quinta-feira, 1 de outubro de 2020

LIVRO EM CONSTRUÇÃO - SEGREDOS XXIV

SEGREDOS – CAPÍTULO XXIII

“… E, a pensar no Miguel e em como deveria estar prestes a vir de férias, tranquilamente entregou-se aos braços de Morfeu.

Uma ou duas horas mais tarde, quem passasse por perto ouviria o respirar profundo do prédio adormecido…”

 

SEGREDOS – CAPÍTULO XXIV

Domingo é o dia dedicado à família em que vai almoçar com o Luís, a Catarina e o netinho. Às vezes, bastantes, Tó zé junta-se-lhes, levando sempre uma apetitosa sobremesa.

Passa a manhã levando o Tejo a passear – o que só faz aos fins de semana, e lhe dá um enorme prazer – e depois entretém-se a arrumar pequenas coisas que não deixa ao cuidado da empregada, enquanto ouve música suave que lhe transmite uma enorme calma e serenidade.

Ao escolher a roupa para vestir fá-lo com todo o cuidado, pois gosta de se apresentar sempre muito bem arranjada – no fundo, apesar de não o querer reconhecer, ainda quer impressionar o ex-marido.

E assim se passam, habitualmente, as manhãs de Domingo.

Naquele dia, o toque do telefone fê-la sobressaltar-se, embrenhada que estava nos seus pensamentos, antevendo a vinda de férias do filho Miguel.

Com espanto verificou tratar-se de Bela, o que não era usual – normalmente falavam, diariamente, à noite, antes de irem para a cama.

Foi com alguma apreensão que atendeu, e, com angústia, ouviu a amiga soluçar do outro lado da linha. Ficou aflita.

- Minha querida, mas o que é que se passa? Porque estás nesse estado?

Bela soluçava convulsivamente, e Nanda não conseguia perceber nada do que ela dizia, entre os soluços. Passaram-lhe pela cabeça mil e uma coisas, mas tudo suposições sem qualquer fundamento. Ainda no dia anterior tinham falado pelo telefone e estava tudo bem…

A custo conseguiu, por fim, entender:

- O meu pai… - e o choro não deixava perceber mais nada.

“Será que está doente? Ou pior, terá morrido? Para uma aflição tão grande, só uma coisa desse género…” - pensou

- Mas o teu pai… o quê? Por favor, tenta acalmar-te, doutro modo fico sem saber o que se passa…

Finalmente a voz de Nanda transmitiu-lhe um pouco de calma, e ela conseguiu articular:

- O meu pai foi preso! – e os soluços recomeçaram.

- Meu amor, procura acalmar-te um bocadinho. Eu vou já ter contigo. Só tens de me dar tempo para me arranjar. Em meia hora estou ao pé de ti. Mas, por favor, não fiques nesse estado.

Nanda preparou-se em tempo record e voou para junto da amiga. Encontrou-a irreconhecível, os olhos inchados de tanto chorar, ainda de pijama e sem qualquer make-up… Nanda sentiu uma dor enorme ao vê-la.

Abraçou-a com toda a força e começou a acarinhá-la como se fosse um bebé, fazendo-lhe festas e mimos, e deixando que as suas próprias lágrimas se juntassem às dela.

Sentaram-se no sofá da sala – Bela vivia num apartamento de apenas um quarto, já que, desde que se divorciara, há bastantes anos, nunca mais tivera nenhum relacionamento sério.

Aos poucos os soluços foram rareando e,   sentindo todo o carinho de Nanda, encostou a cabeça ao seu ombro e começou a falar.

- Ai! O meu coração parece que vai rebentar! - queixou-se.

- Tem calma e diz-me o que aconteceu – pediu Nanda.

- Olha, nem sei por onde começar… é tanta coisa!

- Começa pelo princípio, que é o melhor.

- Pois, só que eu nem sei qual é o princípio.

- Vejamos – ponderou Nanda. Tu disseste-me que o teu pai foi preso… certo? Então começa por me dizer os motivos que levaram a essa situação…

- Tu não vais acreditar! A minha mãe apresentou queixa do meu pai porque, segundo ela, ele molestava jovens, raparigas menores, entendes?

Nanda sentiu-se invadida por um turbilhão de sentimentos contraditórios – pena, pelo enorme desgosto da amiga, alegria incontida por se ver justiçada ao fim de tantos anos… em que tanto sofrera em silêncio, sozinha.

