terça-feira, 2 de maio de 2017

AS CALCINHAS DA MARIA EUGÉNIA

AS CALCINHAS DA MARIA EUGÉNIA

Maria Eugénia era um doce de pessoa!
Sempre com um sorriso no rosto a todos acolhia com carinho e ternura, pronta a proporcionar todo o auxílio a quem dele necessitasse, fosse para simplesmente dar um conselho fosse para oferecer um ombro amigo para um eventual derrame de lágrimas.
Tendo sido uma alegre bebé gorducha, transformou-se numa adolescente rechonchudinha e, mais tarde, numa jovem de formas redondinhas.
Sem qualquer complexo em relação ao seu aspecto um pouco “anafado”, quando alguém lhe dizia que talvez devesse perder um pouquinho de peso, respondia alegremente:
- Gordura é formosura.
Atingiu assim os dezoito anos, sempre alegre e feliz.
Em breve conheceu um jovem, António, com quem simpatizou bastante e que logo a cortejou.
Tratava-se dum rapaz com muito boa aparência e bem instalado na vida, que, com a aprovação da família, começou a namorar a Maria Eugénia.
Decorridos três ou quatro anos de namoro, o tempo que naquela altura se considerava normal para se conhecerem, realizou-se o casamento.
As “amigas”, cheias de inveja, achavam que, tratando-se de um rapaz tão bonito, com uma vida confortável como poucos na sua idade, bem poderia escolher noiva mais apresentável, como algumas delas, por exemplo. Não que Maria Eugénia fosse feia, pois tinha um rosto muito bonito; mas, com as suas formas bem anafadas, não devia muito à elegância.
O que as “amigas” não sabiam era que, o que tinha prendido António, era, acima de quaisquer atributos físicos, o enorme coração de Maria Eugénia, ao qual se rendera incondicionalmente.
Foram felizes até ao fim dos seus dias.
António trabalhava com importações de tecidos finos (sedas, veludos, tules…) o que, naquela época, contribuía para engrossar a sua conta bancária.
Mais tarde abriu uma loja onde vendia vestidos para noivas e acompanhantes, costurados nas traseiras da loja, onde instalara uma pequena fabriqueta.
Com o tempo, e com o seu dom especial para os negócios, em breve abria mais lojas e montava uma fábrica de confecções a sério.
Neste tipo de trabalho em que se ocupava António, a clientela era essencialmente feminina. E porque ele era, de facto, um homem muito atraente, a quem o casamento e a idade haviam aumentado o encanto natural, as suas clientes não raras vezes tentavam insinuar-se junto dele. Porém António, com um sorriso constante nos lábios, contornava a situação conseguindo manter-se fiel ao casamento. Não perdia a cliente e não traía Maria Eugénia.
Por vezes, despeitadas, e porque conheciam Maria Eugénia, quando a encontravam tentavam intrigar, insinuando que António fora visto aqui e ali, em situações mais que suspeitas.
Maria Eugénia ouvia-as com toda a atenção e delicadeza, próprias da sua maneira de ser, e no fim, esboçando o maior sorriso que podia ostentar, respondia, com humor:
- Ora! O que é que isso importa? Depois de lavado fica como novo!
E assim desarmava as “amigas de Peniche”.

