domingo, 10 de outubro de 2010

SER CRIANÇA HOJE

Quem me conhece sabe que tudo que se relaciona com a criança constitui uma das minhas maiores preocupações.
Confrange-me e revolta-me pensar nos maus-tratos, injustiças e atropelos cometidos contra a criança.
Muito se tem falado e escrito acerca deste tema. Há instituições vocacionadas para a defesa da criança. Contudo, um aspecto que é pouco debatido, e não é menos importante, é o da criança vítima de problemas familiares. São inúmeras as crianças que sofrem na pele as consequências do mau entendimento entre os pais que, não raras vezes, conduz à separação.
Dentro deste contexto hoje vou partilhar convosco a opinião do Pediatra Dr. José Carlos Palha.


SER CRIANÇA HOJE

É impressionante o aumento, nos últimos anos, das crianças da minha consulta, vítimas de problemas familiares.
Na maioria dos casos os pais estão separados e vivem com a mãe; noutros são os avós que "aguentam" a situação. Chego a ter tardes de consulta de uma total monotonia pois as queixas são sobreponíveis e o pano de fundo também.
As mães, numa ansiedade crescente, sem quererem perceber as razões das queixas dos filhos, pedem desesperadamente análises, radiografias e, pasme-se! T.A.C. para as crianças, na esperança de encontrarem uma causa física para a doença do filho ou filha. É tal a insegurança destas mães que chegam a dizer-me que aquele filho não pode estar doente ou muito menos morrer um dia porque ele vai ser a sua única companhia pela vida fora; por isso é nele ou nela que investem tudo, em exclusividade, em termos afectivos!
As crianças, "afogadas" neste proteccionismo "selvagem" e contraditório, sofrendo já com a ausência do pai como figura de referência imprescindível, neste beco sem saída, somatizam toda a ansiedade em apelos constantes para que lhes dêem atenção... quando o que realmente lhes falta é tão simplesmente uma família normal!...

Às vezes, quando as mães me perguntam se não seria melhor pedir uma T.A.C. ao filho ou filha, eu, sinceramente, o que me apetecia responder-lhes, por ironia, era se elas não quereriam antes fazer um exame profundo e doloroso, uma T.A.C., quiçá, à sua própria família...
Ah! Que grande radiografia ou T.A.C. social não são estas minhas consultas diárias!...
Mas que remédios, meu Deus, posso eu ter para, ao menos, minimizar as dores desta terrível doença social?

Ainda hoje uma mulher foi-me trazida pela Assistência Social com um bebé de 5 meses que nunca tinha sido observado, desde o nascimento. Não tinha ainda vacinas, não tomava vitaminas, bebia leite de vaca inteiro, estava sujo e andrajoso...
A mãe, pelo seu lado, não tinha mãe, nem pai, nem família, vivia sozinha e foi "descoberta" assim pelos vizinhos.
Perguntei-lhe, a medo, quem era o pai da criança, respondeu-me que isso não interessava para nada.
Perguntei-lhe, ainda com menos convicção, como tinha contraído em plena gravidez a hepatite B; respondeu-me que toda a gente sabe que a hepatite B se pode apanhar com toda a facilidade quando se está grávida...
Não lhe perguntei mais nada...
Calado, observei a criança.
No meu pensamento milhares de imagens passaram em turbilhão - discursos em praças e em púlpitos, comícios revolucionários e outros menos, guerras reais e das estrelas, festas de pouca e muita caridade, sei lá eu que mais...
Qual destes eventos pôde tocar, alguma vez, esta mulher?
Quem lhe pode devolver a dignidade?...

Neste final de século ter pena das crianças e temer pelo seu futuro é muito pouco... Porque há várias misérias misturadas. Já nada é linear como outrora... Porque hoje é preciso ter sorte para ser criança a vários níveis, não só o da miséria material!... Talvez a miséria moral, a falta de valores na sociedade seja, para a formação das crianças, o mais importante.
Porque hoje em dia é preciso ter sorte, acima de tudo, para viver em amor!...

José Carlos Palha
V. N. Gaia, Portugal

Dr. José Carlos Palha é pediatra e exerce a sua profissão em Vila Nova de Gaia.

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33 comentários:

Uriel disse...

Hinei ma tov umanaim
Shevet achim gam yachad

[Quão bom e agradável é
Que irmãos vivam em comunhão]


http://www.youtube.com/watch?v=iq_qT6lvYpk

Ótimo domingo pra você.
Deus seja contigo.

Anónimo disse...