Estava como que paralisada, sem saber o que fazer ou dizer. Fazia um esforço sobre humano para não deixar transparecer a verdadeira euforia que começava a invadi-la. Dominando-se, perguntou:

- Mas como é que a tua mãe soube tal coisa? Para conseguir que o teu pai fosse preso deve ter reunido provas muito fortes…

Bela mostrava-se muito mais calma. Percebia-se que o facto de poder falar no assunto a aliviava bastante, pois foi em tom mais contido, que continuou:

- Na verdade, este assunto não é recente. Há muitos anos que a minha mãe sabia que o meu pai tinha casos extra conjugais, mas sempre pensou que seriam aventuras vulgares, com outras mulheres, nunca imaginou que houvesse meninas metidas no assunto. Por isso fingia  ignorar, fazendo por manter a situação aparentemente normal. Ele nunca desconfiou que ela sabia, o que o levou a começar a tornar-se menos cuidadoso. Isso facilitou muito o trabalho do detective que a minha mãe contratou.

- Dizes que a tua mãe há muito tempo tinha conhecimento da situação… E sabes há quantos anos isso já acontecia? – Nanda fez a pergunta a medo, ansiando e ao mesmo tempo receando a resposta.

- Não sei exactamente há quanto tempo, a minha mãe só me disse que o caso não é recente, que ele faz isso há vários anos.

- Ah! Agora estou a lembrar-me duma vez que tu acompanhaste a tua mãe durante meses, e me disseste que eles se tinham desentendido e a tua mãe decidira afastar-se por um tempo… Lembras-te?

- Sim, tenho uma vaga ideia – tartamudeou Bela.

- Pois olha que eu lembro-me muito bem. Foi por isso que não pudeste assistir ao meu casamento. Andavas lá pelo estrangeiro com a tua mãe… – insistiu Nanda.

Bela ficou em silêncio. Por momentos manteve os olhos baixos. Depois retomou a conversa apressadamente, como se não quisesse falar nesse assunto do passado.

Nanda sentiu uma espécie de arrepio – o que já lhe acontecera anteriormente –ao pensar  que a amiga guardava qualquer segredo daquela época, que nunca quisera contar-lhe.

Bela retomara a palavra:

- Mas, como se isto não bastasse, a minha mãe arranjou forma de correr com o meu pai da empresa. Como é sócia, não lhe foi difícil, com a ajuda do advogado, descobrir documentos altamente comprometedores, como contas offshore de que ela não tinha conhecimento… e coisas deste género, pouco claras…        

E agora aqui estou eu, entre os dois, sem saber o que fazer. O meu pai foi detido e vai ser presente ao juiz. O mais certo é não se safar, porque as provas que a minha mãe conseguiu comprometem-no até à raiz dos cabelos.

Sabes? eu não consigo entender como é que o meu pai, uma pessoa tão respeitável, que eu admirava tanto – eu tinha-o num pedestal! - foi capaz de rondar uma escola para aliciar uma miúda, metê-la no carro e levá-la para um desses hotéis que se prestam a este tipo de encontros. E o pior é que ele o fazia com alguma regularidade…

Bolas! Há tantas mulheres profissionais do sexo, porque é que ele havia de se interessar por miúdas menores?

Nanda sentia o coração bater aceleradamente, ao lembrar-se de que também ela fora vítima do assédio desse homem de quem estavam falando, e do qual se livrara apenas com a chegada da empregada. Passados mais de  trinta anos parecia-lhe ainda sentir contra si aquele corpo que a queria dominar, e ao qual ela, uma jovem de apenas quinze anos,  já mal tinha forças para resistir.

Teve de abanar a cabeça com força para expulsar estes pensamentos.

- Infelizmente há muitos homens que têm essa tara – conseguiu responder. Eu lamento aquilo por que estás a passar, minha querida, mas se tentares pôr-te no lugar dessas miúdas, vais ver que passas a encarar o eventual castigo que o teu pai venha a sofrer como uma questão de justiça…

- Eu sei… mas… é o meu pai. Não percebes que custa muito?

- Claro que custa muito! Mas nós temos de ser responsabilizados pelos nossos actos. Se assim não fosse viveríamos num caos – respondeu Nanda, com dureza.

- Eu sei que estás coberta de razão, Nanda, meu amor, mas não me peças para ser racional neste caso. Não hoje, pelo menos. É tudo ainda muito recente…

- Claro, meu anjo, desculpa se te pareço insensível. – e Nanda voltou a acariciar-lhe os cabelos beijando-a no rosto como se quisesse secar as já raras lágrimas.

