terça-feira, 22 de março de 2016

O PINHEIRO

A pensar na época que se aproxima, em que muita gente gosta de fazer picnics à sombra das árvores, escrevi esta espécie de “fábula vegetal” que partilho convosco)

O PINHEIRO
- Com tantos anos de vida ainda não consegui perceber porque me apelidaram de “manso” -  Pinheiro Manso – murmurou o frondoso Pinheiro, voltando as verdes e finas agulhas na direcção de uma raquítica árvore que se encontrava a pequena distância.
- Ora, porquê! – respondeu a enfezada. Já tivemos esta conversa tantas vezes! Está muito bom de ver. Deram-te esse nome porque não tens a braveza dos teus primos, esses altivos pinheiros bravos, que não se dão com os mansos, os baixotes, só querem viver nas alturas…
- Acho essa explicação demasiado simplista…
- Sabes qual é o teu problema? – continuou a enfezadita – é quereres sempre saber a razão de tudo. As coisas são porque são, e pronto. Senão, repara:
- Sempre vivi aqui ao teu lado, respirando o mesmo ar puro que respiras, sugando o mesmo alimento puro com que te sustentas, recebendo o mesmo sol radioso que te ilumina…
Entretanto…põe os olhos em mim e responde:
- És capaz de me dizer porque é que eu sou assim tão raquítica? Não és, pois não? Eu também não sei, e vê lá se me preocupo…
- Xiu! – advertiu o Pinheiro. Aproximam-se pessoas. A conversa tem que ficar para mais logo. Agora cala-te, que eu faço o mesmo.
E ficaram em silêncio.
Um grupo de jovens caminhava alegremente em direcção ao Pinheiro.
Um deles, o mais alto, loiro e de olhos da cor do céu, aparentando ser o líder, abriu os braços ao alto e exclamou:
- Eu não vos dizia? Este Pinheiro não é um espectáculo?
- Sim – responderam em uníssono os outros jovens. Tu és o maior!
- Claro que sou. Por isso sou o chefe. E é como chefe que vos digo:
- Abram os braços, respirem fundo este ar puro, aspirem este delicioso cheiro a pinheiro…
E falando assim ele próprio executava os movimentos que convidava as companheiras e companheiros a fazerem.
Por breves momentos só se ouvia o seu respirar profundo. Mas logo de seguida recomeçou a algazarra, rindo e falando muito alto, como se todos fossem surdos.
Um dos rapazes tinha levado um “Tablet” e em breve o silêncio da mata se encheu com os sons, em tom altíssimo, de uma canção em voga. A maior parte deles acompanhou a música em altos berros. Até os insectos fugiam espavoridos.
Pouco depois o líder disse:
- E se tratássemos das barriguinhas? A minha já está a roncar…
- Excelente ideia! – responderam em coro.
E todos, rapazes e raparigas, abriram as mochilas e retiraram de lá comida, copos de plástico, garrafas de refrigerantes e até uma toalha de papel, que estenderam cuidadosamente no chão e nela colocaram o lanche.
Sentaram-se todos em círculo debaixo da copa densa, arredondada, em forma de guarda-sol, do Pinheiro, e iniciaram o lanche alegremente.
Eram já cinco horas da tarde, tinham feito uma grande caminhada para lá chegar, e o almoço há muito tempo tinha sido digerido. Todos comeram com grande apetite.
Como estava muito calor e a sede era muita, rapidamente esvaziaram as garrafas dos refrigerantes.
Saciados o apetite e a sede, colocaram junto ao tronco do Pinheiro as garrafas vazias, copos, guardanapos… e até restos de sandes mordiscadas. Estenderam-se no chão, à sombra. Uns conversando outros dormitando nem deram pelo tempo passar, de tal modo se sentiam satisfeitos.
O sol começava a esconder-se quando o líder exclamou:
- Ei, malta! Temos que nos pôr a milhas! Não se esqueçam que nos espera uma boa caminhada. Já vamos chegar a casa de noite…
Puseram-se todos de pé e, sem mais demoras, iniciaram a descida. Ninguém se lembrou de recolher o lixo que tinham colocado junto ao Pinheiro.
Ouviu-se um profundo suspiro. O Pinheiro murmurou, tristemente:
- Já viste, vizinha? Respiraram o nosso ar puro, sorveram o nosso belo aroma, aproveitaram a minha sombra, nem sequer respeitaram a paz e o silêncio de todos estes seres que aqui vivem e, como agradecimento, foram-se todos embora deixando para trás o lixo que trouxeram com eles…
- Já devias estar habituado, Pinheiro. É sempre assim…

