domingo, 27 de março de 2011

CENAS DA VIDA REAL

AS CALCINHAS DA MARIA EUGÉNIA



Maria Eugénia era um doce de pessoa!
Sempre com um sorriso no rosto a todos acolhia com carinho e ternura, pronta a proporcionar todo o auxílio a quem dele necessitasse, simplesmente dar um conselho ou oferecer um ombro amigo para um eventual derrame de lágrimas.
Tendo sido uma alegre bebé gorducha, transformou-se numa adolescente rechonchudinha e, mais tarde, numa jovem de formas redondinhas.
Sem qualquer complexo em relação ao seu aspecto um pouco “anafado”, quando alguém lhe dizia que talvez devesse perder um pouquinho de peso, respondia alegremente:
- Gordura é formosura.
Atingiu assim os dezoito anos, sempre alegre e feliz.
Em breve conheceu um jovem, António, com quem simpatizou bastante e que a cortejou.
Tratava-se dum rapaz com muito boa aparência e bem instalado na vida, que, com a aprovação da família, começou a namorar a Maria Eugénia.
Decorridos três ou quatro anos de namoro, o tempo que naquela altura se considerava normal, realizou-se o casamento.
As “amigas” achavam que, tratando-se de um rapaz tão bonito, bem poderia escolher noiva mais apresentável. Não que Maria Eugénia fosse feia, pois tinha um rosto muito bonito; mas não devia nada à elegância.
O que as “amigas” não sabiam era que, o que tinha prendido António era o enorme coração de Maria Eugénia, ao qual se rendera incondicionalmente.
Foram felizes até ao fim dos seus dias.
António trabalhava com importações de tecidos finos (sedas, veludos, tules…) o que, naquela época, contribuía para engrossar a sua conta bancária.
Mais tarde abriu uma loja onde vendia vestidos para noivas e acompanhantes, costurados nas traseiras da loja, onde montara uma pequena fabriqueta.
Com o tempo, e com o seu dom especial para os negócios, em breve abria mais lojas e montava uma fábrica de confecção a sério.
Neste tipo de trabalho em que se ocupava António, a sua clientela era sobretudo feminina. E porque ele era de facto um homem muito atraente, a quem o casamento fizera aumentar os atributos físicos, as suas clientes não raras vezes tentavam insinuar-se junto dele. Porém António, com um sorriso constante nos lábios, contornava a situação conseguindo manter-se fiel ao casamento. Não perdia a cliente e não traía Maria Eugénia.
Por vezes, despeitadas, e porque conheciam Maria Eugénia, quando a encontravam tentavam intrigar, insinuando que António fora visto aqui e ali, em companhias mais que suspeitas.
Maria Eugénia ouvia-as com toda a atenção e delicadeza, próprias da sua maneira de ser, e no fim, esboçando o maior sorriso que podia ostentar, respondia:
- Ora! O que é que isso importa? Depois de lavado fica como novo!
E assim desarmava as “amigas de Peniche”.

