domingo, 10 de julho de 2011

GUARDADO NO BAÚ

ACONTECEU HÁ 22 ANOS


Era sexta feira, 11 de Agosto de 1989, o terceiro dia de marcha de cinco dias, através dos 3.000 Km2 do Parque Florestal de Roosevelt.
Mary O’Leary tremia de frio enquanto retirava a última estaca da sua tenda redonda. Na pequena clareira da montanha o céu apresentava-se fechado, cinzento, e a temperatura não ultrapassava os 4º C.
Mary, de 23 anos, finalista universitária, sempre amara a Natureza, mas só recentemente começara a fazer estas marchas, de mochila às costas. Aquela seria a sua caminhada mais longa até àquela data.
Enquanto as nuvens, ameaçando trovoada, se acumulavam no céu, Mary prendeu as correias da grande mochila de aros de metal e começou a subir a trilha solitária.
Por volta das 11 H da manhã chegou a um prado verdejante, bem alto na montanha Middle Bald. Deixou escorregar a pesada mochila e encostou-se a um penedo, a descansar.
Vestira um fato de treino grosso por cima dos calções e da blusa, e tinha esperança de que o frio que se fazia sentir, passasse. No entanto, o ar estava cada vez mais frio e o vento mais agreste. Quando o primeiro trovão ribombou à distância, levantou-se.
- É melhor pôr-me a caminho – pensou. Não quero ser apanhada pela tempestade.
Escalou rapidamente a distância que a separava do pico da montanha, e ficou ali a admirar a paisagem. Reparou na crista que se estendia mais abaixo, correndo para sul, recortada pelas árvores. Pareceu-lhe que faria uma descida mais rápida se saísse da trilha principal, e cortasse através da crista em direcção a um pico próximo. Ia já a descer quando caíram as primeiras gotas geladas. Fez uma pausa e vestiu o impermeável vermelho. Quando chegou às árvores chuviscava regularmente.
Após o primeiro relâmpago contou 5 segundos antes do trovão: a tempestade estava ainda a uma milha de distância.
- O melhor é continuar a andar enquanto puder – pensou.
Em breve, contudo, a tempestade desabou, com o ribombar ensurdecedor do trovão. Correu a abrigar-se debaixo das árvores, mas a chuva e o granizo atingiam-na na mesma.
A chuva continuou durante uma hora, tendo parado por volta da 1H da tarde. Quando o sol voltou, Mary abandonou a protecção das árvores gotejantes.
Estava a olhar para baixo, para ajustar uma correia ao peito, quando um raio atravessou o céu como uma flecha, em direcção à estrutura metálica da mochila. No momento seguinte o mundo à sua volta explodiu numa luz forte e paralisante.
O sulco vibrante do raio penetrou no corpo de Mary com um ruído ensurdecedor, levantando-a do solo. Os músculos contraíram-se-lhe violentamente e a electricidade provocou-lhe espasmos nos vasos sanguíneos, cortando-lhe a circulação nas extremidades. O cabelo pôs-se-lhe em pé.
Quando a descarga lhe abanou as pernas, crestando-lhe os nervos e os músculos, o cheiro a carne queimada invadiu-lhe as narinas e ela ficou ofuscada pela incandescência.
Por fim, o choque parou, e Mary caiu por terra. Sentia um formigueiro na cabeça e no tronco, mas abaixo do peito não tinha qualquer sensação. Os seus lábios soltaram um suspiro rouco e quase imperceptível: Socorro!
Mary sabia o que devia ter acontecido. O raio fora uma surpresa total, que partira de uma nuvem invisível a diversos quilómetros de distância, antes de descrever um arco desde o céu aberto em direcção a ela. Convencida de que estava a morrer Mary começou a chorar.
- Oh; meu Deus, não me abandones, por favor!
As palavras tiveram um efeito tranquilizante. No espaço de minutos a zoada passou e ela levantou lentamente a cabeça.
- Ainda devo estar viva – pensou, aturdida e pouco convencida.
Rolou sobre o lado direito e conseguiu desembaraçar os braços da mochila. No entanto não conseguia mexer as pernas. Uma imagem terrível atravessou-lhe a mente: E se dentro das botas apenas estivessem pedaços queimados dos seus pés? Ou cinzas?
Arrepiada, reprimiu as lágrimas de medo: Que faço agora?
Gravemente ferida e fora da trilha normal, Mary sabia que morreria, a menos que conseguisse ajuda. As suas hipóteses de sobrevivência, nem que fosse a uma só noite gelada nas montanhas, eram mínimas. Chovia de novo e soprava um vento frio. Apesar do seu estado debilitado, precisava chegar a um caminho onde pudesse passar um guarda florestal ou um lenhador.
Primeiro que tudo, vou precisar de água – raciocinou. Encontrou o cantil e meteu-o no fundo do bolso do blusão. E comida? Decidiu não levar pois sabia que, sem poder usar as pernas, pouco podia transportar.
Mary lembrava-se de que, ladeira abaixo e para sul, havia uma trilha para jipes. Incapaz de se manter de pé, começou a rastejar lentamente sobre o peito, arrastando as pernas inertes e tentando evitar as rochas afiadas. Todavia, em breve teve uma alarmante sensação de frio, e, ao olhar para trás, reparou que raspara com a perna esquerda numa rocha aguçada. Não devia ter esta sensação de frio – pensou. Devia doer. Que me terá acontecido? Primeiro tocou suavemente na perna e em seguida com força. Estava completamente entorpecida.
Decidiu experimentar uma técnica diferente. Pôs as pernas para a frente e deslizou avançando primeiro os pés, de modo a tactear o terreno onde iam passar as pernas inertes. Não tardou a deparar-se com um obstáculo aparentemente intransponível – uma árvore derrubada, com 20 metros de comprimento. Contorná-la demoraria uma eternidade, e o tronco tinha 1 metro de diâmetro. Com as pernas neste estado nunca vou conseguir passar – pensou, desanimada.