Algum tempo depois podiam ver-se numerosas gotas transparentes pendendo das agulhas, agora escuras.
- Orvalho – dizia quem passava.
Não, não era orvalho, eram lágrimas de tristeza.
Lágrimas, sim, que as árvores também têm sentimentos.

Mariazita

73 comentários:

Gracita disse...

Que conto maravilhoso Mariazita
Até quando os pinheiros resistirão se não há a menor consideração com o seu habitat, a mãe natureza? E quantas lágrimas terão que ser derramadas para que a consciência ambiental seja despertada. Amei ler! Soberbo!!!! Parabéns pela escritura ímpar
Um super beijo amiga

chica disse...

Um conto muito lindo,Mariazita! E as árvores acredito, também tem sentimentos. Adorei te ler! bjs, chica e FELIZ PÁSCOA!!

Anónimo disse...

Nina minha
Estou encantado com este conto mas, acima de tudo, com a tua criatividade.
És única em qualquer estilo. Mas não és só “única”… Única significa que não há outra igual, apenas. No teu caso, além de única, és “óptima” em tudo o que fazes. E não me venhas com a velha frase: são os teus olhos…
Não, não são os meus olhos, qualquer pessoa isenta pode apreciar e classificar o teu trabalho de MUITO BOM. Eu, que talvez não seja isento… considero-o EXCEPCIONAL.
Relativamente a esta “fábula vegetal”, como lhe chamas, é encantadora, está muito em escrita, e tem um final comovedor e cheio de poesia.
Uma elegante chamada de atenção aos inúmeros vândalos que assaltam os espaços verdes sem o mínimo respeito pela Natureza.
Eu também acredito que as árvores têm sentimentos!

Desejo-te uma Páscoa muito doce e feliz.
Deixo-te o meu amor fraterno com todo o carinho do mundo.
Teu
Miguel

PS – Lindas, e muito bem escolhidas, as imagens.

Bergilde disse...

...E como sentem as árvores e refletem também as sensações daqueles que as circundam! Linda história Mariazita,plena de criatividade e fantasia,com o traço característico da sua delicadeza e sensibilidade em escrever,favorecendo também a nossa reflexão.Grande abraço fraterno já almejando uma Santa Páscoa a você junto aos seus,bom dia!

Pedro Luso de Carvalho disse...

Mariazita,
Parabéns pela bela crônica-poética. Uma deliciosa leitura.
Abraços.

Pedro Coimbra disse...

Se têm sentimentos andarão muito tristes connosco, humanos, que teimamos em não as respeitar, Mariazita
Boa semana

Penélope disse...

O QUE DIZER DA SUA ESCRITA? APENAS QUE ELA É DELICADA E SEMPRE CHEIA DE EMOÇÃO.
UM BEIJINHO, QUERIDA!

Ana Freire disse...

Um conto maravilhoso, Mariazita!
Eu também acredito que árvore terá sentimentos!
Infelizmente é mesmo assim... a Natureza sempre nos oferece tanto... e o Homem, não a respeita minimamente... e este conto, aborda isso mesmo, com uma abordagem leve, mas muito pertinente!...
Beijinhos! Continuação de uma boa semana!
Ana

Mari-Pi-R disse...

El pino les dio toda su aroma y ellos le dejaron los desperdicios, no todos tenemos la misma sensibilidad y actuamos correctamente.
Bonito cuento, un abrazo.