Maria Eugénia teve dois filhos, que eram o encantamento dos pais.
As duas gestações não favoreceram nada o físico de Maria Eugénia que apresentava agora umas formas mais redondas ainda.
Isso não parecia preocupá-la minimamente, e a sua felicidade familiar era completa.
Com o desenvolvimento dos negócios António arranjou clientes na Madeira e Açores, os quais visitava no princípio das estações, levando-lhes mostruários das suas colecções de tecidos e catálogos dos vestidos de noiva.
Enquanto as crianças foram pequenas António viajava sozinho porque Maria Eugénia, mãe extremosa, não os queria deixar entregues às criadas.
Porém, quando eles já eram mais crescidos, e porque tinham sido educados segundo valores éticos responsáveis, Maria Eugénia começou a acompanhar o marido.
Numa dessas viagens à Madeira quando chegaram ao hotel e se instalaram no quarto, Maria Eugénia verificou, horrorizada, que se tinha esquecido de meter calcinhas na mala. Ficou aflita.
As estadias, tanto na Madeira como nos Açores, demoravam sempre duas semanas e eram feitas entre fins de Janeiro a princípios de Março.
Seria impensável andar todas as noites a lavar as calcinhas, até porque era Inverno e o mais provável seria não secarem durante a noite.
O marido, que entretanto ficara à conversa com um conhecido no hall do hotel, foi encontrá-la bastante aborrecida com o seu esquecimento. Mas logo encontrou solução:
- Depois de almoço, quando eu for visitar o cliente “X”, tu aproveitas o tempo, vais às lojas e compras todas as calcinhas que achares necessárias.
Maria Eugénia respirou aliviada. No meio da aflição e aborrecimento por se ter esquecido duma coisa tão básica com calcinhas, nem lhe ocorrera uma solução tão simples.
Tal como combinado, de tarde Maria Eugénia pôs-se em campo à procura de lojas de lingerie. Entrou na primeira que encontrou onde um amável senhor a cumprimentou com um sorriso.
Quando Maria Eugénia lhe disse o que pretendia o senhor perguntou-lhe:
- Qual o número que a senhora deseja?
Meio encabulada, Maria Eugénia gaguejou…
- Bem, o número não sei ao certo… Olhe… são para mim…
O senhor mirou-a com toda a atenção, como que a tirar-lhe as medidas. Voltou-se e retirou da prateleira uma caixa de calcinhas. E disse, olhando-a novamente.
- Penso que este tamanho deve estar bem, e até lhe dá até ao fim do tempo…
Maria Eugénia engoliu em seco, até certo ponto feliz porque o senhor não pensara que ela estava simplesmente gorda, pagou e retirou-se.
À noite, ao contar ao marido o sucedido, com uma forte gargalhada ela comentou:
- Ainda bem que ele pensou que eu estava grávida. É bem melhor do que pensar que a minha gordura é simplesmente gordura.
Abraçando-se, ambos riram a bom rir. E António rematou com a frase habitual:
- Adoro-te, minha gorduchinha querida.

 Naquela altura a Maria Eugénia estava, simplesmente, gorda, não estava grávida.
Mas já por duas vezes pudera usufruir desse “estado de graça”, e sentira-se a pessoa mais feliz do mundo.

Dedico este pequeno e despretensioso conto, BASEADO NUMA HISTÓRIA VERÍDICA, a todas as Mães de todo o mundo - cujo “DIA”, em Portugal se celebra no primeiro Domingo de Maio, este ano no próximo dia 7.


65 comentários:

Os olhares da Gracinha! disse...

Uma bela história de vida ... representando muita realidade!!!
Bj

Antonio Machado disse...

Muito bem desenvolvido o seu texto. parabéns!

Zizi Santos disse...

Olá Mariazita
recebi seu carinhoso comentário no meu blog
e fiquei muito contente que tenhas um blog também
Ultimamente ando postando no facebook, mas nao aprecio muito
então costumo dar longas folgas a ele . Fico no blog e no Instagram
aliás dois blogs. Tem o outro Minhas Palavras coloridas mas estou pensando em agregá-lo ao outro Zizi Santos. Assim fica mais fácil gerenciar

Mariazita, adorei o modo como escreveu e detalhou com delicadeza a sua protagonista
A alegria e a felicidade não são medidas pela gordura do corpo , mas sim pelas relações de afeto , segurança e respeito.
Que bom que ela conseguiu as calcinhas mesmo sendo de grávidas e ainda divertiu-se com o fato !

bjs -

Franziska disse...

