domingo, 18 de janeiro de 2009

POESIA EM TEMPO DE GUERRA

Costumo dizer que cada um deve lutar com as armas de que dispõe.
Quem faz das letras ofício é delas que deve servir-se para defender os seus ideais, e expressar a sua revolta sempre que ocorram factos contrários aos seus sentimentos.

Tenho recebido, através de amigos ou directamente dos próprios autores, muitos poemas repudiando a actual guerra que se vive no Médio Oriente.

De entre vários escolhi, para partilhar convosco, dois poemas de dois poetas brasileiros.
O primeiro, do poeta J.J.Oliveira Gonçalves, que assina como JJotaPoeta.


A Guerra!

A guerra dói... destrói... avilta... mata!
E ao próprio Deus inflige Sofrimento!
No coração da mãe: luto, lamento!
Que à Alma materna acerba Dor maltrata!

A guerra afia as garras... e sua boca
Escancara e devora a Humanidade!
Nódoa, crime, ambição, calamidade!
Mata Amores e Sonhos – fera e louca!

E vai, segue o bicho-homem – deletério
Edificando o Caos dentre os destroços:
Rega fantasmas a sangue! Colhe ossos!

Vertiginoso o mundo – fria Babel
Caminha para o Nada! E em seu papel
A guerra faz da Terra cemitério!

JJotaPoeta


O segundo poema é do meu grande amigo Humberto Rodrigues Neto, que assina como Humberto-Poeta.


GAZA! QUEM É O CULPADO?

Culpados são os padres e pastores
e rabinos, também, e aiatolás
pregando deuses maus e vingadores,
a fomentar o ódio em vez da paz!

Ao se suporem do universo o centro,
fazem do engodo seus apostolados,
sempre a empurrar-nos, tímpanos a dentro,
falsos mitos de credos superados!

Da Igreja nunca mais será esquecida
a sua mais hórrida e venal tragédia:
os mártires aos quais ceifou a vida
nos fogareiros vis da idade média!

Protestantes, judeus e muçulmanos
sofreram as torturas mais horríveis,
enquanto os cardeais, nédios e ufanos,
às súplicas sorriam-se impassíveis!


Aos rabinos, versados no Talmude,
do qual supõem ter desvendado os lacres,
pouco importa se a mosaica juventude
se dê à carnificina dos massacres!

Aos muçulmanos a morte é um pretexto
que afirmam registrado no Alcorão!
Mentira, pois Alá, em nenhum texto,
pede a alguém p’ra matar um pobre irmão!

Toda essa mocidade promissora
que Deus fadou aos mais fraternos atos,
fica à mercê da sanha destruidora
dessa grei de assassinos e insensatos!

Assim age o que engendra atrocidades
e instrumento se faz de tal sandice:
mascara os livros sacros de inverdades
dizendo coisas que Deus nunca disse!

Mas quem da Bíblia e do Alcorão faz messes
das mais diabólicas cavilações,
precisa muito mais das nossas preces
que das nossas acerbas maldições!

Humberto-Poeta

68 comentários:

Unknown disse...

Querida amiga,
Poemas fortes e intensos, transpirando horrores e crenças completamente absurdas e fanáticas que continuam a levar estes povos à destruição.

Parabéns pela escolha, beijinhos,
Ana Martins

A. João Soares disse...

Querida Mariazita,
Parabéns por estes textos.
Espelham a faceta mais negra do género humano. À falta de razão e de poder de diálogo, os poderosos de cada tribo correm às armas para matar aqueles com quem não concordam.
E o homem nem sequer foi cauteloso ao criar as religiões, os seus Deuses, a quem atribuem toda a bondade, mas que desrespeitam a cada passo, e vão nas palavras que lhes atribuíram, buscar apoios para as suas piores violências.
As religiões, como os partidos políticos, querem mais adeptos, e geram o fanatismo com exclusão de tudo e de todos que não estejam com elas. Quem não está connosco está contra nós, quem não tem a nossa crença é ateu, é infiel.
Numa época em que o Bilderberg procura criar um governo único mundial, também seria oportuno criar uma religião universal. Só que os fanatismos não permitem esta ideia a não ser que seja a religião do opinante a ficar a única depois de destruir todas as outras.
Pobre destino, triste sina, do ser humano que tem dentro de si a grande força da auto-destruição!!!
Beijos
A. João Soares

Paula Raposo disse...

