, pais que são o sustento de famílias, dá para acreditar que existe um ente superior a nós?
Ou nós somos o limite?
Amiga Mariazita
A Anita tornou-se nestes meses uma companhia, que recordo, mesmo fora das navegações da Net.
Esta é uma história tão humana e tão bem contada, que a Anita se tornou mais do que uma personagem de ficção, tornou-se uma amiga, cujas peripécias da vida tenho testemunhado e relativamente à qual esperava tudo menos esta triste situação dramática.
Mas é exactamente pelo seu realismo que é o realismo da vida que torna esta história fascinante.
Fico à espera da continuação com alguma preocupada ansiedade...
Um beijinho com amizade!
Minha Querida Manita,
Pensei logo que Anita devia estar mesmo muito doente, mas só agora tenho a certeza disso.
Desconfio que chegou a sua hora e em breve vai partir....que pena!
A confissão de Humberto não é de todo novidade para mim...pensei algumas vezes que o seu afastamento deveria querer dizer alguma coisa...afinal sempre foi apaixonado por ela!
Agora que já pouco há a fazer é esperar por um milagre.
Será que vai ser esse o desfecho?
Muitos beijinhos coloridos e cheios de saudade
Mariazita
Decisões que são tomadas no limite... momentos em que não desejamos mais nada a não ser acordar e libertarmo-nos desse abismo. Eu sei, porque tenho cá um presentimento, que Anita vai ficar bem. Ao Humberto, chegou talvez o momento, para ele talvez o mais duro de todos os que já viveu em silêncio. A vida da mulher que ele sempre amou está ali, suspensa...
.. e em suspense ficamos nós que seguimos a sua história.
Um beijinho com muito carinho
Mariazita
Embora já ulrapassado pelo poema de Natal não pude deixar passar sem ler mais este episódio da vida atribulada da Anita.
A história terá um fim feliz?
Beijos
Daniel
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