domingo, 6 de junho de 2010

SENTIDO INVERSO

Terceira (e penúltima) parte

Não foi bem isso que aconteceu. Com os meus 18 anos feitos iniciei a minha libertação, que implicava o corte do cordão umbilical.
Comecei a sair à noite com as minhas amigas, uma vez por outra, mas tendo sempre o cuidado de não chegar muito tarde.
A minha Mãe chamava-me sempre a atenção, não usando já aquele tom de exigência a que me habituara. Eu respondia-lhe alegremente, com um ar que queria significar: a meninice já lá vai, agora sou senhora do meu nariz.

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Embora eu fosse muito obediente, ou talvez por isso mesmo, sempre fui muito orgulhosa. Não gostava de mendigar; e se alguma coisa que eu pedia me era recusada, eu simplesmente não insistia. O meu orgulho não me deixava rebaixar-me. Recordo-me de cenas que aconteceram e provam o que acabo de dizer, ainda eu era bem pequena.
Com esta maneira de ser e pensar não me sentia bem comigo mesma ao querer liberdade para proceder a meu bel-prazer e ao mesmo tempo ser dependente, economicamente, dos meus Pais.

Com 18 anos incompletos entrei para a Faculdade de Direito, e, ao mesmo tempo que estudava consegui arranjar trabalho no escritório dum advogado amigo. De início fui ganhar muito pouco, mas em breve o ordenado foi aumentado. Com a educação que recebera só podia ser cumpridora… e o patrão era uma pessoa muito justa e honesta.
Foi assim que, aos 20 anos, já tinha amealhado o suficiente para pensar em desligar-me completamente da casa paterna, alugando um apartamento a meias com uma amiga.

Tinha, entretanto, arranjado um namorado do qual desisti quando ele começou a querer um relacionamento mais íntimo, o que não me atraía de modo algum.
Foi uma época bastante complicada, emocionalmente. Lembrava-me, frequentemente, do incidente com a minha amiga de escola.



E, sempre que o meu namorado tentava uma maior aproximação, eu sentia uma espécie de repulsa que me levava a afastar-me dele.
A minha colega de apartamento tinha algumas amigas que eu não conhecia, e que a visitavam de vez em quando. Como eu não mostrava interesse especial em conhecê-las, retiravam-se para o quarto para não me incomodarem. Geralmente eu estudava na sala.

Um dia que eu tinha ido sair e voltei a casa porque me esquecera de um livro que me fazia falta, surpreendi a minha colega no quarto com uma amiga. Tinham deixado a porta aberta e os sons que pude ouvir não me deixaram dúvidas sobre as actividades em que se encontravam.
Quando fechei a porta, depois de entrar, a minha colega espreitou para fora do quarto e, ao ver-me, ficou com um ar muito comprometido.
Para mim foi um grande choque, não pelo facto em si, mas por ela nunca me ter dito ou sequer insinuado que era lésbica. Afinal, vivíamos no mesmo apartamento…

No dia seguinte eu não trabalhei à noite e fiquei na sala. Acomodei-me no sofá e liguei a televisão.
A minha amiga veio sentar-se junto de mim e começou a falar:
- Sabes o que significa o que surpreendeste ontem?
- Calculo que sim… Ou haverá outra explicação diferente daquilo que pensei?
- Não, o que pensaste está correcto. Eu sou lésbica, e não me envergonho…
- E porque haverias de te envergonhar? Se há algum motivo para te envergonhares é o não teres sido franca comigo, quando pensámos em alugar o apartamento e passarmos a viver juntas.
- Se soubesses que eu era lésbica não terias vindo viver comigo?
- Provavelmente isso não me faria mudar de ideias, viria viver contigo, sim, mas não teria feito figura de parva…
- Mas tu não fizeste figura de parva coisa nenhuma. Quando é que tal aconteceu?
- Olha, todas as vezes que recebeste amigas no teu quarto e eu não desconfiei de nada. Achas pouco?

Nesta altura ela agarrou a minha mão, meigamente, acariciando-a com um ar perfeitamente inocente.
Eu não vi nesse gesto qualquer segunda intenção, por isso não retirei a mão.