Maria Eugénia teve dois filhos, que eram o encantamento dos pais.
As duas gestações não favoreceram nada o físico de Maria Eugénia que apresentava agora umas formas mais redondas ainda.
Isso não parecia preocupá-la minimamente, e a sua felicidade familiar era completa.
Com o desenvolvimento dos negócios António arranjou clientes na Madeira e Açores, os quais visitava no princípio das estações, levando-lhes mostruários das suas colecções de tecidos e figurinos dos vestidos de noiva.
Enquanto as crianças foram pequenas António viajava sozinho porque Maria Eugénia, mãe extremosa, não os queria deixar entregues às criadas.
Porém, quando eles já eram mais crescidos, e porque tinham sido educados segundo valores éticos responsáveis, Maria Eugénia começou a acompanhar o marido.
Numa dessas viagens à Madeira quando chegaram ao hotel e se instalaram no quarto, Maria Eugénia verificou, horrorizada, que se tinha esquecido de meter calcinhas na mala. Ficou aflita.
As estadias, tanto na Madeira como nos Açores, demoravam sempre duas semanas e eram feitas entre fins de Janeiro princípios de Março.
Seria impensável andar todas as noites a lavar as calcinhas, até porque era inverno e o mais provável seria não secarem durante a noite.
O marido, que entretanto ficara à conversa com um conhecido no hall do hotel, foi encontrá-la bastante contrariada. Mas logo encontrou solução:
- Depois de almoço, quando eu for visitar o cliente “X”, tu aproveitas o tempo, vais às lojas e compras todas as calcinhas que achares necessárias.
Maria Eugénia respirou aliviada. No meio da aflição e aborrecimento por se ter esquecido duma coisa tão básica, nem lhe ocorrera uma solução tão simples.
Tal como combinado, de tarde Maria Eugénia pôs-se em campo à procura de lojas de lingerie. Entrou na primeira que encontrou onde um amável senhor a cumprimentou com um sorriso.
Quando Maria Eugénia lhe disse o que pretendia o senhor perguntou-lhe qual o número que ela queria, coisa que ela disse desconhecer. E acrescentou:
- São para mim.
O senhor mirou-a com toda a atenção, como que a tirar-lhe as medidas. Voltou-se e retirou da prateleira uma caixa de calcinhas. E disse, olhando-a novamente.
- Penso que este tamanho deve estar bem, e até lhe dá até ao fim do tempo (gravidez).
Maria Eugénia engoliu em seco, pagou e retirou-se.
À noite, ao contar ao marido o sucedido, com uma gargalhada ela comentou:
- Ainda bem que ele pensou que eu estava grávida. É bem melhor do que pensar que a minha gordura é simplesmente gordura.


68 comentários:

Anónimo disse...

Bom Dia,Mariazita.
Que "estória" deliciosa.
E como a contas bem.
Prendeste-me do início ao fim.
Beijo.
isa.

Pelos caminhos da vida. disse...

É como disse nossa amiga Isa, essa história me prendeu tb...

Bom domingo amiga.

beijooo.

Néia Lambert disse...

Mariazita, você como sempre nos trazendo boas histórias, uma delícia de ler.

Bom domingo minha querida, beijos.

Unknown disse...

Uma bonita história contada com brilho e alguma cor de carnes pesadas......
Gosto muito de ler os seus artigos e este então deixou-me ainda mais alegre.

CF disse...

Bom dia Mariazinha
Tem um dom de escrever sobre coisas simples de uma maneira que nos prende... o que não é fácil.
Este texto ofereceu-nos, de bandeja, pedacinhos do nosso quotidiano que nos dão boa disposição pela leveza com que são contados...
lembra-se daquele video de Saramago "uma flor para ti"? contar histórias simples e com palavras simples é um dom!
bjs e bom domingo

Isabel Maria Rosa Furtado Cabral Gomes da Costa disse...

Querida Mariazita:
Ora aqui está uma história cheia de sentido de humor, Mariazita! O que é necessário na vida, é boa disposição e ver sempre o lado mais engraçado das coisas. Sobretudo, há que saber rir de si próprio.
Um beijinho, uma óptima semana para ti, e continua sempre a ver o lado nais divertido das situações!

Penélope disse...

Que pessoa mais evoluída de espírito esta tua protogonista, Maria... Ela deu todas as voltas por cima quando tantas entrariam na maior depressão.
Abraços, linda

São disse...

rrs rrsss

Geralmente, as pessoas anafadas têm sentido de humor

Um excelente domingo para ti, neninha.

Anónimo disse...

Olá Mariazita

Me desculpe a ausência. Não tenho me sentido muito bem, pelo estou algo ausente dos blogs.
Cenas da Vida Real...gostei do texto.
Beijos
Alvaro

Estela disse...

Olá Mariazita,
Adorei esta história das calcinhas, e principalmente do bom humor de Maria Eugénia, pois este mundo é muito carente de tamanhos especiais e cheio de preconceitos...
Bjs.

Anónimo disse...