Mantiveram-se em silêncio por alguns momentos. Foi Nanda que o interrompeu para dizer:

- Sabes o que estou aqui a pensar? É que tu vais almoçar comigo!

- Nem penses nisso! Hoje é o teu “dia da família”. Já foi mau bastante ter-te “alugado” para curtir as minhas mágoas – respondeu Bela com um meio sorriso.

- Tens toda a razão, é o meu “dia de família”. E tu não és da família? Tu és a minha irmã muito querida, que eu amo mais do que se fosses irmã biológica…

Bela abraçou-a com mais força e as lágrimas voltaram a assomar aos seus olhos. Nanda afastou-a docemente e disse, em tom peremptório:

- Vais tomar um belo banho e pôr-te linda como és sempre. Entretanto eu vou a casa para fazer o mesmo… Não queres que eu me apresente para o almoço com este fato de treino que enfiei à pressa para vir ter contigo… É ou não é? Depois passo por cá para te levar.

- Estás a tentar-me… A verdade é que hoje não sinto vontade de ir almoçar com a minha mãe, como é costume. Bem… na verdade costumava almoçar com os dois… - e o seu rosto ensombrou-se de novo.

Nanda levantou-se como que a dar o assunto por encerrado. Dirigindo-se à porta, disse, no tom mais alegre possível:

- Trata de te arranjar! E livra-te de me fazeres esperar!

Logo que se apanhou sentada ao volante sentiu uma vontade enorme de gritar bem alto : “Estou vingada! A justiça de Deus pode demorar mas não falha!”

De repente sentiu-se estranhamente leve, como se uma montanha lhe tivesse saído dos ombros.

O tempo que demorou até chegar a sua casa passou-o a cantarolar. De vez em quando lembrava-se de Bela e do seu enorme desgosto e murmurava: “Perdoa-me, meu amor, mas não posso evitar que esta enorme alegria inunde o meu peito!”

O almoço decorreu alegremente como acontecia sempre que se reuniam. Nani, o netinho, já se sentava à mesa, na sua cadeirinha alta, contribuindo em grande parte para o barulho que se instalava, batendo constantemente com a colher na mesa a reclamar comida. Tudo lhe agradava; mesmo a alimentos desconhecidos não torcia o nariz. Por isso estava forte e bem desenvolvido.

Terminada a refeição Nanda disse a Bela:

- Vamos para minha casa!

Ali chegadas Nanda fez todos os possíveis para evitar o assunto do pai de Bela.

Passaram a tarde falando de tudo, vendo fotos antigas, recordando os tempos em que eram umas jovens cheias de ilusões, depois o casamento da Nanda e o nascimento dos filhos, até que Bela comentou:

- Minha querida, o teu ex ainda continua apaixonado por ti.

Nanda deu uma gargalhada.

- Tu lembras-te de cada coisa! Onde vai essa paixão! Tenho de reconhecer que, durante alguns anos, fomos muito felizes. Depois… ele começou a andar com outras mulheres… e acabámos por nos separar.  Agora somos apenas bons amigos…

- Sim, bons amigos unidos por dois filhos e um neto… Digo-te uma coisa, eu estive a reparar na maneira como ele olha para ti. Ainda há ali muito amor… E, por falar em amor, nunca mais soubeste nada do Alessandro?   

 

Maria Caiano Azevedo  

46 comentários:

chica disse...

Puxa, que belo capítulo e tão forte o tema e acusação sobre esse pai! TRISTE demais! Vamos aguardar! beijos, feliz OUTUBRO! bjs, chica

Maria Rodrigues disse...

Que choque para a Bela vir a saber que o pai era uma pessoa tão desprezível.
Qual será o segredo que ela guarda tão fechado no coração que nem à Nanda conta.
A história cada vez está mais interessante.
Beijinhos

Emília Pinto disse...