A minha amiga disse:
- Perdoa-me. Acredita que não queria magoar-te. Eu gosto muito, muito, de ti. Há muito tempo, desde o primeiro ano da Faculdade, que eu sentia uma atracção enorme por ti. Mas nunca tive coragem para te dizer. O facto de sermos tão amigas ainda me intimidava mais.

À medida que falava ia se aproximando, e em breve estava a dar-me pequenos beijos no pescoço, entrecortado de curtas frases - “ Deixa-me fazer-te feliz”…
Senti um frémito de prazer percorrer-me o corpo. Fechei os olhos e imaginei-me nos braços dum príncipe encantado, acariciando-me ternamente.

Continua

33 comentários:

José Leite disse...

Uma incursão plena de objectividade e até de pedagogia...

Gostei.

Fernanda Ferreira - Ná disse...

Querida Mariazita, amiga!

Tinha pensado que o seu primeiro contacto com uma amiga lésbica tinha ficado por ali mesmo...enganei-me redondamente desta vez.
Entendo perfeitamente que depois tivesse começado a rejeitar e até a sentir alguma repulsa nos contactos normais e saudáveis entre jovens de sexo oposto.
Pessoalmente nada tenho contra homossexuais, desde que não interfiram na minha vida e não me choquem, como parecem gostar de o fazer frequentemente, em sítios públicos e mesmo na Rua.
Penso que a sexualidade de cada um só ao mesmo diz respeito, mas não nos pode ou deve ser imposta.
Só para que fique claro, penso que independentemente das suas tendências sexuais, todas as pessoas que se amam devem mostrar o que sentem, mas reservar para a privacidade tudo o que possa ferir a susceptibilidade dos outros.

A minha amiga viu, acidentalmente , cenas que a marcaram, é normal... por isso eu as condeno.
Ou as pessoas envolvidas estão sós ou tomam os devidos cuidados para não chocarem ninguém.

Já agora, e porque é admirável a franqueza e a coragem de trazer este tema e na primeira pessoa do singular, digo-lhe que eu tive dois casos com lésbicas, mas que só passaram de investidas, nada mais.
Nunca cheguei a ser tocada nem beijada e não perdi as amigas, só os pontos nos ís....

Estou ansiosa para saber o que vem a seguir...

Beijinhos e um excelente Domingo.

Depois gostaria que me explicasse aquela da "coifura" ;)))))))


Na Casa do Rau

Francisco Sobreira disse...

Vôte, Maria, essa moça é mais assediada pelas mulheres do que pelos homens. Aguardemos o final. Um beijo.

Daniel Costa disse...

Mariazita

O espírito de bondade já existia, isso era notado, havia quem pensasse ter uma presa fácil à mão. No primeiro caso aconteceu o que se sabe. Agora "suspense"!...
Crónica bem elaborada, como é tua norma... prende!
Beijos
Daniel

Saozita disse...

Olá Mariazita, muito interessante, diria plena de interesse e admirável a forma como aqui descreve na primeira pessoa esta história. Concordo com o Rouxinol de Bernardim relativamente ao sentido pedagógico da mesma.
Pessoalmente não passei por nenhuma fase do género, até porque as coisas em casa dos meus pais eram demasiado ríspidas e não havia um mílimetro de espaço que me dessem. Quanto à homosexualidade, não sofro de homofobia e como tal nunca tive preconceito em ter alguma amiga lésbica.

Desejo-lhe um bom fim de semana.
Bjs

Cida disse...

Ai menina, que suspense!...rs

Estou seguindo, um pouco sem saber, se é ficção ou auto biográfico...

Espero que no fim você deixe bem claro, tá?

Entretanto, me fascina a forma que você escreve, nos fazendo ler tudo de um só fôlego, e nos prendendo até a última palavra.

Quando você acabar esse, comece logo um outro, pois agora já me acostumei a vir aqui...:)

Um beijo grande e tenha uma excelente semana.

Sua amiga,

Cid@

Bergilde disse...