Dois poemas fabulosos! Que a guerra não devia acontecer...beijos.

Daniel Costa disse...

Mariazita

Nunca será demais, com meios a alcance repudiar a guerra. Tu o fazes, trazendo ao teu blogue, num outro departamento, a Ana Martinas e aqui dois poetas brasileiros, JJotaPoeta e Humberto Poeta, num apaxonado repúdio, por essa praga, convencionada chamar de guerra.
Parabéns aos quatro!...
Beijos,
Daniel

RENATA CORDEIRO disse...

É papel das pessoas conscientes que lidam com as Letras denunciar tamanha atrocidade que nos acomente hj em dia. Você escolheu dois poemas bons nesse sentido. Mas sou um pouco pessimista, primeiro porque são poetas seme xpressão no Brasil, segundo porque a palavra para vencer a guerra deveria ser de muitos, superiores aos belicosos.
Um beijo,
Renata
Publiquei em todos os meus Blog, menos no Galeria, Vá ao Poemas, onde publiquei um soneto meu:
http:poesiasscancoes.blogspot.com

Oliver Pickwick disse...

Dois bons trabalhos, especialmente o último, do Humberto.
Gosto das artes e da literatura engajadas com a política. Na pintura, admiro os trabalhos de Diego Rivera, Orozco e Frida khalo, no México. Também, é conveniente lembrar a importância dos poemas de Che Guevara na luta em Sierra Maestra.
Estou volta.
Um beijo!

P.S.: Está bonita e estilosa na nova foto do avatar. Noblesse obligue. ;)

Carlos Rebola disse...

Mariazita

Obrigado por partilhar estes poemas, que formam consciências, contra a guerra e os seus horrores.
São estas armas feitas, tão só de palavras, que deveriam ser usadas na resolução de conflitos.
A guerra é a maior prova da estupidez e falta de inteligência, mas falta sobretudo de amor, de alguns homens e daqueles que manipulados ou não, as apoiam e ás mortíferas guerras, não há guerras justas.
Como se proíbem os brinquedos de guerra para crianças e bem que seja decretada a proibição dos mortíferos originais para o Homem.
É urgente dar a palavra aos poetas e outros homens sensíveis e humanos.
Obrigado
Beijos
Carlos Rebola

Mariazita disse...

Querida Ana Martins
Escolhi estes dois poemas por serem, apesar de tudo, talvez os mais "moderados" dos que recebi.
A verdade é que a guerra não é nada moderada...

Uma noite tranquila.

Beijinhos
Mariazita

Mariazita disse...

Meu querido João
Tal como a guerra opõe os povos, também a religião o faz.
Sempre o fez, aliás, desde os primórdios da existência humana.

Uma igreja universal? Seria o ideal, sim, mas é tão inviável, ou mais, do que algum dia haver paz no mundo inteiro.

Obrigada. Uma noite feliz.

Beijinhos
Mariazita

Mariazita disse...

Querida Paula
São bons poemas, sim, mas infelizmente tratando dum assunto tão horroroso como é a guerra.

Boa noite, e beijinhos
Mariazita

Mariazita disse...

Meu caro Daniel
Tal como digo no "preâmbulo" do post, cada um deve combater com as suas armas.
A Ana Martins fá-lo através da poesia, tal como JJPoeta e Humberto-Poeta.
Pela minha parte...divulgo, tanto quanto possível.

Beijinhos
Mariazita

Mariazita disse...

Querida Renata
Os poetas que escreveram estes poemas podem não ter expressão em determinados círculos do Brasil.
Mas são bastante premiados nos meios culturais.
Não fiz aqui qualquer referência a esse aspecto porque me pareceu descabido, tendo em atenção o assunto focado - guerra.

Uma voz, sozinha, não se faz ouvir. Mas se forem muitas, em coro...têm mais hipóteses de serem ouvidas.