Mas, embora hesitasse, parecia que no seu íntimo uma voz a incitava: Não pares, vais ver que consegues! Respirou fundo e ergueu e empurrou os pés em direcção à superfície lateral do tronco. Depois, com as palmas das mãos assentes no chão, tentou erguer-se sobre os pés, arqueando o dorso de modo a impulsionar as pernas e as ancas para a frente, passando por cima do tronco.
Vá lá – encorajou-se a si mesma. Estás quase a conseguir. Soergueu o dorso para diante, agarrando-se com força à casca rugosa. Os músculos do abdómen contraíram-se de dor, mas conseguiu ficar em cima do tronco. Depois deslizou para o lado oposto.
Eram agora 2H da tarde. Só mais um bocadinho – pensou, esforçando-se mais. Tinha as mãos esfoladas e feridas, e os arrepios haviam-se transformado num tremor constante. De súbito veio-lhe à ideia uma recordação da infância: “lá estava ela, com a hipersensibilidade dos seus 12 anos, desfeita em lágrimas, a dizer ao treinador de basquetebol que ia desistir por se ter sentido humilhada com os comentários sarcásticos de uma colega”. Tudo bem, Mary – respondeu-lhe ele, calmamente. Mas, se desistires agora, nunca mais deixarás de te considerar uma falhada.
Mary permaneceu na equipa e jamais esqueceu as palavras do treinador.
Vamos lá, mulher – quase gritou. Toca a andar!
Cem metros adiante avistou uma zona semeada de pedras. Quando se aproximou apercebeu-se de que se tratava de uma estrada de terra. Tentou rastejar mais depressa, receosa de que algum veículo pudesse passar sem a ver. Pareceu-lhe que os últimos 50 mts demoraram anos a percorrer. Não vou conseguir. É muito longe. Contudo, ignorando as dores, continuou a arrastar as pernas para a frente, uma de cada vez.
Quando atingiu a estrada, estava exausta e não conseguia controlar as tremuras. Deixou-se cair ao lado de uma rocha, fechou os olhos, e ergueu o rosto para a chuva fria. Fiz tudo o que podia – pensou. Agora só depende de Deus.
Um pouco mais à frente, Scott Anderson e Gary Long, ambos trabalhadores de uma serração, tinham feito uma batida ao terreno em busca de uma madeira invulgar. Quando a violenta tempestade se desencadeou refugiaram-se na camioneta de Scott, e aí esperaram que ela passasse. Por volta das 3H da tarde regressaram ao local de trabalho. Mas, como o céu voltou a escurecer, guardaram as ferramentas e meteram-se à estrada, de regresso a casa. Gary conduzia uma carrinha e Scott seguia-o ao volante da camioneta.
Ambos se aperceberam da silhueta enlameada e encolhida, debaixo de chuva, à beira da estrada. Gary saltou da carrinha e correu para ela, seguido de perto por Scott. Ajudem-me, por favor – soluçou Mary. Fui atingida por um raio!
Vamos levá-la até à estrada principal – disse Scott. Precisamos de uma ambulância.
Mary estava semiconsciente e gemeu quando eles a estenderam no banco da camioneta .
Enquanto percorriam a estrada esburacada Scott, preocupado, olhava de vez em quando para a rapariga, pálida e a tremer. Não está nada bem – pensou. Tenho de a manter consciente até encontrarmos auxílio. Perguntou-lhe então o nome, de onde era, tudo que a obrigasse a dar uma resposta. Quando ela não respondia Scott insistia, gentilmente: Mary, fale comigo! De cada vez que ela respondia sentia-se aliviado.
A meio do caminho cruzaram-se com um guarda florestal, que pediu ajuda pelo rádio. Poucos minutos depois conduzia-a rapidamente até ao helicóptero que a levaria ao hospital.
Quando, por volta das 5H da tarde Mary chegou ao hospital, a sua temperatura era inferior a 35,5º C, tremia convulsivamente, e tinha a tensão arterial demasiado baixa. Tinha queimaduras nas costas e na extremidade do pé esquerdo, e também queimaduras e contusões nos quadris. Quanto às pernas estavam violáceas e inchadas.
Na sala de traumatismos o Dr. Daniel Turner ficou surpreendido ao saber que Mary rastejara mais de 1,5 Km em terreno montanhoso, para procurar ajuda. Parecia-lhe impossível que ela ainda estivesse viva. Uma simples descarga de um raio pode ter para cima de 100 milhões de vóltios e alcançar uma temperatura de 28.000 º C.
O Dr. Turner deu-lhe uma injecção intravenosa e mandou que a cobrissem com cobertores aquecidos, após o que começou a tratar as queimaduras. O facto de ela permanecer consciente e lúcida era animador, mas quando Mary lhe perguntou se voltaria a andar, não lhe foi fácil responder: Vamos ter de esperar e ver.
Sensacionalmente, nos dias seguintes passados no hospital, a sua circulação sanguínea normalizou-se na parte inferior do corpo, e ela voltou a conseguir mover e sentir as pernas. Escassos cinco dias após a terrível experiência, Mary O’Leary conseguiu pôr-se de pé e caminhar.
É um milagre! – diz o seu médico assistente, o Dr. James Bush. Mas a Mary é uma lutadora.
Embora as cicatrizes das costas, dos quadris e do pé nunca vão permitir que Mary se esqueça da sua experiência penosa, ela não tenciona desistir das caminhadas, e está mais determinada do que nunca a fazer frente aos desafios da vida. Agora tenho muito medo dos raios – confessa ela – mas não posso permitir que o medo me domine. Aprendi que sou muito mais forte do que pensava. Não me dou facilmente por vencida.