Ai meu Deus! Que história legal. Sabes, uma vez pensei que uma amiga minha estivesse grávida e era pura gordura! Ainda bem que não falei nada! Um engano desses, é rir ou chorar. Ainda bem que a Maria Eugênia sabe rir de si mesma. Isso é um grande dom. Valioso!
Bjsssssss

chica disse...

Me diverti lendo essa tua história,rsrs Legal e criativa! beijos,tudo de bom,chica

zeparafuso disse...

Haverá gente que aprenda com Maria Eugénia? Era bom que aprendessem, não por gordura ser formosura, mas porque a beleza é aquilo que somos, o coração que temos.
Bjinho

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Minha querida

Como sempre as tuas palavras prendem do princípio ao fim, adorei como sempre e deixo um beijinho carinhoso.

Rosa

Unknown disse...

He he coisa gostoa de se ler amiguita, adorei a tua estória e como sempre a tua veia humorística pra contar algo com essa desenvoltura e habilidade nata que você tem.
Parabéns a você amiguita rss
Quanto a Maria Eugénia... Isso é saber sair pela tangente, depois de lavado tudo volta a ser novo kkkk boa resposta né não? Isso que é se garantir, ela tinha lá os seus encantos e sabia que o marido a amava, ciumes pra que né? Levar a vida com bom humor e sagacidade é arte para poucos, e ela soube bem contornar a luxuria das despeitadas rss.
Se toda mulher fosse como ela, não haveria tantas separações.
Está aí nesta tua "Cenas da vida real" uma boa reflexão amiguita.
Feliz semana, meu carinho, um beijinho não, muitos beijinhos recheados de carinhos meus pra tí.
Tua sempre amiguita,
Jady

Desnuda disse...

HAhahahahahah ADOREI, Mariazita! A Maria Eugénia é das minhas!!! Bem humorada e inteligente ao lidar com situações que poderiam ser constrangedoras. É um fator importantíssimo para que uma relação seja bem sucedida como o casamento dela.

Mas confesso que pensei, pela ilustração, que ela improvisaria na originalidade e confeccionaria aquele tapa sexo , nascendo outra rendosa confecção rsrrs. Pensei!

PS: Também já esqueci as minhas hahahahahaha


Beijos com carinho e ótima semana.

ju rigoni disse...

Quando se pretende passar a vida ao lado de alguém é mais inteligente e saudável buscar aquele que sabe subverter situações difíceis. Rir juntos, - o que pode ser melhor ou mais bonito? Antonio, buscou e encontrou beleza no coração e no senso de humor único de Maria Eugênio.

Muito me diverti lendo sua história, Mariazita.

Bjs, querida, uma boa semana. E inté!

lis disse...

Oi Mariazita
depois do "Luz ao Entardecer" lindo conto, emocionante , instigante e gostoso de ler vamos aguardar o livro de crônicas e contos.
Voce sabe e pode!
A Maria Eugênia desde cedo soube valorizar seus dotes físicos e nao se abatia com comentários .
Auto estima elevada
e pensamento positivo! rs
tambem concordo "Gordura é formosura"
( não nos nossos tempos hem? )

Gostei Mariazita
abraço
tenha boa semana

Lourdes disse...

Mariazita
Fiquei presa na narrativa, aguardando um desfecho diferente. Achei o máximo, principalmente pela maneira positiva como a Maria Eugénia enfrentava o seu problema de excesso de peso. Adorei.
Beijinhos
Lourdes

Sotnas disse...

Olá Mariazita, desejo que tudo esteja bem contigo, e continue sempre!
Sempre com belas histórias sua aconchegante casa, pois sempre que iniciamos a leitura, não desistimos até ler o término que sempre tem um final que nos agrada! Parabéns pelos belos escritos por aqui postados. Agradecido pela amizade e carinho e deveras feliz por seus comentários! Grande abraço e até mais!