Beijinhos
Mariazita

Mariazita disse...

Meu caro Oliver
Bom te ver!
Já estava ficando com saudades...
Mas que grandes férias!
Voltou tudo ao normal?
Hoje já não vai dar, mas amanhã vou visitar seu espaço.

Obrigada, resto de bom domingo.

Beijinhos
Mariazita

Mariazita disse...

Meu caro Carlos
Seria muito bom se os desentendimentos, os conflitos, as diferenças de opinião, enfim, tudo o que opõe os homens uns aos outros, pudesse ser resolvido através de conversaçõas, e sem o recurso à violência.
Infelizmente não é isso que se verifica, e parece que as guerras nunca vão ter fim.

Beijinhos
Mariazita

Anónimo disse...

Primeiro fico em silêncio, triste - não deixo os abutres corroerem minha alma. Podridão: este é o motivo das guerras que já assolam o planeta desde os primórdios da barbárie...

Almas podres, malcomunadas com a injustiça, com a sede de vingança, sede de sangue inocente e de horror...

Deixemos, pois, os homens sujos de lado, oremos pra esta gente de bem que sofre, assim como nós sofremos um dia.

Que Nossa Senhora nos envolva, os seus pobres filhinhos, em seu manto de Paz e Luz.

Bjs.

Pelos caminhos da vida. disse...

Poemas fortes,mas tenho fé que a Paz ainda vai reinar.

beijooo.

o que me vier à real gana disse...

Verdade, senhor Humberto-poeta: precisam muito mais das nossas preces!

Olá Mariazita! Dois excelentes poemas, duas excelentes "armas"..., ou melhor, três, com a tua!

Bjs

São disse...

Fizeste estupendamente em colocar aqui estes gritos de revolta contra a perversão da guerra.
Bem hajas!

BOTINHAS disse...

Mia, querida, a eterna lutadora pelas causas dos mais desfavorecidos!
Sempre te conheci assim, e assim serás até ao fim dos nossos dias.
Neste caso concreto a tua luta é demonstrada com a publicação destes poemas, violentos como um grito de desespero!
Obrigado por não me desiludires (passado todo este tempo…).
Obrigado por continuares igual a ti mesma.

Hoje não brinco porque estou comovido.

Um beijo do incondicionalmente teu,
Botas

PS – Continuo à espera da tua resposta.
Enquanto não me escreveres virei aqui todos os dias fazer a mesma pergunta: aceitas o meu convite?

Francisco Sobreira disse...

Sem dúvida, Mariazita, que o poeta deve manifestar a sua revolta contra as guerras, a violência e outros males com a arma de que dispõe: a sua poesia. Só que ele precisa cuidar-se para que a manifestação da sua revolta deixe a poesia de lado e se transforme num panfleto político. O que, felizmente, não é o caso dos 2 poetas que você nos apresentou. Um beijo afetuoso.

Mariazita disse...

Querida Ana Diniz
Todas as preces serão bem vindas, por certo.
E não só pelos que sofrem na carne as consequências, mas também pelos causadores, como tão bem diz o meu amigo Humberto.

Mas, quanto ao silêncio, não posso, de modo algum, concordar contigo.
Pelo contrário, temos que gritar bem alto:
A guerra é um erro!
É preciso acabar com a guerra!

Com o silêncio não vamos a lado nenhum.

Beijinhos, amiga.
Mariazita

Mariazita disse...

Querida Ana Siqueira
Mal irá o mundo quando a humanidade deixar de crer que, um dia, a paz reinará entre nós!

Há que conservar a esperança.

Beijinhos
Mariazita

Mariazita disse...

Meu caro Carlos Gil
Alegra-me que tenhas gostado.
São dois poetas que admiro bastante, e, sem desprimor para JJPoeta, a verdade é que o Humberto tem poemas maravilhosos!

Obrigada pela "terceira arma".

Beijinhos
Mariazita

Mariazita disse...

Querida São
Obrigada pelo teu aplauso!
Fez-me bem...

Beijinhos
Mariazita

Mariazita disse...