56 comentários:

Evanir disse...

Não me permito ficar sem fazer minhas visitas.
Como está quase impossivel para mim teclar
fasso tudo que consigo fazer nesse momento.
De uma forma ou de outra deixar meu carinho
e agradeço por Deus ainda me permitir
a isso.
E dentro de mim tenho certeza
nenhum amigo ou amiga
vai criticar por levar cola.
Mais entender minha fidelidade
e o amor que tenho por todos.
Minha alma e coração agradece
todo carinho que recebo.
Tenho certeza que aos poucos
ficarei bem pois não nasci assim.
Deus abençoe seu carinho comigo
e me resguarde para não deixar de vitar você.
Um feliz Domingo beijos no coração
amiga pra sempre,Evanir.
Etarei lendo sua postagem e
trazendo comigo como um balsamo
para o meu coração.

Lúcia Bezerra de Paiva disse...

Que mulher extraodinária. A força,
tenacidade e a a esperança fazem milagres. Incrível, esse fato.

Mariazita, dada a minha igenorãncia em internet, relacionada a blogs, email's e tais, no momento não estou conseguindo enviar email's.Já exclui uma grande porção, mas continua bloqueado.Paciência!

Tenha um bom domingo, amiga.
Beijos

Cida disse...

Que história fantástica!!!

Realmente, nessas horas, em meio ao desespêro, o ser humano consegue achar forças que, nem suspeitava que tinha!