Marlene disse...

mariazita que linda sua história,
uma delicia é um anto desagradavel ser tachada de gorda,mas ser confundida com gravida tornou-se engraçada,um abraço querida tenha ótima semana,bjs marlene

Marlene disse...

mariazita que linda sua história,
uma delicia é um anto desagradavel ser tachada de gorda,mas ser confundida com gravida tornou-se engraçada,um abraço querida tenha ótima semana,bjs marlene

Regina Rozenbaum disse...

kkkk...Mariazita, amada, fiquei aqui imaginando se minha "conserva", "exuberância de ser", "excesso de fofura" fosse confundida com uma gravidez! Esse mundo não foi feito para gordinhas, muito menos as roupas e lingeries... Foi muito bom começar a semana com risadas!
Beijuuss, minha querida, na alma

Perola disse...

Que graça de história minha amiga rs.
Pra gente ver que nem sempre á aparência é tudo. Aí sim tinha muito amor e um coração cheio de sentimentos que o roubou das intrusas rs.
Parabénssssssssssssssss.
Beijokas amada.

Vinicius Carvalho disse...

Olá!!

Estou de bicão na sua festa!

Bom.. cheguei meio q por acaso em seu espaço, e ja gostei!

Peço q me desculpe a falta de tempo, estou no trabalho e escapo para navegar, e casa com tempo e atenção retorno!
Um prazer estar aqui!

Podendo, venha conhecer o Alma do Poeta!

Uma ótima tarde!

Silenciosamente ouvindo... disse...

Pois é Mariazita eu estava com
um interesse a ler a história
com curiosidade do fim...e
realmente essa senhora soube sempre
dar a volta à situação com humor.
Beijinho

Anónimo disse...

Mariazita, gostei bem mais da primeira imagem :)))
Mesmo anafada, ou mesmo gorda, parecendo grávida, aquelas cuecas são um horror!!!
Mas ainda bem que há pessoas assim e são felizes, porque quem as ama não é pelo seu aspecto, mas pelo seu coração.

Assim deve ser.

Gosto muito dos teus contos, sempre me fazes rir, o que adoro fazer.

Beijinho

Cida disse...

Hehehehehe
Realmente essa Maria Eugênia sabia levar as coisas na esportiva, e sabia viver! :)
Feliz de quem encara a vida assim (de frente), e pouca se importa com o que os outros pensam.

Beijão pra você, e tenha uma linda e luminosa semana de primavera.

Cid@

Marilu disse...

Querida amiga, muito interessante e divertida essa história. Tenha uma linda semana. Beijocas

Zé do Cão disse...

ahahah...
Não posso, aguentar.

Para mim, aquelas era as calcinhas da "Carlota"...
Fico-me por aqui, porque a minha "estória" era de colocar a mão na barriga enquanto riamos a bom rir.

Mas estou proibido de a contar.
Este é divinal.
beijinhos. amiga

Lilá(s) disse...

Já andava com saudades destas histórias bem ao estilo Mariazita...e esta está mesmo bem recheda de humor.
Beijinhos

Perola disse...

Vim te deixar um beijo carinhoso Mariazitinha rs.

Desnuda disse...

Minha queria amiga,

Vim agradecer, de coração, o seu comentário na postagem Angye Gaona, que de fato é preciso divulgação não só sobre o lamentável e indignante fato, mas a adesão de todos quanto forem possível nesta campanha solidária.

Beijo estalado de bom!

PS: Mariazita, após um "efeito dominó" de gripe aqui em casa, estamos bem. Obrigada pelo carinho amada amiga.

Estela disse...

Oi Mariazita,
Acabei de ler seu comentário no "Aroma Nosso de cada Dia" sobre o jasmim. Respondi lá na mesma postagem e ainda fiz uma outra postagem sobre o Jasmim do Cabo a que você se referiu. Convido-a a ir até lá.
O chá de jasmim, por aqui a gente encontra em casas de artigos importados e restaurantes chineses.
Obrigada por ter me inspirado para a postagem de hoje.
Beijocas.

Nilce disse...

Amei Mariazita.
Ser feliz não tem nada a ver com corpo esbelto ou extrema beleza.
Amor não vê detalhes, é simplesmente AMOR.

Bjs no coração!

Nilce

Unknown disse...

Boa noite Mariazita,
e ainda bem que Maria Eugénia não era complexada e estava de bem com a vida. O mais importante é mesmo o interior, por isso o marido sempre a amou e lhe foi fiel.

