quinta-feira, 30 de setembro de 2010

ANIVERSÁRIO

Saozita disse...
Olá minha querida e doce amiga, desejo que tenhas um dia feliz, na companhia de todos os que te amam . Eu estarei contigo em pensamento.
Recebe um abraço bem apertado desta tua filhota mais nova e um beijinho com muito carinho.
Cumprimentos ao marido.

Sãozita

30 de Setembro de 2010 11:17

Mariazita disse
30 de setembro de 2010 03:53
Filhotinha querida
O que posso eu dizer?
Que me emocionei? É claro que sim!
Que uma lagrimita atrevida queria espreitar? É claro que sim!
Não digo mais nada a não ser:
Obrigada! Obrigada! Obrigada!
Que o céu te dê, em dobro (a ti e aos teus) tudo o que me desejas.

Beijinhos e o meu carinho.

domingo, 26 de setembro de 2010

ACONTECIMENTO INESPERADO

Inesperadamente, surgiu-me a oportunidade de publicar um livro.


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“Ter um filho, escrever um livro e plantar uma árvore” - desta máxima falta-me cumprir a última parte – plantar uma árvore.
Calculo que plantas de maior ou menor porte não contarão para o efeito; na verdade, por muito grandes que sejam, não passam de plantas, quando muito poderão transformar-se em arbustos, e o obrigatório será uma árvore. (Talvez devesse ter começado por aí, para ter tempo de vê-la crescer frondosa e altiva…)

Voltando ao início da nossa conversa, quero dizer-vos que estou em negociações para a publicação do meu primeiro livro. E digo primeiro porque, nestas coisas, viciantes, “a questão é começar”. Talvez se siga um outro… e mais outro… Depois de uma batalha começada não se sabe quando irá acabar.

Como sabeis, ou podeis imaginar, nestas andanças de publicações há muitos trâmites a seguir, (o registo do ISBN, o depósito legal, etc., etc.) o que consome muito tempo.
Por esse motivo, até ao lançamento do livro, que prevejo para meados ou finais de Outubro (data a anunciar) “alimentarei” este meu blog apenas com textos que não serão de minha autoria, mas de autores que me merecem consideração, e que espero vão ao encontro dos vossos gostos. Pela mesma razão não poderei visitar-vos com a assiduidade habitual, sem que, contudo, deixe de retribuir as vossas tão queridas visitas.

E por agora ofereço-vos algumas citações de grandes pensadores .


Há tantos livros, mas há tão pouco tempo.
Frank Zappa

Uma pessoa, seja ela cavalheiro ou senhorita, que não sinta prazer ao ler um bom romance, deve ser intoleravelmente estúpida.
Jane Austen, em Northanger Abbey

Eu acho a televisão muito educativa. Toda vez que alguém a liga, eu vou para a outra sala e leio um livro.
Groucho
Marx

Não há amigo tão leal quanto um livro.
Ernest Hemingway

Se alguém não tiver prazer em ler um livro várias e várias vezes, não há motivos para lê-lo, afinal.
Oscar Wilde

Eu sempre imaginei que o paraíso deve ser algum tipo de biblioteca.
Jorge Luis Borges

Numa boa biblioteca, você sente, de alguma forma misteriosa, que você está absorvendo, através da pele, a sabedoria contida em todos aqueles livros, mesmo sem os abrir.
Mark Twain

Você nunca poderá ter uma xícara de chá grande o suficiente, ou um livro longo o suficiente.
C. S. Lewis

Nunca confie em ninguém que não trouxe um livro consigo.
Lemony Snicket

Se há um livro que você queira ler, mas ainda não foi escrito, então você deve escrevê-lo.
Toni Morrison

Há dois motivos para ler um livro; um, é o prazer em lê-lo; o outro, é a possibilidade de melhorá-lo.
Bertrand Russell

Uma casa sem livros é como uma sala sem janelas.
Heinrich Mann

Há livros que devem ser provados, outros devorados, mas só alguns devem ser mastigados e digeridos.
Cornelia Funke

A ficção revela a verdade que a realidade esconde.
Jessamyn West

Há crimes piores do que queimar livros. Um deles é não lê-los.
Joseph Alexandrovitch Brodsky

Os livros servem para mostrar para um homem que aqueles seus “pensamentos originais”, não são tão novos assim, afinal.

Abraham Lincoln

Se você tem um jardim e uma biblioteca, você tem tudo que precisa.

Marcus Tullius Cicero

domingo, 19 de setembro de 2010

NORMOSE

Recebi por email, de um amigo, e como achei muito interessante, vou partilhar convosco.

Entrevista do Professor Hermógenes, 86 anos, sobre uma palavra inventada por ele, que me pareceu muito procedente.
Ele disse que o ser humano está sofrendo de “Normose”, a doença de ser normal.