Fora isso, certos fatos eu enxergo como verdadeiros milagres.
E esse, em particular, me parece ser mais um desses milagres de Deus.

Beijão pra você, menina.

Tenha um lindo e feliz domingo.

Cid@

Cissa Romeu disse...

Olá Mariazita, como você está?
Primiiero quero agradecer as visitas lá no meu blog! Depois te dizer que já avisei ao Jim que você agradecia a visita dele!

Mas que texto! Que lição de vida. Quando demonstramos além do que pudemos, forças sobre humanas se apoderam de nós e nos trazem mais vida! Lindo!
Beijos e ótimo domingo!

Humoremconto
http://anaceciliaromeu.blogspot.com

Unknown disse...

Parece uma história irreal.
Milagre e força de vencer.
Uma descarga desse género não deixa ninguém vivo para contar a história.

Parece-me que por mais fortes e determinadas que sejam as pessoas todas aprendem aqui uma lição de fé e de coragem.

«Se desistes irás sentir-te uma falhada»

manuela baptista disse...

no limite

salvou-a a coragem e a tenacidade, como se fosse um último combate

valeu a pena!

um beijo

manuela

chica disse...

Que força passa essa história. Linda,mariazita! Que tenhas um lindo domingo e semana legal!beijos,chica

Lilazdavioleta disse...

Mariazita ,

uma estória incrível .
Perante os factos relatados o mais que temos a fazer é não desistir e , também , acreditar em milagres .

Um beijo ,
Maria

Irene Moreira disse...

Mariazita

Que determinação. Que história envolvente e aprender a lidar e vencer o medo é uma constância hoje na minha vida. Comparo que o medo que tenho é da violência dessa cidade rodeada de marginais e poderosos do submundo e é imperceptível ao que essa brava Mary O'Leary passou há 22 anos atrás.

Sempre fico admirada com seus contos e cada um traz uma lição de vida.

Beijos e um lindo domingo

Graça Sampaio disse...

Pessoas de força! Já conhecia a história mas gostei de aa ler. Nõ sei se teria sido capaz.

Bela história!

Olinda Melo disse...

Querida Mariazita

Hoje só vou deixar um um beijinho.Voltarei para comentar o seu texto.Estou dificuldades em publicar comentários no meu blog e nos dos outos...Vamos lá ver se hoje consigo que estas palavras fiquem...

Bom fim-de-semana

Olinda

CF disse...

Amiga estou com dificuldade de deixar comentários nos blogues...vamos lá ver se consigo :)
Esta sua história é uma autêntica lição de vida...a persistência perante situações limite é muitas das vezes o que dão coragem às pessoas para atingir os seus objectivos! O facto das pessoas estimularem o seu corpo a lutar contra a adversidade, ajuda mais tarde à recuperação...ao contrário, aquelas pessoas que se deixam levar pela adversidade, não lutam, isso faz com que o corpo não accione as defesas necessárias e depois vão-se mais abaixo...
Minha amiga, ler estas histórias faz-nos acreditar que nós seres humanos somos capazes de fazer tudo a que nos propomos se estivermos mesmo decididos a fazê-lo.
Bjs e uma boa semana

Caca disse...

Que extraordinária força de superação,Mariazita! A Mary é, como disse o Brecht, dessas pessoas que lutam uma vida inteira e por isso se tornam essenciais no meio da humanidade. Belíssimo o conto (ou o relato real). Meu abraço e uma ótima semana. Paz e bem.

Anónimo disse...

Olá, Mariazita!

Uma história bonita com um fim feliz, e também lição de coragem e incentivo para quem tantas vezes enfrenta situações desesperadas.

Lutar pela vida, por continuar vivo,para quem gosta muito de a viver, é o motivo maior, mais empolgante, estimulante que um ser humano poderá ter para conseguir ir forças onde elas já deixaram de existir.É uma questão de viver ou morrer; não há por onde escolher...

Gostei de ler; boa escolha de tema.
beijinhos, boa semana.
Vitor

Desnuda disse...

Querida Mariazita,

Adorei este texto ilustrativo de como a determinação, a força de vontade de uma pessoa pode realizar verdadeiros milagres! Ler textos como este apresentado é muito bom e até pode ser decisivo em alguns momentos nossos onde por tão pouco descambamos para a desistência e, às vezes, por tão pouco.


Beijos com carinho e linda semana amiga querida!