Beijinho,
Ana Martins

Sônia Silvino (CRAZY ABOUT BLOGS) disse...

Adorei, Mariazita!
Ah... o segundo modelo lá em cima do post... é muuuuito usado por algumas brasileiras! rs
Beijos querida!

Sônia Silvino (CRAZY ABOUT BLOGS) disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Fernanda Ferreira - Ná disse...

Estive a ver de novo as imagens :)))
Pelo menos vou sorrindo e pensando como ficaria uma "fio dental" na Dona Eugénia :)))

Mariazita, amiga, não que eu use, detesto fios nesses lugares :))) mas cuecão ... nem morta!!!

Estes contos são como as cerejas, lembram outros...
Este verdadeiro!
Um dia fui com o Pedro à Clipóvoa, aqui em Cerveira.
Nesse mesmo dia, a conselho do Dr Afonso, o nosso médico na altura, coitado já faleceu, tinha começado uma medicação nova para não ranger os dentes, podes rir :))
Julgo que sabes que a essa doença se chama "bruxismo" :))))Belo nome, sem dúvida !!!
Bem, o que se passou foi que eu estava mais risonha do que nunca e com um sentido de humor demasiado apurado, segundo o meu filho.
Na Clipóvoa ao balcão da secretaria, estava uma senhora tão obesa, com umas mamas tão grandes que mal conseguia ser ouvida pela funcionária que na altura estava por detrás do guiché.
A senhora bem se virava, rodava até, mas não havia forma de chegar junto do orifício e teve de gritar ao que ía.
A cena só por si era hilariante, mas eu quando a ouvi dizer que ia fazer uma mamografia, desfiz-me a rir, não aguentei e tive de sair.
Só de imaginar como seria feita a mamografia :))) não parava de rir.
O meu filho ficou embaraçado e só me dizia " Oh! Mãe, que vergonha, eu não te conheço!"...
Sabemos bem que a pobre senhora não tinha culpa, pelo menos toda :))))
acho eu. Sim porque quem é assim gordo tem que dar muito ao dente... não é só a genética.

Moral da história, deixei de tomar os ditos comprimidos e sei que agora, de vez em quando, me davam muito jeito.

Fica bem, nós por cá, vamos vendo o sol entre chuvadas.

Beijinhos

SAM disse...

Amada Mariazita,

AMEI o seu comentário que acrescentou luz e conhecimento não só para mim como para todos os leitores do Sam. Obrigada, querida!

Beijos com carinho e lindo dia!

Daniel Costa disse...

Mariazita

Tu e as tuas histórias de encantar. És uma exelente prosadora, disso há muito não me restam dúvidas. Nesta crónica (?), ou história (?), fica também patente a tua inegável experiência de vida.
Uma coisa: decerto sabes que "os amigos de Peniche" foram os Ingleses, que vieram cá dar uma ajuda a combater as tropas de Napoleão, nas invasões fracesas.
Hoje os miminhos tradicionais da cidade, designam-se: "amigos de Peniche".
Beijos

Judite disse...

Ótima história, Mariazita!

Como é bom quando conhecemos pessoas que sempre trazem consigo um sorriso, independente das agruras da vida, não é?

Estamos de volta!

Um beijo carinhoso.
Deus seja contigo.

xistosa, josé torres disse...

Entrei e vou sair com as unhas mais compridas (não cumpridas!!!)
Queria escrever o que me veio à veia maldizente, mas contive-me.
Vim sem calcinhas e vou sem elas...
É melhor assim.
Não ia dizer nada contrário ao que está postado.
Só a minha megera interpretação.
(mesmo de mãe, a criação de todas as criações).

Um abração do mesmo de sempre.

Anónimo disse...

boa noite amiga,obrigado por ser minha primeira seguidora mas fez seu comentario a um tal Alvaro Oliveira e julgo que seja confusão
porque meu nome é Alberto Martins
não digo o nme completo me desculpe
meu blog é alvamar. um abraço

Vinicius Carvalho disse...

