domingo, 18 de julho de 2010

CARTA PARA JOSEFA

Completa-se hoje, dia 18 de Julho, um mês sobre a morte de José Saramago.
À data do seu falecimento abstive-me de publicar qualquer notícia sobre o Nobel da Literatura Português. Muitos blogs o fizeram, muitos foram os comentários que fiz nalguns desses mesmos blogs.
Passados estes trinta dias apraz-me relembrar aquele que é considerado um dos maiores, senão o maior, escritor de língua portuguesa.
Nesse sentido lembrei-me de partilhar convosco um texto, talvez dos menos conhecidos de Saramago, que tem por título

“Carta a Josefa, minha avó”

Avó Josefa e Avô Jerónimo, no dia do nascimento do seu neto mais novo, José Saramago



Tens noventa anos. És velha, dolorida. Dizes-me que foste a mais bela rapariga do teu tempo – e eu acredito. Não sabes ler. Tens as mãos grossas e deformadas, os pés encortiçados. Carregaste à cabeça toneladas de restolho e lenha, albufeiras de água. Viste nascer o sol todos os dias. De todo o pão que amassaste se faria um banquete universal. Criaste pessoas e gado, meteste os bácoros na tua própria cama quando o frio ameaçava gelá-los. Contaste-me histórias de aparições e lobisomens, velhas questões de família, um crime de morte. Trave da tua casa, lume da tua lareira – sete vezes engravidaste, sete vezes deste à luz.
Não sabes nada do mundo. Não entendes de política, nem de economia, nem de literatura, nem de filosofia, nem de religião. Herdaste umas centenas de palavras práticas, um vocabulário elementar. Com isto viveste e vais vivendo. És sensível às catástrofes e também aos casos de rua, aos casamentos de princesas e ao roubo dos coelhos da vizinha. Tens grandes ódios por motivos de que já perdeste a lembrança, grandes dedicações que assentam em coisa nenhuma. Vives. Para ti, a palavra Vietname é apenas um som bárbaro que não condiz com o teu círculo de légua e meia de raio. Da fome sabes alguma coisa: já viste uma bandeira negra içada na torre da igreja. (Contaste-me tu, ou terei sonhado que o contavas?) Transportas contigo o teu pequeno casulo de interesses. E, no entanto, tens os olhos claros e és alegre. O teu riso é como um foguete de cores. Como tu, não vi rir ninguém.
Estou diante de ti, e não entendo. Sou da tua carne e do teu sangue, mas não entendo. Vieste a este mundo e não curaste de saber o que é o mundo. Chegas ao fim da vida, e o mundo ainda é, para ti, o que era quando nasceste: uma interrogação, um mistério inacessível, uma coisa que não faz parte da tua herança: quinhentas palavras, um quintal a que em cinco minutos se dá a volta, uma casa de telha-vã e chão de barro. Aperto a tua mão calosa, passo a minha mão pela tua face enrijada e pelos teus cabelos brancos, partidos pelo peso dos carregos – e continuo a não entender. Foste bela, dizes, e bem vejo que és inteligente. Por que foi então que te roubaram o mundo? Mas disto talvez entenda eu, e dir-te-ia o como, o porquê e o quando se soubesse escolher das minhas inumeráveis palavras as que tu pudesses compreender. Já não vale a pena. O mundo continuará sem ti – e sem mim. Não teremos dito um ao outro o que mais importava.
Não teremos realmente? Eu não te terei dado, porque as minhas palavras não são as tuas, o mundo que te era devido. Fico com esta culpa de que me não acusas – e isso ainda é pior. Mas porquê, avó, porque te sentas tu na soleira da tua porta, aberta para a noite estrelada e imensa, para o céu de que nada sabes e por onde nunca viajarás, para o silêncio dos campos e das árvores assombradas, e dizes, com a tranquila serenidade dos teus noventa anos e o fogo da tua adolescência nunca perdida: “O mundo é tão bonito, e eu tenho tanta pena de morrer!”.
É isto que eu não entendo – mas a culpa não é tua.

José Saramago, in “Deste Mundo e do Outro”


Saramago, aos 76 anos de idade, recebe o Prêmio Nobel das mãos do rei da Suécia.
Estocolmo, 1998

37 comentários:

Unknown disse...