Marilu disse...

Olá minha querida amiga, estou retornando a blogosfera, e fiz questão de passar aqui para te deixar um grande beijo.

Anónimo disse...

Muy buen relato y un buen consejo, gracias Maríazita.
El aroma del pino es inconfundible y sano, y el ser humano no sabe disfrutar, admirar y agradecer ese bello regalo de la naturaleza.
Una buena semana y un gran abrazo para ti y para Miguel.
Ambar

Lyliam disse...

Hermosa historia Mariazita, si que sufre el bosque todo la inconsciencia del ser humano.
Ha sido un placer venir a visitarte y encontrar esta obra reflexiva. Un abrazo enorme.

Olinda Melo disse...


Querida Mariazita

Que bela história! Com as tuas palavras lembramo-nos de como é bom ir à floresta, aspirar o ar puro e gozar de uma bela sombra debaixo de uma árvore. O problema está quando nos esquecemos que, para ter tudo isso, temos o dever de preservá-la e fazer com que a sua manutenção seja um facto. A forma como terminaste o teu texto é comovente, o que mostra a tua grande sensibilidade.

Minha querida, registei o dia do aniversário do teu blogue lá no Xaile com um pequeno comentário. Desejo-te muitos anos aqui a escrever, para o nosso encantamento. Parabéns.

Beijinhos

Olinda

Zilani Célia disse...

OI MARIAZITA!
UMA FORMA MUITO BONITA DE MOSTRARES QUE A NATUREZA É VIVA E QUE INFELIZMENTE AINDA NÃO TEMOS PLENA CONSCIÊNCIA DISSO.
LINDO AMIGA
ABRÇS

http://zilanicelia.blogspot.com.br/

PINTA ROXA disse...

muito bonito e actual pois antigamente era levado para os pique niques rádios, agora são os tablets, os telemóveis topo de gama, mas o lixo, bom esse é sempre o mesmo.

Laura Santos disse...

Um belo conto. Muito bem escrito e muito bem ilustrado.
Com um toque de poesia, abordas a necessidade de uma verdadeira consciência ambiental, que verdadeiramente ainda não existe. Às vezes pergunto-me se as árvores choram, ou se apenas sangram...De uma forma ou de outra, somos nós que temos de ter para com elas sentimentos de protecção.
Gostei da tua designação de "fábula vegetal" e até nisso foste criativa.
xx

Tais Luso de Carvalho disse...

Olá, Mariazita, que bonito conto! Sempre pensei nos sentimentos das árvores, flores... E se percebem as coisas ao seu redor.
E lendo a revista GEO, vi que as plantas se comunicam por meio de estalidos, sinais de comunicação. Os pesquisadores haviam se questionado se existiriam canais de comunicação ainda desconhecidos, ou seja, outras "línguas" além dos já conhecidos sinais bioquímicos que são emitidos quando um predador se aproxima.
Interessante matéria, uma vez que sempre pensei nisso, na comunicação e sentimento das plantas, árvores etc. São seres vivos.
Beijos, amiga!

Kasioles disse...

¡Preciosa es la forma con que has dado fin a tu bonito y entretenido relato!
Yo, como soy una romántica, creo que los árboles tienen sentimientos, que echan en falta al jardinero que los cuidaba, cuando ya no está, y que sus ramas decaen y sus hojas languidecen porque han perdido a quien, con tanto cariño, los cuidaba.
Yo lo he podido comprobar en mis pinos y en los árboles frutales que tengo en el pueblo, los pinos están sin podar y los árboles se caen de viejos y de tristeza.
Me ha encantado y he entendido perfectamente tu relato.
Cariños en un fuerte abrazo.
kasioles

Emília Pinto disse...