También en España es el primer domingo de mayo. Es un cuento muy interesante, encantador y lleno de buenos detalles. En fin, la vida maravillosa: matrimonio feliz, hijos encantadores y sanos ¿qué más se puede desear? Las amigas envidiosas, esas, realmente son una anecdota más pero claro, podrían haber hecho mucho daño... Está claro.

Espero que tus problemas se hayan solucionado bien ya a estas alturas. Gracias por compartir la edición de tu relato. Un abrazo. Franziska

Daniel Costa disse...

Querida amiga Mariazita
Eis uma das tuas histórias exemplares e bem contadas. Realmente, devíamos todos ser assim, só escrever a contar casos de sucesso, seja realidade ou ficção. Faço um reparo: os ditos "amigos de Peniche", afinal foram tropas Inglesas que, nas guerras Napoleónicas, vindas de Peniche foram esperadas em Lisboa onde, afinal, nunca chegaram.
Beijos de amizade.


Luis disse...

Mariazita, Linda narrativa onde o calor humano é realçado e em que o espírito prevalece sobre o físico. Na realidade gordura é formosura e ela sabia valer-se disso!!!! Beijinhos.

chica disse...

Que linda homenagem às mamães com esse conto tão doce e hilário...Gostei muito de ler! Parabéns às mamães de Portugal! chica

Lúcia disse...

Sinto-me homenageada, com antecipação de data, pois aqui o Dia das Mães, é comemorado no segundo domingo de Maio. Absorvi toda a leitura,lembrando-me de certa vez, olhando as vitrines de roupas íntimas a cidade do Porto, no longínquo ano 1979, a vendedora convidou-me a entrar loja e perguntou-me que tipo de "cuequinhas" eu preferia.Percebo, agora, que já são chamadas de "calcinhas", aí como aqui (cá).Até nesses temas, estão irmanadas, portuguesas & brasileiras.Que bom! Adoro os seus escritos, Mariazita!Beijos à todas as mamães!

Regina Magnabosco disse...

Você reuniu delicadeza e comicidade em um conto instigante, Mariazita. Adorei!
Feliz Dia das Mães!
Grande abraço!

manuela barroso disse...


Deliciosamente contado, um testemunho de felicidade que nos nossos dias está mais no exterior que no interior ( se é que é isto felicidade)
Um louvor aos Homens que pensam assim e um tributo à Mulher- Mãe que por vexes se esquecem de si e se entregam à família.
Parabéns, Mariazita
beijinho

Gaja Maria disse...

Que história deliciosa :)

Gracita disse...

Que delícia! Tão suave e plena de amor e companheirismo. Amei te ler Mariazita
Beijos

Mari-Pi-R disse...

Cuando hay amor todo es natural y no hay reproches por unos kilos de más.
Que tengas un feliz día de las madres, un abrazo.

Minhas Pinturas disse...

Parabéns pela simpática história, e um feliz dia das mães.
beijinhos, Léah

Duarte disse...

Ante tudo o dia muito feliz a todas as mães, essas mulheres entregadas de coração e alma aos filhos tão amados.
Bonito relato e mais pelas traças de verídico que apontas. Digno de de um livro.
Se não tens inconveniente podia incluir este texto para leitura e tradução nas minhas AULAS. Aguardo possível aprovação.
Abraços de vida e dias felizes

Agostinho disse...

Diz-se que os gordos são mais felizes... Não sei, talvez. O que sei, sabemos, que a obesidade, como agora se diz, é um problema de saúde.
Mais. Sei também que esta história está muito bem contada. Parabéns.
Bj.

Lindalva disse...

O conto prendeu minha atenção da primeira a última letra. Parabéns mãezinhas de Portugal. A ti querida Mariazita um abraço fraterno!!!

Pamela Sensato disse...

Que bela história. É sempre bom sermos amados do jeito que somos.
O importante é ser feliz!