Estava ansiosa que a Nanda voltasse de férias e, quando me lembrei que hoje era o 1o dia do mês, corri para cá, mesmo ede pijama ( sei que não te importas com isso...)
e deparo-me com boas novidades que ela trouxe das férias; sim, considero-as boas, pois a Nanda ficou aliviada e o desprezível pai da Bela teve o que mereci ; para ela foi um choque, mas depressa vai compreender que teria de ser castigado. Quanto ao segredo que a Bela esconda, desconfio qual seja, mas vou deixar que a Nanda conte. Ela é esperta e vai descobrir. Entretanto, Mariazita, aproveito para te deixar um abraço do tamanho do mundo e desejar-te SAÚDE a ti e aos teus. Sei que as tuas férias correram bem e, agora é continuar atentos para evitar este virus maldito. Obrigada, Amiga, por teres dito à Nanda para dar noticias.
Emilia

Emília Pinto disse...

Mesmo de...
Merecia...
Desculpa as falhas...o dedo às vezes parece apressado..
Bjo
Emilia

A Paixão da Isa disse...

que bom que ja voltou e que trouse um novo capitulo muito bom ler o que escreve parabens bjs saude

Fá menor disse...

Gostei muito deste capítulo. Aos poucos vai-se descobrindo a trama...

Beijinhos.

Portugalredecouvertes disse...

Olá Mariazinha,
são páginas de uma história triste
leva-nos a lembrar que esses homens desprezíveis com essa tara, também muitos têm família
e não raramente fazem sofrer os seus familiares tão próximos
mas como sempre muito bem escrito e agradável de ler!
aguardando os próximos episódios
abraços
Angela

Lúcia disse...

Segredo guardado para a querida amiga! Agora também Nanda não revela à amiga Bela o quanto está feliz por sentir-se vingada, o que é mais um segredo para guardar para si. A vida tem cada coisa! Aguarda-se mais surpresas! Que trama, hein?! Adoro! Beijo, amiga!

Elvira Carvalho disse...

Bom que o pai da Bela foi descoberto e está preso.
Também sou da opinião da Bela de que o ex- da Nanda continua apaixonado por ela.
Costuma dizer-se que onde houve fogo, há cinzas. E há histórias que renascem das cinzas. A ver vamos.
Abraço e saúde

lian disse...

olá Mariazita:
tudo bem com você?
sempre muito bom ler .
desejando um excelente fim de semana.
felicidades.

Anónimo disse...

Olá Mariazita.
Amei tudo, sempre bom ler o que você escreve.
Abraços e bom fds!

Jaime Portela disse...

Um capítulo bem intenso. E muito interessante.
Onde a Nanda, finalmente, parece ter sido vingada (vamos lá ver se o pai da Bela, um tarado sexual, fica mesmo preso).
O abuso de menores é muito mais frequente do que se pensa. E, na maioria dos casos, os abusadores não são castigados.
Bom fim de semana, querida amiga Mariazita.
Beijo.

Carla Ceres disse...

Agora, sim! Meu lado Carla Nêmesis canta de alegria. Muito obrigada pelo presente, Mariazita! O pai da Bela Merecia. Beijinhos!

Daniel Costa disse...

Querida MMariaziza vais deveras construindo uma novela com a mestria necessária para prender o leitor mais exigente. Agora é o caso da prisão, o que julguei não acontecesse, julguei que o gosta de rebentos tenros não viesses a ter consequências, e o o caso do assédio à Bela, apenas um "fait diver". Mas deu um capítulo emocionante.
O sempre se espera é que a novela, retome novo capítulo Alexandre. O nome agora aflorou. Como leitor atento, já sinto a avidez por novo capítulo.
Beijos de amizade!

Beatriz Bragança disse...

Querida Mariazita
Que belo trecho! Colocou a Nanda numa situação difícil! Tem aqui uma personagem ricamente caracterizada!Justiça foi feita, e ainda bem.Pena que na vida real nem sempre isso aconteça.
A sua narrativa é aliciante, queremos sempre ler mais e, desta vez,foiao encontro do que queríamos, por se ter feito justiça.
Parabéns, pela sua notável escrita e pela sua prodigiosa imaginação.
Um beijinho
Beatriz

Amélia disse...

Querida Mariazita.
Mais um belo capitulo que gostei muito de ler, afinal está a fazer-se justiça com o pai da Bela e a Nanda sentir-se vingada.
Cá esperamos pelo desenrolar da história no próximo capítulo.
Bom fim de semana
Beijinhos

Toninho disse...

Olá querida Marizita, um capitulo para deixar o leitor cheio de curiosidade e imaginações sobre o segredo martírio da Nanda sobre seu pai.
Uma arte amiga que voce domina e nos brinda com belos textos e historias.
Muito boa trama.
Um bom domingo e feliz semana.
Beijo amiga

silvioafonso disse...