Boa noite minha boa amiga,
muito obrigada por nos proporcionar o prazer de ler tão bela carta, não a conhecia de facto. José Saramago revela aqui toda a sua sensibilidade e imenso amor à sua Avó. Eram tempos diferentes, difíceis, poucos estudavam mas acabavam por ter a faculdade da vida e a sensibilidade para dar valor ao que é realmente belo olhando à sua volta a beleza do seu pequeno mundo.

Adorei Mariazita!

Beijinhos,
Ana Martins
Ave Sem Asas

Unknown disse...

Olá Mariazita
Este texto é maravilhoso.
Já conhecia, mas continuo a lê-lo sempre com gosto.
Saramago agradou a uns e a outros não.
A obra fala por si e sobretudo por ele.

Saozita disse...

Olá minha querida amiga,é bom recordar esse homem que foi um grande escritor e grande poeta. Não conhecia este texto, muito interessante, expressa o sentido da vida. Obrigado pela partilha.
Tem um bom domingo minha querida amiga.
Beijinho com todo o carinho do mundo

Unknown disse...

Lindo texto minha amiga querida.
carta talvez nunca ouvida de fato pela sua vó.
Essa que amou a vida, tão linda e sentia pena de si mesmo ao dar os braços à morte.
Épocas diferentes, dum viver simples contente, sem os interesses de hoje. No trabalho a conivência, no sorriso a criança e nos olhos rasos de emoções a esperança.
Ah minha amiga mariazita, quisera um dia eu tivesse vivido esse tempo ou que tivesse uma vozinha pra contar.
Adoro os idosos, a eles todo o meu apreço nesse jeito pleno de um dia soube a vida levar...

Maravilhoso texto
e não teria palavras para nomea-lo além a que de fato o autor mereça...

Lindo domingo pra ti

Bjs

livinha

com senso disse...

Bom dia Mariazita

Comecei este domingo pela visita ao seu espaço e a comover-me!
Senti-me profundamente tocado por este texto que não conhecia, por toda a sua beleza, pela imensa ternura implícita que vem em cada uma das suas palavras e por saber que em cada palavra dirigida à avó Josefa está um poema de amor dirigido a todas as mulheres deste mundo a quem não foram dadas oportunidades, mas que mesmo assim foram capazes de dar ao mundo as forças geradoras de Prémios Nobel, de lhe dar a bela simplicidade de que no fundo todas as nossas vidas são feitas.
Um belíssimo momento e um texto que eu vou guardar pois sei que me irá apetecer relê-lo muitas e muitas vezes.
Um beijinho com votos de um bom domingo.

António Gallobar - Ensaios Poéticos disse...

Olá Mariazita

Tal como muitos outros grandes escritores Portugueses, Saramago deixa um legado que só a academia Sueca e pouco mais se atreveram a ver na sua escrita certamente dificil esta clarividencia que nos deixa sem palavras, este texto para mim completamente desconhecido é bem revelador do diamante que possuia e que por nós passou de forma quase vertiginosa e mal compreendido, não me quero alongar mais...

Adorei vou guardar o texto é uma preciosidade que é preciso preservar e espalhar oas quatro ventos, bem haja

Beijinho

Vitor Chuva disse...

Olá Mariazita!

Na minha opinião, que aqui dei a conhecer num texto no dia da sua morte, disse que Saramago era o maior escritor Português, apesar dos "maus tratos" que deu à gramática.
Esta carta revela uma outra faceta - a do homem,o lado humano - que a sua figura austera tendia a esconder, ou aparentemente, parecia sugerir não existir.
Este escrito é lindo, comovente, e também uma análise dum outro universo, situado nos antípodas do seu, povoado por gente como a sua avó Josefa - e tudo isto ele descreve como um grande conhecedor da pessoa humana, entrelaçando as palavras sábias com a admiração, ternura e amor que por ela sentia.
Eu não conhecia, e fiquei encantado com a revelação desta sua faceta.
Muito feliz e oportunaa a ideia da Mariazita em trazer-nos esta carta de Saramago; parabéns.

(Neste momento retomei a viagem do elefante Salomão ... que me tinha deixado para trás).

Beijinhos.
Vitor

Estela disse...

Olá Mariazita,
Que linda esta postagem, que foto bonita!

Vim te convidar para conhecer o meu novo blog, "Aroma nosso de cada dia", neste endereço: http://estela-aromanossodecadadia.blogspot.com/
Ficarei Feliz com a sua visita.
Bjs.

Rogério G.V. Pereira disse...