Beijinhosss ;*
Blog Resenhas da Pâm

Pedro Luso de Carvalho disse...

Olá Mariazita.
Como sempre, um ótimo texto teu, desta vez contribuindo contra o preconceito, o que é muito bom.
Um abraço.
Pedro

Regina Magnabosco disse...

Oi, querida Mariazita!
Eu havia enviado meu endereço pra você em resposta ao penúltimo comentário que você deixou no blog, mas hoje vejo que ele não chegou até você. Bem, meu endereço é o seguinte :

Rua SC-1, Qd.20, Lt.29
Setor Goiânia 2
CEP 74.665-570
Goiânia - GO
Brasil

Quanto às poesias, como quero voltar a escrever! Pode acreditar. Minha falta de tempo anda meio sufocante e não estou sabendo me organizar bem. Mas vou me esforçar mais :)

Você é mesmo um amor.
Beijo!

AdolfO ReltiH disse...

BONITA HISTORIA, LLENA DE SENCILLEZ Y FIDELIDAD.
ABRAZOS

Zizi Santos disse...

Mariazita
sobre o comentário lá no blog, realmente existe
muitos conflitos no Facebook. Eu procuro ficar neutra
não opino, não contesto, pois sei que vem bomba !
Então posto minhas coisinhas e quando vejo problemas
fico fora. Mas tenho minhas precauções
Adoraria conhecer seu blog das lendas, cujo assunto
aprecio bastante.
Meu outro blog está do lado direito do blog Zizi
é so clicar na imagem que tem uma flor.
mas aqui está o link
http://minhaspalavrascoloridas.blogspot.com.br/

bjs

Carla Ceres disse...

Seu texto prende a atenção do leitor, Mariazita. Eu estava tão atenta à história que nem desconfiei de que estivesse ligada ao Dia das Mães. Gostei da Maria Eugênia, um exemplo de autoconfiança. Provavelmente o marido considerasse suas formas arredondadas muito atraentes. Não são raros os homens que preferem as gordinhas. Alguns até se casam com mulheres magras, para seguir os padrões estéticos da sociedade atual, mas arrumam amantes gorduchas. Parabéns pelo conto! Beijinhos!

Elvira Carvalho disse...

É um texto muito bonito. "Gordura é formosura", foi uma frase que sempre ouvi nos meus primeiros anos de vida. Hoje diz-se "gordura é doença"
Mudam-se os tempos.
Um abraço

Amélia disse...

Olá Mariazita!
Adorei ler este magnífico conto.
Lindo casalinho, na minha terra dizem que gordura é formosura.
Feliz dia da mãe.
Beijinhos

Lilazdavioleta disse...

Uma delicia este conto , onde não faltou o recado ás " amigas de peniche " e o tão famigerado preconceito .


Beijinhos , Mariazita ,
Maria

Jaime Portela disse...

O único problema da gordura é a saúde...
No resto, é mesmo formosura...
Uma história interessante e muito bem contada.
Gostei imenso, minha amiga.
Bom fim de semana, Mariazita.
Beijo.

lian disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Duarte disse...

Agradecido quedo, querida amiga, pela tua amabilidade.
Sendo assim aguardo encantado o teu envio.
Abraços de vida

Maria Glória disse...

Sabe, Mariazita querida, eu me identifiquei com a Maria Eugênia. Eu sou gorduchinha e o meu marido vive dizendo que adora a gorduchinha dele. E digo mais, já viajei e esqueci de levar calcinhas ahahahahahaha ... então amiguita, se na cabeça não vai bem e não aceita a fofurice, então é só sofrimento. Mas se se aceita como é, tudo fica uma felicidade. Não tem o certo e nem o errado, apenas uma cabeça, que comanda e ai sim, um destino feliz ou amargo.
Dietas? Já fiz, mas nem tantas assim. Mas claro, como quase todos, controlo um pouco.
Gostei deste conto inusitado e verdadeiro! Por aqui é assim, sempre novidades e eu gosto. Estou em largo sorriso agora, com esta história deliciosa. Sem contar, que esta gorduchinha da Maria Eugênia, teve sorte com o marido, assim como eu, que sem falar de todos os atributos, é um marido que gosta de fofura ahahaha.
Agora, tu estás bela na foto amiguita, para variar... e elegante! Uma bela foto.
Beijocas Mariazita e espero que estejas bem, de coração. Abraços mille.