Meu querido amigo Botas
Deixas-me sem palavras!
Vês o que tu fazes???
Como posso eu governar-me sem palavras, diz-me?!
Há um ditado que diz:
Quem torto nasce...tarde ou nunca se endireita.
No meu caso parece que é NUNCA.
Até agora não me dei mal...nem sequer fui presa, AINDA.
E o futuro a Deus pertence!

Mas...obrigada, viu?

Um beijo com todo o carinho da tua
Mia

PS - Conheces-me tão bem e não sabes que não cedo a pressões???
Mas prometo pensar no teu caso com carinho.
+ 1 beijito

Mariazita disse...

Meu caro Francisco
Esse perigo que você aponta, penso que ocorre mais com os "pseudo" poetas armados em vanguardistas.
De qualquer modo concordo que é um risco que os verdadeiros poetas devem evitar.

Obrigada.
É sempre um prazer recebê-lo nesta minha/sua casa.

Beijo carinhoso
Mariazita

vieira calado disse...

Olá, amiga!

Então, se calhar fiz, confusão. Tenho cá um pedido de Zita.
No meu mail havia um erro :
"...eu na", devia ser: não tenho cá o endereço.

Peço desculpa.

Beijinhos

vieira calado disse...

Olá, amiga!

Sim.
Devemos sempre defender os nossos ideais e fazer alguma coisa por isso.
Embora, nos dias que correm, parece que ninguém quer ouvir.
Os poderosos tudo fazem, com demagogia e mentiras, para amolecer a vontade dos que estão cá por baixo.

;)

Ainda quanto ao livro "Itinerário":

Não sei o seu mail, vai mesmo aqui.

A editora não me disse ainda onde está o livro. Penso, no entanto que, em Lisboa (se é aí que habita) ele estará na Portugal e na Barata.
Outros, da mesma editora parece que lá estão.

Se assim for o preço é de 8.50.

Mas eu tenho proposto enviá-lo daqui. Segue acompanhado dos 4 primeiros postais ilustrados de poesia, da minha Colecção Litoral.
E poderá ser dedicado se assim for pedido. Para o caso tenho de saber em que nome.
E também para onde devo enviar o embrulho.

Para a retribuição:

ou pelo meu NIB (transferência bancária)

0035 0387 00004737000.29
de José Vieira Calado
e é na C.G.D de Lagos.

Ou por cheque.

A minha morada é:
José Vieira Calado
Rua do Compromisso Marítimo, Lote B14 - 1º frente
860-564 Lagos

E pronto. Aqui vão as informações.

Desejo-lhe um bom resto de tarde.

Beijinho.

Anónimo disse...

Mariazita,
Honrosa postagem essa dos dois admiráveis Poetas J.J. e Humberto Poeta. Ambos manejando com mestria as armas-Palavras, no seu repúdio pela guerra. Conhecendo melhor o Humberto Poeta, meu amigo e irmão de coração, digo que merece todos os encómios, pois é, sem dúvida, uma estrela de raro brilho na Poesia brasileira contemporânea.
Os meus Parabéns aos dois Poetas e a ti, Mariazita, pela apurada escolha.
Beijinhos
Carminho
http://carmovasconcelos.spaces.live.com

Francisco Sobreira disse...

Cara Mariazita,
Não gostaria de lhe dar esse trabalho, mas já que você se mostra tão gentil, vou aceitar com muito gosto o seu oferecimento, pois me agrada muito o que você escreve. Muito obrigado. Eis o meu endereço: Rua Joaquim Fabrício, 299/501 - 59012-340 - Natal - Rio Grande do Norte. Uma boa noite e um beijo carinhoso.

RENATA CORDEIRO disse...

Sou da mesma opinião. Os poetas, os escritores devem denunciar, mesmo que seja sublirminarmente nos seus escritos o que acontece de podre no mundo. Houve um tempo em meu pai, hélas, e acho que no seu também, Mariazita, que eles tiveram que pegar nas armas, as letras não faziam mais efeito. e Muitos morreram. Triste, muito triste.
Querida:
Postei no Galeria. É uma postagem que me dá orgulho. Gostaria que vc fosse apreciá-la e que deixasse a sua opinião. Mas é no Galeria, se vc quiser ir aos outros Blogs, vá depois.
Um abraço,
Renata

Mariazita disse...