Mariazita,
Transcrevo:
"Mas porquê, avó, porque te sentas tu na soleira da tua porta, aberta para a noite estrelada e imensa, para o céu de que nada sabes e por onde nunca viajarás, para o silêncio dos campos e das árvores assombradas, e dizes, com a tranquila serenidade dos teus noventa anos e o fogo da tua adolescência nunca perdida: “O mundo é tão bonito, e eu tenho tanta pena de morrer!”.
É isto que eu não entendo – mas a culpa não é tua."

Eu, tal como Saramago, também não sei. Acho que não descansarei enquanto não descobrir esse apego à vida...
(ou será que não é necessário?)

Tite disse...

Querida Mariazita,

Que linda ideia que tiveste em lembrar o nosso Nobel da Literatura um mês após a sua passagem para a eternidade.

Este texto só o li já depois da sua morte e nem sequer te posso dizer se foi num blog, num jornal ou no blog do próprio autor tal foi a abundância de textos que me vieram parar às mãos após a sua morte.

Como Avó achei-o simplesmente ternurento e bem apropriado ao homem e as suas circunstâncias.

Beijosssssss de gratidão

Mª João C.Martins disse...

Mariazita

Extraordinário texto este que publicas aqui, a recordar o homem, para além do escritor.
Porque é disso que se trata, um homem simples, que escrevendo palavras simples, falava das coisas mais complicadas.
José Saramago... muito mais, muito além...

Obrigada, minha amiga

Um beijinho

Fernanda Ferreira - Ná disse...

Querida amiga Mariazita!

Obrigada!

É com os olhos húmidos e um nó na garganta que começo este comentário.

Saramago é e será para sempre o nosso maior escritor.
Mal amado por este país que tanto amou e mal julgado excomungado foi.

Não conhecia este texto dele, mas sempre soube do seu incondicional amor aos seus.
Será que há alguém que depois de ler este texto possa ainda dizer que este homem era arrogante e que nem sabia escrever???????????????

Beijos ternurentos.

Na casa do Rau

PS. Como vai?

Fernanda Ferreira - Ná disse...

Amiga!

Faltou-me dizer-lhe que de Saramago comecei por ler O Evangelho Segundo Jesus Cristo e fiquei fã.

Escolhi logo o mais polémico para fazer o meu juízo de valores.
De momento tenho o Caim, que está cá em casa há muitos meses, mas ainda não comecei a ler.
Não me pergunte porquê ainda não o fiz, não sei explicar.
Há vários livros dele que ainda não li, mas sinto que ao ler Caim lhe direi adeus e não quero.
Saramago será imortal, deixou um legado inquantificável e incomparavelmente rico.

Esta carta para a Josefa, sua avô, é das coisas mais lindas que eu li dele.

Mais uma vez, obrigada,

Beijinhos

Saozita disse...

Olá minha grande,querida,unica,amiga,venho te deixar um grande beijinho.Hoje sou eu que estou tristinha ,veio a soudade e lembranças do meu filhote que perdi.
Deseijo que estejas bem.
Beijinho com todo carinho do mundo para ti

Daniel Costa disse...

Mariazita

É comovente a crónica, de José Saramago dedicado à avó. Como conheci bem a realidade de que fala, recolhi-me em silêncio e emocionei-me bastante podes crer.
Beijos

Sandra disse...

BOM DIA!!!!!!

A DISTÂNCIA NOS PERMITE ESTAR SEMPRE JUNTOS NESTA VITRINE VIRTUAL E COMPARTILHAR MOMENTOS MUITO BONS. POR ISSO AGRADEÇO DE CORAÇÃO A SUA PRESENÇA; COMO É BOM TER VC COMO AMIGO VIRTUAL E ESTAR PRESENTE NESTA ESTAÇÃO, CHAMADA BLOGSFERA-INTERNET- BLOGS, NÃO IMPORTAO IMPORTANTE É QUE ESTAMOS AQUI, NESTA SINTONIA, NESTA MAGIA, QUE SEMPRE NOS UNE.
É UM LAÇO QUE NOS UNEM PELOS BONS SENTIMENTOS.
FALAR DE AMIZADE É FALAR DAS CONQUISTAS A CADA DIA. GANHAR UM NOVO AMIGO É TER A CERTEZA QUE A VIDA CONTINUA EM SUA PLENITUDE. ULTRAPASSANDO AS FRONTEIRAS SEM LIMITES, SEM MEDOS, SEM PRECONCEITOS. SIMPLESMENTE AMANDO E CONQUISTANDO. NÃO IMPORTA SUA RAÇA COR, CREDO, FÉ. O IMPORTANTE É ESTAR AQUI E DIZER O QUANTO NOS ADMIRAMOS, NOS RESPEITAMOS E AMAMOS. OFEREÇO A VC UM LINDO E BELO SELINHO DA NOSSA AMIZADE CONQUISTADA. CURIOSA AMA VC. POR ISSO UM SELO EU TE AMO, PARA SELAR AINDA MAIS AS NOSSAS FRONTEIRAS, A NOSSA AMIZADE.
CARINHOSAMENTE,
SANDRA