"Todo o mundo quer se encaixar num padrão, só que o padrão propagado não é exactamente fácil de alcançar.
O sujeito “normal” é magro, belo, alegre, sociável e bem sucedido. Bebe socialmente, está de bem com a vida, não pode parecer de forma alguma que está passando por algum problema.
Quem não se “normaliza”, quem não se encaixa nesses padrões, acaba adoecendo.
A angústia de não ser o que os outros esperam de nós gera bulimias, depressões, síndromes do pânico e outras manifestações de não enquadramento.
A pergunta a ser feita é:
- Quem espera o quê de nós? Quem são esses ditadores de comportamento a quem estamos outorgando tanto poder sobre nossas vidas?
Eles não existem.
Nenhum João, Zé ou Ana bate à sua porta exigindo que você seja assim ou assado.
Quem nos exige é uma colectividade abstrata que ganha “presença” através de modelos de comportamento amplamente divulgados.
Só que não existe lei que obrigue você a ser do mesmo jeito que todos, seja lá quem for todos.
Melhor se preocupar em ser você mesmo.
A “Normose” não é brincadeira.
Ela estimula a inveja, a auto depreciação e a ânsia de querer o que não se precisa.
- Você precisa de quantos pares de sapatos?
- Comparecer em quantas festas por mês?
- Pesar quantos quilos até o verão chegar?
- Frequentar terapeuta para bater papo?
Não é necessário fazer curso de nada para aprender a se desapegar de exigências fictícias.
Um pouco de auto estima basta.
Pense nas pessoas que você mais admira: não são as que seguem todas as regras bovinamente, e sim aquelas que desenvolveram personalidade própria e arcaram com os riscos de viver uma vida a seu modo. Criaram o seu “normal” e jogaram fora a fórmula, não patentearam, não passaram adiante.
O “normal” de cada um tem que ser original.
Não adianta querer tomar para si as ilusões e desejos dos outros.
É fraude.
E uma vida fraudulenta faz sofrer demais.
Eu simpatizo cada vez mais com aqueles que lutam para remover obstáculos mentais e emocionais, e para viver de forma mais íntegra, simples e sincera. Para mim são os verdadeiros “normais” porque não conseguem colocar máscaras ou simular situações.
Se parecem sofrer é porque estão sofrendo.
E se estão sorrindo é porque a alma lhes é iluminada.
Por isso divulgo o alerta: a “Normose” está doutrinando erradamente muitos homens e mulheres que poderiam, se quisessem, ser bem mais autênticos e felizes.
Ser feliz é ser você mesmo, sofrendo ou sorrindo, pois esta vida é passageira e o importante é ter emoções claras e definidas".

Professor Hermógenes

José Hermógenes de Andrade Filho, nascido em Natal, Brasil, a 9 de Março de 1921,mais conhecido como Prof. Hermógenes, é um escritor, professor e divulgador brasileiro de hatha ioga.*

*(O hata-ioga (Hatha Yoga) é uma forma de ioga pré-clássico).

O Professor Hermógenes , foi o pioneiro em Medicina Holística no Brasil. Dedica-se ao crescimento espiritual dos seres humanos.

É doutorado em Yogaterapia pelo World Development Parliament da Índia e é Doutor Honoris Causa pela Open University for Complementary Medicine.
Escolhido o Cidadão da Paz do Rio de Janeiro, em 1988, o Professor Hermógenes recebeu a Medalha Tiradente em 8 de maio de 2000.

domingo, 12 de setembro de 2010

AS DROGAS



De acordo com o prometido no domingo passado, hoje vou partilhar convosco o segundo ponto das minhas duas principais preocupações no início do ano escolar.
Como já disse considero o problema das drogas bastante grave e de muito difícil solução.
Analisemos um pouco o percurso desta “chaga social”:
Este terrível mal que aflige a humanidade dos nossos dias, a toxicodependência – não é de agora.
Na realidade o uso de drogas remonta a tempos muito antigos.

As narrativas dos bacanais de Dionísio, as célebres festas e orgias de César, na antiga Roma, referem o uso de substâncias intoxicantes.

As antigas civilizações asiáticas extraíam o ópio da papoila; os incas usavam a coca, que retiravam das folhas do arbusto com o mesmo nome, e utilizavam como estimulante.

Aquando da chegada dos espanhóis àquele território, já os astecas, no México, mascavam um cacto de sabor amargo a que se chamou mescalina, que lhes provocava visões fantásticas.

Cerca de mil anos antes de Cristo os hindus consideravam a canábis uma planta sagrada, pelos efeitos que produzia.

Contudo, foi no Sec.XX que o uso de todos esses produtos mais se desenvolveu e disseminou.

E chegamos aos dias de hoje com um gravíssimo problema, de difícil resolução, e cujo fim não está à vista.
Com tanta informação existente, o que pode levar os jovens de hoje a drogarem-se?
Os entendidos referem que são muitos os motivos que os levam a iniciar-se nas drogas, desde a simples curiosidade ao receio de serem excluídos dum determinado grupo a que gostariam de pertencer.
Um dos principais atractivos é o prometido prazer imediato em discotecas ou outros centros de diversão. Há ainda o factor de problemas familiares.
Daí à dependência total é um salto muito curto.