Olá,que descoberta feliz fiz hoje!
Conheci seu blog.Adorei e passei a seguir.
Sou arte terapeuta em Juiz de Fora _Minas Gerais,Brasil
Quando quiser dar o prazer de sua visita ...http://arteinfantil-elartes.blogspot.com/
Encaminhei hoje a uns amigos sua postagem sobre Normose.Conheci a muito anos o Professor Hermógenes numa clinica onde trabalhei.Pessoal fantástica!
Abraços.

Zé do Cão disse...

Minha amiga.
As famílias actuais não tão solidas como as de antigamente. O modo de vida actual é deficitário por variadíssimas razões e até o casamento já não é considerado como os de antanho.
As crianças nascem e tem pela frente pais sem emprego, pais que ás vezes só tarde e a más horas do dia se encontram, creches, infantários, escolas cheias de problemas e o pouco contacto com os pais são inevitáveis para o seu setress e a sua instabilidade.
O futuro vai ser terrível para as crianças de hoje...
bj.

Anónimo disse...

Tb me preocupo mt com as crianças!
Que mundo lhes deixamos?
Que base sólida a que possam agarrar?
Gostei muito do artigo.
Beijo.
isa.

AC disse...

Pois é, Mariazita, infelizmente aquilo que é descrito no post é hoje muito mais comum do que se pensa. Nas escolas constata-se que um número muito significativo de alunos são filhos de pais separados. O problema, desde que as coisas fossem bem resolvidas, nem passaria tanto por aí, mas a maioria dos pais utiliza os filhos como arma de arremesso, nma batalha onde nunca há vencedores e ficam todos a perder, principalmente as crianças.
Meu Deus, ainda há tanto por fazer!

Beijo :)

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Minha querida Mariazita
Realmente as crianças, são as que mais sofrem, com todo o sofrimento que vai por esse mundo.
E elas não pediram para estarem cá.

Deixo o meu carinho e um beijinho
Sonhadora

Unknown disse...

Puxa amiguita amada, quanto descaso com as nossas crianças, éramos para festejar o sorriso, a alegria mas, infelizmente somamos a dor, ao desamparo afetivo, com a incerteza de um futuro feliz.
A criança em mim não pode aceitar a vida num lar desfeito, num lar sem amor.
Mas, infelizente também, a vida esta dificil com a falta de emprego e por consequência a precariedade em manter acesa a chama do amor e dos sentimentos afetivos, será por falta de tempo ou por falta mesmo de sentimentos?
Que pena que o mundo em vez de caminhar pra frente, não reconheçamos que as crianças são a possibilidade de um futuro Feliz.
Ser criança hoje em dia não é fácil, elas crescem antes do tempo, as brincadeiras infantis tomaram lugar aos maltratos, as drogas, a falta de carinho, de amor, de união etc, etc, etc...
Que cada um faça a sua parte, respeitando o direito de nascer.
Meu carinho amiga por mais essa reflexão.
Foi bom te encontrar aqui hoje.
Meu beijo de Boa Tarde!
Tua amiga,
Jady

Diamantino disse...

Olá Mariazita!
Que bom é o nosso reencontro, que alegria me deu hoje. Logo hoje que me sentia tão triste, por saber que uma amiga (virtual) sofreu violência doméstica. E que está prisioneira da obrigação de proteger os filhos.

Por isso, este seu post, tocou fundo o meu coração.

Ocorre-me à memória uma quadra de um poema, cujo título penso que é «Cai neve»

Que quem já foi pecador
Sofra tormentos... enfim
Mas as crianças, Senhor
Porque lhes dais tanta dor?!...

Querida amiga! Farei muito gosto em estar presente no lançamento do seu livro. É importante para mim que esteja.
Por favor! Dê-me mais informações, local e hora.
Pode-o fazer, se assim quizer, por via e-mail para: saintmaurice4@gmail.com ou diamantinorosa@hotmail.com

Um beijo
Diamantino

Fernanda Ferreira - Ná disse...

Querida Mariazita!

Vim só deixar-te um beijinho e desejar boa noite.
Amanhã. melhor, mais logo, volto para ler esse texto que curiosamente também fala de crianças.

Beijinho

Unknown disse...

Boa noite Mariazita,
estes problemas são gravíssimos e o mais grave é que existem muito mais casos do que o que possamos imaginar.
Estas crianças crescem sem valores, completamente alheadas de regras e com uma auto-estima muito baixa.

Beijinhos,
Ana Martins

Lourdes disse...