Fê blue bird disse...

Que história maravilhosa amiga Mariazita. O amor quando é assim verdadeiro é eterno.
A bela senhora da foto, que penso ser a minha amiga,além de bonita tem as medidas certas :)

Um beijinho com amizade
Fernanda~
O Toque do coração


Antonio Pereira Apon disse...

Bom dia, Mariazita.

Que importa a aparência? Gente é ética acima da estética e real valor tem o que emana do coração. Ser é bem mais que ter ou parecer. O resto, é o resto.

Um abraço e bom fim de semana.

Graça Pires disse...

Uma história muito bela. Há pessoas assim que sabem aceitar-se como são e por isso também são amadas como são... Uma boa homenagem às mães, amiga.
Um Beijo.

Celina disse...

História agradável e real, encerrando as venturas e
desventuras de uma mãe e esposa.
Feliz Dia das Mães para todas as mães de Portugal e para
você Mariazita!

Berço do Mundo disse...

Um aplauso para essa senhora que além de feliz com a sua rechonchuda pessoa ainda consegue rir-se de si própria.
Feliz Dia da Mãe à Mariazita e a todas as mães e avós do mundo.
Beijinho
Ruthia d'O Berço do Mundo

lian disse...

Olá Mariazita:
muito obrigada pelas palavras carinhosas em meu blog.
voltei aqui para te seguir-te e conhecer mais sobre você..
assisti seu vídeo entrevista no youtube e achei muito interessante sua narração.
sua história é muito cheia de coragem, e rica em vida.
meus avós paternos eram portugueses, e muitos parentes eu tive em Angola , que conheci depois que eles vieram ao Brasil, após a revolução em Angola.
tenho uma amiga chinesa de Moçambique, que veio mocinha para o Brasil depois da revolução.
Feliz dia da mães, pois sei que Portugal comemora uma semana antes do Brasil!!
grande abraço .
Eliane

Portugalredecouvertes disse...


Olá Mariazita gostei da história, muito fresca, e amorosa!
que bom sentir o amor desse marido que ama a sua mulher, pelos sentimentos e generosidade, quando somos assaltados por demasiado egoísmo que existe ao nosso redor
assim ficamos felizes por eles !
abracinhos
Angela

Olinda Melo disse...


Querida Mariazita

Uma bela história, que nos mostra o amor e a confiança que unem
esse casal. A aparência não é importante, o que interessa na
realidade são os sentimentos.

Também vim trazer-te os meus parabéns por este dia dedicado às
mães em Portugal. Não sei se o meu comentário será publicado
ainda com a data de 07/05. Talvez uns minutos depois. :)

Muito obrigada.

Beijinhos

Olinda

Pedro Coimbra disse...

Aqui em Macau só se celebra no próximo domingo.
Boa semana

Kasioles disse...

Una maravillosa historia de amor verdadero.
Un hombre que ha sabido descubrir algo que está más allá de una bonita cubierta exterior, el atractivo externo se deteriora con el paso de los años y lo que queda siempre es la belleza y los buenos sentimientos que guarda el corazón.
Realmente es un relato que muchos deberían leer y enterarse que no es sólo físico lo que una mujer tiene y puede ofrecer.
Te dejo un montón de cariños y te deseo que tú también hayas tenido un feliz día de la madre.
Kasioles

O Árabe disse...