Que bom ter você de volta.
Voltei para saber se tudo
continua bem, como antes.
Um beijo e bom restinho de
domingo.

Ghost e Bindi disse...

Olá querida Mariazita! Quanta criatividade a guiar os seus escritos...certamente sua intuição e vivências, bem como um agudo senso de observação do mundo, a levam a ter tamanha inspiração. Gosto muito de sua novela! Abraços.

Pedro Coimbra disse...

Surpresa atrás de surpresa.
Beijinhos, boa semana

O Árabe disse...

Boas falas... eis que retorna a Nanda! E, embora não possa deixar de ter pena da Bela, eu também me alegro, ao ver que a justiça, enfim está sendo feita; e não só para a Nanda. Quem pode imaginar quantas meninas teriam sido vítimas desse anormal? Gostei do retorno, minha amiga; boa semana, meu abraço!

Oscar disse...

Nina, minha querida
Hoje estou cheio de sorte porque a Net parece estar a aguentar-se.
Não tenho comentado porque, como sabes, aqui a Net é um verdadeiro io-iô...
Mas tenho conseguido ler todos os episódios, o que só tem servido para confirmar a minha opinião:
Tu és uma escritora nata! Aliás, tudo o que escreves, prosa ou poesia, é sempre de alta qualidade.
E não digo isto por amizade - é apenas o que penso.
Continuarei a ler. Estou cheio de curiosidade para saber os restantes segredos...

Deixo-te todo o meu amor fraternal.
Teu,
Óscar

Ana Freire disse...

Mais um capítulo super interessante!... Mas parece que há mais qualquer coisa em relação ao pai, que Bela ainda não quis admitir... ou que só ganhe coragem para tal, quando se souber o segredo de Nanda em relação ao mesmo...
Já ansiando com expectativa pelo próximo capítulo, pois claro!
Deixo um beijinho, estimando que tudo esteja bem aí desse lado! Votos de uma feliz semana, com saúde, para si e todos os seus!
Ana

silvioafonso disse...

O pior da história é esperar
pelo próximo capítulo. Mariazita
é assim que eu aprendo, ou pelo
menos tento, escrever bem os meus
textos.
Um beijo, minha amiga.

Daniela Silva disse...

Gostei muito da história. Continue, bjinho

Olinda Melo disse...


Sim, por anda Alessandro? Parece ter-se evaporado
mas tenho a certeza que haveremos de saber dele
e da sua vida desde que se foi embora.

Mas há novidades! A Nanda sente-se aliviada,
justiçada, vingada, agora que o pai da Bela
foi preso. Pena é que ela não tenha tido a
coragem necessária para o denunciar...

E a Bela, o que esconde, naquela ida ao estrangeiro
com a mãe?

Desculpa a pressão, querida Mariazita. :))

Voltaste em grande e em forma. As férias foram
proveitosas e frutuosoas, como se vê neste
belo Capítulo.

Saúde!

Beijinhos
Olinda

Jaime Portela disse...

Querida amiga Mariazita, passei "apenas" para te desejar um bom fim de semana.
E muita saúde.
Beijos.

Ruthia disse...

Regressaste de férias cheia de energia para fazer a história avançar. Não sei o que faria no lugar da Nanda. Revelar ou não revelar? Acho que foi nobre da parte dela não aumentar o peso nos ombros da amiga. Mas ainda há mais segredos por revelar.
Aguardo desenvolvimentos.
Beijinhos, com votos de um lindo Outono
Ruthia

A.S. disse...

Olá Mariazita!
Grato por passar no POLYEDRO.
Vejo que está a escrever uma novela. Li com toda a atenção e gostei muito do que li.
Vou estar atento.

Um bom fim de semana.
Beijinhos

Regina Magnabosco disse...

Olá, Mariazita. Gostei de ver que o pai da Bela foi desmascarado. Seria bom se a Nanda pudesse falar do que ele fez com ela no passado, mas, passados tantos anos, entendo que seria mesmo péssimo para a amizade das duas.
Acho que muitos segredos (e com certeza muitas emoções) ainda estão por se revelar nesse seu romance.

Reflexos Espelhando Espalhando Amig disse...

Mariazita,
É bom ler aqui nessa
manhã de domingo.
Bjins
CatiahoAlc.

As Mulheres 4estacoes disse...

Olá, Mariazita!