Amiga
Tocou num dos pontos que mais me perturba. Como educadora e avó duma criança, filha de pais separados, esta é uma problemática que me toca de perto.
Felizmente, a minha filha e ex-genro entendem-se muito bem enquanto separados, e têm interagido na educação da filha de uma forma muito presente e positiva. espero que continuem sempre assim, mas preocupa-me muito a formação do conceito de família que se está a fazer naquela cabecita.
Beijinhos
Lourdes

Bergilde disse...

Mariazita,esse seu post é excelente e bem colocado num período em que tudo fica sendo banalizado principalmente no campo da família.Vímos aqui na Itália recentemente o defecho de um caso avassalador de crime contra uma adolescente(15 anos)desaparecida onde o menos suspeitado era seu exato assassino-o tio.Está nas páginas de todos os jornais deste país...
Mas, todos sabemos que é preciso respeitar e proteger as crianças.Porém,o que mais assusta é que a maioria dos crimes a elas cometidos ocorre no seio familiar e eu me pergunto será o final dos tempos? Concordo com o Dr.Palha,'hoje é preciso até ter sorte pra nascer num ambiente onde exista o verdadeiro amor!'
Meu abraço,Bergilde

São disse...

Acreditas que neste momento eu, que em Educação desempenhei todos os cargos ( menos o de Ministra, rrs), me sinto impotente?

E, depois, até aqui há dois pesos e duas medidas na abordagem das famílias problemáticas, cuja existência é tranversal .Aliás, tal como a viol~encia doméstica.

Penso também que todas as teorias construídas tão laboriosamente acerca do desenvolvimento humano desabam com estrondo quando chegamos a África , por exemplo.Principalmente quando vemos crianças de rua a sobreviverem nas condições mais terríveis.

Desculpa se me alonguei.

Se passares lá por casa, verás uma outra faceta desta questão: a utilização desmesurada de fármacos nas crianças e adolescentes.

Boa semana, querida nena.

Fernanda Ferreira - Ná disse...

Querida amiga Mariazita!

A situação actaul das crianças não é de facto nada boa.
Na generalidade, a nossa actual sociedade não trata bem os deus filhos, não lhes concede a atenção,dedicação necessária, bem como o amor e carinho de que tanto precisam para que a sua formação seja a melhor´.

O mais grave, é que as previsões apontam para um agravamento desta situação, já de si danosa para as futuras gerações.

Espero que se consigam rever alguns conceitos e que ainda se recuprem alguns dos valores perdidos.

Bejinhos

com senso disse...

Amiga Mariazita

Regressado de férias vejo este seu magnifico post sobre um problema essencial, pois refere-se ao mundo que estamos a construir e à formação que estamos a dar às mulheres e homens de amanhã.
Este prblema tam uma dimensão tão vasta que implica com milhões de felicidades individuais e com um estilo de mentalidades que será inevitavelmente o espelho do futuro.
Termino fazendo duas breves referêncas. A primeira ao seu aniversário, o qual, por estar ausente, não me apercebi. A segunda, que tem que ver com o problema que neste momento é fulcral na sua vida. Espero que seja um problema de saúde menor e que rapidamente se resolva.
Em momentos tão auspiciosos, como a publicação de um livro e um aniversário tão feliz e tão acarinhado, surgirem problemas de saúde num familiar tão próximo é certamente um balde de água fria.
Mas eu sei que a Mariazita é uma pessoa forte e tenho Fé de que tudo correrá pelo melhor. São os meus votos sinceros e amigos.
Um beijinho solidário

Anónimo disse...

As pessoas são irracionais, ilógicas e egocêntricas.
Ame-as MESMO ASSIM.

Se você tem sucesso em suas realizações,
ganhará falsos amigos e verdadeiros inimigos.
Tenha sucesso MESMO ASSIM.

O bem que você faz será esquecido amanhã.
Faça o bem MESMO ASSIM.

A honestidade e a franqueza o tornam vulnerável.
Seja honesto MESMO ASSIM.

Aquilo que você levou anos para construir,
pode ser destruído de um dia para o outro.
Construa MESMO ASSIM.

Os pobres têm verdadeiramente necessidade de ajuda,
mas alguns deles podem atacá-lo se você os ajudar.
Ajude-os MESMO ASSIM.

Se você der ao mundo e aos outros o melhor de si mesmo,
você corre o risco de se machucar.
Dê o que você tem de melhor MESMO ASSIM.

Uma noite de paz pra você....

http://www.youtube.com/watch?v=kaT_2KiAU3A&feature=player_embedded

Deus seja contigo

Mª João C.Martins disse...