Boa noite!!

Que maravilha ler vc!

Não é chato prende e dar vontade de esperar que vem agora?... rs

Um beijo enorme!

Fico feliz que tenha gostado do meu blog, volte sempre!!

Beijoooooo

Saozita disse...

Querida Mariazita, gostei da história, como sempre muito bem contada e capaz de nos prender até ao fim.
De inicio, devido à ilustração julguei que vinha por aí a história de quem inventou a "fio-dental". Adorei a capacidade da Mª Eugénia, para suplantar o que para muitos, seria um motivo de grande sofrimento. Se estivermos bem conosco, estaremos também de bem com o mundo.
Mª Eugénia é pois o testemunho de uma pessoa de bem consigo e com os outros.

Minha querida, deixo o desejo de uma boa e feliz noite e um excelente dia de Sexta-feira.

mil bjs, com muito carinho e amizade, desta filhota, que muito gosta de ti.

Sãozita

Emília Pinto disse...

Oi Mariazita!
Gostos destes contos, fico até ao fim , e a nossa Maria Eugénia, assim saiu em grande! E as outras?
Volto, porque gostei!
Até breve
Herminia

Graça Pereira disse...

Gostei da tua história.Há pessoas que não entendem que o amor, não tem nada a ver com a fita métrica e a balança...São assuntos do coração que a Maria Eugénia e o António tão bem entenderam!
Podes continuar com as histórias...está aqui uma leitora assídua.
Beijocas
Graça

Unknown disse...

O amor é o que nos remete pra frente e nos assegura de que estamos bem do jeito que somos.
Laços de mãos que se sustentam lado a lado e o que sobeja, são contornos da formosura com que hora se contenta.

Grande texto.
Diga-se de passagem que sois mestre nisto. Gosto de lêlos na forma descontraida com que escreves e narras as historietas mais chamativas...

Belíssimo!

Carinhos de beijos pra ti

Livinha

Vivian disse...

Bom dia, Mariazita!!

Adorei a história!!!Ainda bem que ela tinha muito bom humor!!!
Que encanto seu blog!!Lindos teus textos!!
Gostei muito da sua visita!!A Isa é muito especial, me deixou muito comovida com a homenagem!!
Seja Muito Bem-Vinda!!!
Beijos pra ti!!

Evanir disse...

Querida Mariazita eu não me esqueço jamais de você minha amiga além dos Mares.
Amada coloquei um link no blog se vc quiser pegar é todinho seu.
Uma linda noite beijos da sua amiga,Evanir.
http://www.aviagem1.blogspot.com/

Mª João C.Martins disse...

Olá Mariazita

Ora aqui está uma mulher que sabe o valor que tem pelo que é e não pela aparencia, e, sabendo isso, gosta de si própria e ri daquilo que os outros acham.

Tão importante esta mensagem!

Beijinhos amiga

Anónimo disse...

Realmente não se faz, mas foi exactamente assim que aconteceu :)))

Quanto ao "bruxismo", amiga Mariaziata, a mim ele só me ataca de noite e só na Primavera e no Outono, sinal de que tens razão. Stress, mesmo!
Quando casei foi um "drama" :))) O José cismava com esse ruído e eu com o seu ressonar :)))
Mas nunca mudamos de cama !!!!!!!!

Enfim, já me ri mais um bocado! Coisa que ambas gostamos e muito.

Beijinho

SAM disse...

Minha amiga querida Mariazita,


Para mim é sempre uma alegria aprender e é justamente através de pessoas generosas, como você, que é possível estender nossos conhecimentos. Sempre grata a sua amizade e carinho. Te amoooooooooooo!

Beijãoooooo

Ricardo Roehe disse...

Amiga obrigado pelo carinho para com o http://maustratosaoidosodenuncie.blogspot.com
Adorei seus blogs,já sou seu seguidor em todos cada um mais belo que o outro.
Tens agora mais um AMIGO aqui do Brasil, como podes ver no meu blog tenho o SELO DE AMIZADE PORTUGAL/BRASIL admiro Muito o povo Portugês.
Abraço fraterno e Muita Luz em seu caminho.