Belo conto, Mariazita; e bom saber que reflete uma história real. Assim deve ser o verdadeiro amor: o encontro de almas, pois o corpo, que tanto olhamos, não se mantém para sempre! Boa semana, amiga; espero que já estejas inteiramente bem.

Emília Pinto disse...

Adorei este teu conto, Mariazita e felizes das pessoas que aceitam o corpo que têm, vivendo com a alegria que só um interior pleno de essência pode dar. Passei o dia dedicado às mães já aqui em Portugal e, apesar da casa cheia, o meu coração estava apertadinho; deixei do outro lado uma mãe triste, não só porque a filha estava partindo, mas principalmente por ver o seu companheiro cada vez mais ausente da realidade. As opções foram feitas, eles escolhendo ficar, a filha optando por regressar às origens e agora é seguir em frente neste " trem bala " que é a vida, sabendo que, sentados ao nosso lado, na mesma carruagem seguem as tristezas, as alegrias e as ausências. Espero que o teu dia tenha sido alegre e que assim continuem todos os outros; vi que tiveste alguns problemas de saúde, mas com certeza já estás recuperada, assim espero. Deixo-te um beijinho muito especial e o meu agradecimento pelo carinho recebido durante a minha estadia no Brasil. Até sempre, amiga!
Emilia

Alvaro Oliveira disse...

Olá amiga Mariazita

Como sempre muito vocacionada para o conto! Adorei este das Calcinhas da Maria Eugénia,
com algum humor e muito bem definido! Como sempre.
Um beijinho
Álvaro Oliveira

Maria Glória disse...

Uma visitinha só para te dar umas beijocas, minha querida Mariazita!
Uma ótima semana bella mia!

Maria Rodrigues disse...

Minha amiga que história linda, uma narrativa que nos prende e encanta.
O amor verdadeiro é assim.
Espero que tenha tido um Dia da Mãe muito feliz.
Beijinhos
Maria

Ana Tapadas disse...

Obrigada, pela parte que me toca, como mãe portuguesa.

Se eu fosse brasileira, diria: este conto é uma delícia!

Gostei muito.


Beijinho

Ana Freire disse...

Uma bela história... e sendo verídica... uma bela história de amor... verdadeiro... e não apenas assente na importância da aparência... algo a que se dá tanta importância, nos dias que correm... neste mundo de hoje, onde a superficialidade e as aparências imperam...
Espero que tenha passado este dia, de uma forma muito feliz!
Beijinhos! Continuação de uma feliz semana!
Ana

Mariazita disse...

Que surpresa boa, amigo Álvaro!
Há quanto tempo não nos víamos!
Ainda bem que apareceu...
Obrigada pela presença e pelas palavras generosas.
Tentei retribuir a visita mas, para além de os seus blogs estarem sem movimento, também não permitem comentários...
Apareça mais vezes. Será sempre bem recebido :)
Beijinhos
Mariazita

Beatriz Bragança disse...

Querida Mariazita
Começo por lhe agradecer o texto, visto que o dedica a todas as mães.
É tão bem escrito que me prendeu da primeira à última palavra. Que condão!
Muitos parabéns.
Um beijinho
Beatriz

Maria Glória disse...

Da vida na sabemos, nem o amanhã, então, minha querida Marizita, quem sabe um dia, no meio de um conversê ao vivo e em cores, eu farei uma sopinha para nós duas. Você escolhe a sopa eu faço e brindamos com uma taça de um bom tinto.
Beijocas tropicais.

Maria Glória disse...

naDa sabemos - ops*
MariAzira - ops*

Odete Ferreira disse...

Além de muito bem narrada, com ingredientes que prendem desde o início, esta história encerra uma fortíssima e sempre oportuna mensagem.
E, sobretudo, que forma delicada e elegante de marcar o Dia da Mãe!
Parabéns, amiga.
Bjinho
Desejo que já estejas bem de saúde

Anne Lieri disse...