Há quem defenda que a dependência é inata: o indivíduo nasce ou não adicto. Isso explicaria casos que todos nós conhecemos de jovens que, nascidos dos mesmos pais, vivendo sempre no mesmo ambiente, recebendo o mesmo tipo de educação, uns se tornem dependentes de drogas e outros não. Pessoalmente conheço vários casos assim.
Depois da dependência instalada só uma grande força de vontade e a ajuda de técnicos especializados poderão reverter a situação.
Torna-se, por isso, urgente investir a fundo na prevenção.
Pais, avós, outros familiares e amigos podem e devem ter um papel muito importante neste campo de acção.
Esclarecer os jovens mais desprevenidos, mostrar exemplos, fazer circular informação. E sobretudos alertá-los para o perigo duma primeira vez, a tal curiosidade da experiência que tantas vezes é fatal.

Para terminar, aprecie o poema de Marcial Salaverry, poeta com vasta obra publicada, inspirado no depoimento de um rapaz de 23 anos, já no estádio terminal de dependência, recolhido ao vivo na sua cama do hospital.


NÃO ÀS DROGAS

“Adopte seu filho, antes que um traficante o faça…”

Por um fui adoptado, para minha desgraça.

Tenho que dizer não às drogas
,
pois já nem sei quem sou…
Vou pelo mundo, todo imundo.

Que faço aqui?

As pessoas passam por mim, e não me olham.

Enfim, só ocupo um lugar…
Vivo drogado, sou um viciado.
Minha vida desgraçada, pelo vício atrapalhada,

totalmente perdida.
Atrapalho a passagem,
perdido na viagem,
em que eu mesmo embarquei…

sumido na voragem de tudo que me cerca.
Ver-me não quero.
Se me vejo, me desespero.

Cansei…perco-me no mundo, que continua imundo…
Não consigo dizer não às drogas.
E a droga, transformou a vida numa droga…


Marcial Salaverry

domingo, 5 de setembro de 2010

REGRESSOS

Depois de três semanas de férias, duas das quais passadas numa praia maravilhosa,

em que a temperatura da água é cálida, e se pode permanecer à beira mar confortavelmente instalados em cadeiras de praia,

refrescar os pesinhos acalorados,

dar um belo passeio de “gaivota”,

e, ao fim do dia, o imprescindível banho nas salsas ondas,

depois de tudo isto, cá estou de novo para mais uma etapa.

O meu regresso à blogosfera coincide com o “regresso às aulas”.
Nesta época do ano há sempre dois aspectos que, na minha qualidade de avó, me causam grande apreensão:

- O uso das mochilas às costas
- As drogas

Penso que estas preocupações referentes às crianças serão comuns a quem tem filhos e netos em idade escolar, o que me leva a partilhá-las convosco.
No que diz respeito às mochilas, já que, infelizmente, passou de moda, o uso das que tinham rodinhas e não eram prejudiciais à saúde, há que ter um certo cuidado na aquisição da mochila que as crianças irão transportar às costas, a maioria das vezes com um peso largamente superior ao que seria aconselhável.
É nosso dever tentar minimizar os danos que a mochila, inadequada, pode provocar na coluna vertebral da criança.

Escolha um modelo confortável, anatómico, do tamanho adequado à estatura da criança, com alças largas, em que as mesmas, e também as costas, sejam acolchoadas, e que não seja demasiado pesado.
Uma mochila, vazia, não deve pesar mais que meio quilo; e depois de cheia, com o material necessário para as aulas, não deve ultrapassar 10% do peso corporal da criança.
Para isso verifique, com o seu filho, que ele apenas leva, na mochila, coisas de que vai, realmente, precisar.
Ao arrumar o material na mochila, coloque os objectos mais pesados e volumosos (geralmente, os livros) na vertical, o mais próximo possível das costas. O peso deve estar bem repartido, colocando as alças da mochila nos dois ombros. Para poupar as costas nunca se deve levar a mochila pela mão ou num só ombro (como tantas crianças fazem).
Ajuste as alças para que a mochila fique sempre acima das ancas.
As alças devem ter, pelo menos, 4 centímetros de largura na zona dos ombros, e não devem estar muito juntas, (para que não rocem no pescoço da criança) nem muito afastadas (para que não caiam dos ombros). Devem ser reguláveis para que se possa ajustar bem a mochila às costas da criança.

Um cinto regulável ao nível da cintura é útil pois evita que a mochila oscile, ajudando a repartir o peso entre os ombros e a zona lombar.
Estes são pequenos conselhos que podem fazer com que o regresso às aulas não implique uma sobrecarga para as costas dos vossos filhos.

Obs. Escrevi este texto sobre mochilas com base em informações colhidas em vários sites da Net.

O segundo ponto, as drogas, é bastante mais grave, e de muito mais difícil solução.
Para não tornar este post demasiado extenso deixaremos este assunto para o próximo domingo.

Por último, mas nem por isso menos importante, quero agradecer a todos que me visitaram e comentaram. Retribuirei todas as visitas tão breve quanto possível.
Obrigada!