Querida Mariazita

Por incrível que possa parecer, este não é, contrariamente ao que tanto se apregoa, o século da infância.
É certo, que grande parece ser a preocupação com os mais pequenos, mas no entanto nunca antes se cometeram tantos erros na educação das crianças que comprometessem tanto o seu futuro, como agora.
Falo da confusão, indefinição e até da troca de papéis entre pais e filhos. Falo do facilitismo, da competição desmedida, da ausência de capacidade de aceitar a frustração. Falo da ansiedade doentia dos pais e da sua falta de disponibilidade para os filhos, falo da redução da influência e apoio das famílias alargadas, da insegurança e instabilidade das dinâmicas familiares, da falta de tolerância, do amor a prazo e cheio de condições, das famílias desfeitas e das crianças utilizadas como arma de arremesso. Falo da crise de valores e da falta de contágio de emoções. Falo da ausência de regras e limites, do descontrole e descredibilização das figuras de autoridade. Falo das mensagens contraditórias entre a palavra e o acto. Falo da falta de modelos estruturais, de formação, de protecção e contenção. Falo…
E ficaria aqui a noite inteira a falar...
É urgente a reflexão por todos nós. Pois todos somos pais e ou educadores, em qualquer momento das nossas vidas.

Beijinho, amiga
Óptimo momento, este!

xistosa, josé torres disse...

Lá vem o desinquietador ...
Acabei de ler o post sobre a criança.
Li no blog da são também sobre as crianças, (outra abordagem totalmente diferente), mas só queria deixar uma interrogação e os nossos "velhos"?
Quem cuida deles e como?
Uma criança será sempre "adoptada", mas e um velho? Que chega a ser enxotado pela própria família.
A nossa sociedade está cheia de vícios e um deles, o maior é a febre do ouro ... do dinheiro.

Uma boa semana.

Blogger disse...

Jamais devemos deixar morrer a criança que existe em nós.

bjos!


aislinnahimana.blogger.com.br

Vitor Chuva disse...

Olá, Mariazita!

Obrigado pelo comentário à minha última história - simpático, como sempre.

Quanto ao tema do post, eu tenho a minha opinião formada, e, sem entrar em detalhe na mesma,diria que o que está acontecer com muitas crianças é quase que inevitável.
Nem tudo o que muda no mundo muda para melhor, e quando se ganha num lado... perde-se noutro. Um pouco à imagem daquele princípio da Física, de Messieur Lavoisier: nada se ganha,nada ...

E com a evolução recente da sociedade muitas crianças ficaram a perder, sobretudo das famílias com menores recursos, com muitas horas sem presença de pai e mãe; sem acompanhamento à altura das necessidades de quem cresce, sem carinho, e onde um dos pais está às vezes está ausente...
Os que têm meios económicos, ou outra forma de ajuda, atenuam esta lacuna; para quem não os tem ... não haverá muito a esperar de bom: parece-me ser esta a realidade,e a que dificilmente se conseguirá escapar...
Não é muito optimista esta perspectiva, mas julgo que corresponde à realidade.

Tudo a correr bem consigo e com a família.
Beijinhos.
Vitor

Cida disse...

Pois é amiga, justamente hoje, que é comemorado o "Dia das Crianças", aqui no Brasil, me deparei com esse seu texto...
Na verdade, senti-o tão forte como um soco no estômago!...:(
A infância [deveria] ser uma fase maravilhosa, repleta de encanto e felicidade, mas, infelizmente, a gente sabe que, com grande parte das crianças, não é isso que acontece!
É tudo muito triste, principalmente, porque sabemos que a criança privada de uma infância normal, muito provavelmente, vai se tornar um adulto problemático, que na certa terá crianças sob seus cuidados e... as coisas continuam como num círculo vicioso.
Será que temos uma LUZ no fim desse túnel? Espero em Deus que sim! Tomara, que de repente a sociedade "acorde", e veja que tem que mudar radicalmente, o modo de tratar o seu bem maior.
Na verdade, como dizem, "ninguém pede prá nascer", e já que é assim, é obrigação de quem põe um ser no mundo, procurar criá-lo da melhor forma possível.

Fique com Deus.

Jinhos da Cid@

Nilce disse...

Oi, Mariazita

Li e reli o texto.
É um assunto por demais triste a situação da família nos dias atuais. Essa falta de consistência, amor e respeito representa a miséria do ser humano.
A família é a base de tudo.

Bjs no coração!

Nilce

Unknown disse...