Mariazita,independentemente de qual será o desfecho dessa história deixo aqui meus parabéns desde já pelo seu talento na escrita.Como leitora me prende muito a atenção,e o tema desse pedaço de narrativa é polêmico sim,mas nada que não seja comum na vida de um jovem seja qual for o sexo em questão porque se trata da descoberta da própria identidade.
Meu abraço carinhoso feliz semana pra você!

AC disse...

Pois é, Mariazita, conseguiu criar um tal "suspense" que não vejo a hora de ler mais. Espero que seja depressa.
Bj

Fernanda Ferreira - Ná disse...

Querida amiga!

Ri-me sim, muito!
Está demais...
Sabemos do que falo, não confundamos os leitores.

Quanto ao tema em si e ao que já comentei, digo-lhe com a máxima sinceridade, que o tema é muito oportuno e que dele podem ser tiradas ilações muito valiosas, sobretudo para os adolescentes.

Parabéns também pela forma cativante como sempre escreve.
É mesmo uma delícia ler tudo o que escreve.

Beijinhos

Cândida Ribeiro disse...

Querida Manita,

Parabéns pela forma maravilhosa como abordas este assunto.
A história está numa altura de grande suspense...vamos lá ver como termina.

Felizmente que hoje se respeita a escolha de cada um. O que importa mesmo é que o ser humano seja feliz e que certas opções sejam feitas com responsabilidade.
O que é certo ou errado...só cada um sabe o que sente.

Grande beijinho de luz da manita
Canduxa

ah, hoje (ou melhor ontem domingo) veio cá a Mana ao meu aniversário....viu a fotografia e leu o conto do "vosso Francisco"...adorou! Os teus sobrinhos adoraram e mandam um grande beijinho

Pelos caminhos da vida. disse...

Meu amigo internauta!

Você que é meu amigo,
você que sempre me socorre quando preciso,
você que fala de assuntos interessantes
às vezes coisas banais que para mim são tão importantes!
Você, que,
às vezes,
tão longe,
mas que sinto tão perto em meu coração...

Você, meu amigo,
que não vejo os olhos,
mas sinto a alma,
está sempre próximo,
bem mais perto do que a própria tela,
está mais próximo do que imagina...

Você meu amigo,
que invadiu minha vida,
fez-me gostar-te muito,
que não veio apenas através de um cabo telefônico,
mas veio do vento,
vento que nos leva para o encontro das nossas alegrias
para a proximidade dos nossos sonhos.

Você é especial,
e tudo o que se refere à você.

São tão importantes para mim:
as suas alegrias, as suas mágoas, as suas histórias e suas aventuras,
quero-te sempre próximo de mim!

Você meu amigo,
que é muito mais que um encontro virtual,
é a realidade dos meus dias!

Por você eu navego,
por você eu crio,
por você eu tenho suportado tantas coisas,
com tanta força...

A você meu amigo,
gostaria de fazer alguns pedidos:
Que você sempre permaneça,
em minha vida,
em meu coração.

Que seja meu eterno amigo;
além da tela,
além do tempo,
aqui dentro do meu coração...

(autor desconhecido).

Uma boa semana.

beijooo.

lis disse...

Oi Mariazita
Estou gostando porque sempre é considerado um tabu falar nos desejos que pode surgir entre pessoas do mesmo sexo. Talvez por nao entende-las sou curiosa pra sempre ler a respeito aprendendo mais sobre esse comportamento que desconheço.
O conto está "causando" rsrs
E deixa sempre um gosto de quero mais rsrs
És uma boa novelista isso sim!
Te aguardo , agora fico atenta porque com o mesmo tópico quase perdo o fio da meada rs
abraços amiga
saudades de ti

Juliana Apetitto disse...