Chora o pinheiro e todas as outras árvores, desde a mais enfezada até à mais frondosa; choram os rios, choram os mares , os animais e todos os outros seres viventes da natureza; penso até que chorariam as pedaras se a elas tivesse sido dada essa capacidade. Quem nao chora é o ser humano esse a quem lhe foram dadas todas as capacidades; não o faz, mas deveria, nao só chorar mas gritar em alto e bom som toda a vergonha, por ser o mais irracional dos seres viventes da natureza. Amiga, parabéns por este belo momento e uma Boa Páscoa. Muito a propósito, numa altura de em que se pede uma urgente mudança de mentalidades Beijinhos
Emilia

Odete Ferreira disse...

Se ainda estivesse a exercer, leria este maravilhoso e educativo conto aos meus alunos. Estou em crer que eles não deixariam o lixo! Pelo menos, quero acreditar nisso!
Gosto muito de fotografar copas de árvores sob este prisma!
Bjo, amiga e tudo de bom nesta quadra. :)

Jaime Portela disse...

Uma bela história, lembrando-nos que preservar o ambiente é preservarmo-nos a nós próprios.
Uma PÁSCOA FELIZ, querida amiga Mariazita.
Beijo.

Maria Rodrigues disse...

Minha amiga que conto tão lindo.
Hoje passo especialmente para lhe desejar uma Páscoa muito Feliz.
Páscoa é momento de renascimento, de amor, de união e de fraternidade.
Que a Páscoa seja o caminho para todos nós encontrarmos a paz, a renovação e a esperança.
Beijinhos
Maria

José María Souza Costa disse...


Olá,Mariazita
Estou aqui, para te desejar um Tempo de Quaresma: agradável.
Paz e Alegrias.
Feliz Páscoa.

Unknown disse...

Bom dia, Mariazita.
Um conto com cheirinho de poesia.

Deixo um bjn com o desejo de que tenha uma boa Páscoa.

AdolfO ReltiH disse...

UN TEMA MUY, MUY REFLEXIVO!!!! GRACIAS POR COMPARTIRLO.
ABRAZOS

manuela barroso disse...

Tanta beleza junta, Mariazita!
Santa e Feliz Páscoa
beijinho grande

Marilu disse...

Páscoa é renascimento, é passagem,
é mudança e transformação,
é ser de novo um mesmo ser.
Que recomeça pela própria libertação,
fica para trás uma vida cheia de problemas
e começa agora um novo caminhar,
cheio de luz, de fortalecimento de
esperanças renovadas.
Um arco-íris rasga o céu e parece
balbuciar que Jesus ressurgiu para nos
Provar que o amor incondicional existe.

Feliz Páscoa.

Marilú

Lourisvaldo Santana disse...

Muito bonito, querida Mariazita!
Serve para nos ajudar a refletir que temos uma dependência da floresta, das árvores, dos animais, da natureza. Apesar de pouco notarmos essa dependência, ela existe; e estamos longe de uma consciência ambiental responsável. Aqui no Brasil, somos mesmo bem irresponsáveis quanto a isso.

Grande abraço, moça!


http://pontosdefe.blogspot.com/

Ana Freire disse...

Passando, só para deixar os meus votos, de uma Santa e Feliz Páscoa, com saúde, alegria e paz, na companhia dos seus!
Beijinhos
Ana

Daniel Costa disse...

Querida Mariazita

A fábula dita vegetal, está bem delineada e faz sentido pelas lições que encerra, desde já, que as plantas que as plantas também têm sentimentos. Depois que, cada uma, tem a sua missão no contexto da natureza. Acrescento ainda que o pinheiro manso nos pode deliciar com a sua produção de pinhas recheados de pinhões. Que se já não fazem, faziam as delicias da petizada.
Recordo a grande corolada que em miúdo senti duma pinha, aquando recolhia as pinhas que, um dos meus primos empoleirado apanhava e deixava cair.
Beijos de Boa Pascoa

Gracita disse...

Querida Mariazita
Um maravilhoso domingo de páscoa com muito amor , serenidade e esperanças renovadas em um mundo mais humanizado e feliz
Beijos

Dorli Ramos disse...