Olá minha querida.
levantaste a problematica muito discutida, mas sem acato pelos inconstantes adultos, que sequer pensam no futuro daqueles que de si dependem. Quanta injustiça e covardia que a gente até arrepia.
raizes. É lá que está a ponta do fio, emaranhados mil que requer paciência e vontade de fato a reconstrução, aos reparos necessários.
Sentimentos são a razão de tudo e não foram feitos brinquedos, para serem rebolados, arranhados, jogados de qualquer forma.
Vmos viver. Vamos ofertar. Vmos pensar. Vmos dividir o que tanto temos, faremos bem a eles, faremos bem a nós mesmos. Um mundo contruido com equilíbrio, nada balança e tudo se encaixa na mais perfeita aventurança. Eis aí a esperança buscando luz, buscando um solo concreto de apoio e bastança para a alma que tudo capta, sente e se entrega, se não houver um suporte seguro.

Mta paz pra ti minha amiga

Bjs

Livinha

Desnuda disse...

Mariazita,

este texto é uma terrível radiografia da realidade. É preciso urgente um resgate de valores na base de sustentação familiar e tudo em conjunto com os novos conceitos e estudos mais modernos e eficientes pró família, pró criança que a ciência vêm analisando, corrigindo e oferecendo numa visão mais ampla, atualizada para oferecer o melhor. O que não entendemos é que antes nem a família e nem as crianças tinham leis de apoio e nem estudos da ciência voltados para este setor , ao contrário de hoje que tem a ciência e leis mais participativas para atender as exigências da sociedade moderna e no entanto não alcançam resultados a contento! É mesmo a terrível doença social, Mariazita. A cura desta doença está ao alcance, mas o individualismo , a quebra e a quase inexistência de valores fundamentais fazem das crianças as maiores vitimas desta desordem que gera uma catástrofe .


Beijos, querida

Desnuda disse...

PS: Mariazitaaaaa, voce está lindona na foto do perfil!!!

Desnuda disse...

Confirmando...Lindaaaaaaaaaa!

Luis disse...

Mariazita, minha Boa Amiga,
De regresso vim visitá-la e fiquei surpreso com este seu post pois ele é muito actual e na realidade a falta de valores que actualmente existe na sociedade muito responsável é por todo este estado de coisas! No nosso tempo de crianças não tinhamos nada que se parecesse com o que actualmente as crianças deparam durante o seu crescimento! Será uma geração revoltada!
Um beijinho amigo.

Irene Moreira disse...

Mariazita

O que mais dizer da triste realidade que aqui abordastes com relação as crinaças de hoje. Damos graças a Deus àquelas que tenham a sorte de ter um lar digno que dê amor e carinho e acima de tudo ensine a seguir os bons princípios e seja um homem de caráter.

DEpois de não poder deixar de comentar seu post fui lá buscar a foto de Barcelona e que linda és tu Mariazita. Conseguiste me emocionar com tanta delicadeza e beleza.

Gostaria muito de poder postá-la com os devidos créditos na Casa dos Presentes, mas respeito a condição de não cópia( que todos deveriam o fazer) e levo o link para que possam chegar a ti.

Beijos no seu coração e obrigado por tanto carinho.

Lilá(s) disse...

Gostei deste post, diz-me muito e vivo muito esta realidade, não posso fazer grande coisa mas faço a minha parte como educadira, dou carinho, educação, compreensão mas isso é pouco...muito mais há a fazer
Bjs

Daniel Costa disse...

Mariazita

Hoje um cão pode ter mais sorte, tavez porque seja animal irracional, do que uma criança.
Que esperamos do futuro, se não sabemos amar a criança? As crianças devem ser ensinadas a amar e náo a odiar o seu mundo. Umas falta-lhes uma família, outras setem as contradições entre pais, ainda outras são de tal maneira mimadas, que ficam sem a noção de dever. É evidente que o mundo da criança actual está muito desvirtuado.
Mariazita desculpa, andar atrazado, é que tenho-me empenhado muito na promoção do livro e o tempo deu em escassear. Entrente vi a minha conta, tudo certo.
Beijos

Unknown disse...

Olá amiguita, ta LINDONA na foto heim?
Vim te desejar um lindo fim de semana.
Beijos e carinhos meus,
Tua amiga,
Jady

Táxi Pluvioso disse...

Quanto mais consultas melhor, se fosse o contrário, lá vinha a reclamação de que isto está mau.

Saozita disse...

Olá minha querida amiga Mariazita,passei para te desejar um bom dia.
Deixo um beijinho com muito carinho e ternura.
Comprimentos ao marido de todos nós