Sandra disse...

Lindo e belo texto amiga.

É com muito carinho que venho retribuir a sua visita e dizer que vc me deixou muito feliz com a sua vinda. Agradeço com o coração...
Os amigos são jóias raras, principalmente no palco da vida. Elas estam sempre a brilhar. Obrigada pela sua companhia.
Curiosa e demais blogs agradecem.
Não esquece de que a vida é bela pelo simples fatos de existir e nos dar a chance de refletir sobre ela.
Crinhosamente,

Sotnas disse...

Olá Mariazita, desejo e espero que tudo permaneça bem contigo!
Uma demonstração de fibra, de vontade de viver, de não desistir do bem mais precioso que recebemos do criador, esta deve ser a prioridade humana. Viver, ainda que as condições lhe sejam deveras desfavoráveis!
Belo texto Mariazita, como sempre estamos acostumados a encontrar por aqui nesta tua casa com lírios e histórias, histórias estas que nos envolve do primeiro ao último parágrafo.
Feliz por tuas visitas e comentários sempre tão gentis eu desejo a você e todos ao redor intensa e feliz existência, enorme abraço e até mais!

Vera Lúcia disse...

Olá Mariazita,
História muito envolvente.
Lição de garra e coragem de uma jovem capaz de não se deixar intimidar por este "monstrinho" que é o medo.
Beijos.

Daniel Costa disse...

Mariazita

Sou por natureza emocional, presentente mais, fui lento a belissima crónica com os olhos lacrimejantes. Sempre me acontecia, mas por outro lado, a minha atenção sempre se prendeu a estas hitórias de força de vontade de viver. Mal pensaria vir a protagonizar uma, embora diferente, mas!...
Li de forma tranquila, os teus post's sempre proporcionam.

No DANIEL MILAGRE, Está um selo comemorativo de 50.000 visitas. Todos os amigos o podem linkar.
Beijos

Néia Lambert disse...

Mariazita, que história de força e superação, um exemplo e tanto!

Beijos

Carla Ceres disse...

Oi, Mariazita! Gostei da história. A vida não se deixa vencer facilmente e nos torna mais fortes do que imaginamos. Beijos!

Marcela disse...

Se vc não permite que o medo de paralise, já tem metade do caminho vencido.
Bjos

Mª João C.Martins disse...

Mariazita

Esta é uma extraordinária lição de vida e coragem, a lembrar-nos que, todos nós, temos uma força interior muito maior que a que julgamos e que em qualquer momento, podemos ser chamados a demonstrá-la.

Excelente testemunho, numa altura em que o desanimo se apodera de tantas vidas.

Um beijinho muito grande

Lilá(s) disse...

Olá Mariazita
Li com avidez esta história! que emocionante! a persistência perante determinadas situações é muitas o que nos leva a atingir determinados objectivos.
LINDO.
Bjs

Smareis disse...

Querida, vc é uma mulher impecável mesmo. Seu texto tem uma força muito grande. A fé, e a coragem é nosso aliado pra seguir sempre nessas aventura da vida. Um beijo e ótima semana.

Leninha Brandão disse...

Querida Mariazita,que bela história de coragem e determinação!Esta moça é um exemplo de vida e o que aconteceu com ela foi um verdadeiro
milagre,produzido por sua enorme vontade de viver.
Um beijo e muito carinho,
Leninha

Fernanda Ferreira - Ná disse...

Agora sei onde vais buscar toda essa capacidade e tenacidade de luta, Mariazita.

Há 22 anos atrás não foi certamente pêra fácil, mas conseguiste.

Alguns são dotados dessa enorme capacidade... entre eles te encontras. Ainda bem.
Mulher coragem. Parabéns.
Beijinhos

Olinda Melo disse...

Querida Mariazita

Este é daqueles textos que se lêem do princípio ao fim sem parar.E escrito com uma enorme clareza e simplicidade.Uma lição de vida, de extraordinária força de vontade e grande vontade de viver.Enfrentar o medo, mesmo à custa de sofrimento físico e batalha ganha. Esta Mary é uma grande mulher!

Beijinhos e tudo de bom.

Olinda

Silenciosamente ouvindo... disse...

É bom não nos darmos facilmente
por vencidos.Como sempre um post
muito interessante.Beijinho

MARILENE disse...

As pessoas determinadas superam o medo e as adversidades. E isso as torna cada vez mais fortes.
Bjs.