CURIOSA!
AGRADECE IMENSAMENTE A SUA AMIZADE E ASSIM COMO MEUS DEMAIS BLOGS.
OBRIGADA PELA SUA CONFIANÇA E RESPEITO. ADMIRO MUITO VOCÊ!!!!

VENHA SEMPRE, ESTAREI SEMPRE TE ESPERANDO.

Saozita disse...

Querida amiga Mariazita, muito obrigado pelo teu carinho e apoio. Há dias assim, em que nos sentimos mais em baixo!
Espero que também tu estejas a recuperar da cirurgia.

Relativamente aínda ao teu post, aqui colocado relembrando José Saramago, soube hoje através dos jornais que a Câmara Municipal do Porto, não aprovou a proposta de atribuir a uma rua o nome do escritor.
Um dos dois Nobeis portugueses, e asseguir a Camões e Pessoa é só o terçeiro escritor português mais lido e traduzido em todo o mundo.
A decisão, veio da união PSD/CDS e digo-te, dá-me cá uma revolta, só por o homem ter sido comunista toda a vida, espelham o ódio, atitude pedante e etnocentrica, própria de políticos de meia tigela.
Que é que o ser ou não ser comunista, tem a ver com o mérito de ser um grande escritor, e um homem de bem?

"(...)A decisão da maioria PSD/CDS da Câmara Municipal do Porto de rejeitar a proposta de atribuição do nome de José Saramago a uma rua da cidade está a gerar um movimento de indignação em diferentes setores da vida portuense.
O escritor Mário Cláudio foi um dos primeiros a movimentar-se no sentido de dar expressão organizada aos protestos que têm surgido de forma dispersa. Nesse sentido conta com a colaboração da direção da Cooperativa Árvore, que já se disponibilizou para acolher, acompanhar e apoiar o movimento que começa a ser dinamizado.(...)" In Jornal Expresso

É uma vergonha, para a cidade do Porto, ter este tipo de gente à frente dos destinos da Camâra.

Tem uma boa noite amiga.
Beijinhos

São disse...

Admiro Saramago por várias razões: uma é por assumir orgulhosamente as suas raízes!

Boa continuação de férias, querida nena.

AC disse...

Por acaso já conhecia o texto, que acho duma grande ternura. Destaco a parte final, cheia de significado:

“Mas porquê, avó, porque te sentas tu na soleira da tua porta, aberta para a noite estrelada e imensa, para o céu de que nada sabes e por onde nunca viajarás, para o silêncio dos campos e das árvores assombradas, e dizes, com a tranquila serenidade dos teus noventa anos e o fogo da tua adolescência nunca perdida: “O mundo é tão bonito, e eu tenho tanta pena de morrer!”.
É isto que eu não entendo – mas a culpa não é tua.”

Beijos

Anónimo disse...

Oi minha flor,vim te desejar um feliz dia do amigo rs.
Amei a carta amada,parabénsssssssssss.
Um beijo grande

Unknown disse...

Mariazita,

Alcançar um amigo, é sentir a vida de frente
Massagear sentimentos, abraçar a toda a gente
Imprimir gestos e fotografias, na tela da mente
Gostar sem porquês, uma razão que faz bem a gente
Olhar-se por inteiro, amar sem proconceito e gritar para o mundo ouvir:
Ser amigo é para sempre!

Obrigado por ser minha amiga...

Bjs

Livinha

Francisco Sobreira disse...

Puxa, Maria, já fez um mês que Saramago se foi! Um belo texto, uma bela homenagem. Um beijo.

SAM disse...

Querida amiga,

obrigada por esta leitura que me enriqueceu, Lindo demais! E desconhecia esta carta.


Um super beijo, querida!