Por que não posso comentar com nenhuma das duas contas o blog: Olhai o lírio dos campos.
Que confusão é essa?
Minicontista2

Vera Lúcia disse...

Olá Mariazita,

Passo para agradecer e retribuir os seus votos. Voltarei para ler e comentar sua postagem.
Abençoada Páscoa para você e familiares.

Beijo.

Vera Lúcia disse...

Olá Mariazita,

Passo para agradecer e retribuir os seus votos. Voltarei para ler e comentar sua postagem.
Abençoada Páscoa para você e familiares.

Beijo.

rosa-branca disse...

Uma história que deveria ser obrigatório ler nas escolas. Acho que a maior parte dos jovens que a ouvisse, quando fosse para a floresta, nunca mais deixava lixo. Gostei muito do texto Mariazita. Aproveito para perguntar se está tudo bem com o Miguel. Espero que sim. Um abraço com carinho

MS disse...

Uma fábula ambiental encantadora que aprecei muito ler. Um final moralizador tão próprio deste género literário. Comovedora e cheia de poesia.

Seria bom que muitos assimilassem tua chamada de atenção, e respeitassem a Natureza como um dos bens mais preciosos da humanidade.

As árvores, as plantas, e toda a natureza têm sensibilidade. Basta olhar, quando as tratamos bem!

Agradeço e retribuo afectuosamente os votos de uma Páscoa doce e feliz. Sensibilizada pelo 'voo de andorinha' deixado em 'fragmentos'.

É sempre com muita alegria que te leio ! Volte sempre !
Beijinhos,

Hilda's Bordados disse...

Desculpe o atraso, só agora tive um tempinho para vir bordar um recadinho, desejando boa páscoa e bençãos de JESUS para vc e toda a sua família.
Beijos em todos no ♥.
*.¸ღ¸.*☆*.*✿⊰*.¸ღ¸.*☆*¸.*✿⊰*.¸ღ¸*☆*¸.*✿⊰*.¸ღ¸.*☆*.*✿⊰*.ღ¸.*☆*.*✿⊰*.ღ¸.*☆*.*✿⊰

MARILENE disse...

A beleza de seu texto e a irresponsabilidade humana. Da natureza dependemos e sua dor, perante a forma como vem sendo tratada, é gritante.
Espero que tenha vivido uma abençoada Páscoa. Bjs.

Francisco Manuel Carrajola Oliveira disse...

Muito obrigado pelo seu comentário e gostei de ler este belo texto.
Um abraço e boa semana.

Graça Pires disse...

Excelente esta "fábula vegetal". Infelizmente há pessoas que não respeitam a Natureza e acham que o lugar onde acampam é caixote do lixo. Uma boa chamada de atenção. Gostei muito.
Beijos.

O Árabe disse...

Não apenas belo, Mariazita... também nos dá muito que pensar! Preservemos a Natureza... é ela que preserva a nossa vida! Boa semana, amiga.

Sotnas disse...

Fato prezada Mariazita, infelizmente ainda há milhares de seres assim, que observam o tempo inteiro apenas vossos umbigos, usufruem do meio em que vive, porém sequer respeitam, ou mesmo cuidam do que lhes fazem intenso bem e proporcionam-lhes mais qualidade de viver, é deveras penoso observar tão relapso viver de semelhantes seres. Agradecido por compartilhar teus belos e nobres pensamentos, e também por lá passar e tua felicitação pascal deixar, assim desejo a mesma e intensa felicidade em todos os dias de teu intenso viver, e sempre sob a bênção do bondoso Deus, abraços e, até mais!

Amanda Mércuri disse...

Obrigada! Feliz Páscoa atrasado.

Ótima segunda!

Beijo! ^^

Vera Lúcia disse...


Olá Mariazita,

Disse que voltava e aqui estou.

Gostei muito da fábula, que traz uma reflexão importante para aqueles que ainda se descuidam da bela natureza, dela apenas usufruindo sem a devida contraprestação, em zelo e cuidados.
Preservar a natureza e o meio ambiente é preservar a vida.