Cissa Romeu disse...

Mariazita,
voltei para te agradecer a visita por lá e dizer que volto assim que renovares o post! Gostei muito do seu espaço virtual e você é uma simpatia!
Grande abraço!

Sônia Silvino (CRAZY ABOUT BLOGS) disse...

Uma leitura que me prendeu do início ao fim. Há coisas que acontecem nas nossas vidas para nos mostrar o quanto somos capazes, amiga!
Beijos, muitos!

Evanir disse...

Querida Amiga..
hoje fiz uma viagem na sua postagem
Essa moça é teimosa amiga imagina deveria agradecer por estar viva ainda quer mais aventuras .
Essa morre mais ñ entrega os pontos nunca.
Muito lindo amada sua postagem só hj/
li tudo.
Um feliz final de semana beijos ,Evanir.

ju rigoni disse...

Querida Mariazita,

que história de superação e coragem você nos trouxe... Que maravilha! Ao terminar de ler seu post veio-me um pensamento: em casos como esse, a única pessoa realmente capaz de nos vencer mora dentro de nós mesmos.

Adorei, amiga!

Um beijinho, meu abraço, e um bom fim de semana. Inté, querida!

André Miranda disse...

Adorei o texto Mariazitta"O que não me mata me fortalece"


beijinhos

Graça Pereira disse...

Uma história incrível! O que pode fazer a força de vontade e a coragem...Aqui está um lema: Nunca nos devemos deixar abater pelo medo! Beijos
Graça

Pelos caminhos da vida. disse...

Uma gde lição amiga.

Hoje estou aqui para agradecê-la, obrigada pela sua companhia mesmo qdo estou ausente, é gratificante para mim saber que posso contar com ela, meu muito obrigada Mariazita, logo falarei o motivo de estar ficando tanto ausente assim, é contra a minha vontade.

Um gde abraço.

beijooo.

Smareis disse...

Querida vim deixar um beijo e te desejar uma ótima semana. A força, a esperança, e a fé, faz grande milagres.Um beijo e ótima semana!

sandrafofinha disse...

Ah que maravilha!! Excelente mulher de uma força e uma garra incriveis,teve imensa coragem!! Gostei muito de ler este texto amiga!! Sempre é bom saber que existem pessoas assim poderosas e unicas!! Se fosse eu nem metade do caminho teria percorrido. Beijinhos!! Aqui se percebe que a esperança é mesmo a ultima a morrer.

Leninha Brandão disse...

Querida Mariazita,passei por aqui para te deixar um abraço e resolvi passear um pouco por teu blog.Li as críticas ao teu livro(fiquei curiosa para conhecer Anita)e depois viajei contigo para a Itália...que delícia de viagem,"amei"...
Estás meio sumida,o quê houve?
Saudades de ti
Bjsssssss,Leninha

Evanir disse...

Mariazita cade você?
Espero que esteja tudo na paz de Deus
hoje fui dar uma volta no passado ,em 27 de Janeiro foi sua primeira visita do meu blog.
Hoje te agradeço por estar comigo até hoje.
Um beijo carinhoso,Evanir.

ALUISIO CAVALCANTE JR disse...

Querida amiga

O ritmo
e a narração
da história,
fizeram-me
imaginar a cena...

Que os sonhos te envolvam
a vida, sempre...

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Minha querida Mariazita

Hoje não te comento, deixo apenas o meu carinho e um beijinho, agradecendo a tua amizade, estou melhorando.

Rosa

Vinicius Carvalho disse...

Nossa que maravilha foi essa que ao ler me fiz conhecedor- muito prazer viu!!

Rs bom meu amor- desejo a vc um ótik fim de tarde, deixo meu beijo e espero que venha ler a mim!

Beijo na Alma!

Maria Rodrigues disse...

Que história maravilhosa minha amiga. Sendo hoje o dia internacional da Amizade e do Amigo, passei especialmente para agradecer a sua companhia, as gentis mensagens que deixa no meu cantinho, o seu carinho e acima de tudo a sua amizade.
“A glória da amizade não é a mão estendida, nem o sorriso carinhoso, nem mesmo a delícia da companhia. É a inspiração espiritual que vem quando você descobre que alguém acredita e confia em você.” (Ralph Waldo Emerson)
Um abraço bem apertadinho e um grande beijinho
Maria

Unknown disse...