Mariazita, obrigada pela visita em minha página. Acabei de ler seus posts, eu não posso dar um diagnóstico analítico perante eles, pois precisaríamos de entrar em processo de análise antes que eu possa lhe dar alguma opinião sobre. Até mesmo porque, pelo visto, sua história ainda não terminou. Mas diante do que li e compreendo de psicologia, o desejo em querer um filho e não uma filha por parte de seus pais, pode ter influenciado em uma série de comportamentos inconscientes e conscientes que vc possa ter tido para se sentir amada por eles. Vc sabia q era amada e de fato o era, mas sabia que eles se sentiram frustrados por ter tido uma menina. E isso provavelmente mexeu com vc, principalmente se vc tiver ficado sabendo disso na mais tenra idade. Os primeiros anos de uma criança são determinantes para o desenvolvimento da sua personalidade. Quanto ao seu primeiro contato sexual, eu penso que isso tb pode ser determinante na orientação sexual de alguém. Afinal, quando vc menos esperava, quebrou um paradigma muito nova. Quando vc teve contato com as tentativas do seu namorado, uma série de coisas devem ser consideradas: como ele te abordou é uma delas, pois dependendo da forma que isso aconteceu vc pode ter se assustado, já que ainda ñ havia elaborado o acontecimento anterior. Porém, quando sua amiga que divide o apto com vc se aproxima, ela o faz de forma "carinhosa". Mas nesse momento é em um principe encantado que vc visualiza, ou seja, um homem! E não uma princesa. Isso tudo o q eu disse são hipóteses e não posso afirmar nada, pois não conheço afundo sua história. Mas te aconselho a buscar as respostas dentro de vc mesma. Espero ter lhe ajudado de alguma maneira. :)
Bjs.

SAM disse...

Mariazitaaaaaaaaaaaaaaaa!

agora a amiga ficou numa saia mais justa ainda kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Que situaçãoooooo! Ela interpretou mal a sua chateação de nada saber e vaptttttt! Engraçado.... Pessoalmente fui entender mais desta questão após os 50 anos porque levei um " susto" bem traumático . Vivendo e aprendendo, Mariazita. Por isso é sempre bom falarmos francamente sobre o assunto e oportuno sempre. Muito bom!


Beijão amiga linda e querida.

Unknown disse...

Mariazita minha amiguita preciosa.

As portas vão se abrindo e um novo horizonte nos mostra nova paisagem.
Temos escolhas, e temos que respeitar a escolha de cada um...
Onde está escrito que fugindo de uma situação, estamos fechando uma porta? Novas e novas portas serão abertas dando-nos a oportunidade a novas escolhas, somos mais uma vez testados e daí sim podemos descobrir o que é melhor pra nós e pra nossa vida. As oportunidades estão aí batendo a nossa porta.
Feliz de quem recebe com prazer e sente-se seguro pra dizer Sim!
Dizer Sim é ter coragem pra assumir algo que te faz feliz, e ser feliz é opcional.
Quebrar tabús não é fácil, a sociedade é hipócrita e seu julgamento é cruel, mas no final toda escolha deve ser aceita bem lá dentro do nosso ser.
E sigamos em frente aguardando a conclusão dos fatos rss ...

Quanto aos Richard's Geer's amiga, vou respondewr por lá mesmo...
Me aguarde ok?

Beijos e carinhos meus pessoa linda que eu adoro.
Tua amiga Jady

Mª João C.Martins disse...

Mariazita

Através da tua experiência de vida, escreves sobre vários aspectos importantes. Alguns, estão na ordem do dia, outros, são eternos.
Sobre a homosexualidade, reserve-se o direito de cada um ser e viver conforme o que projecta para si e o que o faz feliz. Reserve-se também, o dever de cada um respeitar o seu semelhante nas suas escolhas. Isto porque gosto de falar em respeito pelo próximo e não em "tolerância", palavra cujo significado tem andado oco do seu verdadeiro sentido.
Sobre a honestidade e franqueza, estes são dois valores que deverão estar na base de todas as relações humanas e sem as quais a amizade em particular, mais tarde ou mais cedo morrerá, porque vazia.
Esperaste da tua amiga, a honestidade inerente a esse mesmo sentimento, uma transparência que ela não conseguiu ter. Às vezes, as pessoas também passam por vários processos durante a sua caminhada, tantas vezes fragilizada.
Estaremos nós dispostos a entender isso? A perdoar e a possibilitar essa aprendizagem?


Um beijinho muito grande

Tite disse...

Adivinho o seguimento da história mas, mesmo assim, cá voltarei para ter a certeza que não me enganei, tá?

Beijossssss...
fora do pescoço porque...
não sou lésbica...
nem vampira!