Feliz semana.

Beijo.

Berço do Mundo disse...

Eu, que sou uma ingénua esperançosa, acho que as gerações mais novas serão ambientalmente conscientes do que os nossos pais. Pelo menos o meu filho, tão pequeno, está muito atento a essas coisas.
Em breve, nessa fábula, alguém lembrará que é preciso deixar o pinhal tal como o encontraram.
Linda forma de assinalar o dia da árvore, da poesia e da primavera.
Beijinhos, uma linda semana
Ruthia d'O Berço do Mundo

José María Souza Costa disse...

Mariazita

Tenho uma janela por onde vara cores de momentos
E uma eterna mania de sonhar.

Kasioles disse...

Aunque con un poco de retraso, yo también quiero dejar constancia de mis buenos deseos para que la alegría de esa Pascua de Resurrección este presente en tu vida.
Te vas a sorprender, aprovechando estos días de Semana Santa, me han llevado mis hijas a conocer Coimbra y Aveiro, son dos lugares que tienen un encanto especial, cada uno tiene su estilo y, aunque Coimbra es para estar en forma y entrenada, por la cantidad de pendientes que tiene llenas de piedras y adoquines, y lo mucho que cuesta subirlas o bajarlas, es para no olvidar.
He hecho fotos y, poco a poco, las iré subiendo a mi blog.
Saluda a Miguel de mi parte cuando hables con él, dile que se le echa en falta y que se anime a escribir, seguro que le va a distraer.
Te dejo cariños en un fuerte abrazo.
Kasioles

Ana disse...

Que lindo, Nininha!
Para além da beleza da escrita, uma óptima lição para quem não respeita a Natureza.
Concordo inteiramente com os comentários que referem os alunos; eu mesma irei contar irei contar esta linda história aos meus educandos.
O final é um verdadeiro poema...
As lágrimas das árvores comoveram-me.
E as imagens não poderiam ser mais adequadas.

Beijos, querida, com o maior carinho do mundo, da tua
Ana

Pensamentos Com Asas disse...

Que lindo flor!
Já estava com saudades do seu cantinho maravilhoso e cheio de coisas lindas♥
Parabéns pela publicação flor..
Beijos no coração♥

vieira calado disse...

Texto bonito, como bonitos são s pinheiros mansos... e o bravos!

Bom resto de fim de semana!

Marina Filgueira disse...

Hola Mariazita!!!

Vaya relato precioso que nos dejas, que además es un aviso necesario para que todos cuidemos de la naturaleza que nos da oxigeno y vida sana trasmitiendo energía; los árboles son el pulmón de la tierra y de ellos respiramos aire puro y ricos olores! Respetarla es imprescindible por el bien de la humanidad.
Me ha encantado, ha sido y es siempre un placer leerte.
Te dejo mi felicitación, mi gran estima y gratitud.

Ten una feliz semana, amiga. MARIAZITA. ES UN HONOR TU VISITA.

Labirinto de Emoções disse...

Minha Nina
O teu conto é lindo, e muito bem escrito como tudo o que tu escreves, seja texto seja poesia. Uma lição de civismo para miudos e graúdos. Por vezes são mesmo os adultos que dão péssimos exemplos.
E as árvores choram sim, elas têm vidas bem longas e bonitas, assim as saibam preservar, infelizmene o bicho homem trata a natureza muito mal.
Um beijinho doce com todo o meu carinho
Tua
Tareca

O Árabe disse...

Boa semana, Mariazita. Aguardo o próximo post!

Ana Freire disse...

Passando desta vez, para deixar um beijinho e votos de uma boa semana!
Ana

Jaime Portela disse...

Gostei de reler o teu magnífico texto.
Boa semana, querida amiga Mariazita.
Beijo.

Shirley Brunelli disse...

Mariazita, tenho certeza que as árvores sentem...
Lindo e terno o seu conto.
Beijos!