Caro Vieira Calado
Tem toda a razão.
Os que poderiam resolver os problemas só olham para o seu próprio umbigo, e, sempre que podem, espezinham quem está por baixo.
E assim vai o mundo!

Quanto ao restante, amanhã faço-lhe uma visitinha para "acertar agulhas".

Uma noite feliz.

Beijinhos
Mariazita

Mariazita disse...

Querida Carminho
Muito me honras com a tua presença, querida poetisa!

Concordo inteiramente com a tua opinião acerca do Humberto.

Tenho guardado, que ele me tem mandado, poemas maravilhosos.
Há cerca de dois anos fiz um PPS com um poema dele. Ficou lindo!
Quando me lembrar, mando-to.

Hoje já não dá...ainda tenho trabalho para fazer; mas amanhã vou fazer uma visitinha ao teu espaço.

Beijo-te com todo o carinho.
Mariazita

Unknown disse...

Amiga Mariazita,
passa lá em meu blog, tenho um presente para ti, vi agora que a nossa amiga Fenix já to ofereceu mas como já tinha planeado fazê-lo ficas blog de ouro a dobrar.

Beijinhos,
Ana Martins

o que me vier à real gana disse...

Bem, já k não há post novo... um bj!

Adelaide disse...

Querida Mariazinha,

Obrigada pela tua última visita ao meu blog. E pelos teus conselhos relativos à minha saúde. Descansando tudo se resolve. Será que tu vives no Porto como eu e não sabemos? Ah, como gostaria.

Beijos
Milai

xistosa, josé torres disse...

Imensos, intensos, que reforçam a verdade da mentira que alguns apregoam.

Vamos esperar que o SOL se levante devagar e uma nova luz aclare os espíritos.

(Não tenho aparecido. Será um contra-senso, mas a verdade é que, para além do computador, que é uma simples máquina e já funciona, perdi tudo.
Toda a informação.
Até um "livreco de poemas", que estive para editar, se foi.
Foi-se tudo ...
Ando a tentar que me recuperem o disco.
Mas não sei ... não.
Perdi muito do interesse pelos blogs que criei e de quem era escravo.
Mas o maior prazer era a visita que fazia aos diversos recantos e à multiplicidade de coisas que lia e comentava.
Nem sei se não acabarei com tudo.

Por enquanto um até já e obrigado pelas encomendas que me tem enviado.)

Francisco Sobreira disse...

Cara Mariazita,
Fornecer a você o meu e-mail não teria problema nenhum, seria até um prazer. O problema é deixá-lo à disposição de alguma pessoa mal intencionada. Você sabe muito bem que elas existem na Net. Eu já vivo recebendo muito SPAM dessa gente, é possível que você também. Há blogues em que o e-mail do editor está à disposição do visitante. No seu não, pois não o encontrei. Daí ter dado o meu endereço. Mas não se preocupe. Quando você retornar a Lisboa, me manda o material, porque não é aconselhável me informar o seu e-mail lá no Luzes. De forma que fique à vontade, não se preocupe. Mais uma vez obrigado pela atenção. Um beijo carinhoso e um belo restante de semana.

Rafeiro Perfumado disse...

Pensamento bonito, o de combater as armas com as palavras. Pior é que até há quem atire os livros!

Beijo!

RENATA CORDEIRO disse...

Mariazita:
Ontem postei "Lawrence da Arábia" no Galeria, mas acho que vc sabe, já que me acompanha, pois não?
Beijos,
Renata

Mariazita disse...

Caro amigo Calado
Enviei email.
Descobri a solução ideal!
Apetece-me dizer: descobri a pólvora -:)))

Beijinhos
Mariazita

Mariazita disse...

Meu caro Francisco
Espero que tenha sabido descriptar a mensagem...

Beijo carinhoso
Mariazita

Mariazita disse...