MariaZita,

Amigo é presente
embrulho de conforto, repentes
na calmaria que se sente...
Amigo é caminho
que nos acompanha,
estando juntos ou ausentes...
São as virgulas dos nossos contos,
reticências e indagações
e jamais um ponto, mas
surpresas das manhãs...
Amigos são sinais a estender
esperança,
referências que se alcança...



Obrigado pela sua amizade...



Bjs



Livinha

Lena disse...

Marizita, minha linda

Passando pra te deixar um super abraço pelo Dia do Amigo!!!
Bjkas com muito carinho!!!!

Unknown disse...

Puxa amiguita , mas que história essa heim?
Eu torci por Mary pra que tivesse ela um final feliz e teve graças a Deus!
Taí um exemplo de força e principalmente de fé.
Beijinhos meus minha amguita querida.
Eu agradeço também a Deus por tua linda amizade!
FELIZ DIA DO AMIGO!!!
Tua AMIGA. Jady

Lindalva disse...

Aqui ainda cheira o dia 20 minha querida e não poderia jamais deixar de vir depositar um beijinho em teu coração, na minha Ilha deixei presentes para os amigos, aparece lá e receba-os junto com meu carinho. Amiga estou a preparar um banner para um quem sabe, todavia, no entretanto encontro blogueiro ai em Lisboa :-)Daqui a seis semanas ai estarei e acho que já está na altura de começarmos a tocar no assunto, que achas?
Um beijinho de boa noite. Luz e ternura em teu caminhar. E sorria para vida!

SAM disse...

Amiga querida,

Um beijo carinhoso e um abraço terno e grato!

Isabel Maria Rosa Furtado Cabral Gomes da Costa disse...

Querida Mariazita:
Meus Deus, Amiga! Extraordinária história a que nos trouxeste, a desta "Mary Coragem"! Que Mulher! Como ela resistiu, lutou e venceu! Um exemplo de vida! Emocionei-me com esta lição de vida. E os salvadores dela - os dois trabalhadores da serração, foram dois anjos que Deus colocou no caminho dela.
Os teus registos, Mariazita, são sempre muito interessantes e profícuos.
Um grande abraço para ti e sabe que continuo a incluir-te nas minhas orações.

Leninha Brandão disse...

Amiga querida,vim reler esta sua bela história de vida e de coragem e me pergunto e te pergunto:É tua história?E mando prá você um trechinho de um poema,publicado pela amiga Hélia:
Abraçar uma causa
É o que nos faz sentir
Que quem luta acredita
E nunca deve desistir.
Bjssssss,Leninha

CF disse...

Mariazita
venho dar-lhe um abraço e desejar-lhe umas boas férias.
bjs grandes
Célia

Zé do Cão disse...

Bom dia Amiga
Fiquei espantado com a coragem e a força de viver desta mulher.

Lá se foi por agora a viagem a Italia?

Eu, prevendo que o que está torto jamais se endireita, tive dois meses de férias seguidinhos. Olha, Mariazita, a Pineda está muito mais bonita e o Salou um encanto. Cambrilles já está ligado ao Salou e o Port Aventura continua forte e espectacular. Recordas a "Rua Sesamo"?
Pois está lá o "Sesamo Aventura" que é as delicias de Crianças e Adultos.
Eu, adorei. Leva lá os netos, vão adorar e nunca mais esquecer. Vale a Pena. E já agora, marcando com antecedência consegues viagem Lisboa-Barcelona ida e volta, casal
84 euros. Foi o que fiz.
Beijos

lis disse...

Oi Mariazita
Cheguei a tempo de ler essa extraordinária história sobre a bravura e coragem da Mary O'Leary.
Quando em perigo é que testamos nossa força. E sorte! rs
Se nao fosse a providência dos rapazes talvez o destino fosse outro. Bonito conto, se ficção ou nao , voce nos poupou de revelar.
Um grande abraço e parabéns pelo dom incrível com as palavras.
beijinhos

Evanir disse...

A esperança e a alegria de viver esta
nos atos de amor que praticamos.
Quero viajar todos os dias semeando
a paz no coração dos amigos (as)ser
apreciada por minha presença.
Quero jogar flores por onde
eu passar.
E em silêncio deixar a palavra
mais bonita.
(Creia em Deus porque viver é fantástico.)
Um beijo na alma e no coração com carinho,,Evanir,