Regina Rozenbaum disse...

Mariazita, amada!
Adorei sua visita e saber que tens nove netos...Uma benção! Mas que de vez em quando deve querer ter a tecla zero, ah isso posso imaginar!rsrs
Beijuuss n.c.

www.toforatodentro.blogspot.com

Saozita disse...

Olá minha querida amiga ,vim por aqui para te deixar um bj muito grande e com muito amor e carinho para a minha maior amiga .
Hotem com o aniversario da Ná tivemos a fazer uma supreza eu e o Victor,passa na minha galeria de selos amiga e dame a tua opiniao se gostas.
Beijinho grande

poetaeusou . . . disse...

*
um bonito texto do escritor,
,
mas será que o homem teve
uma aproximação tão grande com
os familiares e conterraneos ?
,
conchinhas, deixo,
,
*

AFRICA EM POESIA disse...

Mariazita
Fico feliz por te ver no meu cantinho
è bom saber quefazes paerte desta festa.

Linda a carta que li...

um beijo

Blogger disse...

A memória deste grande autor estará sempre presente...

bjos!


aislinnahimana.blogger.com.br

Blogger disse...

A memória deste grande autor estará sempre presente...

bjos!


aislinnahimana.blogger.com.br

ALUISIO CAVALCANTE JR disse...

Querida amiga Mariazita

Hoje estou passando para agradecer
a sua amizade.
Amizade que torna a vida preciosa.
Que enche de cores as minhas palavras.
Que me faz ainda mais feliz,
com o afeto distribuído
a cada visita,
a cada comentário
e a cada palavra escrita
no livro dos meus dias.

Sua amizade me faz melhor.

Tite disse...

Querida Mariazita,

Aqui do meu posto de observação já percebi que ainda estás debilitada fisicamente.
Espero o maior sucesso e o teu rápido regresso às lides bloguistícas ou blogueiras, logo me dirás qual a expressão correcta quando voltares.

Beijossss restauradores

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Minha querida Mariazita
Um texto maravilhoso, como sempre.

Deixo o meu carinho e um beijinho
Sonhadora

São disse...

Minha querida Mariazita, de coração te venho agradecer a tua gentileza e generosidade, tão necessárias nesta fase complicada da minha vida.

O que sinceramente te desejo é que nunca enfrentes o dilema em que estou.

Que estejas bem, fisicamente e não só.


Goza as tuas férias. Mereces!

Um abraço fraterno e amigo, nena querida!

Saozita disse...

Olá minha querida amiga vim por aqui para te deixar um jardim repleto de rosas e em "cada rosa um beijo meu,são flores lindas que lhe dou,amor que por você nasceu".
Deixo-te um miminho na galeria de selos, que podes ir lá buscar é sómente para ti.

beijinhos

PS: enviei mail com o código, o primeiro tinha erro, mas corrigi.

Unknown disse...

Oi Querida amiguita que amo.
Estava com muita saudade de tí e daqui amiga, desculpe o sumiço, te enviei um e-mail dizendo do porque da minha ausência, você leu?
Imagino que esteja ainda as voltas pela praia aproveitando o verão pois não?
Por algum tempo , talves eu não poderei vir diariamente te trazer meu beijo, somente aos finais de semana vou ter folga dos afazeres e estar contigo e saboreando tuas postagens que amo ler.
Essa então, está tão, tão repleta de sentimentos lindos, como foi em vida e continua sendo la onde estiver nosso Mui Amado e caro escritor Saramago...
Que amor imenso este, quanta ternura em cada linha escrita amiga.
Estou sensibilizada e sabe, não me recordo de ter lido carta tão sensivel como esta que acabas de nos brindar.
Obrigada amiga por isso.
José Saramago deixou um vazio na literatura, sua cadeira ficará vazia , mas suas Obras ficarão gravadas na eternidade.
Beijos e beijos minha querida e doce amiga.
Obrigada por essa ternura que conseguistes inundar todo meu ser ao ler estas linhas do inesquecível Escritor/Poeta José Saramago.
Bom fim de semana e meu carinho sempre.
Tua "MIGUINHA" rss Jady

Saozita disse...

Esta lindo,este é so o primeiro de muitos que ai virão minha amiga ,porque voce merece muito mais.
Beijinho com muita amizade

Táxi Pluvioso disse...

Eh pah! primeiro tinha lido és uma velha doidona, em vez de "dolorida".