Querida Rê
Claro que eu sei, né???
E vc também sabe? -:)))

Beijinhos
Mariazita

Mariazita disse...

Querida Ana Martins
Mais loguito passo lá, tá?
Antecipadamente agradeço a tua atenção.
Fico Blog de Ouro a dobrar???
Minha querida, desculpa que te diga, mas...isso é para quem merece!
E esta, hein?

Beijito gostoso
Mariazita

Mariazita disse...

Olá, Carlos Gil
Na minha terra (que é próximo da tua) diz-se:
Foi um passeio à Senhora d'Asneira!
Não te chateies. Amanhã há novidades.

Um beijo
Mariazita

Mariazita disse...

Querida Milai
Não vivo no Porto, não, amiga.
Vivo em Lisboa.
Mas tenho muita família no Porto, e vou lá de vez em quando.
A próxima vez que lá for, aviso-te, e, se der, encontramo-nos, ok?

Mas primeiro...cuida-te!
A saúde é o principal; tudo o mais vem por acréscimo.

Beijinhos
Mariazita

Mariazita disse...

Meu caro Zé Torres
Então a maquineta já está arranjada?
Mas, pelos vistos, causou estragos...
Você precisa fazer como eu. Tenho um disco externo, e todas as semanas faz o backup, mantendo-se sempre actualizado. O meu tem também caixa multimédia; quando vamos de férias vai conosco e fartamo-nos de ver filmes, naquelas horas em que não se pode ir para a praia.
Para trabalho, apenas, um simples disco rígido, externo, é suficiente, e assim não se correm riscos (pelo menos os riscos são mínimos, desde que se actualize todas as semanas).
Pense nisso, porque já não é a primeira vez que o seu brinquedo lhe prega a partida.

Esqueça essa ideia peregrina de abandonar tudo!
Tá proibido, viu???

Beijocas
Mariazita

Mariazita disse...

Meu caro Francisco
Podia ter respondido há pouquinho, mas não reparei que havia outro comentário seu mais abaixo...
Sem problema.
Inicialmente eu tinha aqui o meu email, mas depois aconselharam-me a "escondê-lo", e foi o que fiz.
Como recebo mais de cem mensagens por dia...mais dez menos dez, não faria diferença. Mas pronto, está assim e assim fica...

Aguardo notícias suas.

Beijos com amizade
Mariazita

Mariazita disse...

Caro Rafeiro
É como digo, cada um usa as armas de que dispõe...

BeijOOOcas
Mariazita

Mariazita disse...

Olá, Renata
Acho que meti os pés pelas mãos...e respondi ao seu último comentário antes do penúltimo...
Não faz mal, pois não?

Sim, houve que pegar em armas, mas uma coisa não invalida a outra.
Hoje também se pega em armas, infelizmente, quando deveria ser por palavras que os diferendos deveriam resolver-se...

Tenhamos fé em melhores dias.

Beijinhos
Mariazita

stériuéré disse...

Qurida amiga Mariazita... já há uns dias que aqui não venho a esta parte do mundo cibern´tico... Enfim com muito trabalho e muita falta de tempo também. Por isso vou começar por te enviar .. muitos muitos beijinhos , com muitas saudades. E Agora vou -te gabar estes poemas lindíssimos, Frontais e sinceros.
Muitos beijitos Mariazita, da sté

Anónimo disse...

Não, irmã. Não é a este silêncio q me refiro, mas ao silêncio da dor interior, do respeito pela dor do próximo e pela própria dor. Não é no sentido de apatia ou falta de expressão, mas digo 'silêncio' e o pratico no sentido da reflexão, da pronfundeza de que isso nos atinge e deve de mim e de todos ser extirpado.

Sou contra a brutalidade, claro, não é preciso nem dizer, q avilto a guerra. Mas combato simplesmente através da meditação, da oração. Não sou muito de gritar mesmo não. Reúno as minhas forças, só. Estratégia espiritual... Não digo 'Não'. Para não alimentar luta e resistência, apenas digo e irradio: PAZ.

Beijinhos.

o que me vier à real gana disse...