Bergilde disse...

Oi Mariazita!
Bom humor com ironia inteligente são os toques de seus ensaios,parabéns por mais este.
Abraços,
Bergilde

manuela baptista disse...

é nas histórias simples e humanas

que a vida se constrói
e os sorrisos se soltam

beijinhos Mariazita e obrigada por ser assim!

manuela

Luna disse...

assim é as pessoas ou se aceitam como são e tentam ser felizes ou então tem de modificar hábitos
bjs

Maria Rodrigues disse...

Querida amiga como sempre uma história encantadora.
Tenha um excelente fim de semana
Beijinhos
Maria

Caca disse...

Eu fui lendo às gargalhadas, Mariazita. Aqui na minha cidade há umas lojas que se especializaram em "tamanhos especiais" e é patético ficar à porta observando o constrangimento de muitas pessoas em entrar lá. A maioria para próximo e fica espreitando primeiro se não há alguém observando, para só depois entrar. Adorei a sua gostosa narrativa. Meu abraço. Paz e bem.

In Cucina disse...

Querida amiga portuguesa, que bom passar por aqui e ler uma coisa tão gostosa!

Gostaria de saber se o seu livro está à venda na FNAC de S.Paulo?

Beijos brasileiros, Teresa

Unknown disse...

Boa tarde Amiguitaaaa!!!
Obrigada por retornares, Obrigada por te importares...
Não pude entrar na net por toda semana, por essa razão deixei de ler e publicar teu comentário, mas está lá amiguita amada. Meu coração agradece o teu carinho e amizade constante.
Razão qual continuo por aqui...
Tenho poucos sim mas, preciosos amigos em minha vida, dos quais só tenho a agradecer a Deus.
Amizades como a nossa minha querida, não se assopra ao vento, aquece-se com o coração a pulsar aqui dentro.
Beijinho com ternura pra tí doce amiga.
Tua amiga desde sempre.
Jady

Luciana L V Farias disse...

Acredita que isso já me aconteceu? Só não foi comprando calcinha... eu entrei no ônibus e um rapaz me ofereceu o lugar. Na hora eu não percebi, só quando ele começou a insistir que eu deveria me sentar foi que me dei conta. Mas aí a atenção foi tanta que fiquei sem graça de dizer que era só barriga de gorda mesmo, HAHAHAHA...

Bom conhecer blogs de amigas daí do outro lado do oceano, vou segui-la também, viu???

Beijocas!!!

Miguel disse...

Mariazita, não resisti e voltei para novamente ler esta maravilhosa, bem redigida e divertidíssima crônica sobre a bem humorada Maria Eugênia e suas calcinhas. Linda história, logo mais estaremos retornando. Beijo minha cara. Até.

Maria selma disse...

Estou conhecendo seu espaço e agradeço sua visita no meu blog....que texto mais gostoso,me prendeu até o fim....curiosa até o fim....parabéns,voltarei mais vezes....

Maria selma disse...

Estou conhecendo seu espaço e agradeço sua visita no meu blog....que texto mais gostoso,me prendeu até o fim....curiosa até o fim....parabéns,voltarei mais vezes....

Maze Oliver disse...

Cheguei ao seu blog através de meu amigo Miguel. Também gosto de contar histórias. Me tornei sua seguidora e vou linkar no meu blog.
umpensamentovirtual.blogspot.com Posso? Um abraço!

Luis disse...

Minha Querida Amiga Mariazita,
Deliciosa esta sua história que ainda por cima é verdadeira. A Maria Eugénia é uma pessoa cheia de humor o que torna a história ainda mais interessante. Infelizmente tive o azar de ao fim de largos anos voltar a encontrar uma minha amiga e como estava muito redondinha lhe perguntar de quantos meses ela se encontrava! Ela ficou muito aborrecida e não achou graça nenhuma á minha pergunta... Apartir daí nuca mais fiz perguntas desse tipo mesmo quando tenho a certeza que está grávida.
Um beijinho amigo.