Mariazita, que conto divertido e perfeito! Adorei conhecer a Maria Eugenia! Foto muito linda tb! bjs

Jaime Portela disse...

Como publiquei novo poema, passei para ver as novidades.
Mas só vi calcinhas... eheheh...
Mariazita, aproveito para te desejar um bom fim de semana.
Beijo.

Lindalva disse...

Hoje sensível até o cabelim do dedão do pé, mas estou aqui para te abraçar e agradecer pelo momento especial que colocastes em minha mão para eu costurar a colcha de amor... Tim Tim!!! http://costurando-o-amor.blogspot.com.br

O Árabe disse...

Boa semana, Mariazita; aguardo o próximo post!

Maria Glória disse...

Hoje eu lembrei de você, minha querida Mariazita. Mas só deu para passar por aqui agora. E sabe pra quê? Pra deixar uma abada de beijitos pra você e uma abada de calcinhas para a Maria Eugênia... ahahahaha.
E uma abada de flores também, para as duas!

A Casa Madeira disse...

Agora me veio a cabeça aqueles artistas que só
pintavam gordinhas k.
Abaixo a ditadura da magreza k.
E viva as calcinhas principalmente as grandes. k
boa continuação de semana.
Abraços.

CÉU disse...

Olá, estimada Mariazinha!

Espero e quero que se encontre bem, tal como filhos e netos.

Comunico-lhe que a nossa amiga Leninha foi, hoje, de manhã, submetida a uma delicada cirurgia, não programada. Peço que o seu olhar e força se virem para ela.

Mto agradeço, agradecemos. Beijinhos.

Portugalredecouvertes disse...

As calcinhas podem secar ao sol, porque está já bastante calor !
estou a efetuar algumas visitas, estive ausente por algumas férias,
regresso também com saudades dos amigos e amigas dos blogues !
abraço Mariazita
Angela

CÉU disse...

Bom dia, bons dias, Mariazita!

De nada. Ora essa! Só fiz aquilo que a menina faria por qualquer um dos seus amigos.
Há mto que não nos comentamos, nem visitamos, mas o passado pertence à História.

Já nos "conhecemos" há "n" e eu continuo sendo a mesma pessoa, exatamente, sem tirar, nem pôr.

Leio com alg. regularidade os comentários, que deixa nos blogues amigos, e como sou cusca, enfim, "menina" de Humanidades, pouca coisa me passa ao lado.

Beijinhos para a Mariazita, para o Miguel, k espero k esteja bem (o pessoal de Artes está sempre "insatisfeito" (rssssssssssssssss) e para os seus filhos e netos.

Feliz sexta e melhor fim de semana.

Jaime Portela disse...

Voltei...
Bom fim de semana, amiga Mariazita.
Beijo.

Hilda's Bordados disse...

Bom dia! Vim bordar este recadinho para que saibam que não esqueci de vocês.
Que Deus nosso Pai abençoe ricamente o seu dia. Que Ele faça chover bênçãos de saúde, alegria, felicidade e harmonia sobre você e sua linda família!
Abraços em todos, beijos no <3
Fiquem com Deus
♥Hilda's Bordados♥

Labirinto de Emoções disse...

Minha Nina
Esta história é deliciosa e fez-me sorrir, de facto o que vale uma "embalagem" muito bonita se o conteúdo não prestar para nada...!!
A Maria Eugénia tinha de facto um conteudo tão bonito que encantou um homem que soube reconhecer o que de melhor ela tinha sem se importar com o seu tamanho XXL...:-)))
Beijinho doce da tua
Tareca.

Lúcia Silva Poetisa do Sertão disse...

Um lindo e encantador conto, que expressa a grandeza do amor verdadeiro, aquele amor que vai além da morte, além das aparências. Adorei ler e me emocionei com o amor e o respeito deles dois, a cumplicidade que cada vez mais os unia. Beijos carinhosos!