"... toma!"... Tá bem, tens razão... Públicas desculpas!

Vou já aos outros, é já mesmo!

Bjs

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Mariazita minha querida, como é triste a guerra e como dói ver imagens da dor estampadas nos rostos das crianças inocentes vítimas.Uma luta sem sentido e sem vencedores com certeza.Os poemas retratam o espelho fiel da crueldade e da auto destruição do ser humano que educam crianças a serem desumanas e insensíveis.Que perda para o nosso planeta, com certeza hão de perante à Deus responder por seus atos...
Beijos ternos minha amiga.Fiquemos na Paz.

Mariazita disse...

Querida Sté
O tempo não chega para tudo, não é mesmo?
E há coisas que são prioritárias, e não podemos deixar de fazer...
Aparece quando puderes, queridinha.
Sabes quanto gosto de te ver aqui, mas compreendo que nem sempre possas vir.
Não é por isso que a nossa amizade se vai ressentir...

Beijinhos
Mariazita

Mariazita disse...

Ana Diniz, minha querida, a tua atitude não deixa de ser louvável.
E não penses que não te compreendo...
Eu própria sou o mais anti-violência que possas imaginar!
Por isso condeno todo e qualquer tipo de guerra.
Mas penso que não podemos, TODOS, remeter-nos ao silêncio.
É preciso levantar bem alto a voz da revolta contra todas as injustiças do mundo, incluindo a guerra, (talvez) a maior de todas elas.

Beijo-te com todo o carinho
Mariazita

Mariazita disse...

Querida Ana Siqueira
Essa fé é indispensável para continuarmos vivendo.
Temos que manter essa luzinha acesa...

Beijinhos
Mariazita

Mariazita disse...

Caro Carlos Gil
Desculpas (exageradas, porque públicas...) aceites.
Mais logo falamos.

Beijinhos
Mariazita

Mariazita disse...

Querida Jady
É o que mais dói, o sofrimento e morte de tantas crianças, que o único erro que cometeram foi terem nascido!
Uma luta sem sentido, sim, mas não sem vencedores!
Vencem os fabricantes de armas, que engordam à custa de vidas inocentes.
Até quando?

Beijinhos
Mariazita

João Videira Santos disse...

Direi que...nem mais!

Anónimo disse...

É claro. Entendo o seu ponto de vista e concordo.

Beijos a minha irmãzinha q amo.

Ana

Mariazita disse...

Olá, João V.Santos
Pois que seja: nem mais!

Obrigada por ter vindo.

Beijinhos
Mariazita

Mariazita disse...

Dorme com os anjos, querida irmã de coração.
Doce beijo
Mariazita

Táxi Pluvioso disse...

A guerra é um bom negócio. Eis uma janela de oportunidades para Portugal sair da crise. Rende mais que a droga ou diamantes e só pode ser feito entre Estados.

Unknown disse...

Querida amiga, acho mesmo que não há vencedores, o que há com certeza é uma bagagem ainda mais pesada e contas a ajustar um dia, nisso eu acredito.

Um beijos grande, gosto muito dessa nossa dissertação ajuda-nos a refletir. Fica com Deus

Abraços ternos da Jady

httt;www.janda.blog.com disse...

Mariazita, adorei ter lido a poesia de JJPoeta, pois ele sim, é um grande poeta. Tenho o privilégio de receber todos os dias as poesias que ele faz. Continue comseu blog. Parabéns.
Para béns ao JJPoeta que para mim é um dos maiores do Brasil Besos Janda

Beatriz Bragança disse...

Querida Mariazita
Dois poemas a repudiarem a guerra que continuamente faz tantos mortos, ceifa tantas vidas inocentes, destrói tantos lares, impede tanta criança de crescer...
Julgo que há muita gente que,não se expressando por escrito, também se revolta com este estado de coisas. Haja Paz e muito em breve.
Faz muito bem, num blog com tantos leitores, chamar à atenção para estas situações de tragédia, através de poemas mesmo que sejam escritos por outrem.Assim , dá-nos a conhecer nova poesia, novos poetas:obrigada.
Um beijinho
Beatriz