Não tenho nada contra mas se as primeiras investidas da infância ou adolescência forem bem sucedidas deixam marcas para o que vem a seguir.

Valquíria Calado disse...

Olá amiga, deixo um abraço rapido, e desejo de uma semana de paz e com um arco-íris a te iluminar, bjos.
Desculpe a ausencia estou brigando com a net.

Anónimo disse...

Eu ñ me zanguei ñ amada,longe disso!!!
Gosto muito daqui mas é q na correria eu vou sempre no seu primeiro blog e acabo por esquecer de vim nesse,me perdoa?
Vou procurar ficar mais atenta ok.
Beijos millllllllllllllllll

Vicktor Reis disse...

Querida Mariazita

Sempre nos enleias nas tuas palavras por forma a desejarmos continuar-te a ler.

O tema é o da vida corrente... a forma de escreveres, sublime.

Tal como na vida, todos os finais são possíveis.

Beijinhos.

Unknown disse...

O primeiro instante sempre apontando as diferenças, na razão como desejamos de nos sentir amados.
As sensações falam dos desejos,
mas não explica as formas como deveria ser usado.
O que compõe a história de fato é o momento entre carências e um haver de liberdade, ainda mais quando não se tinha ainda nada planejado...

Linda a tua história e linda a forma como a descreve.
Estou adorando!

bjs
Livinha

Luis disse...

Minha Boa Amiga Mariazita,
Como disse no meu comentário à primeira parte desta história apesar de tudo o que até agora foi descrito, fico à espera de "um volt face" à sua maneira ... Ou seja quando julgamos uma coisa tem a habilidade de a contornar e inverter o final da história!!! Será assim? Aguardo ansiosamente o final!
Um beijinho amigo.

Anónimo disse...

Texto objetivo amada!!!Tuuuudo de bom rs.
Beijokas minha linda,eu entendi o q vc quiz dizer rs.
Graças a Deus o preconceito ñ me importuna,cada um é dono de sí e sabe o q é melhor né.
Te adoro.

Desnuda disse...

Mariazitaaaaaaaaaaaaaaaaa!

Acordei com saudades de você! Deixo um beijo estalado de bom.

Desnuda disse...

Obaaaaaaaaaaaaaaaaaa! HAhahahahahah

Irene Moreira disse...

Mariazita
Vejo que acabou a jovem a ir morar com uma amiga lésbica e eis que agora estar a fechar os olhos imaginando estar com príncipe onde está com a princesa...
Vamos ver aonde vai chegar esssa história.
Cada um que viva coma sexualidade que escolher, mas essa me parece que nem sabe qual é a sua.

Beijos e aguardo a continuação.

Lilá(s) disse...

E uma reviravolta que me vai deixar cheia de curiosidade pelo próximo capitulo...
Bjs

Unknown disse...

Boa noite Mariazita,
antes de mais obrigada por escrever tão bem!
Fico a aguardar o desenrolar da história e o final parece estar já aí. Este é um tema actualíssimo e também não tenho nada contra a orientação sexual de cada um, desde que não invadam o meu espaço, é claro!

Beijinhos,
Ana Martins

AFRICA EM POESIA disse...

Sempre bonito este lugar

Aguardo mais ...quero saber o fim...

um beijinho

poetaeusou . . . disse...

*
um ramo
de sentimentos, retirei !
,
brisas suaves, deixo,
,
*

Saozita disse...

Olá Mariazita, agradeço o lindo comentário que me deixou no meu blogue. E cá continuo à espera do final da história...rsrsrs
Passei para lhe deixar um beijinho.

Meg disse...

Minha Amiga, gostei muito deste relato de vida, pois é neles que reside a realidade do nosso quotidiano. Gosto de partilhar essas experiências que fazem parte da nossa existência, pois delas se constrói a História
beijo amigo Meg

Unknown disse...

Hei Mariazitaaaa!!!
Essa gatinha charmosa, andando toda prosa rss por certo arrumou um namorado, ah, Sto Antonio olhe por mim rss

Quero dormir abraçadinha hoje, nessa noite fria de junho.

Beijitos amiga do meu coração