Um capítulo com uma história forte.
Fiquei curiosa para saber como vai continuar.

Um abraço,
Sônia

silvioafonso disse...

Eu já não sou mais criança e rir muito, do
jeito que você me fez, talvez não fosse o mais
indicado para um velho da minha idade.
Um beijo, Mariazita. Um grande beijo e muito
obrigado por tornar o comentário mais importante
que o texto em questão. (Que bom que vc voltou)

Betonicou disse...

Oi Mariazita! Não vou comentar o livro, uma vez que deixei de comentar alguns capítulos. Não quero comentar a injustiça de um comentário que não esteja a altura de seu belíssimo trabalho. Aos poucos vou me atualizando. Obrigado pelo carinho! Grande beijo.

Porventura escrevo disse...

Não li o que está para trás mas gostei deste capítulo.
Uma história leve e fácil de entender
😊

Ana Freire disse...

Passando a deixar um beijinho e votos de continuação de uma boa semana, estimando que tudo esteja bem, aí desse lado!
Cuide-se bem, Mariazita, que este Outono/Inverno, parece que não nos irão facilitar muito a vida... anseio já pela Primavera, pois quero crer que por essa altura, já haja solução para este endemoniado vírus...
Tudo de bom! Beijinhos!
Ana

MARILENE disse...

Sua escrita é leve e encantadora. Confesso que não pude acompanhar tudo, mas estou certa de que sua obra será um sucesso. Grande abraço.

Jaime Portela disse...

Bom fim de semana, querida amiga Mariazita. Em segurança.
Beijo.

Marina Filgueira disse...

¡Hola Mariazita!

Por fin llego a tu casita virtual, perdón por no haber pasado antes, no me he sentido con ganas ni ánimos de visitar mis blogs amigos, este es uno de ellos. Y lo siento porque me encanta leerte.

Acabo de leer tu relato y me ha emocionado pues me parece un caso real, hay tanto de eso, que ya no sé si es ficción o un caso cierto. Me alegro de saber que estás ahí y ojalá que todo vaya bien en tu v ida y la de los tuyos.
Te felicito, tienes una gran capacidad intelectual. Ese libro debe ser precioso y muy entretenido. Mi enhorabuena, reina.

Te dejo un abrazo largo y bendiciones que te acompañen siempre.

O Árabe disse...

Boa semana, minha amiga; continua a cuidar-te bem, sim? Meu abraço, aguardo o próximo post!

Jaime Portela disse...

Continuação de boa semana, querida amiga Mariazita.
Fica bem.
Beijo.

Ana Freire disse...

Passando a deixar um beijinho, bem como os meus votos de um bom final de domingo, e de uma óptima semana, e estimando que tudo esteja bem por aí!
Cuide-se bem, Mariazita! Tudo de bom!
Ana

O Árabe disse...

Meu abraço, amiga, e votos de boa semana! Aguardo o próximo post.

Duarte disse...

Querida amiga, como já é do teu conhecimento gosto imenso daquilo que escreves. É certo que há algum tempo que não vinha até cá, a razão de ser desta ausência foi devido ao estado de repouso que tiveste.
Vamos lendo, em plural, porque algo do que escreves já foi lido nas Aulas de português aqui de Valência.
Voltarei ao teu encontro, sempre!
Recebe todo o meu afecto num forte abraço

Jaime Portela disse...

Passei, como é meu hábito, para te desejar um bom fim de semana.
Mas tem cuidado, a pandemia está um pandemónio.
Beijos, querida amiga Mariazita.

Kasioles disse...

Esta continuación de tu libro nos desvela lo que se presentía cuando traducía los primeros capítulos. Al fin se ha descubierto lo que venía haciendo el padre de Bela con las jovencitas, con su arresto, Nanda se sintió contenta y vio que al fin se había vengado de aquél intento por seducirla. ¡Tenía que agradecérselo a la madre de Bela que empezó a sospechar de él!
Bela tenía un gran disgusto, quería a su padre.
Para distraerla y evitar que siguiera llorando, la invita a comer con su familia, se reúnen todos los domingos y pasan un rato feliz.
De regreso a casa, Bela le comenta a su amiga que aún ve amor en los ojos de Tó- Zé, Nanda disimula diciéndole que tienen dos hijos en común y un nieto.
También le pregunta por Alejandro y...
Intrigada me has dejado.
Cuando tenga un rato, seguiré leyendo.
Cariños y felices días navideños.
Kasioles