Mena disse...

Nina, minha querida
Com o teu virtuosismo habitual, presenteias-nos com um belo conto e ao mesmo tempo uma grande lição de civismo e de amor à Natureza.
Comentários vários que li acima dizem, e eu concordo, que deveria ser apresentado aos alunos. É o que farei aos nossos meninos. Embora eles sejam, dum modo geral, bem comportadinhos, nunca é demais lembrar os bons procedimentos.

Deve estar por aí a aparecer novo post, não? Estarei atenta...

Tudo de bom para ti, minha querida, e as melhoras dessas malditas enxaquecas.

Mil beijos carinhosos da tua
Mena

Portuguesinha disse...

Isto fez-me recordar uma história que escrevi há muitos anos atrás.
Parabéns! Está muito bem escrito!

Ivone disse...

Que prazer ler aqui, amo esses contos que nos fazem refletir sobre a vida, sobre as atitudes dos seres racionais que, muitas vezes agem com tanta irracionalidade.
A natureza é sábia, sente e a analogia do choro do pinheiro é mesmo para nos mostrar que tudo na vida é preciso amor, respeito, carinho.
Amei ler amiga Mariazita, aproveito para agradecer o carinho de sua amável visita e comentário por lá!
Abraços apertados!

POESIAS SENSUAIS E CONTOS disse...

Lindas e expressivas palavras. Parabéns pelo blog.

Os olhares da Gracinha! disse...

Um belo conto...onde as palavras ganharam poesia!
Bj amigo

Portugalredecouvertes disse...


Mariazita como nós compreendemos a tristeza dessa árvore e partilhamos esse sentimento!
e agradecemos a Mariazita de ser a sua porta-voz :)
abraços
Angela

helia disse...

Muito interessante esta Fábula !

arlete disse...

Olá Mariazita!!! Em primeiro lugar ,quero agradecer a tua carinhosa felicitação de aniversário, fiquei muito feliz! Em segundo gostei muito do teu blog, e vejo que escreves muito bem.Lindo texto!Obrigada Mariazita,Beijos

Jaime Portela disse...

Voltei para ver as novidades...
Aproveito para te desejar um bom fim de semana, querida amiga Mariazita.
Beijo.

SOL da Esteva disse...

Se, depois da Fábula, depois do silêncio, depois da noite, houvesse uma profunda reflexão frutuosa, dizer-te-ia que o respeito pela Natureza era um dote que os humanos sabiam estimar.

Beijo
SOL

M. disse...

Mariazita, belíssimo conto com surpresas em cada frase! Até com as árvores as pessoas são ingratas! E depois a natureza chora (e, por vezes, também se vinga, quase humanamente...).
Beijinhos :)

Fátima Oliveira disse...

Oi Mariazita, adorei a fábula, bom para se refletir, infelizmente a natureza sofre com o pouco caso dos seres humanos, esse é só mais um dos abusos sofridos, tão bem relatado por você.
Beijos e tudo de bom.

Unknown disse...

Adorei a sua escrita em forma de fábula, Mariazita. É boa para que reflitamos acerca das nossas ações (ou não) sobre a natureza.
Beijo e bom dia*

António Je. Batalha disse...

Ao passar pela net encontrei seu blog e estive a ver e ler alguma postagens, um blog muito bom, daqueles que gostamos de visitar, e ficar mais um pouco.
Eu também tenho um blog, Peregrino E servo, se desejar fazer uma visita ficarei radiante,mas se desejar seguir, saiba que sempre retribuo seguido também o seu blog. Deixo os meus cumprimentos e saudações.
http://peregrinoeservoantoniobatalha.blogspot.pt/

Unknown disse...

Só para lhe deixar um bjn, Mariazita.
bom fim-de-semana

Shirley Brunelli disse...

Reli seu belo conto, Mariazita.
Beijos e muita Paz!

A Casa Madeira disse...

E como tem sentimentos as árvores...
Boa continuação de semana.
janicce.